< Return to Video

Wassily Kandinsky, Composição VII, 1913

  • 0:00 - 0:14
    Música alegre de piano
  • 0:14 - 0:17
    Vamos ver
    um quadro enorme
  • 0:17 - 0:19
    do pintor russo Wassily Kandinsky
  • 0:19 - 0:23
    que trabalhava em Munique
    em 1913.
  • 0:23 - 0:25
    Este quadro está em
    Moscow atualmente.
  • 0:25 - 0:27
    Um ano antes
    da 1ª Guerra Mundial
  • 0:27 - 0:31
    Exatamente.
    O nome desse quadro é Composição VII.
  • 0:31 - 0:34
    Kandinsky usava muito
  • 0:34 - 0:35
    nomes abstratos
  • 0:35 - 0:37
    Ele pintou muitas composições.
  • 0:37 - 0:40
    e muitas improvisações.
  • 0:40 - 0:41
    É o tipo de título...
  • 0:41 - 0:43
    Ele empresta isso da música.
  • 0:43 - 0:43
    É. Isso é...
  • 0:43 - 0:45
    É, como se houvesse
    uma orquestração
  • 0:45 - 0:47
    Isso é uma orquestração pra ele.
  • 0:47 - 0:50
    Há varias coisas importantes pra Kandinsky
  • 0:50 - 0:53
    e uma delas é o modo como a cor está
  • 0:53 - 0:57
    conectada à música e outros sentidos.
  • 0:57 - 1:00
    Nós vemos certos sons e
    ouvimos certas cores
  • 1:00 - 1:03
    É quase uma experiência
    sinestésica, né?
  • 1:03 - 1:04
    Sim.
  • 1:04 - 1:05
    Há um tipo de coligação.
  • 1:05 - 1:09
    Há uma conexão natural ao casar som e cor
  • 1:09 - 1:10
    ou cor e forma
  • 1:10 - 1:11
    Achei que fossem todos os sentidos
  • 1:11 - 1:13
    uma conexão de
    todos os sentidos
  • 1:13 - 1:14
    Pode ser
  • 1:14 - 1:15
    Acho que há
    experiências diferentes
  • 1:15 - 1:17
    Acho que, tipo, essa
    sopa tem gosto azul
  • 1:17 - 1:20
    Exato. Ou, a letra B é amarela.
  • 1:20 - 1:22
    Eu tenho uma história sobre isso.
  • 1:22 - 1:29
    Quando eu tinha 3 anos e fui ao médico
    e minha garganta doía
  • 1:29 - 1:33
    O médico disse: " Como você está
    sentindo sua garganta?"
  • 1:33 - 1:35
    Eu disse, "Vermelha"
  • 1:35 - 1:37
    Eu lembro de gritar: "Vermelha"
  • 1:37 - 1:42
    Eu só lembro da sensação de sentir
    a cor vermelha na garganta.
  • 1:42 - 1:43
    É isso mesmo.
  • 1:43 - 1:45
    Esse era o meu jeito
  • 1:45 - 1:47
    de expressar como eu sentia
    a dor em minha garganta.
  • 1:47 - 1:51
    Talvez haja uma conexão entre os sentidos
  • 1:51 - 1:54
    e talvez haja um tipo de...
  • 1:54 - 1:56
    Eu acho que Kandinsky
    meio que fala sobre isso
  • 1:56 - 1:59
    Talvez não exatamente desse jeito
  • 1:59 - 2:03
    mas que nosso cérebro
    de certa forma estragou isso.
  • 2:03 - 2:06
    Que nós crescemos e
    entendemos a convenção
  • 2:06 - 2:10
    mais e mais desassociados desses
    tipos de conexões primárias
  • 2:10 - 2:11
    Mas Kandinsky passou
  • 2:11 - 2:13
    muito tempo de sua vida
  • 2:13 - 2:14
    tentando recuperar isso, né?
  • 2:14 - 2:15
    É
  • 2:15 - 2:16
    Se olharmos a pintura.
  • 2:16 - 2:17
    Eu continuo olhando
  • 2:17 - 2:19
    e depois me afasto
  • 2:19 - 2:20
    e depois olho de novo
  • 2:20 - 2:21
    e tento ver algum sentido nela.
