Transformar estatísticas poderosas em arte
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0:01 - 0:05O meu trabalho aborda
os nossos comportamentos inconscientes, -
0:05 - 0:08a nível colectivo.
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0:08 - 0:10Estou a falar dos comportamentos
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0:10 - 0:12de que não nos apercebemos,
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0:12 - 0:17e dos que acontecem sob a superfície
da nossa consciência quotidiana. -
0:17 - 0:21Enquanto indivíduos, fazemos isto,
todos os dias e a toda a hora. -
0:21 - 0:23É como, quando somos maus
para a nossa mulher -
0:23 - 0:25porque estamos zangados
com outra pessoa. -
0:25 - 0:29Ou quando bebemos um pouco demais
numa festa por causa da ansiedade. -
0:29 - 0:34Ou quando comemos demasiado
porque estamos tristes, ou algo parecido. -
0:34 - 0:36Quando fazemos este tipo de coisas,
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0:36 - 0:40quando 300 milhões de pessoas
têm comportamentos inconscientes, -
0:40 - 0:44isso pode originar
consequências catastróficas -
0:44 - 0:46que ninguém desejou e ninguém previu.
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0:46 - 0:49É isso que eu capto
com o meu trabalho fotográfico. -
0:50 - 0:52Esta é uma imagem
que terminei recentemente. -
0:52 - 0:54Quando nos afastamos um pouco,
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0:54 - 0:57parece uma espécie de imagem
de banda desenhada neo-gótica -
0:57 - 0:59de uma fábrica a expelir poluição.
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1:00 - 1:02Mas, quando nos aproximamos,
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1:02 - 1:06começa a parecer-se com muitos tubos,
talvez uma fábrica de produtos químicos -
1:06 - 1:10ou uma refinaria, ou talvez
um emaranhado infernal de autoestradas. -
1:10 - 1:12E quando vemos mesmo de perto,
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1:12 - 1:16apercebemo-nos que são
imensos copos de plástico. -
1:16 - 1:19De facto, é um milhão
de copos de plástico, -
1:19 - 1:23que é o número de copos de plástico
usados nas viagens de avião -
1:23 - 1:25nos EUA em cada 6 horas.
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1:25 - 1:29Usamos 4 milhões de copos por dia,
em vôos comerciais, -
1:29 - 1:32e quase nenhum é reutilizado ou reciclado.
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1:32 - 1:34Nesta indústria, isso não se faz.
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1:34 - 1:36Mas este número é pequeno,
quando comparado -
1:36 - 1:39com o número de copos de papel
que usamos todos os dias, -
1:39 - 1:42que é de 40 milhões de copos
para bebidas quentes, -
1:42 - 1:44na sua maioria para café.
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1:44 - 1:46Eu não consegui colocar
40 milhões de copos numa tela, -
1:46 - 1:48mas consegui pôr 410 mil.
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1:49 - 1:51É isto que estamos a ver.
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1:51 - 1:53Isto representa 15 minutos
de consumo de copos. -
1:53 - 1:56Se conseguíssemos empilhar
estes copos todos na vida real, -
1:56 - 1:58teria este tamanho.
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1:58 - 2:00Aqui estão os copos usados numa hora
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2:00 - 2:02e aqui estão os copos usados num dia.
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2:02 - 2:04Podem ver as pessoas minúsculas
em baixo. -
2:04 - 2:06Isto tem a altura
de um prédio de 42 andares. -
2:07 - 2:10Coloquei ao lado a Estátua da Liberdade,
como referência da escala. -
2:11 - 2:14Por falar em justiça,
há outro fenómeno na nossa cultura -
2:14 - 2:18que me parece extremamente perturbador,
que é os EUA, neste momento, -
2:18 - 2:21terem a maior percentagem de população
em estabelecimentos prisionais, -
2:21 - 2:23de qualquer país do mundo.
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2:23 - 2:27Um em cada quatro seres humanos nas prisões
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2:27 - 2:30são americanos, presos no nosso país.
