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  • 0:08 - 0:10
    Toda decisão de negócio
    envolve riscos.
  • 0:11 - 0:14
    Existe a possibilidade
    das coisas darem certo
  • 0:14 - 0:18
    ou não darem certo
    em função de algumas variáveis
  • 0:18 - 0:21
    que às vezes são até incontroláveis
    por parte da empresa
  • 0:21 - 0:25
    e podem acabar
    impulsionando uma iniciativa
  • 0:25 - 0:27
    para um caminho
    que não era esperado.
  • 0:28 - 0:32
    Para tratar essas situações
    surge a gestão de riscos.
  • 0:33 - 0:37
    A gestão de riscos trata
    da identificação de fatores
  • 0:37 - 0:41
    que podem acabar
    influenciando uma iniciativa
  • 0:41 - 0:43
    para um caminho
    que não se deseja.
  • 0:44 - 0:46
    Então a gente chama isso
    de identificação de riscos.
  • 0:47 - 0:50
    Numa segunda etapa,
    eu tenho as análises dos riscos.
  • 0:50 - 0:53
    É o entendimento,
    efetivamente, aquele risco,
  • 0:53 - 0:56
    aquele fator de risco,
    aquela variável,
  • 0:56 - 1:00
    até onde ela pode
    influenciar na nossa iniciativa,
  • 1:00 - 1:02
    nos nossos
    resultados previstos?
  • 1:03 - 1:07
    Em seguida, eu tenho
    a priorização desse risco,
  • 1:07 - 1:11
    ou seja, dentre vários
    riscos que eu tenho
  • 1:11 - 1:14
    para um projeto que
    eu estou fazendo, por exemplo,
  • 1:14 - 1:16
    quais riscos eu preciso tratar
  • 1:16 - 1:18
    em primeiro, em segundo
    e em terceiro lugar?
  • 1:19 - 1:21
    Porque eu não tenho
    fôlego para resolver,
  • 1:21 - 1:23
    de repente, todos os riscos
    de uma vez só.
  • 1:23 - 1:24
    Então eu tenho que priorizar.
  • 1:26 - 1:28
    E como quarto
    e último passo,
  • 1:28 - 1:31
    vem a estratégia
    de resolução do risco,
  • 1:31 - 1:36
    de mitigação, de minimização
    da possibilidade de ele acontecer
  • 1:36 - 1:37
    e virar um problema.
  • 1:37 - 1:40
    E do impacto que
    esse risco pode causar.
  • 1:40 - 1:44
    Então eu posso atuar reduzindo
    tanto a chance de acontecer
  • 1:44 - 1:46
    quanto também,
    caso aconteça,
  • 1:46 - 1:49
    reduzir o impacto desse
    risco para a companhia.
  • 1:50 - 1:53
    Contando uma história
    para você,
  • 1:53 - 1:57
    certa vez, eu trabalhando
    numa indústria farmacêutica,
  • 1:57 - 2:00
    a indústria estava dobrando,
    fazendo um projeto,
  • 2:00 - 2:02
    já tinha iniciado
    inclusive obras
  • 2:02 - 2:05
    para dobrar
    a capacidade fabril dela,
  • 2:05 - 2:07
    dobrar a capacidade
    de produção.
  • 2:08 - 2:09
    E no terreno
    que ela tinha, então,
  • 2:09 - 2:12
    ela estava duplicando
    a área de fábrica dela.
  • 2:14 - 2:16
    Dentro dessa nova fábrica,
    na parte industrial,
  • 2:16 - 2:20
    foi pensada uma série de detalhes
    relacionados a garantir
  • 2:20 - 2:23
    altíssima disponibilidade
    dessa fábrica
  • 2:23 - 2:26
    para que ela rode 24 horas,
    7 dias por semana.
  • 2:26 - 2:31
    Então, todos os robôs,
    sistemas de supervisão da fábrica,
  • 2:31 - 2:35
    que foram decididos e adquiridos
    pela área de gestão industrial,
  • 2:35 - 2:38
    todos esses sistemas
    e equipamentos
  • 2:38 - 2:42
    tinham contingenciamento,
    dualização.
