Return to Video

Como ser bom em matemática, e outros fatos surpreendentes sobre o aprendizado | Jo Boaler | TEDxStanford

  • 0:11 - 0:12
    Olá!
  • 0:12 - 0:18
    Venho falar para vocês que, o que
    acreditamos sobre nosso potencial
  • 0:18 - 0:22
    mudou o que aprendemos
    e continua a fazer isso,
  • 0:22 - 0:27
    continua mudando nosso
    aprendizado e experiências.
  • 0:27 - 0:30
    Quantas pessoas aqui, levantem as mãos,
  • 0:30 - 0:34
    já ouviram dizer que não
    são boas com números,
  • 0:34 - 0:36
    ou que não conseguem
    melhorar em matemática,
  • 0:36 - 0:38
    que não têm jeito para isso?
  • 0:38 - 0:39
    Levantem as mãos.
  • 0:40 - 0:41
    Muitas.
  • 0:42 - 0:46
    Venho aqui para dizer que essa ideia
    está completamente errada.
  • 0:46 - 0:48
    Está comprovado pela neurociência.
  • 0:48 - 0:52
    Só que é alimentada por um mito
    em nossa sociedade,
  • 0:52 - 0:55
    muito forte, muito perigoso.
  • 0:55 - 0:58
    O mito de que existe um tal
    de "cérebro para matemática",
  • 0:58 - 1:01
    que você nasce com ele, ou não.
  • 1:01 - 1:03
    Não existe essa crença
    para outras disciplinas.
  • 1:03 - 1:07
    Não se nasce com o cérebro
    para história ou para física.
  • 1:07 - 1:09
    Essas, temos que aprender.
  • 1:09 - 1:12
    Já matemática, as pessoas, estudantes,
  • 1:12 - 1:14
    professores, pais creem que sim.
  • 1:14 - 1:17
    E até mudarmos esse simples mito,
  • 1:17 - 1:21
    continuaremos a ter
    resultados ruins por todo o país.
  • 1:21 - 1:25
    A pesquisa de Carol Dweck
    sobre mentalidade nos mostrou
  • 1:25 - 1:28
    que, se acreditarmos
    em um potencial sem limites,
  • 1:28 - 1:31
    seremos capazes de grandes realizações
    em matemática e na vida.
  • 1:31 - 1:35
    Um estudo incrível sobre erros
    apresenta isso de forma poderosa.
  • 1:35 - 1:40
    A partir de ressonâncias magnéticas,
    Jason Moser e alguns colegas descobriram
  • 1:40 - 1:43
    que o cérebro se desenvolve quando
    se comete um erro em matemática.
  • 1:43 - 1:45
    Fantástico!
  • 1:45 - 1:48
    Quando você erra,
    sinapses são disparadas no cérebro
  • 1:48 - 1:50
    e, de fato, nas ressonâncias,
  • 1:50 - 1:53
    percebeu-se que, quando alguém errava,
    as sinapses aconteciam.
  • 1:53 - 1:56
    Quando acertavam, havia menos sinapses.
  • 1:56 - 1:59
    O que faz de errar uma coisa muito boa.
  • 1:59 - 2:01
    Queremos que os alunos saibam disso.
  • 2:01 - 2:04
    Outra coisa impressionante foi descoberta.
  • 2:04 - 2:09
    Esta imagem mostra mapas de voltagem
    no cérebro das pessoas.
  • 2:09 - 2:13
    E o que dá para perceber é que pessoas
    com mentalidade de crescimento,
  • 2:13 - 2:15
    que acreditam ter um potencial ilimitado,
  • 2:15 - 2:16
    podem aprender qualquer coisa.
  • 2:16 - 2:20
    Ao cometerem um erro,
    o cérebro delas se desenvolvia mais
  • 2:20 - 2:23
    do que o daquelas que não acreditavam.
  • 2:24 - 2:29
    Isso mostra algo que os neurocientistas
    já sabem há muito tempo:
  • 2:29 - 2:31
    o nosso poder cognitivo e o que aprendemos
  • 2:31 - 2:35
    estão conectados
    ao que acreditamos e sentimos.
