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A máscara da masculinidade | Wade Davis | TEDxUF

  • 0:12 - 0:14
    Para além do nome problemático,
  • 0:14 - 0:18
    as regras de Caluniar o Maricas
    eram muito estranhas.
  • 0:18 - 0:23
    Os meus amigos e eu costumávamos
    andar naquele círculo cruel.
  • 0:23 - 0:26
    Alguém atirava a bola ao ar
  • 0:26 - 0:31
    e o "maricas" era aquele
    que tentava agarrar a bola
  • 0:31 - 0:33
    e a apanhava do chão,
  • 0:33 - 0:37
    e depois, sem ser atacado
    ou derrubado, pontuava.
  • 0:38 - 0:40
    Reparem naquela cara angelical.
  • 0:41 - 0:44
    Eu — os meus amigos não —
    não fazia a mínima ideia
  • 0:44 - 0:46
    do que significava o termo "maricas",
  • 0:46 - 0:51
    mas sabíamos que não queríamos
    ser o maricas.
  • 0:51 - 0:54
    Mas, em adulto,
    quando olho para trás,
  • 0:54 - 0:56
    e analiso de perto esse jogo,
  • 0:56 - 1:00
    o maricas é o mais corajoso.
  • 1:01 - 1:04
    Portanto, todos devíamos querer
    ser o "maricas".
  • 1:05 - 1:11
    Contudo, criamos os miúdos para usarem
    uma máscara de dureza para serem homens,
  • 1:11 - 1:14
    e privamo-los da sua infância
    e da sua inocência.
  • 1:16 - 1:19
    O desporto é um dos muitos veículos
    que os pais escolhem
  • 1:19 - 1:23
    para ajudar os filhos
    a colocar esta máscara.
  • 1:23 - 1:27
    Enquanto miúdos, aprendemos
    que, se nos considerarem duros,
  • 1:27 - 1:31
    conquistamos um certo tipo
    de capital social.
  • 1:31 - 1:36
    Sermos considerados fracos
    ou "maricas" é um suicídio,
  • 1:36 - 1:39
    tanto atlética como socialmente.
  • 1:39 - 1:43
    Para além das regras que aprendi
    com o jogo de Caluniar o Maricas,
  • 1:43 - 1:45
    e das regras para como ser um homem,
  • 1:45 - 1:50
    nunca me ensinaram como ser eu mesmo
    e como gostar de mim mesmo.
  • 1:50 - 1:54
    Só comecei o meu percurso
    para o amor e a aceitação de mim mesmo
  • 1:54 - 1:56
    quando quebrei essas regras
  • 1:56 - 2:00
    e retirei aquilo a que chamo
    "a máscara da masculinidade".
  • 2:01 - 2:04
    Durante o tempo que estive
    na Liga Nacional de Futebol,
  • 2:04 - 2:07
    joguei com alguns dos maiores
    jogadores de todos os tempos,
  • 2:07 - 2:09
    incluindo um jovem
    chamado Champ Bailey.
  • 2:09 - 2:12
    Champ, para além de ser
    um futuro Melhor de Sempre,
  • 2:12 - 2:14
    era também um colega
    de equipa maravilhoso.
  • 2:14 - 2:18
    Champ fazia questão de nos ensinar,
    aos jogadores mais novos.
  • 2:21 - 2:24
    Lembro-me de estar numa sala
    e ouvir Champ dizer
  • 2:24 - 2:29
    que alguns dos defesas tinham
    um passo extra que vinha do recuo.
  • 2:29 - 2:33
    Para os que não são fãs do NFL,
    os defesas têm que correr para trás
  • 2:33 - 2:38
    e depois, com o mínimo de passos possível,
    mudarem e correrem para a frente.
  • 2:38 - 2:44
    Alguém, talvez Champ, usavam
    o termo "movimento desperdiçado".
  • 2:45 - 2:46
    O passo extra de transição
  • 2:46 - 2:49
    da corrida para trás
    para a corrida para a frente
  • 2:49 - 2:51
    é movimento desperdiçado
  • 2:51 - 2:53
    Mas enquanto os outros
    estavam a ver o filme,
  • 2:53 - 2:55
    e a tornar-se melhores jogadores,
  • 2:55 - 2:58
    eu estava concentrado
    em mim mesmo, e pensava:
  • 2:59 - 3:02
    "Uau, eu pareço 'gay',
  • 3:03 - 3:05
    "eu ando como um 'gay',
  • 3:06 - 3:07
    "eu corro como um 'gay',
  • 3:07 - 3:11
    "podes deixar de ser tão 'gay'?"