  • 2:42 - 2:44
    Então seria improvável,
    para não dizer impossível,
  • 2:44 - 2:47
    que a fábrica
    tivesse uma parada
  • 2:47 - 2:50
    por alguma falha de algum
    equipamento específico ou sistema.
  • 2:51 - 2:56
    Porém, na área de informática
    geral da empresa,
  • 2:56 - 2:58
    eu notei como gestor de TI,
  • 2:58 - 3:02
    que a gente tinha um problema
    na parte de rede.
  • 3:03 - 3:06
    As redes de comunicação
    de dados da empresa,
  • 3:06 - 3:08
    não as externas,
  • 3:08 - 3:09
    que ligam a empresa
    para o seu exterior,
  • 3:09 - 3:12
    essas estavam
    todas dualizadas,
  • 3:12 - 3:14
    na verdade, a gente tinha
    5 canais de comunicação,
  • 3:14 - 3:17
    com operadoras diferentes,
    enfim, um downtime,
  • 3:17 - 3:20
    uma parada na comunicação
    externa não aconteceria.
  • 3:21 - 3:23
    Tanto nos equipamentos
    internos de comunicação
  • 3:23 - 3:25
    quanto nos links
    de comunicação.
  • 3:25 - 3:26
    Não aconteceria.
  • 3:27 - 3:31
    Porém, na parte
    de redes internas da empresa,
  • 3:31 - 3:36
    eu tinha um único
    caminho de fibra ótica
  • 3:36 - 3:38
    para chegar até a fábrica.
  • 3:39 - 3:42
    Então, na época,
    foi feito todo um desenho
  • 3:42 - 3:46
    de uma dualização
    do anel óptico da empresa,
  • 3:46 - 3:51
    passando por partes diferentes
    do terreno da indústria,
  • 3:51 - 3:53
    de maneira
    a minimizar o impacto,
  • 3:53 - 3:58
    caso houvesse o rompimento
    de uma fibra óptica
  • 3:58 - 4:01
    ou uma falha em algum
    equipamento de fibra,
  • 4:01 - 4:05
    a longo do uso
    do dia a dia da fábrica
  • 4:05 - 4:07
    e dos seus equipamentos
    e sistemas.
  • 4:07 - 4:09
    Interessante contar
    uma coisa agora.
  • 4:11 - 4:15
    Eu estava em férias no litoral.
  • 4:15 - 4:18
    Ligou para mim o meu
    coordenar da área de redes.
  • 4:19 - 4:23
    Nessa época, a construção
    da fábrica de medicamentos
  • 4:23 - 4:24
    estava acontecendo.
  • 4:25 - 4:26
    Ele ligou para mim
    e falou assim:
  • 4:26 - 4:30
    "Renato, eu tenho
    uma coisa pra te contar".
  • 4:32 - 4:32
    Eu falei: O que é?
  • 4:32 - 4:34
    Eu já até estava dando
    risada no telefone.
  • 4:34 - 4:35
    Eu imaginei.
  • 4:35 - 4:37
    Ele falou assim:
    "Você lembra que certa vez,
  • 4:37 - 4:39
    quando você estava
    defendendo a ideia
  • 4:39 - 4:42
    do projeto
    de dualização de fibras,
  • 4:42 - 4:44
    você falou para
    o dono da empresa
  • 4:44 - 4:50
    que existia a chance de,
    de repente, uma broca de perfuração
  • 4:50 - 4:52
    para colocar lá
    o alicerce da fábrica,
  • 4:52 - 4:56
    acabar perfurando em lugar errado
    e pegando as fibras da empresa
  • 4:56 - 4:58
    e destruindo a rede local?
  • 4:58 - 4:59
    Você lembra
    que você falou isso?"
  • 4:59 - 5:00
    Eu falei: Lembro.
  • 5:01 - 5:05
    Ele falou: "Pois bem,
    Renato, aconteceu, hoje.