  • 2:35 - 2:39
    Isso é importante para todos, não só
    para as crianças nas aulas de matemática.
  • 2:39 - 2:43
    Se estivermos em uma situação
    difícil ou desafiadora,
  • 2:43 - 2:47
    e pensarmos: "Eu consigo,
    eu vou fazer isso".
  • 2:47 - 2:49
    mas errarmos,
  • 2:49 - 2:52
    nosso cérebro vai se desenvolver mais
    e reagir de forma diferente
  • 2:52 - 2:55
    do que se pensarmos:
  • 2:55 - 2:57
    "Não consigo fazer isso".
  • 2:58 - 3:04
    Por isso, é muito importante mudar
    o que as crianças ouvem na escola.
  • 3:04 - 3:07
    Sabemos que o cérebro de qualquer
    pessoa pode se desenvolver
  • 3:07 - 3:11
    e se adaptar para aprender
    matemática de qualquer nível.
  • 3:11 - 3:13
    Precisamos passar isso às crianças,
  • 3:13 - 3:15
    para elas saberem que errar é bom.
  • 3:15 - 3:18
    Mas as aulas de matemática
    precisam mudar muito.
  • 3:18 - 3:20
    Não basta mudar
    a mensagem para as crianças.
  • 3:20 - 3:23
    Temos que mudar a essência
    do que acontece em sala de aula.
  • 3:23 - 3:26
    Queremos crianças
    com mentalidade de crescimento,
  • 3:26 - 3:28
    acreditando que podem crescer
    e aprender de tudo.
  • 3:28 - 3:31
    Mas é muito difícil ter uma mentalidade
    de crescimento em matemática
  • 3:31 - 3:36
    só com perguntas objetivas,
    com respostas de certo ou errado.
  • 3:36 - 3:39
    Essas perguntas
  • 3:39 - 3:42
    passam uma ideia fixa sobre matemática:
    ou você acerta ou você erra.
  • 3:42 - 3:44
    Precisamos de perguntas abertas
  • 3:44 - 3:47
    que permitam que se aprenda com elas.
  • 3:47 - 3:49
    Vou dar um exemplo.
  • 3:49 - 3:52
    Vamos trabalhar com matemática.
  • 3:52 - 3:56
    Este é um problema bem comum,
    dado nas escolas.
  • 3:56 - 4:00
    Pensem de um jeito diferente.
    Temos três situações com quadrados.
  • 4:00 - 4:03
    Na segunda, há mais quadrados
    do que na primeira,
  • 4:03 - 4:04
    e na terceira, mais ainda.
  • 4:04 - 4:07
    Muitas vezes, a pergunta que fazem é:
  • 4:07 - 4:11
    "Quantos quadrados teremos no 100º
    exemplo? E no enésimo exemplo?"
  • 4:11 - 4:13
    Imaginem uma pergunta diferente,
  • 4:13 - 4:17
    pensem sem nenhum número, sem fórmulas.
  • 4:17 - 4:19
    Raciocinem visualmente:
  • 4:19 - 4:24
    onde estão os quadrados a mais?
  • 4:24 - 4:28
    Se há mais quadrados na situação 2
    do que na 1, onde eles estão?
  • 4:30 - 4:33
    Se estivéssemos em aula,
    haveria um tempo para vocês pensarem,
  • 4:34 - 4:38
    mas para adiantar, vou mostrar
    algumas maneiras variadas
  • 4:38 - 4:42
    como isso já foi visto, e tenho feito
    essa pergunta a muitas pessoas diferentes.
  • 4:42 - 4:45
    Talvez tenham sido meus alunos
    de graduação em Stanford que responderam,
  • 4:45 - 4:47
    ou um deles:
  • 4:47 - 4:53
    "Parecem gotas de chuva que caem por cima.
  • 4:53 - 4:57
    Como se fosse uma camada externa
    que vai crescendo a cada vez".
  • 4:58 - 5:00
    Outro aluno de graduação também falou:
  • 5:00 - 5:02
    "Ah, não. É como uma pista de boliche,
  • 5:02 - 5:04
    com uma fila extra de pinos
  • 5:04 - 5:08
    que entra por baixo".
  • 5:08 - 5:10
    Uma perspectiva bem diferente
    de ver o crescimento.
