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Não falhem rápido — falhem conscientemente

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    [Esta palestra contém linguagem imprópria
    Aconselha-se discrição ao espetador]
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    Se recuássemos até ao ano de 800 a.C.,
  • 0:09 - 0:12
    veríamos que, na Grécia, os mercadores
    cujos negócios falhavam
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    eram obrigados a sentarem-se no mercado
    com um cesto sobre a cabeça.
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    Na Itália pré-moderna,
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    os donos de negócios falhados,
    que tinham dívidas avassaladoras,
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    eram levados, completamente nus,
    para a praça pública,
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    onde tinham que bater com o rabo
    contra uma pedra especial
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    enquanto eram vaiados pela multidão.
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    No século XVII, em França,
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    os donos de negócios falhados eram
    levados para o centro do mercado,
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    onde a sua entrada em bancarrota
    era publicamente anunciada.
  • 0:45 - 0:48
    Para evitarem prisão imediata,
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    tinham de usar um gorro verde
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    para que todos soubessem
    que eles eram uns falhados.
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    Claro que estes são exemplos extremos.
  • 0:57 - 0:59
    Mas é importante relembrar
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    que, quando punimos excessivamente
    aqueles que falham,
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    impedimos a inovação
    e a criação de negócios,
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    que são os mecanismos de crescimento
    económico de qualquer país.
  • 1:10 - 1:16
    O tempo passou e hoje não humilhamos
    publicamente os empresários falhados.
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    E eles não divulgam os seus falhanços
    nas redes sociais.
  • 1:20 - 1:26
    Aliás, acho que todos nós podemos
    relacionar-nos com a dor de falhar.
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    Mas mesmo assim, não partilhamos
    os detalhes dessas experiências.
  • 1:29 - 1:33
    E eu percebo perfeitamente, meus amigos,
    eu também passei por isso.
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    Eu tive um negócio que falhou
  • 1:35 - 1:39
    e partilhar essa história
    foi incrivelmente difícil.
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    Aliás, foram precisos sete anos,
    uma boa dose de vulnerabilidade
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    e a companhia dos meus amigos.
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    Esta é a minha história de falhanço.
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    Quando estava a estudar Negócios
    na universidade,
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    conheci um grupo de mulheres indígenas.
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    Viviam numa comunidade rural pobre
    no estado de Puebla, no México Central.
  • 2:00 - 2:03
    Faziam produtos de artesanato lindos.
  • 2:03 - 2:06
    Quando as conheci e vi o seu trabalho,
  • 2:06 - 2:08
    decidi que queria ajudar.
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    Com um grupo de amigos,
    fundámos uma empresa social
  • 2:12 - 2:16
    com a missão de ajudar aquelas
    mulheres a criarem uma fonte de rendimento
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    e a melhorarem a sua qualidade de vida.
  • 2:19 - 2:22
    Fizemos tudo de acordo com o guião,
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    tal como tínhamos aprendido no curso.
  • 2:25 - 2:26
    Arranjámos investidores,
  • 2:26 - 2:31
    passámos muito tempo a construir
    o negócio e a treinar as mulheres.
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    Mas cedo percebemos
    que éramos principiantes.
  • 2:35 - 2:38
    Os produtos de artesanato não se vendiam,
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    e o plano financeiro que tínhamos feito
    era completamente irrealista.
  • 2:43 - 2:48
    Aliás, trabalhámos durante anos
    sem recebermos salário,
  • 2:48 - 2:50
    na esperança que acontecesse um milagre,
  • 2:50 - 2:53
    que, por magia, aparecesse
    uma compradora fantástica
  • 2:53 - 2:56
    que tornasse o negócio rentável.
  • 2:56 - 2:58
    Mas esse milagre nunca aconteceu.
  • 2:59 - 3:04
    Por fim, tivemos de fechar o negócio,
    e isso partiu-me o coração.
  • 3:05 - 3:08
    Eu tinha começado tudo
    para criar um impacto positivo
  • 3:08 - 3:10
    na vida das artesãs.
  • 3:10 - 3:13
    E senti que tinha feito
    precisamente o contrário.
  • 3:14 - 3:16
    Sentia-me tão culpada
  • 3:16 - 3:19
    que decidi esconder este falhanço
  • 3:19 - 3:22
    das minhas conversas
    e do meu currículo, durante anos.
  • 3:23 - 3:26
    Eu não conhecia outros
    empresários falhados
  • 3:26 - 3:29
    e pensei que era
    a única falhada no mundo.
  • 3:30 - 3:35
    Certa noite, sete anos depois,
    tinha saído com uns amigos
  • 3:35 - 3:38
    e estávamos a falar
    sobre a vida do empresário.
