A conquista de novas palavras | John Koenig | TEDxBerkeley
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0:20 - 0:22Obrigado pela presença,
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0:22 - 0:24e por suportarem um X vermelho enorme
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0:24 - 0:26que vocês verão por três dias.
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0:27 - 0:28(Risos)
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0:28 - 0:30Falarei sobre o significado das palavras.
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0:31 - 0:33Sobre como as definimos,
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0:33 - 0:37e como, em troca, elas nos definem.
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0:38 - 0:41A língua inglesa é uma esponja incrível.
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0:41 - 0:43Eu amo o inglês, fico feliz em falá-lo.
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0:43 - 0:47Acho que todos vocês
também têm sorte em falá-lo. -
0:48 - 0:50Mas ele tem muitos buracos.
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0:51 - 0:53Em grego há uma palavra: "lachesism",
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0:53 - 0:57que é o apetite pelo desastre.
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0:57 - 1:01Como quando vemos
uma tempestade surgindo no céu -
1:01 - 1:04e ficamos torcendo por ela.
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1:05 - 1:07Em mandarim, há a palavra: "yù yī"...
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1:07 - 1:09não sei se a falei corretamente,
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1:09 - 1:12mas ela significa o desejo
de sentir de novo e intensamente -
1:12 - 1:15o mesmo que se sentia quando criança.
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1:16 - 1:19Em polonês, há a palavra: "jouska",
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1:19 - 1:23que é aquela conversa hipotética
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1:23 - 1:25que mantemos compulsivamente
em nossa mente. -
1:27 - 1:30E por fim, em alemão...
claro que em alemão, -
1:30 - 1:33há a palavra: "Zielschmerz",
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1:33 - 1:36que é o pavor de conseguir
o que queremos. -
1:36 - 1:39(Risos)
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1:41 - 1:43De finalmente realizar um sonho.
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1:44 - 1:48Eu sou alemão, então
sei bem como é sentir isso. -
1:48 - 1:52Não sei se normalmente usaria
alguma dessas palavras, -
1:52 - 1:54mas fico muito feliz que elas existam.
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1:54 - 1:57Mas o único motivo que elas existam
é que eu as inventei. -
1:58 - 2:01Sou o autor de "The Dictionary
of Obscure Sorrows", -
2:01 - 2:05que tenho escrito nos últimos sete anos.
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2:07 - 2:10A missão de todo o projeto
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2:10 - 2:14é encontrar os buracos
na linguagem das emoções -
2:14 - 2:16e tentar preenchê-los,
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2:16 - 2:19para podermos falar
sobre todos os pequenos pecados -
2:19 - 2:23e caprichos da condição humana,
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2:23 - 2:25que todos sentimos,
mas que talvez não conversemos, -
2:25 - 2:28porque não temos as palavras.
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2:29 - 2:33Tudo começou quando assistia
aos créditos do "Saturday Night Live", -
2:33 - 2:37e fui atingido pela mais linda
e assombrosa melancolia. -
2:37 - 2:40Se um dia vocês ficarem
acordados até tarde, -
2:40 - 2:43eu diria para vocês assistirem
aos créditos do SNL. -
2:44 - 2:49Então eu decidi tentar
definir aquela emoção. -
2:49 - 2:52E no meio desse projeto,
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2:52 - 2:53eu defini "sonder",
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2:53 - 2:57que é a ideia que todos temos
de nós mesmos como protagonistas, -
2:57 - 2:59e os outros como meros figurantes.
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2:59 - 3:02Mas, na verdade,
todos somos protagonistas, -
3:02 - 3:05e nós mesmos somos figurantes
na história de outra pessoa. -
3:06 - 3:09Assim que publiquei isso,
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3:09 - 3:11recebi muitas respostas
de pessoas dizendo: -
3:12 - 3:16"Obrigado por dar uma voz
para algo que senti toda a minha vida, -
3:16 - 3:19mas para o qual não tinha palavras".
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3:19 - 3:21Isso as fez se sentirem menos sós.
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3:21 - 3:24Este é o poder das palavras,
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3:24 - 3:27fazer com que nos sintamos menos sós.