  • 3:12 - 3:15
    Era movimento desperdiçado.
  • 3:15 - 3:19
    A maior parte da minha vida
    era movimento desperdiçado.
  • 3:19 - 3:22
    Em 2012, quando assumi publicamente,
  • 3:22 - 3:26
    fizeram-me uma mesma pergunta,
    vezes sem conta:
  • 3:26 - 3:29
    "Quando é que soube que era 'gay'?"
  • 3:29 - 3:31
    Mas nunca me fizeram uma outra pergunta
  • 3:31 - 3:34
    que, talvez, seja uma pergunta
    ainda mais importante:
  • 3:34 - 3:40
    "Quando é que soube que era inaceitável
    ser considerado ou ser 'gay'?"
  • 3:41 - 3:46
    Durante o segundo ano do secundário,
    quando foi tirada esta fotografia,
  • 3:46 - 3:50
    soube, nesse momento,
    que tinha uma atração por outro rapaz.
  • 3:50 - 3:54
    Instintivamente, também sabia
    que não podia, de forma nenhuma,
  • 3:54 - 3:58
    revelar, ser classificado, ou
    ter qualquer associação próxima
  • 3:58 - 4:03
    com quem quer que fosse 'gay',
    ou considerado como maricas,
  • 4:04 - 4:07
    porque qualquer associação
    forçar-me-ia a enfrentar quem eu era
  • 4:07 - 4:10
    e, simultaneamente,
    enfrentar uma sociedade
  • 4:10 - 4:12
    que odiava pessoas como eu.
  • 4:12 - 4:14
    Embora não pudesse verbalizar isso,
  • 4:14 - 4:18
    cá no fundo, eu percebia,
    com grande clareza,
  • 4:18 - 4:23
    que estava a esconder um dos segredos
    mais feios e possivelmente mais perigosos.
  • 4:23 - 4:27
    Estão a ver, eu não era só diferente,
    eu era "gay".
  • 4:27 - 4:31
    Eu iria abdicar de tanto poder
    por ser "gay",
  • 4:31 - 4:34
    e estaria a violar a própria essência
  • 4:34 - 4:36
    do que me tinham ensinado
    que era ser um homem.
  • 4:36 - 4:40
    Quando somos "gays" abertamente,
    criamos medo nos outros,
  • 4:40 - 4:43
    porque eles acham que temos
    o poder e o potencial
  • 4:43 - 4:46
    de levar os outros rapazes
    a serem "gays" também.
  • 4:46 - 4:49
    Portanto, ao identificar-me
    como uma pessoa LGBT,
  • 4:49 - 4:53
    a minha existência ameaçaria
    a própria ordem social.
  • 4:54 - 4:59
    Ao crescer, percebi que tinha que usar
    esta máscara de masculinidade
  • 4:59 - 5:04
    a toda a hora, a todos os minutos,
    a todos os segundos de todos os dias,
  • 5:04 - 5:08
    e que isso incluía tirar fotografias
    preocupado com a minha postura,
  • 5:08 - 5:12
    se parecia ou não tão masculino
    como os rapazes à minha volta.
  • 5:12 - 5:16
    e também significava que me preocupava
    com coisas como as roupas que escolhia.
  • 5:17 - 5:21
    Usava jeans de tamanho 36
    quando o meu número era um 28,
  • 5:21 - 5:26
    ou uma T-shirt XXX
    quando eu era um "médio".
  • 5:26 - 5:30
    "Médio", como sabem, significa
    que estamos entre medidas,
  • 5:30 - 5:34
    mas acho que o meu tio
    definiu melhor quando disse:
  • 5:34 - 5:37
    "Rapaz, ainda não cresceste o suficiente
    dentro dessa grande cabeça".
