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Tolerância é uma palavra feia | Andrew Sayer | TEDxSemesterAtSea

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    Tolerância é uma palavra feia.
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    Nós devemos eliminá-la do dicionário.
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    Quando eu digo que tolero alguém,
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    o que isso significa para você?
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    Dizer que eu o tolero significa
    que está tudo bem você existir.
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    Nos Estados Unidos,
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    é politicamente correto
    ser tolerante com os outros,
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    seja qual for a raça, religião,
    sexualidade e visão política,
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    mas a lei define os limites da tolerância.
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    Nos EUA, em 1865, a lei tornou
    a escravidão ilegal
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    e iniciou o processo de pessoas brancas
    tolerarem pessoas negras.
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    Em 1920, a lei deu às mulheres
    o direito ao voto
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    e iniciou o processo
    de homens tolerarem mulheres.
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    Em 1965, a lei forçou
    uma maior tolerância racial,
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    e no ano passado, em 2013, a lei obrigou
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    a tolerância do governo federal
    em relação aos gays dos EUA.
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    Estas leis e obrigações
    são extremamente significativas,
  • 1:10 - 1:13
    mas elas não mudam o pensamento
    ou o discurso.
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    Elas apenas ampliam a definição
    de quem deve ser tolerado.
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    Tolerância é onde estamos,
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    e tolerância é o marco que nossa sociedade
    define como seu ponto máximo.
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    Precisamos mudar de tolerância
    para aceitação.
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    A aceitação de todas as pessoas
    é uma escolha
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    e, em uma sociedade que aceita,
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    as pessoas guiam a criação de leis,
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    em vez de seguir regras
    somente por obrigação.
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    Mas pensem sobre os EUA agora,
    pensem sobre como nós dialogamos.
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    Nós não somos uma sociedade que aceita.
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    Tópicos como liberal versus conservador,
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    pró-escolha versus pró-vida,
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    casamento igualitário e ações afirmativas
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    podem pôr fim a uma conversa
    e destruir amizades.
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    Para um país que diz ter base
    na liberdade e na aceitação,
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    uma colaboração política nos problemas
    sociais é não existente e está piorando.
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    Nós estamos a mundos de distância da
    minha visão de uma sociedade que aceita.
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    Como remoldamos este diálogo
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    e mudamos fundamentalmente
    a maneira como vemos um ao outro?
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    Educação.
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    Os EUA são uma nação diversa,
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    mas nosso sistema educacional não
    retrata nossa diversidade aos estudantes.
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    Em vez disso, ele cria um sistema
    manipulado em favor dos privilegiados.
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    Então por que estou falando com vocês?
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    Eu sou um homem branco,
    heterossexual, cisgênero,
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    numa família de classe média-alta
    em que há muito amor e apoio.
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    Eu sou a definição de privilégio,
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    e a mudança de discurso começa comigo.
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    Imaginem o currículo dos EUA,
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    baseado na aceitação de todas as culturas
    na nossa nação e no mundo.
  • 2:56 - 3:00
    Nós temos a responsabilidade de ensinar
    os alunos a abrirem a mente.
  • 3:00 - 3:02
    Mas como seria isso?
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    Currículos baseados em aceitação
  • 3:04 - 3:08
    ensinam as crianças sobre diversas
    culturas, estilos de vida, religiões,
  • 3:08 - 3:10
    e diferenças entre as pessoas
    ao redor do mundo.
  • 3:10 - 3:14
    Com educação, podemos promover
    o diálogo com os jovens,
  • 3:14 - 3:15
    ampliar visões de mundo,
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    e prover uma plataforma aos estudantes
    para questões sobre diferenças culturais.
  • 3:20 - 3:22
    Imaginem uma sala de aula
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    que utiliza tecnologia para conectar
    estudantes de todos os cantos do mundo.
  • 3:28 - 3:32
    Eu vejo estudantes dos EUA se preparando
    para uma aula de videoconferência
  • 3:32 - 3:34
    com estudantes da Tailândia.
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    Eles fizeram suas pesquisas,
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    e vêm armados com questões
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    que vão desde as mais simples
    até às filosóficas:
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    "O que você come no café da manhã?"
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    "Qual a sua matéria favorita?"
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    "O que você quer fazer na sua vida?"
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    "Como você quer mudar o mundo?"
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    "Quais são seus medos?"
  • 3:56 - 4:00
    "Quais são os problemas diários
    na sua vida que o puxam para trás?"