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3:28 - 3:29E não muito tempo depois,
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3:29 - 3:35observei "sonder" sendo usada
em conversas on-line. -
3:36 - 3:37E um pouco depois disso,
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3:37 - 3:42eu a escutei em uma conversa
acontecendo perto de mim. -
3:42 - 3:44É a sensação mais estranha,
inventar uma palavra -
3:44 - 3:49e depois vê-la ganhar uma vida própria.
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3:49 - 3:51Não tenho uma palavra para isso... ainda.
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3:51 - 3:52(Risos)
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3:52 - 3:54Estou trabalhando nisso.
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3:54 - 3:58Eu comecei a pensar
sobre o que faz as palavras existirem, -
3:58 - 4:02porque o que eu mais recebo
de comentários das pessoas é: -
4:02 - 4:05"Essas palavras são inventadas?
Eu realmente não entendo". -
4:05 - 4:07Eu não sabia mesmo o que falar,
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4:07 - 4:09pois assim que "sonder" se espalhou,
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4:09 - 4:13quem era eu para dizer quais palavras
existiam, e quais não? -
4:13 - 4:17Eu me senti quase como Steve Jobs,
que descreveu sua epifania -
4:17 - 4:20como quando ele percebeu
que a maioria de nós -
4:20 - 4:23apenas tenta evitar
bater muito contra os muros -
4:23 - 4:27e continuar com as coisas como estão.
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4:27 - 4:30Mas assim que percebemos que as pessoas...
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4:31 - 4:35que esse mundo foi construído
por pessoas não mais espertas que nós, -
4:35 - 4:37então podemos alcançar
e tocar esses muros, -
4:37 - 4:38e até atravessá-los com as mãos
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4:38 - 4:42e perceber que temos
o poder de transformar. -
4:43 - 4:44É incrível.
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4:45 - 4:47Então...
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4:48 - 4:51aquilo mudou a forma
como eu olhava para as palavras, -
4:51 - 4:53e o que as faziam existir.
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4:53 - 4:56E quando me perguntavam:
"Essas palavras existem?" -
4:56 - 4:58Eu tentei várias respostas.
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4:58 - 5:00Algumas fizeram sentido. Outras não.
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5:00 - 5:02Uma que tentei foi:
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5:02 - 5:05"Uma palavra existe
se você quiser que ela exista". -
5:05 - 5:08Do mesmo modo que este caminho existe
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5:08 - 5:11porque as pessoas querem que exista.
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5:11 - 5:12(Risos)
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5:12 - 5:15Isso acontece sempre no campus.
É chamado: "caminho do desejo". -
5:15 - 5:17(Risos)
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5:17 - 5:20Línguas são um reflexo do desejo,
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5:20 - 5:22algo que as pessoas querem que esteja lá.
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5:22 - 5:26Pode não ser a estrada mais viajada,
mas ela levará para onde se quer. -
5:26 - 5:30Mas essa não é uma boa resposta,
então eu desisti dela. -
5:32 - 5:37Então decidi que o que as pessoas
estavam mesmo me perguntando era: -
5:38 - 5:42"A quantos cérebros isso me dará acesso?"
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5:42 - 5:45Porque acho que é assim
que olhamos a linguagem. -
5:45 - 5:48Uma palavra é essencialmente uma chave
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5:48 - 5:51que nos leva ao cérebro
de algumas pessoas. -
5:51 - 5:54Se nos leva só a um cérebro,
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5:54 - 5:57ela não merece ser conhecida.
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5:57 - 5:59Dois cérebros... Depende de quem seja.
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5:59 - 6:02Um milhão de cérebros...
Certo, agora estamos conversando. -
6:02 - 6:09Então, uma palavra que existe
é a que dá acesso ao máximo de cérebros. -
6:09 - 6:12É isso que lhe dá valor.
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6:12 - 6:16Para constar, por essa medida,
a palavra mais real é esta: -
6:16 - 6:17[O.K.]
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6:18 - 6:20Esta é a palavra mais real que temos.
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6:20 - 6:23O mais próximo que temos
de uma chave mestra. -
6:23 - 6:27É a palavra mais compreendida no mundo,
onde quer que estejamos. -
6:27 - 6:31O único problema é que ninguém sabe
o que essas duas letras significam. -
6:31 - 6:33(Risos)
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6:33 - 6:35O que é bem estranho, não é?