  • 5:38 - 5:42
    Mas uma das consequências
    de usar sempre esta máscara
  • 5:42 - 5:48
    é que temos que estar sempre
    super vigilantes a tudo à nossa volta,
  • 5:48 - 5:51
    sempre a escrutinar e a vigiar
    todos e todas as coisas
  • 5:51 - 5:55
    na esperança de que a nossa
    representação seja recompensada
  • 5:55 - 6:00
    com um sorriso, um acenar da cabeça,
    talvez com uma palmada de Cam Newton
  • 6:00 - 6:04
    ou qualquer coisa que pareça aprovação.
  • 6:04 - 6:09
    Para mim, usar esta máscara
    de masculinidade, nunca acabaria.
  • 6:10 - 6:12
    Eu também sabia que uma das regras
  • 6:12 - 6:15
    era que eu tinha, verbalmente,
    e com grande fúria,
  • 6:15 - 6:19
    que chamasse, interrogasse
    berrasse com outros rapazes
  • 6:19 - 6:21
    cuja masculinidade
    não se encaixasse na norma,
  • 6:22 - 6:26
    e isso incluía chamar bicha
    aos outros miúdos.
  • 6:28 - 6:31
    Eu usava a palavra bicha
    como uma arma
  • 6:31 - 6:35
    para desencadear a violência
    nos outros, sempre que podia.
  • 6:36 - 6:39
    Apesar de esses miúdos pensarem
    talvez que eu os odiava
  • 6:39 - 6:45
    a verdade é que eu queria ser
    um desses miúdos abertamente "gays",
  • 6:46 - 6:49
    mas a minha luta
    com a homofobia interiorizada,
  • 6:49 - 6:51
    o ódio a mim mesmo e a vergonha
  • 6:51 - 6:55
    impediam-me de me juntar a eles
    e de ver a verdadeira coragem deles.
  • 6:56 - 6:59
    Também percebia que as palavras
    "bicha" e "maricas"
  • 6:59 - 7:02
    não eram usadas apenas
    para os miúdos que eram "gays",
  • 7:02 - 7:05
    mas para qualquer um
    cujo desempenho sexual
  • 7:05 - 7:09
    não se encaixasse na norma
    e tornasse os outros desconfortáveis.
  • 7:10 - 7:14
    Assim, criava a maior distância possível
    para não me chamarem "bicha".
  • 7:15 - 7:19
    Isso também significava que
    tinha que ter cuidado com os boatos,
  • 7:19 - 7:22
    porque um boato podia fazer
  • 7:22 - 7:25
    com que eu perdesse
    aquela "segurança imaginada"
  • 7:25 - 7:28
    que me tinham dado
    muitos anos de masculinidade
  • 7:28 - 7:30
    bem coreografada e bem representada.
  • 7:31 - 7:34
    Embora eu gastasse imenso tempo e energia
  • 7:34 - 7:36
    tentando manter aquela máscara,
  • 7:37 - 7:40
    por vezes, essa maldita máscara
    não se aguentava.
  • 7:40 - 7:42
    Todos sabemos quem é esta,
  • 7:42 - 7:46
    e eu sou o maior fã de sempre
    da Whitney Houston.
  • 7:47 - 7:52
    Em 1993, o álbum Bodyguard
    tinha conquistado o mundo inteiro.
  • 7:52 - 7:55
    Eu estava a ouvir este álbum,
    estava em casa, sozinho,
  • 7:55 - 7:59
    estava a ouvir a minha canção preferida,
    "Rainha da Noite",
  • 7:59 - 8:02
    e andava às voltas por ali,
    a cantar esta canção
  • 8:02 - 8:05
    porque a minha voz ajusta-se
    perfeitamente à de Whitney Houston.
  • 8:05 - 8:06
    (Risos)
  • 8:06 - 8:08
    Estava a cantar:
  • 8:08 - 8:12
    ♪ Tenho aquilo que tu queres,
    tenho aquilo de que precisas,
  • 8:12 - 8:14
    ♪ tenho mais do que o suficiente.
  • 8:15 - 8:17
    Eu disse que se ajustava perfeitamente.
  • 8:17 - 8:18
    (Risos)
  • 8:18 - 8:21
    Eu andava às voltas por ali,
    a cantar esta canção
  • 8:21 - 8:24
    e depois de a ter tocado
    três ou quatro vezes seguidas
  • 8:24 - 8:29
    — para falar verdade, toquei a canção
    nove a dez vezes, de seguida —
  • 8:29 - 8:34
    senti uma palmada no ombro
    e pronto, já era.