  • 3:38 - 3:42
    E, como é óbvio, a questão
    dos falhanços veio à tona.
  • 3:42 - 3:47
    Decidi confessar aos meus amigos
    a história do meu negócio falhado.
  • 3:47 - 3:50
    E eles partilharam histórias semelhantes.
  • 3:50 - 3:55
    Naquele momento, ocorreu-me uma ideia,
    de uma forma muito clara:
  • 3:55 - 3:57
    todos os meus amigos eram falhados.
  • 3:57 - 3:59
    (Risos)
  • 3:59 - 4:03
    Agora a sério, nessa noite eu percebi que,
  • 4:03 - 4:06
    primeiro: Eu não era
    a única falhada no mundo,
  • 4:06 - 4:10
    e segundo: todos nós temos falhanços
    que escondemos.
  • 4:11 - 4:13
    Por favor, digam-me se não é verdade.
  • 4:14 - 4:18
    Essa noite foi uma espécie
    de exorcismo para mim.
  • 4:18 - 4:23
    Percebi que partilhar os nossos falhanços
    torna-nos mais fortes, e não mais fracos.
  • 4:24 - 4:26
    Aceitar abertamente
    a minha vulnerabilidade
  • 4:26 - 4:30
    ajudou-me a ligar-me aos outros
    de forma mais profunda e significativa,
  • 4:30 - 4:34
    e a aceitar as lições de vida que,
    de outra forma, não teria aprendido.
  • 4:35 - 4:37
    Em consequência desta experiência
  • 4:37 - 4:41
    de partilhar histórias de negócios
    que não funcionaram,
  • 4:41 - 4:43
    decidimos criar uma plataforma de eventos
  • 4:43 - 4:46
    para ajudar outros a partilharem
    as suas histórias de falhanços.
  • 4:46 - 4:49
    Chamámos-lhe "Noites Fodidas".
  • 4:50 - 4:53
    Anos depois, também criámos
    um centro de pesquisa
  • 4:53 - 4:55
    dedicado à história do falhanço
  • 4:55 - 4:59
    e às implicações deste nos negócios,
    nas pessoas e na sociedade
  • 4:59 - 5:04
    e, como adoramos nomes fixes,
    chamámos-lhe o Instituto do Falhanço.
  • 5:05 - 5:07
    Tem sido surpreendente ver
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    como a partilha
    de uma história de falhanço
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    num palco,
  • 5:12 - 5:16
    pode ser uma experiência prazerosa
    para uma empresária.
  • 5:16 - 5:20
    Não tem de ser um momento
    de vergonha e embaraço,
  • 5:20 - 5:22
    como costumava ser no passado.
  • 5:22 - 5:24
    É uma oportunidade
    de partilhar lições aprendidas
  • 5:24 - 5:26
    e criar empatia.
  • 5:26 - 5:28
    Também descobrimos que,
  • 5:28 - 5:32
    quando membros de uma equipa partilham
    os seus falhanços, acontece magia.
  • 5:33 - 5:37
    Os laços estreitam-se
    e a colaboração torna-se mais fácil.
  • 5:38 - 5:40
    Através dos nossos eventos
    e projetos de pesquisa
  • 5:40 - 5:43
    descobrimos algumas coisas interessantes.
  • 5:43 - 5:47
    Por exemplo, que homens e mulheres
    reagem de forma diferente
  • 5:47 - 5:49
    quando uma empresa falha.
  • 5:49 - 5:52
    A reação mais comum entre homens
  • 5:52 - 5:56
    é começar uma empresa nova
    durante o ano seguinte,
  • 5:56 - 5:58
    mas numa área diferente,
  • 5:58 - 6:01
    enquanto as mulheres decidem
    procurar um emprego
  • 6:01 - 6:04
    e adiar a criação de uma nova empresa.
  • 6:04 - 6:07
    A nossa hipótese é que isto acontece
  • 6:07 - 6:11
    porque as mulheres tendem a
    sofrer mais de síndrome do impostor.
  • 6:11 - 6:16
    Sentimos que nos falta alguma coisa
    para sermos boas empresárias.
  • 6:16 - 6:22
    Mas concluí que em muitos, muitos casos
    as mulheres têm tudo o que é preciso.
  • 6:22 - 6:24
    Só precisamos de dar esse passo.
  • 6:25 - 6:26
    E no caso dos homens,
  • 6:26 - 6:30
    é mais comum ver que eles sentem
    que têm conhecimentos suficientes
  • 6:31 - 6:35
    e só precisam de os pôr em prática
    noutra área em que tenham mais sorte.
