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The Kidney and Nephron

  • 0:00 - 0:02
    O que quero fazer neste vídeo
    é falar um pouco
  • 0:02 - 0:06
    sobre o rim -- e isto é
    uma imagem grande de um rim--
  • 0:06 - 0:08
    e falar sobre como ele
    opera ao seu-- suponho que lhe possas chamar
  • 0:08 - 0:10
    o seu mais pequeno
    nível funcional e esse é
  • 0:10 - 0:11
    o nefrónio.
  • 0:11 - 0:17
    Portanto vamos falar sobre
    o rim e o nefrónio.
  • 0:17 - 0:19
    E penso que já devas
    conhecer o rim.
  • 0:19 - 0:20
    Temos dois.
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    São os orgãos que, penso,
    são mais conhecidos por
  • 0:23 - 0:28
    produzir ou permitir-nos
    excretar desperdício.
  • 0:28 - 0:32
    Mas parte desse processo,
    ajuda-nos também a manter a nossa
  • 0:32 - 0:36
    água, o nível correcto, e
    as quantidades de sais
  • 0:36 - 0:39
    ou electrólitos que temos e a nossa
    pressão sanguínea, mas irei
  • 0:39 - 0:41
    apenas dizer manter água.
  • 0:41 - 0:43
    E também produz hormonas
    e coisas, e não vou
  • 0:43 - 0:45
    entrar em muito detalhe
    nisso agora mesmo.
  • 0:45 - 0:49
    Quero apenas focar-me nestes
    dois primeiros para apenas
  • 0:49 - 0:52
    se perceber a função
    geral do rim.
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    E a maior parte de nós
    tem dois destes.
  • 0:54 - 0:57
    Eles estão tipo mais próximos das
    nossas costas em ambos os lados da nossa
  • 0:57 - 0:59
    espinha atrás do nosso fígado.
  • 0:59 - 1:02
    E esta é uma versão
    ampliada dele.
  • 1:02 - 1:04
    Se estiveres a ver isto em ecrã
    inteiro, não será
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    tão grande quanto esta imagem é,
    mas cortámo-la para que possamos
  • 1:07 - 1:11
    ver o que acontece
    dentro do rim.
  • 1:11 - 1:15
    Só para se perceber as diferentes
    partes aqui, apenas
  • 1:15 - 1:18
    porque irão ser importantes,
    quando comecemos
  • 1:18 - 1:21
    a falar sobre as unidades
    funcionais ou o nefrónio dentro
  • 1:21 - 1:25
    do rim, esta área aqui
    daqui até aqui, isto
  • 1:25 - 1:29
    é chamado cortéx renal.
  • 1:29 - 1:32
    Cada vez que falarmos sobre algo
    relacionado com o rim, se
  • 1:32 - 1:34
    vires um renal qualquer coisa, isso
    refere-se de facto
  • 1:34 - 1:35
    ao rim.
  • 1:35 - 1:37
    Portanto isto aqui é
    um cortéx renal, aquela
  • 1:37 - 1:38
    parte mais exterior logo aqui.
  • 1:38 - 1:44
    E depois esta área logo aqui,
    esta é a medula renal.
  • 1:44 - 1:46
    E medula vem de meio.
  • 1:46 - 1:49
    Portanto podes quase vê-lo
    como o meio do rim.
  • 1:49 - 1:52
  • 1:52 - 1:56
    Além de apenas perceber estas
    palavras, vamos
  • 1:56 - 1:58
    ver que eles têm na verdade
    um papel muito importante nesta
  • 1:58 - 2:02
    filtração ou nesta
    excreção de desperdício e nesta
  • 2:02 - 2:06
    capacidade de não despejar demasiada
    água ou excretar demasiada
  • 2:06 - 2:09
    água quando tentamos
    filtrar o nosso sangue.
  • 2:09 - 2:12
    Portanto já o disse antes, e tu
    já o deves ter ouvido
  • 2:12 - 2:14
    de outras lições ou de
    outros professores, que a
  • 2:14 - 2:16
    unidade funcional do rim
    é o nefrónio.