  • 5:05 - 5:09
    Levantaram a broca e todas
    as fibras ópticas da empresa
  • 5:09 - 5:11
    subiram junto com a broca.
    Arrebentou tudo".
  • 5:11 - 5:14
    Eu falei: O que aconteceu?
    Ele falou: "Nada".
  • 5:15 - 5:18
    Porque a gente tinha feito
    o projeto de dualização antes.
  • 5:18 - 5:20
    Então eles arrebentaram
    um circuito,
  • 5:20 - 5:22
    só que o outro manteve
    a fábrica funcionando.
  • 5:24 - 5:26
    Olhe só a importância disso.
  • 5:27 - 5:29
    Nós estamos falando
    de governança.
  • 5:29 - 5:33
    De atingir os objetivos maiores
    da organização e dos acionistas.
  • 5:33 - 5:35
    Você imagine
    uma paralisação
  • 5:35 - 5:38
    da maior empresa
    farmacêutica do Brasil.
  • 5:40 - 5:43
    Quanto tempo eu ia levar para
    repassar todas essas fibras ópticas?
  • 5:44 - 5:46
    Que eu fizesse isso
    num tempo aceleradíssimo,
  • 5:46 - 5:48
    que eu levasse
    uns dois dias.
  • 5:49 - 5:51
    Consegue imaginar
    dois dias de produção
  • 5:51 - 5:53
    da maior farmacêutica
    do Brasil parada?
  • 5:55 - 5:58
    Então, agora eu quero mostrar
    para você alguns exemplos
  • 5:58 - 6:02
    de como a gente faz
    para mitigar os riscos,
  • 6:02 - 6:05
    para tratar os riscos
    e reduzir os impactos de um risco.
  • 6:06 - 6:10
    Eu preparei um painel para
    você entender três estratégias
  • 6:10 - 6:14
    que a gente pode usar frente
    aos riscos, para tratar os riscos.
  • 6:15 - 6:18
    Uma delas é resolver,
    definitivamente.
  • 6:19 - 6:22
    A segunda é transferir
    esse risco para terceiros.
  • 6:22 - 6:25
    Eu tiro do meu ombro
    e passo para outra pessoa cuidar.
  • 6:26 - 6:31
    E a terceira estratégia é você
    monitorar a situação continuamente
  • 6:31 - 6:35
    e, caso vire um problema,
    você remedir.
  • 6:35 - 6:39
    Você adota uma solução
    de remediação, de correção.
  • 6:40 - 6:42
    Vamos dá uma
    olhadinha nos exemplos.
  • 6:43 - 6:45
    Bom, nesse painel aqui
    você observa o seguinte,
  • 6:45 - 6:50
    temos uma coluna
    de fatores de risco,
  • 6:50 - 6:54
    uma de análise, uma de justificativa
    do nível de exposição,
  • 6:54 - 6:59
    que é o quanto o risco
    está expondo a empresa,
  • 6:59 - 7:00
    depois eu tenho
    uma priorização,
  • 7:00 - 7:04
    que é a sequência de tratamento
    que foi sugerida, em seguida,
  • 7:04 - 7:08
    a estratégia de tratamento
    e qual é a ação que vai ser tomada.
  • 7:09 - 7:13
    Eu coloquei aqui supostamente
    um exemplo hipotético da Ultra News,
  • 7:13 - 7:16
    um grupo jornalístico
    que eu inventei aqui.
  • 7:16 - 7:19
    E aqui, pessoal,
    nós temos as seguintes situações,
  • 7:19 - 7:20
    e todas essas são reais,
  • 7:20 - 7:22
    de um grupo jornalístico
    onde eu trabalhei.
  • 7:23 - 7:26
    Só que aqui eu não estou
    colocando o nome do grupo.
  • 7:26 - 7:28
    Aqui eu coloquei
    só riscos infraestruturais,
  • 7:28 - 7:30
    não coloquei riscos
    relacionados a software,
  • 7:30 - 7:32
    mais relacionados
    à infraestrutura.
