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Mark Bradford em "Paradoxo" - 4ª Temporada - "Arte no Século Vinte e Um" | Art21

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    (Mark Bradford em)
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    (Arte no século vinte e um)
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    (música tranquila)
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    (Mark) Quer saber?
    Vamos só montar.
  • 0:10 - 0:12
    (Homem) E depois
    nós ajustamos.
  • 0:12 - 0:15
    (Mark) Sim, e se der problema,
    a culpa é toda sua. (risos)
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    Nunca minha. (risos)
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    (Homem) Como você fez isso?
    Porque esses eram propagandas?
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    (Mark) Sim, nas cercas.
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    Eu só pego as propagandas
    que tem relação com negócios.
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    Depois das revoltas,
    queimaram tantos prédios
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    que botaram essas
    cercas ao redor
  • 0:38 - 0:40
    e assim todo mundo começou
    a usar cercas para essas placas.
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    Mas você vê essas mesmas coisas,
    o tempo todo, no gueto.
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    Grana.
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    Para as suas casas. É tipo grana,
    compramos suas casas.
  • 0:50 - 0:51
    Eu gosto desta.
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    Papeis de imigração
    em 30 dias.
  • 0:54 - 0:55
    Como isso é possível?
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    Mechas para cabelo.
    Pessoas negras e cabelo.
  • 0:59 - 1:05
    Eu pego barbante, sabe, fio
    cola, tudo que tiver perto
  • 1:05 - 1:09
    e então pego o papel do outdoor
    e eu viro para o verso,
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    não o lado bom,
    mas o do avesso.
  • 1:10 - 1:13
    Boto no chão,
    deixo secar e tipo...
  • 1:14 - 1:15
    e aí eu lixo.
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    (Mark imita som de lixa)
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    E outros, eu não faço, não pode...
    A linguagem toda se foi,
  • 1:21 - 1:23
    um pouco se foi,
    às vezes funciona melhor.
  • 1:25 - 1:26
    (Homem) É só...
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    (Mark) É, é só informação na cidade,
    você vê o tempo todo.
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    Achei alguns...
  • 1:34 - 1:35
    Ah, isso é bacana.
  • 1:35 - 1:37
    Uhum. Uma cabeça.
  • 1:38 - 1:39
    Vou colocar isso aqui.
  • 1:40 - 1:43
    Minha prática é colagem
    e decolagem ao mesmo tempo.
  • 1:43 - 1:44
    Hm, bem aqui.
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    Como fica?
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    (adesivos sendo arrancados)
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    Decolagem, eu tiro, e então, colagem
    eu imediatamente boto de volta.
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    Às vezes, você precisa
    não colocar coisas no topo.
  • 1:58 - 1:59
    (pano esfregando)
  • 1:59 - 2:02
    Precisa recuperar algo
    que está embaixo do fundo.
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    (barulho de motor de serra)
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    Cadê aquele "S"?
  • 2:10 - 2:11
    Cadê aquele "S"?
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    Eu guardei.
  • 2:13 - 2:15
    Garantir que a cores
    estejam certas.
  • 2:16 - 2:17
    Ok.
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    A linha da minha criação ou
    da minha prática artística
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    começa na minha infância,
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    mas não é um passado artístico,
    é um passado de trabalho.
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    É, está bom.
  • 2:29 - 2:32
    Eu fazendo a placa dos preços
    no salão da minha mãe,
  • 2:33 - 2:35
    eu era o responsável,
    então eu fazia caligrafia.
  • 2:35 - 2:37
    Eu aprendi como...
    Ensinar...
  • 2:37 - 2:39
    Eu me ensinei caligrafia,
    para deixá-las muito,
  • 2:40 - 2:41
    muito bonitas na parede.
  • 2:41 - 2:45
    Então a mão... A mão foi
    muito cedo no meu trabalho.
  • 2:46 - 2:50
    Sinalização, textos,
    mas não perfeitos.
  • 2:50 - 2:55
    Sempre ficava um pouco fino no final
    porque eu não media corretamente.
  • 2:55 - 2:57
    Mas dava certo. Ela sempre dizia:
    Ah, na próxima, tá ok.
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    Quando eu aumentar os preços
    você vai ter outra chance."
  • 3:00 - 3:00
    (risos)
  • 3:01 - 3:03
    Sim, o criador...
    Eu sempre fui um criador.
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    Em "Daddy, Daddy, Daddy", eu estava
    usando materiais que tinham memória.
  • 3:12 - 3:14
    Memória de trabalhar
    no cabeleireiro
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    e estava usando
    vários papeis para pontas.
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    Papeis para pontas são usados
    quando se faz um permanente.