  • 2:16 - 2:23
  • 2:23 - 2:25
    E a razão porque é chamada
    por unidade funcional--vou pô-la
  • 2:25 - 2:28
    entre aspas-- é porque é esse
    o nível no qual
  • 2:28 - 2:30
    estas duas coisas
    ocorrem.
  • 2:30 - 2:33
    As duas funções principais
    do rim: a excreção de desperdício
  • 2:33 - 2:37
    e a manutenção
    do nível de água
  • 2:37 - 2:38
    no nosso sistema sanguíneo.
  • 2:38 - 2:42
    Portanto só para dar uma ideia de como
    um nefrónio se adequa dentro desta
  • 2:42 - 2:46
    imagem de um rim--tirei esta
    imagem da Wikipédia.
  • 2:46 - 2:48
    O artista tentou desenhar um
    par de nefrónios aqui.
  • 2:48 - 2:51
    Portanto um nefrónio irá parecer-se
    a algo assim, e
  • 2:51 - 2:54
    mergulha na medula, e
    depois volta ao
  • 2:54 - 2:57
    cortéx, e então despeja nos
    tubos colectores, e
  • 2:57 - 3:00
    essencialmente o fluído irá acabar
    nos ureteres logo aqui
  • 3:00 - 3:03
    e acabar na nossa
    bexiga que podemos mais tarde
  • 3:03 - 3:06
    excretar quando acharmos
    a altura apropriada.
  • 3:06 - 3:08
    Mas isto é-- penso que
    podes imaginar
  • 3:08 - 3:11
    o comprimento de um nefrónio.
  • 3:11 - 3:13
    É aqui que começa e
    depois volta a descer.
  • 3:13 - 3:15
    Portanto múltiplos nefrónios vão
    continuar a fazer isso, mas
  • 3:15 - 3:16
    são super finos.
  • 3:16 - 3:18
    Estes tubos ou estes tubos,
    talvez deva
  • 3:18 - 3:21
    dizer, são super finos.
  • 3:21 - 3:26
    O vosso rim em média irá conter
    na ordem de um
  • 3:26 - 3:27
    milhão de nefrónios.
  • 3:27 - 3:31
  • 3:31 - 3:34
    Não podes é dizer, os meus
    nefrónios são microscópicos.
  • 3:34 - 3:39
    Eles como que têm-- pelo menos
    o seu comprimento quando descem
  • 3:39 - 3:42
    podes dizer, posso
    ver essa distância.
  • 3:42 - 3:46
    Podes ainda apertar muitos deles
    dentro de um rim.
  • 3:46 - 3:50
    Com isto dito, vamos então
    perceber como um nefrónio
  • 3:50 - 3:53
    filtra o sangue e ter
    a certeza que não muita
  • 3:53 - 3:57
    água ou não muitas das
    boas coisas no nosso sangue acabem
  • 3:57 - 3:58
    na urina.
  • 3:58 - 4:04
    Portanto, deixa-me desenhar aqui um nefrónio.
  • 4:04 - 4:07
    Portanto, vou começar
    assim.
  • 4:07 - 4:09
    Começaremos pelo
    fluxo sanguíneo.
  • 4:09 - 4:13
    Portanto o sangue virá
    por uma artéria-- esta é uma
  • 4:13 - 4:16
    artéria capilar,
    pode-se dizer.
  • 4:16 - 4:18
    Portanto virá assim.
  • 4:18 - 4:22
    Isto é chamada a
    arteríola aferente.
  • 4:22 - 4:23
    Não tens de saber os
    nomes, mas
  • 4:23 - 4:24
    deves ver que algumas vezes.
  • 4:24 - 4:27
  • 4:27 - 4:28
    O sangue entra.
  • 4:28 - 4:32
    Depois vais por este
    grande local enrolado.
  • 4:32 - 4:35
    Enrola-se de facto assim.
  • 4:35 - 4:36
    Este é chamado o glomérulo.
  • 4:36 - 4:43
  • 4:43 - 4:46
    E depois sai via a
    artériola eferente.
  • 4:46 - 4:57
  • 4:57 - 4:59
    Eferente quer apenas dizer
    longe do centro.
  • 4:59 - 5:03
    Aferente em direcção, eferente
    para longe do centro.