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6:35 - 6:39Pode ser uma forma errada
de "all correct". -
6:39 - 6:41Ou "old kinderhook". Ninguém sabe.
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6:41 - 6:44Mas o fato disso não ser importante
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6:44 - 6:47diz algo sobre como atribuímos
significado às palavras. -
6:47 - 6:50O significado não está nas palavras em si.
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6:51 - 6:54Somos nós que nos colocamos nele.
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6:54 - 6:59E acho que, quando buscamos
um significado em nossas vidas -
6:59 - 7:02e o significado da vida,
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7:02 - 7:05acho que as palavras têm
uma participação nisso. -
7:05 - 7:08E acho que, se procuramos
pelo significado de algo, -
7:08 - 7:10o dicionário é um bom lugar para começar.
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7:13 - 7:18Assisti a uma entrevista
com o teólogo Reza Aslan. -
7:18 - 7:23Ele descrevia um erro
que muitos têm sobre a religião. -
7:23 - 7:26Ele disse que uma religião
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7:28 - 7:30é basicamente um conjunto
de símbolos e metáforas -
7:30 - 7:33no qual as pessoas se colocam
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7:33 - 7:36para tentar exprimir algo inexprimível.
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7:36 - 7:39Religião é essencialmente uma linguagem.
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7:39 - 7:43Ela é uma caixa para qualquer significado
que trouxermos a ela. -
7:44 - 7:47Isso me fez pensar...
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7:47 - 7:50E se a linguagem fosse
um tipo de religião? -
7:51 - 7:54Isso significaria que isto seria
basicamente nosso livro sagrado. -
7:56 - 8:01E se pensarmos na história da criação,
ela é como uma história da definição. -
8:02 - 8:06No começo, havia o caos
sobre as águas da Terra, -
8:06 - 8:08e então Deus separou a terra do mar,
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8:08 - 8:11os peixes dos pássaros, o homem da mulher,
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8:11 - 8:13o eterno do efêmero.
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8:13 - 8:15Tudo isso está nestas páginas.
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8:15 - 8:17Isso é o que uma definição é.
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8:17 - 8:21Então, se procuramos
um significado no mundo, -
8:22 - 8:25essa é nossa fé, o nosso livro sagrado.
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8:25 - 8:29Porque a realidade
e o objetivo desse livro sagrado, -
8:29 - 8:31e acho que o objetivo
de todos livros sagrados, -
8:31 - 8:34é trazer um sentimento de ordem
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8:34 - 8:37para um universo muito caótico.
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8:37 - 8:40Nossa visão das coisas é tão limitada,
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8:40 - 8:45e o universo é tão complicado,
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8:45 - 8:48que temos que pensar
em padrões e simplificações -
8:48 - 8:50e descobrir um modo de interpretá-lo
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8:50 - 8:52e poder continuar com nossas vidas.
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8:55 - 8:59É para isso que precisamos das palavras:
para dar significado a nossas vidas. -
8:59 - 9:00Mais que isso,
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9:00 - 9:04precisamos de palavras
que nos encaixem e nos definam. -
9:04 - 9:08Acho que é assim que usamos
as palavras hoje. -
9:09 - 9:13Estamos como que implorando
para sermos definidos. -
9:13 - 9:16E acho que especialmente hoje,
com a tecnologia e a globalização, -
9:16 - 9:18é muito fácil nos perdermos na neblina.
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9:18 - 9:21De certo modo,
cada um de nós é indefinido, -
9:21 - 9:24e o mundo está se tornando
cada vez mais indefinido. -
9:24 - 9:30Então, acho que muitas das estruturas
que procuramos para nos encaixar -
9:30 - 9:31se parecem com isto.
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9:34 - 9:36Tanto no sentido de "cerquilha"
como de "hashtag". -
9:38 - 9:40Elas tentam nos encaixotar,
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9:40 - 9:45e dizem para procurarmos
por certas entradas e categorias -
9:45 - 9:47e dizer: "Sim, este sou eu".