  • 3:26 - 3:29
    Também estava pensando muito
    em música na época.
  • 3:30 - 3:31
    Fragmentos de música.
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    então "Daddy, Daddy, Daddy"
    meio que veio disso.
  • 3:38 - 3:42
    "Black Venus" foi uma
    das pinturas estilo mapa.
  • 3:43 - 3:47
    Estava pensando muito em cartografia
    e também na história da abstração
  • 3:47 - 3:51
    porque, de várias formas eu vejo
    mapas como essas grades abstratas.
  • 3:53 - 3:58
    Baldwin Hills é onde gente
    negra rica de Los Angeles vive.
  • 4:00 - 4:03
    Então eu sai dirigindo
    e cheguei num endereço,
  • 4:04 - 4:06
    e eu inventei uma história
    imaginária sobre quem vivia lá.
  • 4:08 - 4:11
    Na verdade, eu botei esse endereço
    no Google e no Google Maps.
  • 4:11 - 4:15
    Então foi ficando mais e mais
    enfiado na minha imaginação.
  • 4:20 - 4:21
    Adoro futebol.
  • 4:22 - 4:24
    E decidi que eu
    queria construir
  • 4:24 - 4:27
    minha própria liga
    imaginária de jogadores.
  • 4:29 - 4:30
    "Game Recognizes Game",
  • 4:31 - 4:34
    foi a maior obra, na verdade,
    que eu fiz até hoje,
  • 4:34 - 4:38
    e eu adoro a heroicidade
    frágil dela.
  • 4:38 - 4:40
    E foi toda construida de papel.
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    Foi a primeira vez que eu aproximei
    um quadro e uma escultura,
  • 4:47 - 4:50
    e eu meio que estava tentando
    ativar uma terceira coisa.
  • 4:54 - 4:59
    "Los Moscos" foi mesmo eu
    querendo lidar diretamente
  • 4:59 - 5:01
    com os problemas
    da abstração,
  • 5:02 - 5:03
    do modernismo,
  • 5:03 - 5:05
    do expressionismo abstrato,
  • 5:06 - 5:09
    realmente meio que
    explodiu para mim.
  • 5:11 - 5:14
    Pessoas dizem que elas são colagens,
    eu só acho que elas são quadros,
  • 5:14 - 5:16
    sabe, está na tela,
    é um quadro.
  • 5:22 - 5:26
    Na CalArts, o que eu descobri
    foram os corpos de ideias.
  • 5:27 - 5:30
    Nunca soube o que era
    a condição pós-moderna,
  • 5:30 - 5:31
    nunca tinha
    ouvido falar.
  • 5:31 - 5:35
    Nunca soube de Foucault
    e bell hooks e Cornel West.
  • 5:35 - 5:39
    Nunca li esses tipos de textos,
  • 5:39 - 5:43
    mas eu vivi com pessoas que
    estavam vivendo esses tipos de vidas,
  • 5:43 - 5:45
    e lembro de chegar em casa
    e contar para a minha mãe,
  • 5:45 - 5:47
    "Ah, você é pós-moderna."
  • 5:47 - 5:48
    Ela disse:
    Que gentileza."
  • 5:49 - 5:53
    Então, senti que descobri amigos
    nesses livros, nesses escritores.
  • 5:53 - 5:56
    Senti que... Eu descobri essas
    pessoas revolucionárias
  • 5:56 - 5:58
    que estavam fazendo essas
    coisas revolucionárias.
  • 5:58 - 6:00
    então foram esses textos
    que me deixaram muito
  • 6:00 - 6:03
    muito, muito,
    muito entusiasmado.
  • 6:12 - 6:14
    Eu queria criar...
  • 6:15 - 6:16
    a sensação de estar
  • 6:16 - 6:18
    dentro e fora de casa
    ao mesmo tempo.
  • 6:21 - 6:27
    Quando você entra, um lado
    está coberto de informação.
  • 6:27 - 6:30
    Do lado oposto,
    você tem o reflexo
  • 6:30 - 6:32
    desses posters
    de vendedores.
  • 6:32 - 6:34
    nessa espécie
    de corredor espelhado.
  • 6:35 - 6:37
    Tem meio que esse
    efeito de casa de diversões.
  • 6:38 - 6:40
    (passos_
  • 6:40 - 6:45
    Esse tipo de propaganda que se vê
    principalmente em cercas ciclônicas,
  • 6:45 - 6:47
    tem um relacionamento
    com o corpo.
  • 6:48 - 6:53
    É sobre as condições que
    estão acontencendo
  • 6:53 - 6:57
    nesse momento em particular
    nesse lugar em particular.
  • 6:57 - 6:59
    (Esse filho é seu?
