Mistérios do vernáculo: Raio-X - Jessica Oreck e Rachael Teel

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A história da palavra Raio-X é a hisitória de grandes pensadores. O filósofo francês Rene Descartes designou as letras X, Y e Z como representantes do elemento desconhecido, e séculos mais tarde, Wilhelm Rontgen descobriu o raio-X, utilizando o X para representar a natureza desconhecida da radiação. Jessica Oreck e Rachael Teel iluminam a etimologia dessa maravilha moderna.
Lição de Jessica Oreck e Rachael Teel, animação de Jessica Oreck.

Mistérios do vernáculo:

O raio-X,

uma forma de radiação eletromagnética

capaz de penetrar superficies sólidas.

A palavra raio-X faz referência

ao trabalho de Rene Descartes,

filósofo francês,

matemático

e escritor do século 17.

Uma das inúmeras contribuições de Descartes

para o mundo dos números

foi a invenção de uma convenção simples, mas brilhante,

que a maioria das pessoas hoje em dia considera óbvia:

a representação do elemento desconhecido

em uma equação como X, Y, e Z.

Quando o cientista alemão Wilhelm Rontgen

descobriu o que hoje conhecemos como raios-X

no final do século 19,

ele os chamou de X-strahlen.

Strahlen é a palavra alemã para briho,

e X, é claro, representava a natureza desconhecida

da radiação que Rontgen havia descoberto,

o fator-X, digamos assim.

A tradução inglesa manteve o X

mas trocou o alemão brilho por raio,

significando um feixe de luz.

Coincidentemente, em matemática

a palavra raio refere-se a uma linha

com um ponto de origem que não tem fim

e se estende para o infinito,

uma forma bacana de nos levar de volta ao desconhecido.

Hoje compreendemos o que é a radiação X,

e apesar das objeções modestas

do seu descobridor,

também é comumente chamada de Radiação Rontgen,

eliminando o X,

o mistério fundamental de sua natureza.