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2:31 - 2:33Eu queria mostrar esse número.
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2:33 - 2:36Em 2005, estavam encarcerados
2,3 milhões de americanos. -
2:36 - 2:39Esse número aumentou desde então,
mas ainda não temos dados. -
2:39 - 2:42Por isso, eu queria mostrar 2,3 milhões
de uniformes prisionais. -
2:42 - 2:45Na impressão real desta peça,
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2:45 - 2:49cada uniforme é do tamanho da espessura
de uma moeda de cinco cêntimos. -
2:49 - 2:52São minúsculos, mal se vê
que são uma peça de roupa. -
2:52 - 2:55Para mostrar 2,3 milhões
precisava de uma tela -
2:55 - 2:58maior do que qualquer impressora
no mundo podia imprimir. -
2:58 - 3:00Por isso, tive de a dividir
em vários painéis -
3:00 - 3:02de 3 m de altura por 7,5 m de largura.
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3:03 - 3:06Esta é a peça em exposição
numa galeria em Nova Iorque. -
3:06 - 3:09Estes são os meus pais a olhar para a peça.
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3:09 - 3:10(Risos)
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3:11 - 3:12Cada vez que olho para esta obra,
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3:12 - 3:15imagino sempre a minha mãe
a segredar ao meu pai: -
3:15 - 3:17"Até que enfim que ele dobrou
a roupa toda." -
3:17 - 3:19(Risos)
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3:19 - 3:22Quero mostrar-vos agora
algumas peças sobre vícios. -
3:22 - 3:25Esta em particular é sobre o tabagismo.
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3:25 - 3:28Eu queria fazer uma peça que mostrasse
o número real de americanos -
3:28 - 3:31que morrem por causa do cigarro.
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3:31 - 3:34Morrem nos EUA todos os anos
mais de 400 000 pessoas. -
3:34 - 3:36por causa do cigarro.
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3:36 - 3:39Por isso, esta peça é feita de muitos
e muitos maços de cigarros. -
3:39 - 3:41À medida que nos afastamos,
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3:41 - 3:45vemos que é um quadro de Van Gogh,
chamado "Caveira com Cigarro Aceso". -
3:46 - 3:48É uma coisa estranha pensar que,
em 11 de Setembro, -
3:48 - 3:51aquando da tragédia,
morreram 3000 americanos -
3:51 - 3:53Lembram-se qual foi a reacção?
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3:53 - 3:55Repercutiu por todo o mundo,
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3:55 - 3:58e continuará a repercutir por muito tempo.
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3:58 - 4:02Será um acontecimento do qual
ainda falaremos daqui a 100 anos. -
4:02 - 4:06Contudo, nesse mesmo dia, morreram
1100 americanos por fumarem. -
4:07 - 4:10E no dia seguinte, morreram outros 1100,
por fumarem. -
4:10 - 4:13Todos os dias desde então,
morreram 1100 americanos. -
4:13 - 4:16Hoje, estão a morrer 1100 americanos,
por fumarem cigarros. -
4:16 - 4:19Mas não falamos nisso; ignoramos.
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4:20 - 4:23O "lobby" do tabaco é forte demais.
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4:23 - 4:25Simplesmente banimos esse facto
da nossa consciência. -
4:26 - 4:32Sabendo o que sabemos sobre
o poder destrutivo dos cigarros, -
4:32 - 4:36continuamos a permitir
que os nossos filhos e filhas, -
4:36 - 4:39estejam na presença de influências
que os levam a fumar. -
4:40 - 4:42A próxima peça é sobre isso mesmo.
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4:42 - 4:45Isto são muitos cigarros: 65 000 cigarros,
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4:45 - 4:48é igual ao número de adolescentes
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4:48 - 4:52que começarão a fumar este mês,
e todos os meses nos EUA. -
4:52 - 4:55Nos EUA, começam a fumar todos os anos.