    Teste de DNA)
  • 7:02 - 7:04
    Tem "Elimina 100%
    Das Baratas"
  • 7:04 - 7:07
    ao lado de "Você é
    um Barbeiro licenciado?"
  • 7:07 - 7:10
    mas se colocar ""Meu filho falou papai"
    bem do lado de
  • 7:10 - 7:13
    "Como abrir uma instalação de vida sóbria"
    e "Cabelo Indígena Lifetime"
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    é mesmo uma história que
    começa a se desenrolar.
  • 7:19 - 7:21
    Ao percorrer esse corredor,
  • 7:22 - 7:24
    você chegar em
    um quarto menor...
  • 7:25 - 7:26
    e ouve música.
  • 7:27 - 7:29
    (música)
  • 7:29 - 7:31
    Você ouve pessoas celebrando.
  • 7:34 - 7:37
    Têm dois vídeos
    em paredes opostas.
  • 7:37 - 7:40
    (música de marcha)
  • 7:40 - 7:45
    Um vídeo é do Desfile do Dia
    de Martin Luther King, em Los Angeles.
  • 7:45 - 7:48
    (música continua)
  • 7:48 - 7:53
    E você vê pessoas que estão
    lembrando dessa figura política.
  • 7:53 - 7:56
    (música continua)
  • 7:57 - 7:59
    O outro é de um mercado
    no Egito.
  • 7:59 - 8:02
    (música continua)
  • 8:02 - 8:08
    Este mercado noturno real
    é apenas para muçulmanos.
  • 8:08 - 8:11
    (música continua)
  • 8:12 - 8:14
    Estão em paredes opostas,
  • 8:15 - 8:17
    mas estão se encarando.
  • 8:17 - 8:19
    (música continua)
  • 8:20 - 8:22
    Eu vou para o desfile todo ano.
  • 8:23 - 8:28
    Certos detalhes se percebem
    de novo e de novo e de novo.
  • 8:28 - 8:30
    Como o policiamento.
  • 8:31 - 8:34
    Tem tanto policiamento
    da desfile quanto um desfile.
  • 8:34 - 8:38
    Cada quadro e eu não tentei
    botar polícia neles,
  • 8:38 - 8:40
    ela só estava
    em todos os quadros.
  • 8:40 - 8:42
    (música continua)
  • 8:43 - 8:45
    Ver tantos corpos negros
  • 8:46 - 8:47
    em um local público,
  • 8:48 - 8:49
    é sempre político.
  • 8:50 - 8:52
    Sempre uma condição política.
  • 8:53 - 8:55
    (música continua)
  • 9:07 - 9:08
    Do lado do Cairo,
  • 9:09 - 9:11
    não tem polícia nenhuma,
  • 9:12 - 9:13
    não tem nenhum policiamento,
  • 9:14 - 9:17
    só tem famílias
    se divertindo juntas.
  • 9:19 - 9:24
    Mas o corpo muçulmano ficou
    tão carregado politicamente
  • 9:24 - 9:26
    que o espaço, por consequência,
    é carregado.
  • 9:26 - 9:29
    (música de marcha)
  • 9:32 - 9:36
    São ambos locais politizados.
  • 9:39 - 9:43
    Mas ao mesmo tempo,
    são também sobre celebração.
  • 9:44 - 9:46
    (música de marcha)
  • 9:50 - 9:52
    (barulho de motor de lixadeira)
  • 10:03 - 10:07
    Percebi que a minha prática artística
    é muito detalhada e intensiva
  • 10:08 - 10:11
    e acho que é uma forma
    de me fazer ir devagar
  • 10:11 - 10:12
    para que eu possa
    me ouvir pensar,
  • 10:12 - 10:15
    para eu poder ouvir as vozes
    um pouco mais quietas,
  • 10:15 - 10:19
    para que eu talvez possa ouvir
    a decisão que pode vir
  • 10:19 - 10:20
    que é um pouco menos..
  • 10:21 - 10:22
    grande.
  • 10:24 - 10:25
    Essa voz mais silenciosa
  • 10:26 - 10:29
    às vezes, tem a ideia
    mais interessante,
  • 10:30 - 10:31
    se eu conseguir
    ouvi-la.
  • 10:33 - 10:34
    Ainda não sei como
    isso vai pendurar.
  • 10:34 - 10:35
    Ainda nem sei...
  • 10:35 - 10:38
    Na minha opinião, eu gosto
    com as tachas nele, mas...
  • 10:39 - 10:41
    bom, talvez com
    tachas coloridas brilhantes.
  • 10:41 - 10:43
    Não tenho certeza
    de como vai pendurar.