  • 5:03 - 5:04
    E falarei mais sobre isso
    no futuro, mas é
  • 5:04 - 5:06
    interessante que ainda
    estejamos a lidar com uma
  • 5:06 - 5:07
    artéria neste ponto.
  • 5:07 - 5:09
    É ainda sangue oxigenado.
  • 5:09 - 5:12
    Normalmente, quando deixamos um
    sistema capilar como o
  • 5:12 - 5:15
    glomérulo aqui, estamos
    normalmente a lidar com
  • 5:15 - 5:19
    o sistema venoso, mas aqui estamos
    ainda no sistema arterial.
  • 5:19 - 5:21
    E provavelmente seja porque
    sistemas arteriais têm maior
  • 5:21 - 5:23
    pressão sanguínea, e o que
    precisamos fazer é, precisamos
  • 5:23 - 5:29
    espremer fluido e coisas que
    estão dissolvidas no fluido para fora
  • 5:29 - 5:31
    do sangue e no glomérulo
    logo aqui.
  • 5:31 - 5:35
    Portanto este glomérulo é muito
    poroso e está rodeado por
  • 5:35 - 5:37
    outras células.
  • 5:37 - 5:39
    É tipo um cruzamento.
  • 5:39 - 5:44
  • 5:44 - 5:49
    Está assim rodeado por
    esta estrutura, e estas
  • 5:49 - 5:53
    aqui são células, então podes imaginar
    que isto é tudo células.
  • 5:53 - 5:57
    E, claro, estes
    capilares têm células que
  • 5:57 - 5:59
    os alinham de forma que
    hajam células aqui.
  • 5:59 - 6:01
    Portanto quando desenho estas linhas,
    estas linhas são na verdade formadas
  • 6:01 - 6:03
    por pequenas células.
  • 6:03 - 6:05
    O que acontece é que o
    sangue entra
  • 6:05 - 6:06
    a uma pressão realmente alta.
  • 6:06 - 6:07
    Isto é muito poroso.
  • 6:07 - 6:10
    Estas células aqui, elas
    chamam-se podócitos.
  • 6:10 - 6:12
    São um pouco mais
    selectivas em relação ao que
  • 6:12 - 6:15
    é filtrado, e essencialmente
    cerca de um quinto do fluido
  • 6:15 - 6:21
    que chega acaba por ir
    para este espaço logo aqui
  • 6:21 - 6:23
    que é chamado de
    "espaço" de Bowman.
  • 6:23 - 6:24
    Bem, na verdade, esta
    coisa toda é chamada
  • 6:24 - 6:25
    cápsula de Bowman.
  • 6:25 - 6:28
    É uma esfera com uma aberto aqui
    onde os capilares podem
  • 6:28 - 6:31
    É uma esfera com uma aberto aqui
    onde os capilares podem
  • 6:31 - 6:34
    como que enrolar-se à volta dela,
    e o espaço aqui, este é
  • 6:34 - 6:37
    o espaço de Bowman.
  • 6:37 - 6:41
    É o espaço dentro da
    cápsula de Bowman, e
  • 6:41 - 6:42
    tudo isto tem células.
  • 6:42 - 6:44
    Todas estas estruturas são
    obviament feitas-- ou talvez não
  • 6:44 - 6:47
    seja tão óbvio-- são
    feitas de células.
  • 6:47 - 6:49
    E assim acabamos tendo
    filtrado nelas.
  • 6:49 - 6:53
    Filtrado é apenas aquilo
    que é espremido.
  • 6:53 - 6:56
    Não podemos chamar-lhe ainda urina
    porque há muitos
  • 6:56 - 7:02
    passos que têm de ocorrer para
    que ganhe o nome de urina.
  • 7:02 - 7:04
    Portanto é apenas filtrado agora mesmo,
    e essencialmente o que é
  • 7:04 - 7:07
    espremido, como disse cerca de
    um quinto do fluido,
  • 7:07 - 7:10
    e coisas que são facilmente
    dissolvidas no fluido, tão pequenas
  • 7:10 - 7:16
    iões, sódio, talvez algumas pequenas
    moléculas como glucose, talvez
  • 7:16 - 7:20
    alguns aminoácidos.