  • 2:21 - 2:24
    Eu acho que uma das coisas
    que são difíceis em Kandinsky
  • 2:24 - 2:26
    é que eu não sei o
    que ele está fazendo
  • 2:26 - 2:27
    na maior parte do tempo.
  • 2:27 - 2:30
    Mas, se eu tento não pensar
    tanto sobre o que ele está fazendo
  • 2:30 - 2:32
    e penso mais sobre como o quadro é
  • 2:32 - 2:34
    e talvez alguma coisa
    com a qual a pintura soe.
  • 2:34 - 2:38
    Ele nomeou seus quadros
    de Composição ou Improvisação...
  • 2:38 - 2:41
    Ele também era amigo de um dos
    grandes compositores modernos
  • 2:41 - 2:44
    o compositor vienense
    Arnold Schoenberg.
  • 2:44 - 2:47
    Schoenberg trabalha com sons atonais
  • 2:47 - 2:49
    e sistemas e composições atonais.
  • 2:49 - 2:53
    Se você ouvir as músicas de Schoenberg
    e olhar para os quadros de Kandinsky
  • 2:53 - 2:55
    acho que faz muito mais sentido.
  • 2:55 - 2:56
    Nós temos uma
    parte da música né?
  • 2:56 - 2:57
    Acho que sim
  • 2:57 - 3:21
    (música suave de orquestra)
  • 3:21 - 3:23
    Quando eu ouço Schoenberg
  • 3:23 - 3:25
    e quando eu ouço músicas atonais
  • 3:25 - 3:29
    Sempre sinto como se houvesse
    uma tentativa real de dar forma ao som
  • 3:29 - 3:36
    e deixá-lo existir como quase
    uma representação abstrata dele mesmo
  • 3:36 - 3:37
    Hm... Uhum.
  • 3:37 - 3:39
    Eu vejo um tipo de
    coligação entre isso
  • 3:39 - 3:43
    e o que alguns dos artistas desse
    período estavam fazendo.
  • 3:43 - 3:44
    Principalmente alguém como Kandinsky
  • 3:44 - 3:45
    Eu acho que a separação
  • 3:45 - 3:49
    entre a representação e o mundo natural
  • 3:49 - 3:53
    seja som ou música separados
    de uma composição narrativa...
  • 3:54 - 3:56
    Mas, composição musical...
  • 3:56 - 4:02
    quero dizer, música alta, o que
    chamamos de música clássica
  • 4:02 - 4:04
    muitas vezes é desassociada.
  • 4:04 - 4:06
    Há exemplos, como Beethoven
  • 4:06 - 4:10
    A 6ª (sexta) Sinfonia
    imita uma tempestade
  • 4:10 - 4:13
    Mas, muitas vezes não há
    uma narrativa direta.
  • 4:13 - 4:15
    Há um tipo de abstração inerente.
  • 4:15 - 4:16
    na música.
  • 4:16 - 4:17
    na música.
  • 4:17 - 4:22
    Quando se fala em uma referência atonal,
    mais consciente, do som da própria música
  • 4:22 - 4:24
    uma representação da música quase.
  • 4:24 - 4:28
    O que vejo como sendo mais compatível com
    essa abstração subconsciente na pintura
  • 4:28 - 4:29
    Aham
  • 4:29 - 4:30
    Mas, você acabou de qualificar
  • 4:30 - 4:33
    um tipo de distinção muito
    importante e significativa
  • 4:33 - 4:34
    entre pintar música
  • 4:34 - 4:37
    que significa pintar tentando
    sempre criar algo que não é.
  • 4:37 - 4:41
    Música, tem sido muito mais confortável
    historicamente, eu acho
  • 4:41 - 4:43
    com a sua abstração inerente.
  • 4:43 - 4:48
    Música pode provocar mudanças de humor
  • 4:48 - 4:52
    e permite que você fique
    nesse espaço diferente
  • 4:52 - 4:54
    e isso evoca emoções
  • 4:54 - 4:56
    e meio que te leva
    àquele lugar específico
  • 4:56 - 5:01
    Ouvir Schoenberg, isso é
    desconfortável para mim
  • 5:01 - 5:02
    pros meus ouvidos.