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9:47 - 9:51O que fazemos é olhar os outros
e dizer: "Você é como eu... -
9:51 - 9:54Então, somos um 'nós'".
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9:55 - 9:57E isso nos dá um significado.
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9:57 - 9:59É um modo de emprestar significados.
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9:59 - 10:05O problema é que muito disso
depende de instituições, -
10:06 - 10:08e há tantos como nós hoje,
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10:08 - 10:10e a vida está tão complicada e caótica,
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10:11 - 10:14que precisamos nos murar.
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10:14 - 10:17Estamos nos tornando
fundamentalistas em nossas fés. -
10:17 - 10:18Literalistas.
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10:19 - 10:22Porque todos nós sentimos
essas categorias desabando. -
10:22 - 10:25Já perceberam quantas
de nossas conversas hoje -
10:25 - 10:28são sobre definições de palavras?
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10:28 - 10:32Não sei quantas vezes já vi
uma conversa no Huffington Post -
10:32 - 10:35que começa com: "Você é feminista?"
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10:35 - 10:37"O que significa 'feminista'?"
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10:37 - 10:40"Quem nessa discussão
é o verdadeiro progressista?" -
10:40 - 10:42"O que 'socialista' significa?"
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10:42 - 10:43"Quem é um 'fascista'?"
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10:45 - 10:46"Quem é uma 'mulher'?"
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10:47 - 10:48Caitlyn Jenner.
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10:48 - 10:50Quem é 'negro'?" Rachel Dolezal.
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10:50 - 10:53São o tipo de conversas
que temos a toda hora, -
10:53 - 10:56mas elas não são sobre significados.
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10:56 - 10:59São sobre como empacotamos o mundo.
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10:59 - 11:01Então, acho que como resultado
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11:01 - 11:04nós acabamos nos parecendo com isto,
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11:04 - 11:07quando deixamos as palavras nos definirem.
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11:08 - 11:11Esquecemos que todas
as palavras são inventadas, -
11:11 - 11:15que elas são apenas modelos
de como o mundo poderia ou deveria ser. -
11:15 - 11:19Então, todos nos recolhemos
em nossas comunidades de interesse, -
11:19 - 11:21falando nossas próprias línguas,
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11:22 - 11:27mas, na verdade, o mundo é mais que isso.
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11:27 - 11:29Acho que todos sentimos
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11:29 - 11:32que as categorias que usamos
para dar significado a nossas vidas, -
11:33 - 11:36não necessariamente cabem bem em nós.
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11:37 - 11:40Então, temos que explicar aos outros:
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11:40 - 11:42"Sim, eu concordo com isso,
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11:42 - 11:45mas isso não me define".
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11:45 - 11:46Devemos repetir isso sempre
-
11:46 - 11:52e negociar como cabemos
nas categorias que temos. -
11:54 - 11:57Acho que muitos de nós
se sentem encaixotados -
11:57 - 11:59pela forma que usamos as palavras.
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11:59 - 12:01Esquecemos que palavras são inventadas.
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12:01 - 12:04Não apenas minhas palavras.
Todas palavras são inventadas. -
12:04 - 12:06Mas nem todas têm significado.
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12:07 - 12:10Então, acho que gostaria...
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12:12 - 12:17Quando penso onde estamos hoje,
penso em Anne Frank. -
12:17 - 12:21Porque ela estava em Amsterdam,
em seu pequeno apartamento, -
12:21 - 12:24em uma época em que todos à sua volta
-
12:24 - 12:27tentavam organizar a humanidade
de forma que fizesse sentido, -
12:27 - 12:30com linhas claras e uma eficiência brutal.
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12:30 - 12:34E ela estava em seu interior,
organizando sua própria humanidade. -
12:34 - 12:36Acho que há algo muito belo nisso,
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12:36 - 12:40porque muita coisa era
sobre sua própria confusão -
12:40 - 12:42e sua própria vulnerabilidade.
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12:42 - 12:45E acho que é por isso que precisamos
de um novo tipo de linguagem, -
12:46 - 12:48mais parecida com isto.
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12:48 - 12:51Porque cada um de nós
poderia ser qualquer pessoa. -
12:51 - 12:53A todo momento, não somos só uma pessoa,
-
12:53 - 12:56somos muitos de uma só vez.