  • 8:35 - 8:38
    Era a masculinidade
    a olhar-me cara a cara,
  • 8:38 - 8:43
    lembrando-me que os rapazes
    não cantam Whitney Houston,
  • 8:43 - 8:46
    que os rapazes não agem daquele modo,
  • 8:46 - 8:49
    e exigindo-me que voltasse
    a pôr a máscara.
  • 8:49 - 8:54
    Lembrei-me que a masculinidade
    representava qualquer coisa,
  • 8:54 - 8:56
    e que essa coisa,
  • 8:56 - 9:00
    tal como a representação de masculinidade,
    estava sempre em evolução.
  • 9:00 - 9:04
    Por vezes, a masculinidade
    representava aceitação,
  • 9:04 - 9:06
    por vezes, representava respeito,
  • 9:07 - 9:09
    por vezes, representava segurança,
  • 9:09 - 9:13
    e por vezes, representava poder.
  • 9:13 - 9:18
    Mas a representação da masculinidade
    nunca significava liberdade.
  • 9:19 - 9:21
    Significava que toda a gente,
    eu inclusive,
  • 9:21 - 9:24
    nunca chegaria a saber
    quem eu era realmente.
  • 9:24 - 9:28
    Também significava que eu estava
    a praticar uma espécie de autoexploração
  • 9:28 - 9:32
    numa tentativa de conseguir uma coisa
    que nem sequer era real.
  • 9:33 - 9:35
    Que nem sequer era real.
  • 9:36 - 9:39
    Nos 10 ou 20 anos seguintes,
  • 9:39 - 9:43
    enquanto eu me debatia
    para tirar aquela máscara,
  • 9:43 - 9:46
    assumi-me perante
    alguns familiares e amigos,
  • 9:46 - 9:49
    tinha um emprego, tinha um parceiro,
  • 9:49 - 9:52
    todas as coisas necessárias
    ao bem-estar,
  • 9:52 - 9:55
    eu continuava a debater-me
    para tirar aquela máscara.
  • 9:56 - 9:58
    Depois, tive sorte.
  • 9:59 - 10:03
    Tive a sorte de arranjar trabalho
    numa organização da LGBTU
  • 10:03 - 10:05
    chamada o Instituto Hetrick-Martin ,
  • 10:05 - 10:10
    Foi ali que encontrei alguns
    dos jovens mais dotados
  • 10:10 - 10:15
    que se consideravam
    como "uma promessa" e não "em risco".
  • 10:15 - 10:21
    Estes jovens "promessa" mostraram-me
    como tirar esta máscara,
  • 10:22 - 10:27
    estes jovens não desperdiçavam energia
    ensaiando cenas nem lendo guiões
  • 10:27 - 10:30
    que não era escritos por eles
    nem para eles.
  • 10:30 - 10:36
    Estes jovens não desperdiçavam tempo
    preocupados com olhares reprovadores
  • 10:36 - 10:39
    e ensinaram-me a gostar de mim mesmo.
  • 10:39 - 10:43
    Abraçaram-me com tudo o que tinham,
  • 10:43 - 10:45
    e ofereceram-me o tipo de solidariedade
  • 10:45 - 10:48
    que eu ainda tinha
    que oferecer a mim mesmo.
  • 10:48 - 10:51
    Mostraram-me o que era o verdadeiro poder,
  • 10:51 - 10:54
    quando eliminaram o medo
    que me aprisionava
  • 10:54 - 10:57
    e como tinham conquistado
    um tipo de liberdade.
  • 10:58 - 11:02
    Imediatamente, quis tirar a minha máscara.
  • 11:02 - 11:06
    Ali estou eu travestido,
    sem a máscara de masculinidade,
  • 11:06 - 11:08
    porque percebi, nessa altura,
  • 11:08 - 11:12
    que todos os tipos de masculinidades
    e identidades têm de ser respeitados
  • 11:12 - 11:15
    e reconhecidos, libertos de vergonha.
  • 11:15 - 11:19
    Já não precisava dos elogios de um Jay Z
  • 11:19 - 11:23
    para me protegerem de um mundo
    que só me via como negro e "gay",
  • 11:23 - 11:26
    nem das bravatas de um Deion Sanders
  • 11:26 - 11:29
    para fingir que estava confiante
    quando, por dentro, estava a morrer,
  • 11:29 - 11:33
    nem do talento cómico de um Eddie Murphy
  • 11:33 - 11:36
    para desviar as atenções de mim mesmo.