  • 6:36 - 6:38
    Outra descoberta interessante foi
  • 6:38 - 6:43
    que há diferenças regionais na forma
    como os empresários lidam com o falhanço.
  • 6:44 - 6:46
    Por exemplo, a reação mais comum
  • 6:46 - 6:49
    depois de um negócio falhar
    no continente americano,
  • 6:49 - 6:51
    é regressar à escola.
  • 6:52 - 6:56
    Enquanto na Europa, a reação mais comum
    é procurar um terapeuta.
  • 6:56 - 6:58
    (Risos)
  • 6:59 - 7:03
    Não temos a certeza sobre qual é
    a melhor reação depois de um negócio falhar
  • 7:03 - 7:07
    mas é algo que vamos estudar no futuro.
  • 7:08 - 7:10
    Outra descoberta interessante
  • 7:10 - 7:16
    é o impacto profundo que a política
    pública tem sobre empresários falidos.
  • 7:17 - 7:19
    Por exemplo, no México, o meu país,
  • 7:20 - 7:23
    a burocracia e as regulações são tantas,
  • 7:23 - 7:28
    que fechar um negócio pode levar ao
    dispêndio de muito tempo e muito dinheiro.
  • 7:28 - 7:30
    Vamos começar pelo dinheiro.
  • 7:30 - 7:32
    No melhor cenário possível
  • 7:32 - 7:35
    — quando não há problemas com sócios,
  • 7:35 - 7:38
    fornecedores, clientes, empregados —
  • 7:38 - 7:40
    no melhor cenário possível,
  • 7:40 - 7:44
    fechar oficialmente um negócio
    custa 2000 dólares.
  • 7:44 - 7:46
    Isso é muito dinheiro no México.
  • 7:46 - 7:48
    Alguém que ganhe o salário mínimo
  • 7:48 - 7:52
    teria de trabalhar 15 meses
    para conseguir poupar esta quantia.
  • 7:53 - 7:55
    Agora, falemos sobre o tempo.
  • 7:55 - 7:58
    Como talvez saibam,
    na maioria dos países em desenvolvimento,
  • 7:58 - 8:03
    a esperança média de vida
    de um negócio são dois anos.
  • 8:03 - 8:09
    No México, o processo de fecho oficial
    de um negócio dura dois anos.
  • 8:10 - 8:13
    O que é que acontece quando a esperança
    média de vida de um negócio
  • 8:13 - 8:19
    é quase igual ao tempo que demorará
    a encerrá-lo se este não funcionar?
  • 8:19 - 8:22
    Como é óbvio, isso desencoraja
    a criação de negócios
  • 8:22 - 8:24
    e promove uma economia informal.
  • 8:25 - 8:27
    Aliás, estudos económicos provaram
  • 8:27 - 8:33
    que, se o processo de declarar bancarrota
    for mais rápido e custar menos dinheiro,
  • 8:33 - 8:36
    mais firmas novas entrarão no mercado.
  • 8:36 - 8:39
    Por esta razão, em 2017,
  • 8:39 - 8:43
    propusemos uma série
    de recomendações de política pública
  • 8:43 - 8:47
    para o processo de fecho oficial
    de um negócio no México.
  • 8:47 - 8:49
    Durante um ano,
  • 8:49 - 8:52
    trabalhámos com empresários
    de todo o país
  • 8:52 - 8:54
    e com o Congresso.
  • 8:54 - 8:58
    As boas notícias é que conseguimos
    dar uma ajuda na mudança da lei.
  • 8:58 - 8:59
    Uau!
  • 9:00 - 9:02
    (Aplausos)
  • 9:03 - 9:06
    A ideia é que, quando este novo
    regulamento entrar em vigor,
  • 9:06 - 9:11
    seja possível os empresários encerrarem
    os seus negócios "online"
  • 9:11 - 9:14
    de maneira mais rápida e barata.
  • 9:15 - 9:16
    (Suspiro)
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    Na noite em que inventámos
    as "Noites Fodidas",
  • 9:19 - 9:24
    nunca imaginámos que o movimento
    pudesse adquirir esta dimensão.
  • 9:24 - 9:27
    Atualmente estamos em 80 países.
  • 9:27 - 9:30
    Naquele momento, a nossa única intenção
  • 9:30 - 9:33
    foi pôr o tópico do falhanço
    em cima da mesa.
  • 9:33 - 9:37
    Foi ajudar os nossos amigos a perceberem
    que devemos falar sobre o falhanço.
  • 9:37 - 9:41
    Não é um motivo para humilhação,
    como costumava ser no passado,
  • 9:41 - 9:45
    nem um motivo para celebração,
    como algumas pessoas dizem.