  • 4:00 - 4:04
    "E como podemos trabalhar juntos
    para resolver esses problemas?"
  • 4:04 - 4:06
    "Como você vê a nossa sociedade?"
  • 4:06 - 4:08
    "O que sabe sobre nós?"
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    "Como podemos levar essa conexão adiante?"
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    Eu adorava aulas de campo.
    Todo mundo adora.
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    Isso é como uma aula de campo
    ao redor do mundo.
  • 4:22 - 4:25
    A tecnologia pode criar uma
    conexão que transcende
  • 4:25 - 4:28
    nosso nível básico
    de compreensão de culturas.
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    Isto é um currículo de pensamento,
    não de provas, estatísticas, papéis,
  • 4:33 - 4:37
    mas de ideias
    sobre as pessoas a nossa volta.
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    Então como fazê-lo?
  • 4:39 - 4:41
    Não é do dia para a noite.
  • 4:41 - 4:43
    Políticas educacionais
    baseadas em aceitação
  • 4:43 - 4:46
    precisam partir dos governos
    individuais dos estados.
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    Alguns estados irão abrir o caminho,
  • 4:48 - 4:52
    e com o tempo, outros seguirão,
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    mas isso deve começar agora.
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    A aceitação de todas as pessoas resolve
    os problemas de tolerância de hoje,
  • 4:58 - 5:01
    mas aceitação não é o objetivo final.
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    Algumas pessoas nesta plateia já
    encontraram um sentido de si próprios
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    que conversa com o núcleo mais interno
    de sua existência,
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    mas a maioria não.
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    Neste momento você se sente tolerado.
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    Eu criei um plano para cultivar
    uma sociedade que aceite você,
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    mas imagine uma sociedade
    que celebre você.
  • 5:28 - 5:30
    Imagine uma sociedade que admire
  • 5:30 - 5:34
    as diferenças significativas
    que o tornam um indivíduo.
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    Muitas vezes esquecemos as imensas
    semelhanças que tornam todos nós humanos.
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    Quando nos lembramos delas,
    chegamos ao nível da aceitação.
  • 5:43 - 5:47
    Mas as diferenças significativas
    são o que o tornam um indivíduo,
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    as diferenças são o que criam
    cultura, paixão e identidade própria.
  • 5:51 - 5:54
    As diferenças significativas
    nos levam aos avanços
  • 5:54 - 5:57
    na tecnologia, entretenimento e design.
  • 5:57 - 6:00
    E as diferenças são a essência
  • 6:00 - 6:03
    do que faz a vida valer a pena.
  • 6:03 - 6:06
    Mas talvez isso possa parecer
    distante e idealístico.
  • 6:08 - 6:09
    Não é.
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    De fato, eu vejo as raízes
    desta celebração
  • 6:13 - 6:17
    através de toda a história
    e ao redor do mundo, todos os dias.
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    Veja as Olimpíadas e a Copa do Mundo.
  • 6:20 - 6:23
    Estes eventos celebram
    semelhanças globais.
  • 6:23 - 6:25
    As pessoas gostam de assistir a esportes.
  • 6:25 - 6:26
    Estes eventos também celebram
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    as diferenças significativas
    de nacionalidade e cultura.
  • 6:31 - 6:34
    Ruanda está se recuperando
    de uma guerra civil
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    que devastou o país inteiro.
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    O povo de Kigali celebra
    tanto a herança ruandesa
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    quanto a diferença da filiação tribal
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    com um festival de música com base
    na aceitação cultural e na diversidade.
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    A Dinamarca na Segunda Guerra Mundial...
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    Enquanto outros países perseguiam judeus,
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    o rei da Dinamarca escolheu celebrá-los.
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    Líderes nazistas diziam ao rei para marcar
    os judeus com a Estrela de Davi.
  • 7:01 - 7:04
    O rei da Dinamarca respondeu "Não".
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    Em vez disso, ele celebrou
    a população judia
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    fazendo com que cada cidadão,
    incluindo ele mesmo,
  • 7:10 - 7:13
    usasse uma Estrela de Davi
    na manga da roupa.
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    Milhares de judeus foram salvos
    por esse ato, na Dinamarca.
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    Eu acabei de citar quatro
    entre centenas de exemplos
  • 7:21 - 7:23
    de celebração de diferenças significativas
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    que acontecem no mundo todo os dias.