  • 7:20 - 7:21
    Há toneladas de coisas
    aqui, mas isto é
  • 7:21 - 7:22
    só para dar uma ideia.
  • 7:22 - 7:25
    As coisas que não são
    filtradas são coisas como células
  • 7:25 - 7:31
    vermelhas do sangue ou moléculas maiores,
    maiores que proteínas.
  • 7:31 - 7:33
    Não irão ser filtradas.
  • 7:33 - 7:37
    São principalmente as micromoléculas
    que irão ser filtradas, que irão
  • 7:37 - 7:41
    fazer parte deste filtrado
    que aparece aqui
  • 7:41 - 7:42
    no espaço de Bowman.
  • 7:42 - 7:45
    Agora, o resto daquilo que
    o nefrónio faz, a cápsula de
  • 7:45 - 7:47
    Bowman é como que o começo
    do nefrónio, e
  • 7:47 - 7:51
    só para ficarmos com uma ideia da
    visão geral do nosso rim, vamos
  • 7:51 - 7:55
    dizer que estamos perto de um artéria.
  • 7:55 - 7:57
    Esta aqui é a cápsula
    de Bowman.
  • 7:57 - 7:59
    Parece algo assim,
    e todo o nefrónio irá
  • 7:59 - 8:01
    enrolar-se assim.
  • 8:01 - 8:03
    Vai descer na
    medula, e depois voltar
  • 8:03 - 8:06
    e depois irá entretanto
    esvaziar num
  • 8:06 - 8:08
    tubo colector, e falarei
    mais sobre isto.
  • 8:08 - 8:12
    Portanto o que desenhei aqui,
    esta é uma versão ampliada
  • 8:12 - 8:15
    desta parte aqui.
  • 8:15 - 8:16
    Agora o que quero fazer é ampliá-la
    um pouco mais porque
  • 8:16 - 8:18
    vou ficar sem espaço.
  • 8:18 - 8:19
    Portanto, deixem-me lá ampliar.
  • 8:19 - 8:23
    Então temos a nossa arteriola a entrar.
  • 8:23 - 8:27
    Enrola-se toda no
    glomérulo, e depois a maior parte
  • 8:27 - 8:30
    do sangue sai, mas
    um quinto dele fica
  • 8:30 - 8:33
    essencialmente filtrado na
    cápsula de Bowman.
  • 8:33 - 8:35
    Esta é a cápsula de Bowman,
    aqui mesmo.
  • 8:35 - 8:36
    Só está um pouco
    ampliada.
  • 8:36 - 8:40
    Portanto temos o nosso filtrado aqui.
  • 8:40 - 8:41
    Talvez o faça um
    pouco amarelo.
  • 8:41 - 8:44
  • 8:44 - 8:47
    O filtrado que sai
    neste ponto, por vezes
  • 8:47 - 8:49
    é chamado de filtrado
    glomerular porque foi
  • 8:49 - 8:52
    filtrado pelo glomérulo, mas
    foi também filtrado por
  • 8:52 - 8:55
    essas células, podócitos,
    no interior
  • 8:55 - 8:56
    da cápsula de Bowman.
  • 8:56 - 8:59
    Mas agora está pronta para ir
    ao tubo proximal.
  • 8:59 - 9:03
  • 9:03 - 9:07
    Deixem-me só desenhar algo
    como isto.
  • 9:07 - 9:08
    E obviamente, isto não é
    exactamente ao que se parece
  • 9:08 - 9:10
    mas dá-te a ideia.
  • 9:10 - 9:17
    Isto aqui, este é
    o tubo proximal.
  • 9:17 - 9:21
    E parece uma palavra muito
    "rebuscada", mas proxima apenas
  • 9:21 - 9:24
    significa próxima e tubo, podes
    imaginar, é apenas um pequeno tubo.
  • 9:24 - 9:26
    Portanto é um pequeno tubo que
    está perto do início.
  • 9:26 - 9:28
    É por isso que é chamado de
    tubo proximal.
  • 9:28 - 9:30
    E tem duas partes.
  • 9:30 - 9:31
    O conjunto é
    habitualmente chamada de
  • 9:31 - 9:33
    tubo contornado proximal.
  • 9:33 - 9:36
  • 9:36 - 9:37
    Isso é porque está
    todo contorcido.
