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Tautomerização ceto-enólica

  • 0:02 - 0:04
    Começando com um aldeído ou
    com uma cetona,
  • 0:04 - 0:06
    ao adicionarmos um catalisador
    ácido ou básico,
  • 0:06 - 0:08
    veremos que o reagente inicial
  • 0:08 - 0:09
    estará em equilíbrio
  • 0:09 - 0:11
    com esse produto da esquerda,
  • 0:11 - 0:13
    o qual chamamos de enol.
  • 0:13 - 0:15
    O nome enol provêm do fato
  • 0:15 - 0:17
    de termos uma dupla ligação
    na molécula,
  • 0:17 - 0:19
    sendo essa a razão da parte "EN",
  • 0:19 - 0:20
    e temos também um álcool.
  • 0:20 - 0:22
    Veja esse grupo OH aqui;
  • 0:22 - 0:24
    é dele que vem a parte "OL".
  • 0:24 - 0:26
    Essa é a versão enol,
  • 0:26 - 0:29
    sendo que aqui está a versão ceto.
  • 0:29 - 0:31
    As versões ceto e enol--
  • 0:31 - 0:34
    são moléculas diferentes.
  • 0:34 - 0:36
    São isômeros uma da outra,
  • 0:36 - 0:37
    recebendo o nome de tautômeros,
  • 0:37 - 0:39
    sendo que elas estão em equilíbrio.
  • 0:39 - 0:42
    Não se trata de diferentes
    estruturas de ressonância.
  • 0:42 - 0:45
    Vamos tentar analisar o nosso aldeído
    ou a nossa cetona
  • 0:45 - 0:48
    para ver como formaríamos
    o nosso enol.
  • 0:48 - 0:49
    Observando o carbono
  • 0:49 - 0:51
    vizinho ao carbono da carbonila,
  • 0:51 - 0:53
    o qual recebe o nome de carbono alfa,
  • 0:53 - 0:55
    temos dois hidrogênios
  • 0:55 - 0:57
    ligados ao nosso carbono alfa.
  • 0:57 - 0:59
    Vou desenhá-los.
  • 0:59 - 1:01
    Eles recebem o nome de prótons alfa.
  • 1:01 - 1:02
    Se pensarmos em transferir
  • 1:02 - 1:04
    um desses prótons alfa
  • 1:04 - 1:08
    do carbono alfa para o oxigênio,
  • 1:08 - 1:11
    mesmo que é provável que
    não seja o mesmo próton,
  • 1:11 - 1:13
    é mais fácil pensar assim;
  • 1:13 - 1:15
    podemos também pensar em mover
    essa dupla ligação.
  • 1:15 - 1:16
    Aqui à esquerda,
  • 1:16 - 1:19
    a dupla ligação está entre
    o carbono e o oxigênio,
  • 1:19 - 1:20
    sendo que a moveremos para cá,
  • 1:20 - 1:21
    para os dois carbonos.
  • 1:21 - 1:23
    Transferir um próton alfa
  • 1:23 - 1:24
    e mover a sua dupla ligação
  • 1:24 - 1:27
    convertem da versão ceto
    para a versão enol.
  • 1:27 - 1:30
    Ainda teríamos um hidrogênio, certo?
  • 1:30 - 1:34
    Aqui, ainda temos um hidrogênio
    nesse carbono.
  • 1:34 - 1:36
    Vou desenhá-lo.
  • 1:36 - 1:38
    Aqui está ele em azul.
  • 1:38 - 1:40
    É assim que devemos pensar em
  • 1:40 - 1:43
    fazer a conversão entre
    os tautômeros ceto e enol.
  • 1:43 - 1:47
    Vamos ver um mecanismo para isso
    no qual usemos um catalisador ácido.
  • 1:47 - 1:49
    Começando com um aldeído
    ou uma cetona
  • 1:49 - 1:51
    e adicionando H3O+,
  • 1:51 - 1:52
    teremos primeiro
  • 1:52 - 1:54
    a protonação da nossa carbonila;
  • 1:54 - 1:55
    um par de elétrons livres
  • 1:55 - 1:57
    pega esse próton daqui.
  • 1:57 - 1:58
    Vamos desenhar isso.
  • 1:58 - 2:01
    Protonaríamos a nossa carbonila
  • 2:01 - 2:05
    de tal forma que agora o oxigênio
    tenha uma carga formal de +1.