  • 5:13 - 5:15
    Um professor disse que parecia um vulcão:
  • 5:15 - 5:19
    "O centro vai crescendo
    e, então, a lava é expelida".
  • 5:19 - 5:21
    (Risos)
  • 5:22 - 5:25
    Outro professor disse:
    "Não, é como o Mar Vermelho se abrindo.
  • 5:27 - 5:32
    A figura se abre e se duplica
    com uma coluna central extra".
  • 5:36 - 5:40
    Lembro que foi... desculpem, esse também.
  • 5:40 - 5:42
    Algumas pessoas vêem triângulos,
  • 5:42 - 5:46
    o lado de fora crescendo
    como um triângulo externo.
  • 5:46 - 5:50
    E um professor no Novo México disse:
  • 5:50 - 5:55
    "Como o filme 'Quanto mais idiota melhor',
    Stairway to Heaven, acesso negado".
  • 5:55 - 5:58
    (Risos)
  • 6:02 - 6:05
    Pode-se ver assim também:
  • 6:05 - 6:07
    se mover os quadrados,
    o que é sempre possível,
  • 6:07 - 6:09
    e reorganizar um pouco,
  • 6:09 - 6:12
    verá que a figura cresce como quadrados.
  • 6:12 - 6:14
    Então, é isso que quero
    mostrar com esse problema:
  • 6:14 - 6:18
    ao ser apresentado em sala de aula,
    e essa não é a pior das questões,
  • 6:18 - 6:22
    é feita a pergunta: "Quantos?",
    e os alunos contam e respondem:
  • 6:22 - 6:25
    "Na primeira situação, tem quatro;
    na segunda, tem nove".
  • 6:25 - 6:28
    Eles podem olhar a coluna com os números
    por um bom tempo e dizer:
  • 6:28 - 6:32
    "Se, a cada vez, você somar um ao número
    da situação e elevar ao quadrado,
  • 6:32 - 6:35
    vai achar o número total de quadrados".
  • 6:35 - 6:40
    Porém, quando mostramos a alunos
    e professores do ensino médio,
  • 6:40 - 6:41
    pergunto a eles:
  • 6:41 - 6:45
    "Por que é elevado ao quadrado?
    Por que usar essa função quadrática?"
  • 6:45 - 6:47
    Eles respondem: "Não faço ideia".
  • 6:48 - 6:52
    Então, por isso que é elevado ao quadrado.
    A função cresce como um quadrado.
  • 6:52 - 6:56
    Dá para ver na representação algébrica.
  • 6:56 - 7:00
    Assim, ao levar esses problemas
    aos alunos, mostramos as imagens
  • 7:00 - 7:02
    e perguntamos: "O que vocês estão vendo?"
  • 7:02 - 7:06
    Eles discutem bastante
    e passam a entender melhor
  • 7:06 - 7:08
    uma parte muito importante da matemática.
  • 7:08 - 7:11
    Precisamos mesmo revolucionar
    as aulas de matemática,
  • 7:11 - 7:13
    mudar muitas coisas.
  • 7:13 - 7:16
    Parte dessa mudança é necessária
  • 7:16 - 7:19
    porque as pesquisas sobre ensino
    e aprendizado de matemática
  • 7:19 - 7:20
    não estão chegando às escolas.
  • 7:20 - 7:23
    Vou dar um exemplo impressionante agora.
  • 7:23 - 7:28
    Este exemplo é... muito interessante.
  • 7:28 - 7:31
    Quando fazemos um cálculo,
    até os adultos,
  • 7:31 - 7:35
    a área do cérebro que visualiza
    os dedos se ilumina
  • 7:35 - 7:37
    mesmo quando não os utilizamos,
  • 7:37 - 7:39
    essa área se ilumina.
  • 7:39 - 7:42
    Há uma parte do cérebro
    onde usamos os dedos,
  • 7:42 - 7:44
    e uma onde vemos os dedos.
  • 7:44 - 7:49
    Daí, percebe-se que visualizar os dedos
    é muito importante para o cérebro.
  • 7:49 - 7:53
    E na verdade, a percepção dos dedos é...