  • 11:36 - 11:38
    Estava pronto para ser livre.
  • 11:39 - 11:42
    Por isso, agora, quando vejo
    uma estrela da NFL,
  • 11:42 - 11:44
    Odell Beckham Jr., a dançar
  • 11:44 - 11:48
    com a liberdade duma criança,
    eu também dou o meu pé de dança.
  • 11:49 - 11:51
    Quando vejo Russell Westbrook,
    a estrela da NBA,
  • 11:51 - 11:53
    a forçar e a criar novas fronteiras
  • 11:53 - 11:55
    com a escolha das suas roupas,
  • 11:55 - 11:57
    eu procuro onde ele as compra.
  • 11:57 - 12:00
    Quando vejo Willow e Jaden Smith
  • 12:00 - 12:03
    destruírem as fronteiras normativas
    que foram criadas para eles
  • 12:04 - 12:07
    faço uma pausa e apetece-me chorar,
  • 12:07 - 12:10
    porque sei que estamos todos a aprender
  • 12:10 - 12:14
    que não há só uma forma
    de ser um homem ou uma mulher,
  • 12:14 - 12:17
    de ser masculino ou feminino.
  • 12:17 - 12:20
    Sei que estamos todos a ter um vislumbre
  • 12:20 - 12:23
    do que é a liberdade,
    a verdadeira liberdade.
  • 12:24 - 12:28
    Então, qual é o preço
    de usarmos sempre uma máscara?
  • 12:28 - 12:31
    Qual é o preço de nunca
    sermos nós mesmos?
  • 12:31 - 12:35
    O preço é nunca gostarmos
    de nós mesmos,
  • 12:36 - 12:39
    e nunca permitirmos
    que ninguém goste de nós.
  • 12:39 - 12:44
    Por isso temos que nos esforçar
    por perceber que máscaras usamos
  • 12:44 - 12:48
    e arranjar as ferramentas
    para arrancarmos essas máscaras,
  • 12:48 - 12:50
    e saber quando temos que ajudar os outros
  • 12:50 - 12:53
    a arranjar as ferramentas
    para tirarem as suas máscaras.
  • 12:53 - 12:57
    Por isso, peço-vos
    que aprofundem mais esta conversa
  • 12:57 - 13:01
    para encontrar a ligação
    entre masculinidade tóxica e misoginia,
  • 13:02 - 13:06
    e perceber como a norma
    da homofobia não passa de sexismo.
  • 13:07 - 13:09
    Temos que a aprofundar
    ainda mais, para perceber
  • 13:09 - 13:12
    que, enquanto as mulheres
    não forem livres,
  • 13:12 - 13:14
    os homens nunca poderão ser livres.
  • 13:15 - 13:18
    (Aplausos)
  • 13:22 - 13:26
    Temos que nos esforçar
    por começarmos a gostar de nós mesmos,
  • 13:26 - 13:30
    temos que desenvolver
    práticas novas e sustentáveis
  • 13:30 - 13:34
    para dar amor todos os dias,
    todos os dias.
  • 13:35 - 13:37
    Depois, temos que
    conhecer pessoas como estas,
  • 13:37 - 13:42
    pessoas que nos permitem
    mostrar-nos ao mundo tal como somos,
  • 13:42 - 13:45
    pessoas que nos darão amor
  • 13:45 - 13:47
    independentemente
    da nossa orientação sexual.
  • 13:48 - 13:51
    Este tipo de indivíduos
    permitem-nos ser livres,
  • 13:52 - 13:58
    porque tudo o mais é apenas
    movimento desperdiçado.
  • 13:58 - 14:01
    (Aplausos)
Title:
A máscara da masculinidade | Wade Davis | TEDxUF
Description:

Wade Davis, um antigo jogador da NFL, pelos Titans, Redskins e Seahawks, conta uma história arrebatadora de ter crescido "gay" no mundo do futebol e convida-nos a considerar as nossas definições de "masculinidade".

Esta palestra foi feita num evento TEDx, usando o formato das Conferências TED, mas organizado de forma independente por uma comunidade local. Saiba mais em: http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
14:05

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