  • 9:37 - 9:39
    A forma como o desenhei
    está cheio de curvas.
  • 9:39 - 9:41
    E apenas o desenhei com curvas
    a duas dimensões.
  • 9:41 - 9:43
    Tem na verdade curvas nas
    três dimensões.
  • 9:43 - 9:45
    Mas a realidade é que há uma
    parte contorcida e depois há
  • 9:45 - 9:48
    uma parte direita próxima do fim
    do tubo proximal.
  • 9:48 - 9:51
    Portanto chamaremos tudo isto
    de tubo proximal.
  • 9:51 - 9:52
    Esta é a parte contorcida.
  • 9:52 - 9:54
    Aquela é a parte
    direita, mas não
  • 9:54 - 9:55
    temos de ser demasiado
    meticulosos.
  • 9:55 - 9:59
    Mas a questão desta parte
    do nefrónio-- e apenas
  • 9:59 - 10:03
    para relembrar onde estamos,
    estamos agora neste ponto do
  • 10:03 - 10:06
    nefrónio logo aqui-- a
    questão é começar
  • 10:06 - 10:10
    a reabsorver algumas das coisas
    que estão no filtrado que
  • 10:10 - 10:11
    não queremos perder.
  • 10:11 - 10:12
    Não queremos perder glucose.
  • 10:12 - 10:14
    Essas são coisas que comemos que
    custam a ganhar
  • 10:14 - 10:15
    que são boas para energia.
  • 10:15 - 10:19
    Não queremos perder
    necessariamente tanto sódio.
  • 10:19 - 10:24
    Vimos em múltiplos vídeos
    que esse é um ião útil
  • 10:24 - 10:24
    de se ter.
  • 10:24 - 10:26
    Não queremos perder
    aminoácidos.
  • 10:26 - 10:30
    Esses são úteis para construir
    proteinas e outras coisas.
  • 10:30 - 10:32
    Portanto há coisas que não
    queremos perder portanto começamos
  • 10:32 - 10:34
    a absorvê-las de volta.
  • 10:34 - 10:36
    Farei um vídeo sobre exactamente
    como isso ocorre, mas
  • 10:36 - 10:37
    é feito de forma activa.
  • 10:37 - 10:41
    Uma vez que usamos ATP, e só
    como pequeno resumo,
  • 10:41 - 10:44
    usas ATP para tirar
    de facto o sódio e é isso
  • 10:44 - 10:46
    então que ajuda realmente a trazer
    de voltar as outras coisas.
  • 10:46 - 10:48
    Isso é só um cheirinho
    do que realmente ocorre.
  • 10:48 - 10:52
    Portanto estamos a reabsorver, então
    imagina o que está a acontecer.
  • 10:52 - 10:56
    Tens células revestindo o
    tubo proximal neste momento..
  • 10:56 - 10:58
    E na verdade, elas têm poucas
    coisas que sobressaiam.
  • 10:58 - 11:00
    Farei um vídeo completo sobre isso
    porque é na verdade
  • 11:00 - 11:01
    interessante.
  • 11:01 - 11:02
    Portanto tens células aqui.
  • 11:02 - 11:05
    Do outro lado das células,
    tens um sistema
  • 11:05 - 11:08
    arterial, ou devo dizer na verdade,
    um sistema capilar.
  • 11:08 - 11:12
    Portanto digamos que tens um
    sistema capilar aqui que está
  • 11:12 - 11:17
    muito próximo das células sobressaindo
    do tubo proximal, e assim
  • 11:17 - 11:19
    esta coisa é bombeada
    activamente, em especial
  • 11:19 - 11:23
    o sódio, mas todo ele, usando
    energia, é bombeado de volta
  • 11:23 - 11:25
    para o sangue de forma
    selectiva e talvez um
  • 11:25 - 11:26
    pouco da nossa água.
  • 11:26 - 11:32
    Portanto estamos a bombear de volta
    algum sódio, alguma glucosa, e
  • 11:32 - 11:35
    iremos começar a bombear de volta
    um pouco de água
  • 11:35 - 11:37
    porque não qeremos perder
    toda essa água.