  • 2:05 - 2:07
    Vou desenhar esses elétrons aqui.
  • 2:07 - 2:10
    Digamos que começamos com um aldeído.
  • 2:10 - 2:12
    Aqui haverá um H.
  • 2:12 - 2:15
    O par de elétrons livres no nosso oxigênio
  • 2:15 - 2:18
    pegou um próton-- desse jeito.
  • 2:18 - 2:20
    Podemos desenhar uma estrutura de
    ressonância.
  • 2:20 - 2:23
    Podemos mover esses elétrons
    para o oxigênio.
  • 2:23 - 2:26
    Vamos desenhar a estrutura
    de ressonância.
  • 2:26 - 2:28
    Teríamos o grupo R,
  • 2:28 - 2:30
    agora teríamos o nosso oxigênio
  • 2:30 - 2:32
    com dois pares de elétrons livres.
  • 2:32 - 2:33
    Vou desenhar
  • 2:33 - 2:36
    aqueles dois pares de elétrons livres
    no nosso oxigênio.
  • 2:36 - 2:40
    Tiramos uma ligação do carbono, certo?
  • 2:40 - 2:42
    Tiramos uma ligação desse carbono,
  • 2:42 - 2:43
    que está aqui.
  • 2:43 - 2:47
    Há uma carga formal de +1 nele.
  • 2:47 - 2:49
    Poderíamos mostrar o movimento
    daqueles elétrons.
  • 2:49 - 2:50
    Esses elétrons aqui,
  • 2:50 - 2:54
    estou os movendo para o oxigênio.
  • 2:54 - 2:58
    Esse será o produto intermediário.
  • 2:58 - 2:59
    Tudo certo.
  • 2:59 - 3:04
    Sabemos que o nosso carbono alfa
    tem dois prótons nele.
  • 3:04 - 3:06
    Novamente, vamos identificá-lo.
  • 3:06 - 3:07
    Aqui está ele.
  • 3:07 - 3:10
    Sabemos que temos dois prótons
    ligados a ele,
  • 3:10 - 3:12
    dois prótons alfa, né?
  • 3:12 - 3:14
    No próximo passo do nosso mecanismo,
  • 3:14 - 3:18
    iremos usar uma molécula de água,
    que atuará como uma base.
  • 3:18 - 3:22
    Vou desenhar uma molécula de água aqui.
  • 3:22 - 3:25
    A água irá pegar um desses prótons alfa.
  • 3:25 - 3:28
    Digamos que ela pegue
    esse próton alfa aqui,
  • 3:28 - 3:31
    deixando esses elétrons para trás.
  • 3:31 - 3:32
    Eles virão para cá
  • 3:32 - 3:33
    para formar a dupla ligação.
  • 3:33 - 3:37
    Vamos desenhar o nosso produto.
  • 3:37 - 3:38
    Teríamos o nosso grupo R aqui,
  • 3:38 - 3:40
    teríamos agora
  • 3:40 - 3:42
    uma dupla ligação entre os carbonos,
  • 3:42 - 3:44
    teríamos o nosso oxigênio,
  • 3:44 - 3:45
    sendo que
  • 3:45 - 3:48
    há dois pares de elétrons livres nele,
  • 3:48 - 3:49
    teríamos o nosso hidrogênio,
  • 3:49 - 3:52
    além de outro hidrogênio aqui.
  • 3:52 - 3:55
    Vamos seguir alguns desses elétrons.
  • 3:55 - 3:59
    Vamos colocar esses elétrons daqui
    em azul.
  • 3:59 - 4:03
    Esses elétrons virão para cá.
  • 4:03 - 4:05
    Não importa qual deles seja,
  • 4:05 - 4:08
    digamos que foi esse que formou
    a nossa dupla ligação,
  • 4:08 - 4:10
    sendo que os elétrons vermelhos
  • 4:10 - 4:12
    moveram-se para esse oxigênio.
  • 4:12 - 4:15
    Note que esses elétrons eram
    aqueles elétrons em magenta.
  • 4:15 - 4:18
    Veja que formamos o nosso enol aqui.
  • 4:18 - 4:20
    Esse é o nosso enol,
  • 4:20 - 4:24
    sendo que começamos com
    a versão cetona do composto.
  • 4:24 - 4:27
    Aí está a tautomerização ceto-enólica.
  • 4:27 - 4:30
    Vamos para um exemplo no qual
    o catalisador seja básico.