  • 7:33 - 7:37
    Eu tenho aqui um primeiro risco,
    que é a ocupação de disco rígido
  • 7:37 - 7:41
    com dados nos servidores
    de imagens do jornal.
  • 7:41 - 7:44
    Todo jornal coleta imagens,
    essas imagens são guardadas.
  • 7:44 - 7:46
    Isso ocupa muito espaço.
  • 7:46 - 7:50
    Foi identificado que existia
    uma exposição muito alta
  • 7:50 - 7:51
    com relação a isso,
  • 7:51 - 7:55
    ou seja, grande chance
    de acontecer um colapso,
  • 7:55 - 7:58
    em função do excesso
    de uso de disco,
  • 7:58 - 8:02
    impactando
    profundamente o jornal,
  • 8:02 - 8:04
    dado que tudo o que
    ele publica envolve,
  • 8:04 - 8:07
    de certa forma,
    algum conteúdo em imagem.
  • 8:07 - 8:10
    Está aqui a justificativa
    da exposição.
  • 8:10 - 8:11
    Por que a gente
    considerou alto.
  • 8:11 - 8:13
    A justificativa.
  • 8:13 - 8:17
    Existe 75% de ocupação atual
  • 8:17 - 8:21
    e uma taxa de crescimento
    de 2% ao mês no uso de discos,
  • 8:21 - 8:26
    sendo que quando alcançar
    80% de espaço ocupado,
  • 8:26 - 8:28
    o computador vai parar.
  • 8:28 - 8:31
    Então nós estamos
    na iminência de uma parada,
  • 8:31 - 8:35
    uma parada que vai afetar
    todo o trabalho da redação do jornal.
  • 8:35 - 8:38
    Portanto,
    probabilidade de impacto alta.
  • 8:38 - 8:41
    Em priorização ele ganhou
    aqui o segundo lugar.
  • 8:41 - 8:43
    Depois a gente
    vai olhar os outros.
  • 8:43 - 8:47
    Estratégia, o que foi adotado
    como estratégia de tratamento?
  • 8:47 - 8:49
    Vamos monitorar e remediar.
  • 8:49 - 8:53
    Ou seja, na medida em que
    os discos vão bater em 80%,
  • 8:53 - 8:57
    chegando até lá,
    eu faço um trabalho de limpeza.
  • 8:57 - 9:02
    Então, batendo 80%,
    dispararei automaticamente
  • 9:02 - 9:07
    alguns programas, rotinas,
    para limpeza dos bancos de dados,
  • 9:07 - 9:10
    e a expectativa
    é que essa limpeza
  • 9:10 - 9:15
    vá reduzir até mais de 80%
    dos dados atualmente ocupados,
  • 9:15 - 9:17
    porque a gente tem
    100 anos de existência
  • 9:17 - 9:20
    do grupo jornalístico
    guardados nos discos.
  • 9:20 - 9:25
    Então, quando rodar essa rotina
    de limpeza pela primeira vez,
  • 9:25 - 9:27
    eu provavelmente vou derrubar
    dos 80% de ocupação atuais
  • 9:27 - 9:31
    para algo próximo
    a 20% ou menos.
  • 9:31 - 9:34
    Próximo risco:
    incêndio no datacenter principal.
  • 9:35 - 9:38
    Nível de exposição:
    médio-alto, por quê?
  • 9:38 - 9:42
    Justificativa:
    o datacenter fica acima
  • 9:42 - 9:44
    do depósito
    de tintas do jornal,
  • 9:44 - 9:48
    onde ocorreram 9 princípios
    de incêndio no último ano.
  • 9:49 - 9:53
    Ou seja, é fato que pode
    ocorrer um incêndio,
  • 9:53 - 9:55
    não é uma hipótese.
  • 9:55 - 9:57
    Porque já tivemos
    9 princípios de incêndio,
  • 9:57 - 10:00
    e o datacenter está exposto
    porque ele está
  • 10:00 - 10:02
    em um andar superior
    ao depósito de tintas,
  • 10:02 - 10:05
    e todo mundo sabe que
    o fogo sobe, ele não desce.