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4:55 - 4:57mais de 700 mil crianças
até aos 18 anos -
5:01 - 5:03Outra estranha epidemia nos EUA
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5:03 - 5:05que vos quero dar a conhecer
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5:05 - 5:11é o fenómeno de uso e abuso
de medicamentos sujeitos a receita médica. -
5:12 - 5:16Esta é uma imagem que fiz,
com imensos comprimidos de Vicodin. -
5:16 - 5:17Na verdade eu só tinha um Vicodin
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5:17 - 5:20que digitalizei e copiei milhares de vezes.
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5:20 - 5:21(Risos)
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5:21 - 5:24Ao afastarem-se podem ver
213 mil comprimidos de Vicodin -
5:24 - 5:27que é o número de emergências hospitalares
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5:27 - 5:29anualmente, nos EUA,
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5:29 - 5:33atribuídos ao uso e abuso
de analgésicos e ansiolíticos assassinos, -
5:33 - 5:35sujeitos a receita médica.
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5:35 - 5:39Um terço de todas as "overdoses"
de drogas nos EUA -
5:39 - 5:42— incluindo cocaína,
heroína, álcool, tudo — -
5:42 - 5:46um terço das "overdoses" são causadas
por medicamentos receitados. -
5:46 - 5:48Um estranho fenómeno.
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5:50 - 5:52Esta é uma peça que terminei
há muito pouco tempo -
5:52 - 5:54sobre outro fenómeno trágico
-
5:54 - 5:59que é a crescente obsessão
por cirurgias para aumentar o peito. -
6:00 - 6:05No ano passado,
384 000 mulheres americanas -
6:05 - 6:09submeteram-se a mamoplastias
de aumento voluntárias. -
6:10 - 6:14Está rapidamente a tornar-se
o presente ideal no final do secundário, -
6:14 - 6:18oferecido a raparigas que estão
para entrar na Universidade. -
6:19 - 6:22Por isso, fiz esta imagem
a partir de Barbies. -
6:23 - 6:27Ao afastarem-se, podem ver
esta espécie de padrão floral, -
6:27 - 6:31e ao afastarem-se completamente,
podem ver 32 mil bonecas Barbie, -
6:31 - 6:35que representam o número
de mamoplastias de aumento -
6:35 - 6:37que são realizadas nos EUA todos os meses.
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6:38 - 6:42A grande maioria é feita
em raparigas menores de 21 anos. -
6:42 - 6:45Estranhamente, a única cirurgia plástica
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6:45 - 6:49mais popular do que a mamoplastia
de aumento é a lipoaspiração, -
6:49 - 6:51e a maior parte é feita em homens.
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6:52 - 6:55Eu quero realçar que isto são só exemplos.
-
6:55 - 6:58Não estou a falar destes problemas
por serem os mais importantes. -
6:58 - 7:00São só exemplos.
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7:00 - 7:05A razão que me levou a fazer isto
é porque tenho medo -
7:05 - 7:08de que não nos estejamos a sentir
enquanto cultura, neste momento. -
7:08 - 7:11De momento, há uma espécie
de anestesia nos EUA. -
7:13 - 7:19Perdemos o nosso sentido de escândalo,
a nossa raiva e a nossa tristeza -
7:19 - 7:22acerca do que se passa na nossa cultura,
neste momento, -
7:22 - 7:23o que se passa no nosso país,
-
7:23 - 7:26as atrocidades que são praticadas,
em nosso nome, pelo mundo todo. -
7:26 - 7:28Esses sentimentos desapareceram.