  • 4:30 - 4:33
    Novamente, começamos com
    o nosso aldeído ou cetona,
  • 4:33 - 4:36
    só que dessa vez adicionaremos
    uma base.
  • 4:36 - 4:38
    Algo com hidroxila.
  • 4:38 - 4:40
    Identificamos o carbono alfa.
  • 4:40 - 4:41
    Aqui está ele.
  • 4:41 - 4:43
    Repetindo: há dois prótons alfa nele.
  • 4:43 - 4:47
    Vou desenhá-los aqui.
  • 4:47 - 4:49
    A base irá pegar um desses prótons.
  • 4:49 - 4:52
    Digamos que ela pegue esse aqui.
  • 4:52 - 4:55
    Assim, esses elétrons são deixados
    para trás no carbono.
  • 4:55 - 4:58
    Vamos desenhar o ânion resultante.
  • 4:58 - 5:02
    Teríamos a nossa carbonila.
  • 5:02 - 5:04
    Novamente, digamos que começamos
    com um aldeído,
  • 5:04 - 5:07
    sendo que teríamos um par de
    elétrons livres
  • 5:07 - 5:11
    nesse carbono-- o nosso carbono vermelho.
  • 5:11 - 5:13
    Vamos identificar os elétrons.
  • 5:13 - 5:16
    Os elétrons em magenta
  • 5:16 - 5:19
    moveram-se para esse carbono,
  • 5:19 - 5:23
    fornecendo a ele uma carga formal de -1.
  • 5:23 - 5:24
    Trata-se de um carbânion.
  • 5:24 - 5:27
    Há ainda um hidrogênio ligado ao
    carbono vermelho.
  • 5:27 - 5:30
    Esse hidrogênio aqui ainda
    está ligado a ele.
  • 5:30 - 5:31
    Não desenharei ele
  • 5:31 - 5:33
    para que possamos ver melhor.
  • 5:33 - 5:33
    Tudo bem.
  • 5:33 - 5:37
    Essa é uma versão do ânion
    que poderíamos ter.
  • 5:37 - 5:40
    A estrutura de ressonância
    fornece a outra versão.
  • 5:40 - 5:43
    Mover esses elétrons em magenta para cá
  • 5:43 - 5:45
    empurraria esses elétrons para
    esse oxigênio.
  • 5:45 - 5:47
    Desenhemos a estrutura de ressonância.
  • 5:47 - 5:50
    Teríamos o nosso grupo R,
  • 5:50 - 5:52
    uma dupla ligação,
  • 5:52 - 5:54
    além do nosso oxigênio com seus
  • 5:54 - 5:55
    três pares de elétrons livres,
  • 5:55 - 5:58
    o que lhe fornece uma carga formal de -1.
  • 5:58 - 6:00
    Ainda teríamos o nosso hidrogênio aqui.
  • 6:00 - 6:03
    Os elétrons em magenta moveram-se
    para cá,
  • 6:03 - 6:04
    formando a nossa ligação pi,
  • 6:04 - 6:08
    sendo que podemos dizer que
    esses elétrons daqui
  • 6:08 - 6:10
    foram para o nosso oxigênio.
  • 6:10 - 6:13
    Vamos representar isso.
  • 6:13 - 6:16
    Vou só colocar o outro colchete aqui.
  • 6:16 - 6:18
    Temos duas versões desse ânion.
  • 6:18 - 6:20
    Chama-se ânion enolato.
  • 6:20 - 6:23
    Repetindo: é o ânion enolato.
  • 6:23 - 6:25
    Ele será extremamente importante
  • 6:25 - 6:27
    em reações futuras.
  • 6:27 - 6:29
    Veja que o ânion enolato
  • 6:29 - 6:30
    tem duas estruturas de
    ressonância.
  • 6:30 - 6:34
    Uma delas contém o carbono com
    carga negativa.
  • 6:34 - 6:37
    Seria essa estrutura aqui,
  • 6:37 - 6:38
    com carga negativa no carbono.
  • 6:38 - 6:42
    Essa é a versão chamada carbânion.
  • 6:42 - 6:45
    Temos também a estrutura de ressonância
  • 6:45 - 6:47
    na qual a carga negativa está
    no oxigênio,
  • 6:47 - 6:50
    chamada de oxiânion.