  • 11:37 - 11:39
    Se deixassemos toda a água
    que foi inicialmente no filtrado
  • 11:39 - 11:42
    sair na nossa urina,
    estariamos a excretar
  • 11:42 - 11:44
    litros e litros de água
    por dia, que não
  • 11:44 - 11:45
    queremos excretar.
  • 11:45 - 11:46
    Portanto essa é a questão.
  • 11:46 - 11:49
    Estamoa a começar o processo
    de absorção.
  • 11:49 - 11:51
    E depois entraremos na ansa
    de Henle, e na verdade, esta
  • 11:51 - 11:53
    é, para mim, a parte
  • 11:53 - 11:55
    mais interessante do nefrónio.
  • 11:55 - 12:00
    Portanto estamos a entrar a ansa
    de Henle, ela desce, e
  • 12:00 - 12:04
    depois volta para cima.
  • 12:04 - 12:06
    E assim a maior parte do
    comprimento do nefrónio
  • 12:06 - 12:08
    é a ansa de Henle.
  • 12:08 - 12:11
    E se volto a este diagrama
    aqui, se estou
  • 12:11 - 12:13
    a falar da ansa de Henle,
    estou a falar desta
  • 12:13 - 12:15
    coisa toda aqui.
  • 12:15 - 12:17
    E podes ver algo
    interessante aqui.
  • 12:17 - 12:21
    Atravessa a barreira entre
    o cortéx, esta parte a castanho claro
  • 12:21 - 12:25
    e a medula renal,
    esta parte tipo avermelhada ou laranja
  • 12:25 - 12:27
    logo aqui, e faz isso
    por uma boa razão.
  • 12:27 - 12:28
    Vou desenhá-lo aqui.
  • 12:28 - 12:33
    Então digamos que esta aqui
    é a linha divisória.
  • 12:33 - 12:35
    Este aqui era o cortéx.
  • 12:35 - 12:40
    Esta aqui é a medula.
  • 12:40 - 12:42
    Portanto o ponto é-- bom,
    há dois pontos
  • 12:42 - 12:44
    na ansa de Henle.
  • 12:44 - 12:49
  • 12:49 - 12:58
    Um ponto é fazer a medula
    renal salgada, e faz
  • 12:58 - 13:01
    isto bombeando sais
    activamente.
  • 13:01 - 13:03
    Portanto bombeia sais activamente,
    e faz isso na
  • 13:03 - 13:06
    parte ascendente da
    ansa de Henle.
  • 13:06 - 13:12
    Então bombeia activamente sais:
    sódio, potássio,
  • 13:12 - 13:14
    cloreto, ou cloro,
    devo dizer.
  • 13:14 - 13:18
    Iões de cloro.
  • 13:18 - 13:22
    Bombeia activamente estes
    sais mesmo aqui para tornar
  • 13:22 - 13:28
    a medula inteira salgada, ou se
    pensarmos em termos de
  • 13:28 - 13:30
    tipo de osmose, torná-la
    hipertónica.
  • 13:30 - 13:33
    Tens mais soluto aqui fora
    do que tens no filtrado
  • 13:33 - 13:36
    isso atravesssa os
    tubos.
  • 13:36 - 13:37
    E usa ATP para fazer isto.
  • 13:37 - 13:40
    Todas estas coisas requerem ATP
    para bombear activamente contra o
  • 13:40 - 13:42
    gradiente de concentração.
  • 13:42 - 13:46
    Portanto isto é salgado e é
    salgado por uma razão.
  • 13:46 - 13:51
    Não é só para trazer de volta
    estes sais do filtrado
  • 13:51 - 13:53
    embora seja uma parte
    da razão, mas ao tornar isto
  • 13:53 - 13:58
    salgado, a parte ascendente é
    apenas permeável a estes sais
  • 13:58 - 13:59
    e estes iões.
  • 13:59 - 14:01
    Não é permeável à água.
  • 14:01 - 14:06
  • 14:06 - 14:09
    A parte descendente da
    ansa de Henle é apenas
  • 14:09 - 14:10
    permeável à água.
  • 14:10 - 14:13
  • 14:13 - 14:14
    Então o que vai acontecer?