  • 10:05 - 10:09
    Então nós temos aqui
    uma exposição média-alta.
  • 10:09 - 10:12
    Não estamos na iminência
    de um incêndio no datacenter,
  • 10:12 - 10:13
    mas existe uma chance forte.
  • 10:14 - 10:16
    Em priorização ele ganhou
    aqui o quarto lugar.
  • 10:16 - 10:19
    Depois nós vamos entender
    o porquê da priorização.
  • 10:19 - 10:23
    E a estratégia foi transferir.
    Transferir aqui, como?
  • 10:23 - 10:26
    Contratando um datacenter
    externo em nuvem
  • 10:26 - 10:31
    e migrando todos os equipamentos
    do jornal para esse datacenter,
  • 10:31 - 10:34
    sendo que esse datacenter
    será escolhido de forma a garantir
  • 10:34 - 10:38
    um nível de avaliação internacional
    de segurança TIER,
  • 10:38 - 10:40
    numa camada elevada do TIER.
  • 10:40 - 10:43
    TIER é uma gradação
    de segurança.
  • 10:43 - 10:46
    Então a gente, no caso,
    contratou um datacenter TIER 4,
  • 10:46 - 10:49
    que é o penúltimo
    nível de segurança máxima.
  • 10:49 - 10:50
    O nível máximo é 5.
  • 10:50 - 10:53
    No Brasil não existe
    datacenter nível 5.
  • 10:53 - 10:57
    E também contratar links
    duplicados de alta velocidade
  • 10:57 - 10:58
    de provedores diferentes
  • 10:58 - 11:00
    para ligar a empresa
    ao novo datacenter.
  • 11:00 - 11:04
    Então, veja, tem duas iniciativas
    aqui grandes para fazer.
  • 11:05 - 11:08
    Migrar todos equipamentos do grupo
    jornalístico para um datacenter,
  • 11:08 - 11:10
    fechar contrato
    com o datacenter
  • 11:10 - 11:14
    e também contratar links
    de alta velocidade contingenciados.
  • 11:14 - 11:17
    Não é um trabalho simples,
    é um trabalho longo,
  • 11:17 - 11:19
    por isso ele ficou
    com priorização número 4,
  • 11:19 - 11:21
    e ficou um pouquinho
    mais adiante,
  • 11:21 - 11:24
    porque ele envolvia
    aqui todo um estudo
  • 11:24 - 11:27
    um pouco mais profundo,
    até financeiro.
  • 11:27 - 11:29
    Vamos agora para
    o terceiro item, então.
  • 11:29 - 11:33
    Intrusão por parte
    de internautas,
  • 11:33 - 11:36
    pessoas externas à nossa
    rede de computadores.
  • 11:36 - 11:38
    Análise de exposição: alta.
  • 11:38 - 11:40
    Como que a gente
    chegou nessa conclusão
  • 11:40 - 11:41
    de que a exposição é alta?
  • 11:41 - 11:43
    Qual a justificativa?
  • 11:43 - 11:46
    Um teste de equipamento
    detector de intrusão
  • 11:46 - 11:49
    apontou 3.714 tentativas de acessos
  • 11:49 - 11:52
    aos computadores do datacenter
    do jornal por minuto.
  • 11:53 - 11:56
    Bom, a priorização ficou
    em terceiro lugar.
  • 11:56 - 11:59
    Estratégia:
    eliminar esse risco, como?
  • 11:59 - 12:04
    Instalando definitivamente um IDS,
    que é um Intruder Detection System,
  • 12:04 - 12:07
    e configurar
    o firewall para bloquear
  • 12:07 - 12:10
    pacotes de origem
    de dados suspeitos.
  • 12:10 - 12:14
    O último risco: acesso físico
    indevido ao datacenter.
  • 12:15 - 12:17
    Exposição: baixa.
  • 12:17 - 12:19
    Justificativa dessa análise.