  • 9:45 - 9:48
    Aliás, eu quero confessar uma coisa.
  • 9:49 - 9:53
    Sempre que ouço aqueles tipos
    de Silicon Valley, ou estudantes,
  • 9:53 - 9:57
    a gabarem-se sobre falhar rápido e
    frequentemente, como se não fosse nada,
  • 9:57 - 9:59
    estremeço,
  • 10:00 - 10:04
    porque acho que há um lado negro
    no mantra "falha rápido".
  • 10:05 - 10:09
    Claro que falhar rápido é uma maneira
    excelente de acelerar a aprendizagem
  • 10:09 - 10:11
    e evitar perder tempo.
  • 10:11 - 10:16
    Mas temo que, quando promovemos
    o falhanço rápido a empresários
  • 10:16 - 10:18
    como a sua única opção,
  • 10:18 - 10:20
    possamos estar a promover
    falta de persistência.
  • 10:20 - 10:24
    Possamos estar a promover
    a fácil desistência dos empresários.
  • 10:24 - 10:27
    Também temo que a cultura
    do falhanço rápido
  • 10:27 - 10:31
    esteja a minimizar
    as consequências devastadoras
  • 10:31 - 10:33
    do falhanço de um negócio.
  • 10:34 - 10:37
    Por exemplo, quando
    a minha empresa social morreu,
  • 10:37 - 10:43
    a pior parte foi ter de regressar
    à comunidade indígena
  • 10:43 - 10:46
    e dizer àquelas mulheres
    que o negócio tinha falhado
  • 10:46 - 10:48
    e tinha sido por minha culpa.
  • 10:48 - 10:53
    Alguns teriam visto isto como uma excelente
    oportunidade de aprendizagem para mim,
  • 10:53 - 10:56
    mas a verdade é que
    o fecho deste negócio
  • 10:56 - 10:59
    representou muito mais que isso.
  • 11:00 - 11:03
    Significou que aquelas mulheres
    ficariam sem receber uma receita
  • 11:03 - 11:05
    de que precisavam imenso.
  • 11:06 - 11:09
    Por esse motivo,
    gostava de vos propor uma coisa.
  • 11:09 - 11:13
    Gostava de vos propor que,
    tal como pusemos de lado a ideia
  • 11:13 - 11:16
    de humilhar publicamente
    empresários falhados,
  • 11:16 - 11:22
    ponhamos de parte a ideia
    de que falhar é sempre o melhor.
  • 11:22 - 11:25
    E quero propor um novo mantra:
  • 11:25 - 11:27
    "Falha conscientemente".
  • 11:28 - 11:31
    Temos de nos lembrar que os negócios
    são feitos por pessoas,
  • 11:31 - 11:35
    que os negócios não são entidades
    que aparecem e desaparecem
  • 11:35 - 11:37
    por magia e sem consequências.
  • 11:38 - 11:41
    Quando uma empresa morre,
    algumas pessoas perdem o seu trabalho.
  • 11:41 - 11:43
    E outras perdem o seu dinheiro.
  • 11:44 - 11:47
    No caso de empresas sociais ou verdes,
  • 11:47 - 11:51
    a morte deste negócio
    pode ter um impacto negativo
  • 11:51 - 11:55
    nos ecossistemas e comunidades
    que estavam a tentar servir.
  • 11:55 - 11:59
    Mas o que é que quer dizer
    falhar conscientemente?
  • 11:59 - 12:04
    Quer dizer estar consciente do impacto,
    das consequências
  • 12:04 - 12:06
    de o negócio falhar.
  • 12:07 - 12:10
    Ter consciência das lições aprendidas.
  • 12:10 - 12:13
    E ter consciência da responsabilidade
  • 12:13 - 12:16
    de partilhar essas lições com o mundo.
  • 12:16 - 12:18
    Obrigada.
  • 12:18 - 12:21
    (Aplausos)
Title:
Não falhem rápido — falhem conscientemente
Speaker:
Leticia Gasca
Description:

Celebramos empresários audazes cuja ingenuidade os conduziu ao sucesso, mas o que é que acontece àqueles que falham? Com demasiada frequência, estes enterram as suas histórias por vergonha e humilhação — e perdem uma oportunidade valiosa para crescerem, diz a autora e empresária Leticia Gasca. Nesta palestra ponderada, Gasca pede aos donos de negócios que falem abertamente sobre os seus falhanços e justifica porque é que devemos trocar a ideia de "falhar rápido" por um novo mantra: falhar conscientemente,

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
12:34

Portuguese subtitles

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