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12:56 - 13:01Então, devemos nos alinhar mais
com como o mundo é de verdade, -
13:01 - 13:06e não nos prendermos muito aos modelos
que nós impusemos ao mundo. -
13:07 - 13:11O GPS costuma avisar...
-
13:11 - 13:15lembrar que o mapa que você vê
não é o mundo real. -
13:15 - 13:17Então não caia no lago.
-
13:17 - 13:18(Risos)
-
13:19 - 13:23Acho que precisamos desse lembrete
de que o mapa não é o mundo real, -
13:23 - 13:26então, se nos depararmos
com esses problemas, -
13:27 - 13:29temos a opção de definir
as coisas por nós mesmos. -
13:29 - 13:34Não temos só a opção
de pegar emprestado os significados -
13:34 - 13:36que dão significados a nossas vidas.
-
13:37 - 13:38É possível,
-
13:38 - 13:41e sei disso porque o tenho feito
nos últimos sete anos, -
13:41 - 13:43pensar em novas metáforas
-
13:43 - 13:46que tornem o invisível visível.
-
13:46 - 13:48Há algo realmente belo nisso.
-
13:49 - 13:53E acho que se conseguíssemos
nos relacionar melhor com o caos, -
13:54 - 14:00se parássemos de tentar simplificar demais
-
14:00 - 14:03a tempestade interior que todos encaramos,
-
14:03 - 14:06e a confusão e vulnerabilidade,
-
14:06 - 14:08e o quanto o mundo é de fato complicado,
-
14:08 - 14:11então nos sentiríamos
mais confortáveis em nossa pele, -
14:11 - 14:13e não precisaríamos nos retirar
-
14:13 - 14:16para categorias
que permitimos nos definir. -
14:16 - 14:19E poderíamos reconquistar
o poder de nossas palavras -
14:19 - 14:21e defini-las.
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14:21 - 14:24Acho que essa é uma relação mais saudável.
-
14:24 - 14:28Não sei quantas conversas
seriam beneficiadas se alguém... -
14:28 - 14:30Como o jogo "Tabu",
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14:30 - 14:34em que você recebe um tópico
sobre o qual conversar, -
14:34 - 14:36e o desafio é não dizer aquela palavra.
-
14:36 - 14:40Acho que se todos fizéssemos isso,
seríamos um pouco melhores. -
14:41 - 14:44Porque isso permitiria
uma certa fluidez lexical -
14:44 - 14:46que acho que estamos perdendo.
-
14:46 - 14:50Estamos como que presos
em nossos próprios léxicos, -
14:50 - 14:55que não correspondem necessariamente
com quem já não é como nós. -
14:55 - 15:00Então me parece que estamos nos separando
um pouco mais a cada ano, -
15:00 - 15:02quanto mais levamos as palavras a sério.
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15:04 - 15:07Porque lembremos:
as palavras não são reais. -
15:08 - 15:10Elas não têm um significado. Nós temos.
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15:10 - 15:12É importante nos lembrarmos disso.
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15:12 - 15:16Se adquirirmos um senso
de criatividade e autoria -
15:16 - 15:18para inventar quem somos,
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15:19 - 15:20isto é possível.
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15:20 - 15:26É possível tentar buscar
metáforas mais ricas. -
15:26 - 15:28Esse mundo nunca foi tão complicado,
-
15:28 - 15:31e nossas vidas nunca foram
tão complicadas quanto elas são hoje. -
15:31 - 15:36Então, em vez de buscar
o mundo padronizado mais próximo, -
15:36 - 15:39ou implorar para ser
diagnosticado com alguma coisa, -
15:39 - 15:42vale mais estar de fato presente,
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15:42 - 15:44na tristeza, por exemplo.
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15:44 - 15:46No caos da emoção.
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15:46 - 15:48Acho que isso vale a pena.
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15:48 - 15:51Acho que precisamos de novas lentes
-
15:51 - 15:55que ajudem a contextualizar o caos
que encaramos todo o tempo. -
15:55 - 15:57E se fizermos isto,
-
15:57 - 16:01se cada um estiver disposto
a de fato definir o que é isto que somos -
16:01 - 16:03com algum senso de criatividade,
-
16:04 - 16:06acho que o mundo poderia
se parecer mais com isto. -
16:07 - 16:09Uma boa bagunça.