  • 14:14 - 14:17
    Se isto é salgado porque a
    parte ascendente está a bombear
  • 14:17 - 14:21
    activamente sais, o que
    acontece à água à medida que vai
  • 14:21 - 14:23
    pelo tubo descendente?
  • 14:23 - 14:25
    Bem, está hipertónico lá fora.
  • 14:25 - 14:29
    A água irá querer naturalmente ir
    e tipo tentar fazer as
  • 14:29 - 14:31
    concentrações equilibrarem.
  • 14:31 - 14:32
    Fiz um vídeo completo
    sobre isso.
  • 14:32 - 14:34
    Não acontece por magia.
  • 14:34 - 14:37
    E assim a água irá-- porque
    isto é hipertónico,
  • 14:37 - 14:40
    é mais salgado, e é
    permeável apenas à água, a
  • 14:40 - 14:43
    água irá sair da membrana na
    parte descendente da
  • 14:43 - 14:45
    ansa de Henle agora mesmo.
  • 14:45 - 14:49
    E esta é uma parte importante
    da reabsorção da água.
  • 14:49 - 14:53
    Pensei muito sobre porque
    não usar de alguma forma ATP para
  • 14:53 - 14:54
    bombear água activamente?
  • 14:54 - 14:56
    E a resposta que há,
    é que não há
  • 14:56 - 14:57
    uma forma fácil de fazer isso.
  • 14:57 - 15:01
    Os sistemas biológicos são bons a
    usar ATP para bombear os iões,
  • 15:01 - 15:03
    mas não conseguem bombear
    água activamente.
  • 15:03 - 15:06
    A água é tipo uma coisa difícil
    para as proteinas operarem.
  • 15:06 - 15:10
    Então a solução é que cá fora
    fique salgado bombeando
  • 15:10 - 15:13
    iões e então a águam se
    fizeres isto poroso apenas
  • 15:13 - 15:15
    para a água, a água irá fluir
    para fora naturalmente.
  • 15:15 - 15:18
    Portanto este é um mecanismo
    importante para obter de volta muita
  • 15:18 - 15:21
    da água que é filtrada
    aqui em cima.
  • 15:21 - 15:23
    E a razão porque isto é tão
    comprido é para dar tempo a que esta
  • 15:23 - 15:28
    água seja excretada, e é por
    isso que ela desce bem e
  • 15:28 - 15:31
    rapidamente para esta
    porção salgada em baixo.
  • 15:31 - 15:35
    Portanto assim deixaremos a ansa
    de Henle e então estamos quase
  • 15:35 - 15:36
    a finalizar o nefrónio.
  • 15:36 - 15:39
    Então chegamos a outro tubo
    contornado, e podes
  • 15:39 - 15:42
    mesmo adivinhar o nome deste
    tubo contornado.
  • 15:42 - 15:45
    Se este era o tubo proximal,
    este é o distal.
  • 15:45 - 15:47
    E na verdade, só para fazer o meu
    desenho correcto, passa na verdade
  • 15:47 - 15:52
    muito perto da cápsula
    de Bowman, por isso deixa-me
  • 15:52 - 15:53
    pôr-lhe uma cor diferente.
  • 15:53 - 15:57
  • 15:57 - 16:02
    O tubo contornado distal
    passa em realidade bem perto
  • 16:02 - 16:04
    da cápsula de Bowman.
  • 16:04 - 16:06
    E uma vez mais, fí-lo
    todo contornado a duas
  • 16:06 - 16:08
    dimensões, mas na verdade é
    contornado a três.
  • 16:08 - 16:10
    E não é tão comprido, mas
    tinha de chegar aqui e
  • 16:10 - 16:12
    queria chegar a este
    ponto aqui.
  • 16:12 - 16:13
    É chamado distal.
  • 16:13 - 16:15
    Distal é mais longe.
  • 16:15 - 16:17
    É contornado e é um tubo.
  • 16:17 - 16:24
    Portanto este aqui é o tubo
    contornado distal, e
  • 16:24 - 16:28
    aqui temos mais reabsorçao:
    cálcio, mais
  • 16:28 - 16:29
    reabsorção de sódio.
  • 16:29 - 16:31
    Estamos apenas a reabsorver mais
    coisas que para começar
  • 16:31 - 16:33
    não queriamos perder.