  • 5:02 - 5:03
    Não é algo tão agradável.
  • 5:03 - 5:06
    Eu começo a me sentir
    fisicamente desconfortável.
  • 5:06 - 5:08
    Simplesmente não gosto
  • 5:08 - 5:10
    mas isso faz parte do conceito.
  • 5:10 - 5:15
    Pintar, nesse momento, os modernistas
    no começo do século 20
  • 5:15 - 5:18
    estão tentando causar
    um tipo de disruptura.
  • 5:18 - 5:20
    Acho que essa é uma
    questão interessante
  • 5:20 - 5:23
    Quer dizer, o que tem essa
    atonalidade ou dissonância
  • 5:23 - 5:31
    ou os quadros de Kandinsky. Formas que
    não parecem obviamente harmoniosas?
  • 5:31 - 5:31
    Aham
  • 5:31 - 5:36
    Como nessa pintura, na qual
    as formas e as linhas
  • 5:36 - 5:37
    movem-se em diferentes direções
  • 5:37 - 5:41
    como se fossem partes confrontando-se
    umas com as outras
  • 5:41 - 5:44
    resultando num jeito dissonante.
  • 5:44 - 5:45
    Como uma disrupção de espaço
  • 5:45 - 5:47
    O que tem o modernismo
  • 5:47 - 5:55
    que clama pela disrupção da
    melodia e sons harmoniosos
  • 5:55 - 6:01
    e enxerga atonalidade como uma
    representação mais efetiva dele mesmo?
  • 6:01 - 6:03
    Kandinsky está tentanto evocar
  • 6:03 - 6:08
    sua própria experiência
    subjetiva de uma cor
  • 6:08 - 6:11
    ou de uma forma ou qualquer
    coisa que ele esteja olhando.
  • 6:11 - 6:14
    Ele está meio que criando
    aquele momento subjetivo
  • 6:14 - 6:18
    fazendo-o parecer especificamente
    não referencial e não naturalista
  • 6:18 - 6:21
    Não é sobre fazer uma
    ponte parecer uma ponte
  • 6:21 - 6:24
    É sobre como você se sente
    quando está atravessando a ponte
  • 6:24 - 6:25
    o que isso causa em você.
  • 6:25 - 6:29
    Se olhar para o topo, quer dizer, isso
    é a linha de um horizonte lá em cima?
  • 6:29 - 6:29
    Não sei.
  • 6:29 - 6:30
    O que ele...
  • 6:30 - 6:31
    Isso é uma paisagem?
  • 6:31 - 6:33
    Descubra o que qualquer coisa é.
  • 6:33 - 6:35
    Acho que isso é oque ele tenta passar
  • 6:35 - 6:38
    É como se fosse um quadro sobre
  • 6:38 - 6:40
    um conflito entre as próprias formas, né?
  • 6:40 - 6:41
    Aham
  • 6:41 - 6:42
    Acho que você está certa
  • 6:42 - 6:45
    Acho que ele pressiona pra além
    do nosso desejo de associar isso
  • 6:45 - 6:49
    com uma paisagem ou ainda com
    a vida ou algum tipo de representação
  • 6:49 - 6:51
    mesmo que seja abstrata
  • 6:51 - 6:52
    Podemos entender isso
  • 6:52 - 6:56
    Ele é muito bem sucedido, eu acho,
    em nos empurrar para outro ponto
  • 6:56 - 6:59
    no qual podemos levar a sério
    essa noção de forma e cor
  • 6:59 - 7:03
    começando a conflitar de alguma forma
  • 7:03 - 7:06
    fazendo o abstrato ser legítimo
  • 7:06 - 7:08
    Vermelho contra amarelo,
    azul com verde...
  • 7:08 - 7:10
    É, e de alguma maneira, é o que
  • 7:10 - 7:13
    a música que acabamos de ouvir
    estava fazendo também
  • 7:13 - 7:16
    O termo atonal fala sobre esse
    tipo de conflito entre os sons
  • 7:16 - 7:19
    Mas tem algo sobre o mundo moderno
  • 7:19 - 7:20
    que não faz sentido.