  • 12:20 - 12:23
    Acesso ao datacenter já conta
    com identificação por crachá
  • 12:23 - 12:25
    mais biometria da face.
  • 12:25 - 12:28
    Por raras vezes no ano,
  • 12:28 - 12:32
    a mola da porta
    que fecha o datacenter
  • 12:32 - 12:37
    acaba não travando
    após alguém entrar ou sair,
  • 12:37 - 12:39
    mas isso, raras vezes.
  • 12:39 - 12:41
    Então, o risco de alguém
  • 12:41 - 12:45
    indevidamente acessar
    o datacenter é baixo.
  • 12:45 - 12:47
    A priorização é colocada
    em primeiro lugar,
  • 12:47 - 12:49
    apesar do risco baixo, por quê?
  • 12:49 - 12:52
    Porque é fácil de solucionar.
  • 12:52 - 12:54
    Vamos fazer já.
  • 12:54 - 12:57
    E o que fizemos?
    Eliminação. Como?
  • 12:57 - 13:00
    Trocando o sistema de mola
    por uma mola mais forte.
  • 13:00 - 13:03
    Veja então a diversidade
    de tratamentos
  • 13:03 - 13:06
    e perceba que é sempre
    muito importante
  • 13:06 - 13:09
    quando você identificar
    uma variável de risco,
  • 13:09 - 13:13
    apontar o grau
    de exposição justificado.
  • 13:15 - 13:17
    Pense sempre
    que solucionar os riscos
  • 13:17 - 13:21
    pode sair de uma solução
    barata ou mais cara.
  • 13:23 - 13:26
    No exemplo que eu dei,
    na parte de migração de datacenter,
  • 13:26 - 13:29
    nós temos ali um custo que,
    com certeza, é altíssimo.
  • 13:29 - 13:31
    E foi, nesse caso.
  • 13:32 - 13:34
    Que é você contratar
    um datacenter externo,
  • 13:34 - 13:36
    levar todos seus servidores
    para esse datacenter
  • 13:36 - 13:39
    e depois fazer os contratos
    de telecomunicações.
  • 13:41 - 13:49
    Essa conta custou algumas dezenas
    de milhões de reais por ano,
  • 13:49 - 13:52
    para fazer isso aí funcionar
    num outro datacenter.
  • 13:52 - 13:54
    Tudo isso rodar
    em um outro datacenter.
  • 13:55 - 13:58
    Não é uma decisão
    que eu tomo agora.
  • 13:58 - 14:00
    É uma decisão
    que leva tempo.
  • 14:00 - 14:01
    Envolve área financeira,
  • 14:01 - 14:05
    envolve com certeza
    os conselhos, os comitês,
  • 14:05 - 14:09
    envolve vários profissionais de TI
    internos e dos terceiros.
  • 14:10 - 14:13
    Então, na hora de priorizar,
    tem que levar em conta também isso.
  • 14:15 - 14:17
    Não basta você olhar
    só a questão de probabilidade
  • 14:17 - 14:19
    de impactos
    da ocorrência do risco,
  • 14:19 - 14:21
    mas também
    os investimentos necessários
  • 14:21 - 14:24
    e o tempo para você solucionar
    cada uma das questões
  • 14:24 - 14:27
    ou reduzir o tamanho
    do problema
  • 14:27 - 14:29
    que esse risco
    pode gerar no futuro.
  • 14:31 - 14:34
    Utilizando o método
    que eu estou te mostrando aqui
  • 14:34 - 14:36
    na sua empresa,
    seguindo esses passos,
  • 14:36 - 14:40
    você vai ter uma chance de sucesso
    para avaliação dos seus riscos
  • 14:40 - 14:43
    e para proposição
    de soluções
  • 14:43 - 14:45
    de uma forma
    muito mais interessante,
  • 14:45 - 14:48
    com alta chance de você
    conseguir implementar as suas ideias.
Title:
vimeo.com/.../933844803
Video Language:
Portuguese, Brazilian
Duration:
14:52

Portuguese, Brazilian subtitles

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