  • 7:26 - 7:31
    Mas estes exemplos celebram apenas
    uma parte da identidade de uma pessoa
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    Desde quando você é
    apenas a sua sexualidade?
  • 7:35 - 7:40
    Desde quando você é apenas a sua raça,
    apenas a sua religião ou suas habilidades?
  • 7:40 - 7:42
    Mesmo que não inteiramente inclusivos,
  • 7:42 - 7:46
    estes ainda são exemplos
    do que podemos criar.
  • 7:46 - 7:49
    Como fazemos então para levar
    esse modelo ao próximo nível?
  • 7:49 - 7:54
    E como fazemos os próximos líderes
    começarem a fazer estas mudanças?
  • 7:56 - 7:59
    Existe muita crítica
    a respeito da Geração Y,
  • 7:59 - 8:01
    mas eu acredito na nossa geração.
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    Estatisticamente, temos mais diversidade,
    mais mente aberta e mais confiança
  • 8:06 - 8:10
    de que podemos mudar o mundo
    do que qualquer outra geração.
  • 8:10 - 8:14
    Eu creio na minha geração
    porque colaboramos melhor
  • 8:14 - 8:17
    e estamos procurando um nível maior
    de emprego e educação
  • 8:17 - 8:19
    do que nossos predecessores.
  • 8:19 - 8:21
    E eu creio na minha geração
  • 8:21 - 8:24
    porque somos a primeira
    da história do mundo
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    a priorizar a felicidade ao sucesso.
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    Eu creio nos estudantes
    que escolhem estudar fora,
  • 8:31 - 8:35
    ou em qualquer pessoa que decide
    participar na educação global.
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    Os poucos de nós
    que tiveram essas oportunidades
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    vêm conseguindo combinar
    estudo com imersão cultural.
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    Nós conseguimos ver e aprender
  • 8:43 - 8:46
    a partir de estilos de vida
    de todo o mundo,
  • 8:46 - 8:49
    e compartilhar entre nós ideias
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    que podem mudar nossa sociedade, em casa.
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    Estas experiências podem nos tornar
    líderes atenciosos da próxima geração,
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    e nossas experiências podem criar
    mudanças permanentes,
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    que terão repercussão no mundo todo.
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    Nós podemos criar a paz mundial.
  • 9:07 - 9:10
    Eu vim aqui porque acredito
    que a paz mundial é possível.
  • 9:10 - 9:14
    A paz mundial se origina
    numa comunidade global integrada,
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    e uma comunidade assim não surgirá
    se formos todos iguais,
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    mas quando aceitarmos
    e celebrarmos totalmente
  • 9:24 - 9:27
    todas as diferenças significativas.
  • 9:27 - 9:31
    Duzentos e trinta anos atrás, John Hancock
    assinou um pedaço de papel
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    que criava uma nação sob o sentimento
    de que todos são criados iguais,
  • 9:36 - 9:40
    que somos dotados por nosso Criador
    com certos direitos inalienáveis,
  • 9:40 - 9:46
    e entre eles estão a vida, a liberdade
    e a busca pela felicidade.
  • 9:46 - 9:52
    A ideia de que todos são iguais
    é a essência dos EUA,
  • 9:52 - 9:57
    mas é um sentimento que está incompleto
    desde que nos tornamos uma nação.
  • 9:57 - 10:01
    Hoje toleramos uns aos outros,
  • 10:01 - 10:04
    hoje não damos crédito
    às nossas semelhanças,
  • 10:04 - 10:07
    e nossas diferenças nos separam.
  • 10:08 - 10:12
    Mas digam-me por que não podemos criar
    a nação e o mundo
  • 10:12 - 10:15
    onde queremos viver,
  • 10:15 - 10:17
    um mundo que erradique a tolerância
  • 10:17 - 10:21
    e celebre todas as pessoas?
  • 10:21 - 10:22
    Obrigado.
  • 10:22 - 10:24
    (Aplausos)
Title:
Tolerância é uma palavra feia | Andrew Sayer | TEDxSemesterAtSea
Description:

Esta palestra foi dada em um evento TEDx local, produzido de forma independente das conferências TED.
Andrew Sayer aponta que as leis que proíbem a escravidão, que dão às mulheres o direito ao voto, e aos gays o direito ao casamento, ampliam a definição de quem deve ser tolerado.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
10:29

Portuguese, Brazilian subtitles

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