  • 7:20 - 7:22
    Na música clássica há uma narrativa.
  • 7:22 - 7:24
    Há uma narrativa
  • 7:24 - 7:26
    há uma definição, mesmo que disruptiva.
  • 7:26 - 7:27
    Sim.
  • 7:27 - 7:31
    Sob o aspecto das coisas vindas
    do centro, não agarradas, né?
  • 7:31 - 7:32
    É.
  • 7:32 - 7:33
    Para falar em Yates
  • 7:33 - 7:36
    de coisas desmoronando, desarticuladas
  • 7:36 - 7:42
    O fato do mundo não ter uma
    narrativa que explica isso, que faz
  • 7:42 - 7:45
    sentido, que não representa mais a
    posição dos humanos no universo
  • 7:45 - 7:47
    Nesse contexto acho
    q. é irresistível dizer
  • 7:47 - 7:51
    ok, estamos em 1913, a 1ª Guerra Mundial
    está para começar.
  • 7:51 - 7:52
    Certo.
  • 7:52 - 7:54
    Todos esses adversários estão aí
  • 7:54 - 7:55
    Temos que ter cuidado ao afirmar isso
  • 7:55 - 7:58
    Porém, é um mundo que está
    em um momento de crise
  • 7:58 - 8:03
    Eu acho que a ideia de apocalipse
    é inevitável aqui.
  • 8:03 - 8:04
    E nós não falamos
    sobre isso ainda
  • 8:04 - 8:07
    mas ao olhar para o quadro,
    parece que Kandinsky está
  • 8:07 - 8:14
    trabalhando com a ideia de apocalipse,
    que ele procura destruir e depois renovar
  • 8:14 - 8:17
    o que é uma ideia muito atraente
    para o artista daquela época
  • 8:17 - 8:19
    Realmente é, dentre as
    características italianas.
  • 8:19 - 8:22
    Muitas obras passam essa ideia
    de destruir o que está lá
  • 8:22 - 8:23
    Porque pra fazer algo novo
  • 8:23 - 8:25
    tem que destruir
    o que já está lá
  • 8:25 - 8:26
    Além disso, essa noção de
  • 8:26 - 8:27
    limpar tudo
  • 8:27 - 8:28
    Uhum. limpar tudo
  • 8:28 - 8:30
    Com certeza, e criar uma utopia...
  • 8:30 - 8:33
    ...que poderia substituir tudo isso
  • 8:33 - 8:36
    Para mim, uma das coisas que
    são mais surpreendentes
  • 8:36 - 8:38
    é que isso é antes da
    Primeira Guerra Mundial
  • 8:38 - 8:40
    e tanta coisa mudou
    depois da Primeira Guerra
  • 8:40 - 8:42
    Acho que quando percebem que...
  • 8:42 - 8:45
    limpar tudo não é uma boa ideia
  • 8:45 - 8:49
    Não. Não traz nada de bom
  • 8:49 - 8:51
    É, e nós temos tecnologia agora
  • 8:51 - 8:52
    que nos permite fazer isso.
  • 8:52 - 8:53
    Temos metralhadoras.
  • 8:53 - 8:54
    Nós temos....é.
  • 8:54 - 8:55
    Veja o que acontece
  • 8:55 - 8:56
    Pessoas são mutiladas
  • 8:56 - 8:57
    e terrivelmente desfiguradas
  • 8:57 - 8:58
    E não é nada bonito
  • 8:58 - 8:59
    Pessoas não voltam
  • 8:59 - 9:02
    E elas não tem visões
  • 9:02 - 9:05
    que dão acesso à novas verdades.
  • 9:05 - 9:07
    Eles apenas vêem, basicamente, o quão
  • 9:07 - 9:09
    horríveis pessoas
    são umas com as outras
  • 9:09 - 9:11
    Acho que esse quadro
    é anterior a isso
  • 9:11 - 9:13
    Há uma ideia utópica sobre
    o que o apocalipse tratá
  • 9:13 - 9:15
    que trará algum tipo de
    verdade interior
  • 9:15 - 9:17
    Há também algum lado religioso?