-
16:09 - 16:11Acho que somos mesmo uma bagunça,
-
16:11 - 16:14e o mundo é mesmo uma bagunça.
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16:14 - 16:16E acho que não seria tão ruim
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16:16 - 16:20sairmos dessas instituições,
que nos enfraquecem a toda hora, -
16:20 - 16:22e encontrarmos um ao outro como somos,
-
16:22 - 16:24em nossas vulnerabilidades,
-
16:24 - 16:27levando nossas emoções em nossas mangas.
-
16:28 - 16:29E eu acho que,
-
16:30 - 16:31seja a bagunça que for,
-
16:32 - 16:37seria uma pouco mais
recompensador fazer isso. -
16:37 - 16:41Gostaria de encerrar lendo
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16:41 - 16:43um dos meus filósofos favoritos.
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16:43 - 16:46Bill Watterson, o criador
de "Calvin e Haroldo". -
16:46 - 16:47Ele diz:
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16:48 - 16:52"Criar uma vida que reflita
seus valores e satisfaça sua alma -
16:52 - 16:53é um sucesso raro.
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16:53 - 16:56Inventar seu próprio
significado para a vida -
16:56 - 16:57não é fácil,
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16:57 - 16:59mas ainda é algo permitido,
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16:59 - 17:02e acho que você será
mais feliz pelo incômodo". -
17:02 - 17:03Obrigado.
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17:03 - 17:06(Aplausos)
- Title:
- A conquista de novas palavras | John Koenig | TEDxBerkeley
- Description:
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Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx
Criador de "The Dictionary of Obscure Sorrows", John Koenig desbrava as regiões não exploradas da mente humana. Ele retorna com palavras que dão forma a nossos pensamentos mais obscuros, contudo bem familiares. Nesta palestra ele destaca nossa coexistência passiva com as palavras e nos desafia a embarcar em uma conquista para reclamar de volta a linguagem escrita e a experiência humana.
John passou a última década se estabelecendo em cada campo criativo que ele pôde encontrar: designer gráfico, editor de vídeo, dublador, ilustrador, fotógrafo, diretor e escritor. Nos últimos sete anos, escreve "The Dictionary of Obscure Sorrows", um dicionário original de neologismos que preenchem os espaços vazios da linguagem com centenas de novos termos para emoções. Alguns desses, como "sonder", entraram imediatamente na linguagem corrente. Seus escritos foram publicados em incontáveis tatuagens, romances e nomes de bandas. Mas nunca em papel, apesar de estar trabalhando neste momento em uma adaptação para livro.
"Koenig é um escritor ao qual devemos prestar atenção. Enormemente criativo, ele compreende o poder, a força vital e o aspecto lúdico da tristeza. O 'Dictionary' é algo que você quer ter impresso e sempre junto, e consultar constantemente." (Business Standard)
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 17:10
André Marcelo commented on Portuguese, Brazilian subtitles for The conquest of new words | John Koenig | TEDxBerkeley | ||
Claudia Sander approved Portuguese, Brazilian subtitles for The conquest of new words | John Koenig | TEDxBerkeley | ||
Claudia Sander edited Portuguese, Brazilian subtitles for The conquest of new words | John Koenig | TEDxBerkeley | ||
Claudia Sander accepted Portuguese, Brazilian subtitles for The conquest of new words | John Koenig | TEDxBerkeley | ||
Claudia Sander edited Portuguese, Brazilian subtitles for The conquest of new words | John Koenig | TEDxBerkeley | ||
Daniel O. Netto edited Portuguese, Brazilian subtitles for The conquest of new words | John Koenig | TEDxBerkeley | ||
Daniel O. Netto edited Portuguese, Brazilian subtitles for The conquest of new words | John Koenig | TEDxBerkeley | ||
Daniel O. Netto edited Portuguese, Brazilian subtitles for The conquest of new words | John Koenig | TEDxBerkeley |
André Marcelo
http://meucantonomundo.com/dicionario-de-sentimentos-indefiniveis/