  • 7:54 - 7:56
    Os cientistas testam
    a percepção dos dedos,
  • 7:56 - 7:59
    pedindo que a pessoa coloque
    as mãos sob a mesa
  • 7:59 - 8:01
    para não ver quando um dedo for tocado.
  • 8:01 - 8:04
    Depois, conferem se a pessoa
    identifica qual dedo foi tocado.
  • 8:04 - 8:07
    A quantidade de universitários
    com boa percepção dos dedos
  • 8:07 - 8:10
    dão uma ideia de suas notas em cálculos.
  • 8:11 - 8:15
    A percepção dos dedos
    em alunos do primeiro nível
  • 8:15 - 8:18
    estima melhor seus resultados
    em matemática no segundo nível
  • 8:18 - 8:19
    do que as notas de provas.
  • 8:19 - 8:21
    Para vocês verem como é importante.
  • 8:21 - 8:25
    Mas o que acontece
    nas escolas e salas de aula?
  • 8:25 - 8:28
    Não deixam que os alunos usem os dedos.
  • 8:28 - 8:31
    Dizem que é coisa de criança,
    fazem com que se sintam mal.
  • 8:31 - 8:34
    Impedir as crianças de contar
    usando os dedos
  • 8:34 - 8:37
    é interromper o desenvolvimento
    delas com números.
  • 8:37 - 8:40
    Há muito tempo os cientistas sabem disso
  • 8:40 - 8:42
    e os neurocientistas concluíram
  • 8:42 - 8:47
    que os alunos devem usar os dedos
    para estudar números e aritmética.
  • 8:47 - 8:49
    Se não publicássemos...
  • 8:49 - 8:51
    Publicamos na revista
    "The Atlantic", semana passada.
  • 8:51 - 8:53
    Não conheço educadores que sabiam disso.
  • 8:53 - 8:57
    Isso está provocando uma imensa onda
    na comunidade educadora.
  • 9:00 - 9:04
    Existem muitas outras pesquisas
    não conhecidas por escolas e professores.
  • 9:04 - 9:06
    Sabemos que, ao fazer cálculos,
  • 9:06 - 9:09
    o cérebro se envolve
    em uma comunicação complexa e dinâmica
  • 9:09 - 9:13
    entre diferentes áreas do cérebro,
    incluindo o córtex visual.
  • 9:13 - 9:18
    Mas aulas de matemática não são visuais,
    envolvem números e são abstratas.
  • 9:18 - 9:20
    Vou mostrar-lhes o que aconteceu
  • 9:20 - 9:22
    quando levamos 81 alunos
    para o campus no verão passado,
  • 9:22 - 9:24
    e ensinamos de um jeito diferente.
  • 9:24 - 9:26
    Falamos sobre desenvolvimento do cérebro.
  • 9:26 - 9:30
    Sobre mentalidade e erros.
  • 9:30 - 9:34
    E também falamos sobre uma matemática
    bonita, criativa, visual.
  • 9:36 - 9:38
    Foram 18 aulas conosco.
  • 9:38 - 9:41
    Antes de virem, eles fizeram
    testes padronizados regionais.
  • 9:41 - 9:44
    Ao final das 18 aulas,
    demos-lhes o mesmo teste
  • 9:44 - 9:47
    e eles progrediram em uma média de 50%.
  • 9:49 - 9:52
    Os 81 alunos, com diferentes
    níveis de resultados,
  • 9:52 - 9:55
    disseram-nos no primeiro dia:
    "Matemática não é para mim".
  • 9:55 - 9:59
    Eles apontavam um único colega
    na turma, bom em matemática.
  • 9:59 - 10:01
    Mudamos o pensamento deles.
  • 10:01 - 10:06
    Este é o clip de uma música
    que fizemos com as crianças.