  • 6:50 - 6:51
    Pensando em qual contribuí mais
  • 6:51 - 6:53
    para a estrutura híbrida no geral,
  • 6:53 - 6:56
    como o oxigênio é mais eletronegativo
    do que o carbono,
  • 6:56 - 6:57
    é melhor que ele tenha
  • 6:57 - 6:59
    a carga formal negativa.
  • 6:59 - 7:04
    Assim, o oxiânion contribuí mais
    para a ressonância híbrida.
  • 7:04 - 7:05
    Tudo certo.
  • 7:05 - 7:08
    Vamos pensar no último passo
    do nosso mecanismo
  • 7:08 - 7:09
    para formar o nosso enol.
  • 7:09 - 7:11
    Pensando no oxiânion,
  • 7:11 - 7:14
    tudo que precisamos fazer é
    protonar esse oxigênio.
  • 7:14 - 7:17
    Vamos desenhar uma molécula de água.
  • 7:17 - 7:19
    Aqui está ela.
  • 7:19 - 7:21
    Dessa vez, ela funcionará como um ácido;
  • 7:21 - 7:23
    ela irá doar um próton.
  • 7:23 - 7:25
    Digamos que esses elétrons azuis
  • 7:25 - 7:28
    peguem esse próton, deixando aqueles
    elétrons para trás,
  • 7:28 - 7:30
    sendo que, a partir do oxiânion,
  • 7:30 - 7:33
    podemos desenhar o nosso produto,
    o nosso enol.
  • 7:33 - 7:34
    Temos o grupo R aqui.
  • 7:34 - 7:36
    Teríamos a nossa dupla ligação,
  • 7:36 - 7:39
    teríamos o nosso oxigênio.
  • 7:39 - 7:43
    Protonamos ele para formar o nosso
    produto, o enol.
  • 7:43 - 7:46
    Vamos localizar os elétrons azuis.
  • 7:46 - 7:49
    Eles pegaram um próton para
    formar o nosso enol.
  • 7:49 - 7:53
    É assim que faríamos o mecanismo
    usando um catalisador básico.
  • 7:53 - 7:55
    Novamente, falaremos muito mais
  • 7:55 - 8:00
    sobre o ânion enolato em vídeos futuros.
  • 8:00 - 8:02
    Vejamos uma situação
  • 8:02 - 8:06
    na qual o carbono alfa é um centro quiral.
  • 8:06 - 8:08
    Vejamos essa situação aqui.
  • 8:08 - 8:11
    Aqui está o carbono alfa.
  • 8:11 - 8:13
    Digamos que ele seja um centro quiral.
  • 8:13 - 8:16
    Sendo R e R duas linhas diferentes
    um do outro,
  • 8:16 - 8:18
    haverá quatro grupos distintos
  • 8:18 - 8:20
    ligados a esse carbono.
  • 8:20 - 8:25
    O carbono alfa tem hibridização SP3
  • 8:25 - 8:29
    e geometria molecular tetraédrica.
  • 8:29 - 8:31
    Digamos que ele seja ou
    o enantiômero R ou o S.
  • 8:31 - 8:32
    Não importa qual seja.
  • 8:32 - 8:35
    Veja que só há um próton alfa.
  • 8:35 - 8:37
    Só um próton alfa.
  • 8:37 - 8:39
    Mas, por haver um próton alfa,
  • 8:39 - 8:42
    podemos formar um enol.
  • 8:42 - 8:45
    Tanto no caso do mecanismo usar
    um catalisador ácido ou básico,
  • 8:45 - 8:49
    em ambos os casos, podemos
    pensar nesse próton aqui em vermelho.
  • 8:49 - 8:51
    Pense na transferência dele para
    esse oxigênio
  • 8:51 - 8:53
    e na movimentação da dupla ligação,
  • 8:53 - 8:55
    sendo formado o nosso enol.
  • 8:55 - 8:57
    Aqui está o nosso enol.
  • 8:57 - 8:59
    Vejamos o que aconteceu
  • 8:59 - 9:02
    com o carbono vermelho.
  • 9:02 - 9:05
    À esquerda, o carbono alfa
    tinha hibridização
  • 9:05 - 9:07
    SP3 e geometria molecular tetraédrica.
  • 9:07 - 9:12
    Agora, esse carbono tem hibridização SP3
  • 9:12 - 9:15
    e geometria molecular trigonal plana.