  • 9:17 - 9:18
    Há uma ideia espiritual
  • 9:18 - 9:20
    um aspecto espiritual no quadro
  • 9:20 - 9:23
    Kandinsky escreveu sobre
    espiritualidade na arte em 1911
  • 9:23 - 9:24
    dois anos antes de pintar isso
  • 9:24 - 9:31
    Ele evoca uma conexão muito grande entre
    cor e arte e entre fé e espiritualidade
  • 9:31 - 9:33
    sobre ter uma crença maior em algo.
  • 9:33 - 9:37
    Para ele, o mundo moderno
    perdeu essa espiritualidade
  • 9:37 - 9:41
    essa inocência, essa conexão com a emoção
  • 9:41 - 9:42
    Uhum
  • 9:42 - 9:44
    e uma emoção primitiva
  • 9:44 - 9:48
    e o apocalipse pode restaurar
    isso para os seres humanos...
  • 9:48 - 9:51
    o que a cultura de alguma
    forma roubou de nós
  • 9:51 - 9:53
    É uma ideia bem primitivista.
  • 9:53 - 9:56
    Eu acho essa ideia, as cores, a...
  • 9:56 - 9:57
    os movimentos
  • 9:57 - 9:59
    a conexão de tudo
  • 9:59 - 10:01
    as coisas afastando-se e
    depois juntando-se
  • 10:03 - 10:10
    Quando eu me permito ver
    as cores e linhas e formas
  • 10:10 - 10:14
    como que sugerindo
    sentimentos e gostos e cheiros
  • 10:14 - 10:17
    eu acho que esse quadro
    torna-se muito agradável.
  • 10:17 - 10:19
    Há uma incrível liberdade no quadro que...
  • 10:19 - 10:21
    nós usamos a palavra expressionismo
  • 10:21 - 10:23
    que é tão diferente do Kandinsky posterior
  • 10:23 - 10:28
    quando as coisas tornam-se muito
    mais sistematizadas e claras
  • 10:28 - 10:32
    Há um senso de invenção maravilhoso
  • 10:32 - 10:35
    E é enorme, então deve
    ter sido bem imersivo.
  • 10:36 - 10:41
    Fico pensando que a meta central era
    nos dar uma grande declaração de
  • 10:41 - 10:42
    uma sinfonia
  • 10:42 - 10:44
    Acho que quanto mais
    eu olho para o quadro
  • 10:44 - 10:46
    mais posso entender sobre ele
  • 10:46 - 10:50
    mas tenho dificuldade em apreciá-lo
  • 10:50 - 10:51
    É um quadro difícil.
  • 10:51 - 10:52
    É um quadro difícil
  • 10:52 - 10:54
    Acho que é pra ser difícil mesmo
  • 10:54 - 10:55
    Talvez isso...
  • 10:55 - 10:56
    É um momento difícil
  • 10:56 - 10:58
    É interessante que ainda hoje seja difícil
  • 10:58 - 11:00
    Duchamp e Warhol
  • 11:00 - 11:05
    e todo o século do modernismo e
    pós modernismo passaram
  • 11:05 - 11:07
    e ainda hoje é uma arte difícil
  • 11:07 - 11:08
    Schoenberg ainda é difícil
  • 11:08 - 11:10
    É, Schoenberg ainda é difícil
  • 11:10 - 11:10
    Isso diz muito
  • 11:10 - 11:11
    Verdade
  • 11:11 - 11:13
    Ainda há muito poder
  • 11:13 - 11:14
    (música alegre de piano)
  • 11:14 - 11:16
    {Tradução: Mariana L. M. Amaral}
Title:
Wassily Kandinsky, Composição VII, 1913
Description:

Wassily Kandinsky, Composição VII, óleo sobre tela, 1913 (Galeria Estatal Tretyakov, Moscow)

Oradores: Dr. Beth Harris, Dr. Juliana Kreinik, Dr. Steven Zucker

http://smarthistory.org/Kandinsky-CompositionVII.html

more » « less
Video Language:
English
Duration:
11:20

Portuguese, Brazilian subtitles

Revisions