  • 10:06 - 10:10
    (Vídeo, Taylor Swift, "Shake it off")
  • 10:11 - 10:14
    ♪ Mas vamos falando
  • 10:14 - 10:17
    Vamos resolvendo
  • 10:17 - 10:20
    É uma coisa crescendo
  • 10:20 - 10:24
    Em nossa mente cada vez
    que tentamos de novo
  • 10:24 - 10:27
    Não estamos nem aí para o que pensem
  • 10:27 - 10:30
    Vamos errar mesmo
  • 10:30 - 10:33
    E vamos deixar para lá e superar
  • 10:33 - 10:36
    Deixa para lá
  • 10:36 - 10:39
    Nosso método vai ser beleza
  • 10:39 - 10:42
    Não é moleza
  • 10:42 - 10:45
    Só temos que deixar para lá e superar
  • 10:45 - 10:47
    Deixa para lá
  • 10:47 - 10:50
    Representamos visualmente
  • 10:50 - 10:53
    E mostramos na sala claramente
  • 10:53 - 10:56
    Para que eles vejam
  • 10:56 - 10:59
    Para que eles vejam
  • 10:59 - 11:02
    Sabemos que nosso cérebro
    vai se desenvolver
  • 11:02 - 11:05
    Quem se importa
    se vai ser rápido ou devagar?
  • 11:05 - 11:08
    Queremos é entender
  • 11:08 - 11:11
    Queremos é entender
  • 11:11 - 11:13
    Então vamos tentando
  • 11:13 - 11:16
    As sinapses vão disparando
  • 11:16 - 11:19
    Que problema incrível
  • 11:19 - 11:23
    É tão legal que quero
    mostrar a todo mundo ♪
  • 11:23 - 11:24
    (Fim do vídeo)
  • 11:24 - 11:25
    É isso.
  • 11:25 - 11:28
    (Aplausos)
  • 11:30 - 11:34
    A pesquisa precisa chegar aos professores.
    Revolucionar o ensino da matemática.
  • 11:34 - 11:36
    Se você não acredita, veja este garoto.
  • 11:36 - 11:39
    Está no ensino fundamental,
    e trabalhamos com os professores dele
  • 11:39 - 11:43
    para passar da planilha para a matemática
    aberta envolvendo raciocínio.
  • 11:44 - 11:46
    Vejam a opinião dele.
  • 11:46 - 11:51
    (Vídeo) As aulas de matemática só tinham
    anotações e apostilas no ano passado,
  • 11:51 - 11:55
    cada um em seu próprio mundo.
  • 11:55 - 12:00
    Você estava sozinho, era cada um por si.
  • 12:00 - 12:03
    Mas neste ano está em aberto.
    Somos uma grande...
  • 12:04 - 12:05
    É como uma cidade.
  • 12:05 - 12:09
    Trabalhamos juntos para criar
    esse mundo novo e bonito.
  • 12:09 - 12:15
    Acho que os desafios,
    o futuro que me aguarda...
  • 12:17 - 12:18
    Se continuar me esforçando,
  • 12:18 - 12:23
    se fizer isso, vou conseguir um dia.
  • 12:23 - 12:24
    (Fim do vídeo)
  • 12:24 - 12:28
    Estamos voltados
    para a educação há tanto tempo,
  • 12:28 - 12:31
    a ensinar matemática
    do jeito certo, ensinar frações,
  • 12:31 - 12:35
    nos padrões de sala de aula,
    questionados o tempo todo,
  • 12:35 - 12:40
    e ignoramos por completo o que os alunos
    pensam do seu próprio potencial.
  • 12:40 - 12:42
    Só agora se sabe como é preciso
  • 12:42 - 12:45
    dar atenção a essa descoberta.
  • 12:45 - 12:48
    Temos que acreditar em nós mesmos
  • 12:48 - 12:52
    para liberar nosso potencial ilimitado.
  • 12:52 - 12:53
    Obrigada.
  • 12:53 - 12:55
    (Aplausos)
Title:
Como ser bom em matemática, e outros fatos surpreendentes sobre o aprendizado | Jo Boaler | TEDxStanford
Description:

Você já deve ter ouvido alguém dizer o quanto era ruim em matemática, ou talvez você mesmo ache que não é "bom com números". Não é bem assim, diz Jo Boaler, professora de matemática em Stanford, que compartilhou um estudo do cérebro que mostra que, com a mensagem e a maneira certa de ensinar, todos podem ser bons em matemática.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite http://ted.com/tedx

more » « less
Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
12:58

Portuguese, Brazilian subtitles

Revisions