-
7:28 - 7:31A nossa alegria cultural,
a nossa alegria nacional desapareceu. -
7:32 - 7:35Penso que uma das causas para isto
-
7:35 - 7:40é que, à medida que cada um de nós
tenta construir uma nova visão mundial, -
7:40 - 7:43esta visão global mundial,
esta imagem holográfica -
7:43 - 7:46que estamos todos a tentar criar
na nossa mente -
7:46 - 7:49das interligações das coisas:
as pegadas ecológicas; -
7:49 - 7:51as coisas que compramos a 2000 km daqui;
-
7:51 - 7:54as consequências sociais
a 16 000 km de distância -
7:54 - 7:58do fruto das nossas decisões diárias,
enquanto consumidores. -
7:58 - 8:00Ao tentar construir esta visão,
-
8:00 - 8:03e ao tentar educarmo-nos
sobre a enormidade da nossa cultura, -
8:04 - 8:08a informação com que temos de lidar
são estes números gigantescos: -
8:08 - 8:12números da ordem dos milhões,
das centenas de milhões, -
8:12 - 8:14dos milhares de milhões
e, agora, dos biliões. -
8:14 - 8:16O novo orçamento de Bush
é da ordem dos biliões. -
8:16 - 8:20São números que o nosso cérebro
não tem capacidade para compreender. -
8:21 - 8:24Não conseguimos encontrar sentido
nestas estatísticas enormes. -
8:26 - 8:28É isso que tento fazer
com o meu trabalho, -
8:28 - 8:30é pegar nesses números,
nessas estatísticas -
8:30 - 8:33vindos da linguagem fria dos dados,
-
8:33 - 8:36e traduzi-los para uma linguagem
visual mais universal, -
8:36 - 8:38que pode ser sentida.
-
8:39 - 8:42Porque eu creio que,
se pudermos sentir estes problemas, -
8:42 - 8:44se pudermos sentir estas coisas,
mais profundamente, -
8:44 - 8:48significarão mais para nós
do que significam neste momento. -
8:48 - 8:51E se nós encontrarmos isso,
-
8:51 - 8:54seremos capazes de encontrar
em cada um de nós -
8:54 - 8:58o que precisamos encontrar
para enfrentar a grande questão: -
8:58 - 9:00"Como podemos mudar?"
-
9:01 - 9:05Para mim, é essa a grande questão
que enfrentamos agora, enquanto povo. -
9:06 - 9:09Como podemos mudar?
Como podemos mudar enquanto cultura? -
9:10 - 9:13Como é que cada um de nós, individualmente,
assuma a responsabilidade -
9:13 - 9:17pela parte da solução
de que somos responsáveis -
9:17 - 9:19que é o nosso comportamento.
-
9:24 - 9:28Eu não acredito que têm de se sentir mal
-
9:28 - 9:31ao olhar para estas questões.
-
9:31 - 9:34Não estou a apontar o dedo
e a culpar os EUA. -
9:34 - 9:37Estou simplesmente a dizer
que isto é o que somos agora. -
9:37 - 9:39E se há coisas que vemos
-
9:39 - 9:41e de que não gostamos,
na nossa cultura, -
9:41 - 9:43então temos uma alternativa.
-
9:50 - 9:57O grau de integridade
que cada um de nós demonstra, -
9:58 - 10:01a profundidade de carácter
que podemos invocar -
10:02 - 10:06quando enfrentamos a pergunta
de como podemos mudar. -
10:07 - 10:12Já está a definir-nos enquanto indivíduos
e enquanto nação, -
10:14 - 10:16e continuará a definir-nos no futuro.
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10:18 - 10:23E afectará profundamente o bem-estar,
a qualidade de vida -
10:23 - 10:25de milhares de milhões de pessoas
-
10:25 - 10:30que irão herdar os resultados
das nossas decisões. -
10:33 - 10:35Não estou a falar disto
no plano abstracto, -
10:40 - 10:44Estou a dizer que é isto
que nós somos nesta sala, -
10:44 - 10:46agora, neste momento.
-
10:49 - 10:51Obrigado e boa tarde.
-
10:51 - 10:54(Aplausos)
- Title:
- Transformar estatísticas poderosas em arte
- Speaker:
- Chris Jordan
- Description:
-
O artista Chris Jordan mostra-nos uma visão impressionante da cultura ocidental. As suas fotografias gigantes retratam estatísticas quase inimagináveis como, por exemplo, o número assombroso de copos de papel que usamos todos os dias.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 10:57
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Turning powerful stats into art | ||
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José Ramalho added a translation |