  • 10:43 - 10:45
    Só pensei em colocar
    em uma caixa,
  • 10:45 - 10:48
    enviar para lá, empilhar
    e colocar numa caixa.
  • 10:53 - 10:54
    É...
  • 10:55 - 10:56
    Só...
  • 10:59 - 11:01
    Fazendo essa peça
    para o Brasil.
  • 11:02 - 11:03
    E agora é o Brasil.
  • 11:03 - 11:06
    Tipo, você tá fazendo uma peça
    no seu estúdio em L.A.
  • 11:06 - 11:08
    e está pensando no Brasil,
    tá entendendo?
  • 11:08 - 11:10
    Você nunca esteve no Brasil.
  • 11:10 - 11:11
    (Homem) É isso?
    (Mulher) Sim.
  • 11:11 - 11:13
    (Homem) Bom, eu acho...
    Eu acho que funciona.
  • 11:13 - 11:14
    Tcharam!
  • 11:15 - 11:16
    (Mark ri)
  • 11:19 - 11:20
    (Seja pago)
  • 11:21 - 11:23
    (Forme Sua Própria
    Corporação)
  • 11:35 - 11:37
    (vento forte soprando)
  • 11:37 - 11:42
    "Pratice" foi um vídeo que
    eu fiz alguns anos atrás,
  • 11:43 - 11:46
    e eu queria fazer um vídeo
    meu jogando basquete.
  • 11:46 - 11:48
    Mas eu queria criar
    uma condição,
  • 11:48 - 11:49
    uma dificuldade.
  • 11:50 - 11:54
    Eu criaria essa saia de aro antebellum
    feita de um uniforme do Lakers.
  • 11:56 - 12:00
    Meu objetivo era focar em driblar
    a bola e em acertar a cesta,
  • 12:00 - 12:03
    mas, obviamente, quando se tem
    uma saia antebellum se espalhando
  • 12:03 - 12:06
    a 1,20m ao seu redor,
    isso vai ficar difícil.
  • 12:06 - 12:08
    (bola quicando)
  • 12:12 - 12:15
    E era um dia que estava ventando
    incrivelmente forte,
  • 12:15 - 12:19
    um desses dias ventosos
    de Santa Anna, ao sul da California,
  • 12:19 - 12:21
    onde tudo estava ventando.
  • 12:23 - 12:25
    o que isso criou foi
    esse balão de vento.
  • 12:26 - 12:30
    Ele se prendia
    por debaixo do vestido.
  • 12:32 - 12:34
    Quase parecia que
    eu estava flutuando.
  • 12:36 - 12:38
    E eu caia e me levantava.
  • 12:38 - 12:41
    Eu podia acertar a cesta às vezes
    sim e às vezes não, e eu sempre me levantava.
  • 12:43 - 12:48
    Era sobre esses bloqueios
    em cada nível,
  • 12:48 - 12:53
    cultural, de gênero, racial,
  • 12:53 - 12:55
    seja qual fossem,
    estavam lá.
  • 12:58 - 13:00
    É importante continuar.
  • 13:02 - 13:03
    Você continua.
  • 13:04 - 13:06
    Você continua e
    era isso que era.
  • 13:06 - 13:07
    E eu acertei a cesta.
  • 13:07 - 13:08
    Eu acertei a cesta.
  • 13:08 - 13:10
    Eu sempre acerto a cesta.
  • 13:10 - 13:12
    Às vezes demora um pouco
    para eu chegar lá.
  • 13:13 - 13:15
    Mas eu sempre
    marco o ponto.
  • 13:17 - 13:18
    (bola batendo na cesta)
  • 13:20 - 13:23
    (música animada)
  • 13:39 - 13:42
    Para saber mais sobre Art21,
    arte no século XXI
  • 13:42 - 13:44
    e seus recursos
    educacionais,
  • 13:44 - 13:48
    por favor nos visite online
    em PBS.org
  • 13:48 - 13:50
    (música continua)
  • 13:53 - 13:57
    "Art21, arte no século XXI"
    está disponível em DVD.
  • 13:58 - 14:01
    O livro de acompanhamento
    do programa também está disponível.
  • 14:01 - 14:06
    Para adquiri-lo, ligue para PSB
    Homevideo em 1-800-PLAY-PBS
  • 14:08 - 14:09
    (obrigado)
    (música continua)
  • 14:17 - 14:19
    (Este programa é uma produção Art21, Inc
    a qual é responsável por seu conteúdo)
Title:
Mark Bradford em "Paradoxo" - 4ª Temporada - "Arte no Século Vinte e Um" | Art21
Description:

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"Art in the Twenty-First Century" broadcast series
Duration:
14:27

Portuguese, Brazilian subtitles

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