  • 16:33 - 16:34
    Há muitas coisas de que
    podiamos falar sobre o que é
  • 16:34 - 16:36
    reabsorvido, mas esta é
    apenas uma visão geral.
  • 16:36 - 16:40
    E estamos também a reabsorver um
    pouco mais de água.
  • 16:40 - 16:41
    Mas então aqui no fim,
    o nosso
  • 16:41 - 16:43
    filtrado foi processado.
  • 16:43 - 16:44
    Muita da água é
    retirada.
  • 16:44 - 16:46
    É muito mais concentrado.
  • 16:46 - 16:48
    Reabsorvemos muitos
    dos sais
  • 16:48 - 16:49
    electrólitos que queremos.
  • 16:49 - 16:52
    Reabsorvemos a glucose e
    muitos dos aminoácidos.
  • 16:52 - 16:54
    Tudo o que queremos,
    apanhámos de volta.
  • 16:54 - 16:56
    Reabsorvemos.
  • 16:56 - 17:00
    E portanto estes são principalmente
    produtos desperdiçados e água que
  • 17:00 - 17:02
    não precisamos mais e assim
    isto é bombeado nos
  • 17:02 - 17:03
    tubos colectores.
  • 17:03 - 17:05
  • 17:05 - 17:07
    E podes ver isto como
    a conduta do lixo do
  • 17:07 - 17:12
    rim, onde múltiplos
    nefrónios irão
  • 17:12 - 17:14
    bombear.
  • 17:14 - 17:17
    Portanto este pode ser o tubo
    distal de outro nefrónio
  • 17:17 - 17:22
    logo aqui e este é um
    tubo colector, que é apenas
  • 17:22 - 17:24
    tubo que colecta
    todos os
  • 17:24 - 17:27
    subprodutos dos nefrónios.
  • 17:27 - 17:29
    E o interessante é que
    o tubo colector
  • 17:29 - 17:31
    vai de novo para mais
    fundo na zona medular.
  • 17:31 - 17:34
    Vai para a medula novamente
    para parte a salgada.
  • 17:34 - 17:36
    Portanto se estamos a falar sobre
    o tubo colector, talvez o
  • 17:36 - 17:40
    tubo colector volta à medula,
    reunindo
  • 17:40 - 17:43
    todos os filtrados dos
    diferentes nefrónios.
  • 17:43 - 17:47
    E porque volta através
    dessa zona super salgada
  • 17:47 - 17:50
    na medula, temos na verdade
    quatro hormonas chamadas
  • 17:50 - 17:55
    de hormonas antidiuréticas que
    podem ditar o quão poroso este
  • 17:55 - 18:01
    tubo colector é, e se o
    faz muito poroso,
  • 18:01 - 18:04
    permite que mais água saia à medida
    que vamos para a medula, porque
  • 18:04 - 18:06
    esta é muito salgada,
    então a água
  • 18:06 - 18:08
    sai se isto for poroso.
  • 18:08 - 18:11
    E quando fazemos isso, o que isso
    faz é que torna o
  • 18:11 - 18:13
    filtrado-- e podemos talvez
    começar a chamar-lhe urina agora--
  • 18:13 - 18:17
    ainda mais concentrado de forma que
    perdemos ainda menos água, e
  • 18:17 - 18:19
    continua a receber, e a receber,
    e a receber até que acaba
  • 18:19 - 18:24
    aqui, e deixa o rim e
    vai pelo nosso ureter até
  • 18:24 - 18:25
    à bexiga.
  • 18:25 - 18:27
    Portanto espero que tenhas
    achado isto útil.
  • 18:27 - 18:30
    Penso que a próxima coisa aqui
    é apenas sobre como reabsorvemos
  • 18:30 - 18:33
    activamente a água e como nós--
    bem, na verdade, na minha
  • 18:33 - 18:37
    ideia, esta é a melhor parte
    da ansa de Henle.
  • Not Synced
  • Not Synced
Title:
The Kidney and Nephron
Description:

Overview of how the nephrons in the kidney filter blood and reabsorb water and other molecules.

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Video Language:
English
Duration:
18:38

Portuguese subtitles

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