  • 9:15 - 9:17
    Seja qual for o dado estereoquímico
  • 9:17 - 9:18
    que tínhamos à esquerda,
  • 9:18 - 9:20
    seja aquele composto o enantiômero R ou S,
  • 9:20 - 9:23
    ele foi perdido agora que
    o enol foi formado.
  • 9:23 - 9:27
    O enol não é quiral-- ele é plano.
  • 9:27 - 9:30
    Quando regenerarmos a forma cetona,
  • 9:30 - 9:31
    uma das possibilidades
  • 9:31 - 9:34
    é formarmos o enantiômero inicial,
  • 9:34 - 9:37
    mas a outra possibilidade é formarmos
    o outro enantiômero.
  • 9:37 - 9:39
    Veja que é isso que representei aqui.
  • 9:39 - 9:41
    Mostrei o hidrogênio afastando-se
  • 9:41 - 9:43
    e o grupo R duas linhas
    aproximando-se de nós.
  • 9:43 - 9:46
    Isso caracteriza esse enantiômero.
  • 9:46 - 9:49
    Por termos formado o enol,
  • 9:49 - 9:52
    podemos obter uma mistura de enantiômeros.
  • 9:52 - 9:55
    A enolização pode levar a racemização.
  • 9:55 - 9:58
    Podemos obter uma mistura
    de enantiômeros,
  • 9:58 - 10:00
    e se esperarmos o suficiente,
  • 10:00 - 10:02
    podemos obter iguais quantidades
    de cada um deles.
  • 10:02 - 10:05
    Esse composto e esse outro
    estariam em equilíbrio
  • 10:05 - 10:07
    com a versão enol.
  • 10:07 - 10:08
    Devemos pensar nisso
  • 10:08 - 10:12
    se tivermos um centro quiral
    no nosso carbono alfa.
  • 10:12 - 10:14
    Vejamos dois exemplos rápidos
  • 10:14 - 10:18
    das versões ceto e enol.
  • 10:18 - 10:21
    À esquerda, temos a ciclohexanona
  • 10:21 - 10:24
    e à direita temos a versão enol dela.
  • 10:24 - 10:25
    Pense em um desses carbonos
  • 10:25 - 10:27
    como sendo o seu carbono alfa,
  • 10:27 - 10:30
    sendo que esses elétrons podem
    vir para cá,
  • 10:30 - 10:31
    empurrando esses outros.
  • 10:31 - 10:34
    Veja que isso nos daria a versão enol.
  • 10:34 - 10:39
    Acaba que a versão ceto é favorecida
    nesse caso.
  • 10:39 - 10:42
    O equilíbrio está bem mais para
    a esquerda,
  • 10:42 - 10:45
    favorecendo a formação da versão cetona--
  • 10:45 - 10:46
    até mesmo em condições normais,
  • 10:46 - 10:48
    sem um catalisador ácido ou básico.
  • 10:48 - 10:52
    Há apenas uma quantidade pequena
    da versão enol.
  • 10:52 - 10:53
    Contudo, há casos
  • 10:53 - 10:55
    no qual o enol tem estabilidade extra,
  • 10:55 - 10:58
    como o exemplo que temos abaixo.
  • 10:58 - 11:00
    Temos a versão cetona e a versão enol.
  • 11:00 - 11:02
    Novamente, pense nesses
  • 11:02 - 11:03
    elétrons daqui vindo para cá,
  • 11:03 - 11:04
    empurrando aqueles outros,
  • 11:04 - 11:06
    resultando na versão enol.
  • 11:06 - 11:09
    Esse é um enol com estabilidade
    especial, certo?
  • 11:09 - 11:12
    Há um fenol aqui.
  • 11:12 - 11:14
    Sabemos que o fenol possuí
    um anel aromático.
  • 11:14 - 11:17
    A formação dessa versão enol tem
    estabilidade extra
  • 11:17 - 11:19
    por causa do anel aromático.
  • 11:19 - 11:21
    Dessa vez, o equilíbrio tende à direita,
  • 11:21 - 11:24
    favorecendo muito mais a versão enol
  • 11:24 - 11:26
    sobre a versão ceto.
  • 11:26 - 11:28
    Nesse caso, há estabilização extra.
  • 11:28 - 11:31
    [Legendado por Leonardo Trajano Dias Garcia]
Title:
Tautomerização ceto-enólica
Description:

Mecanismos para a tautomerização ceto-enólica usando catalisadores ácidos e básicos

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Video Language:
English
Duration:
11:29

Portuguese, Brazilian subtitles

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