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Mantoux test (aka. PPD or TST) | Infectious diseases | NCLEX-RN | Khan Academy

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    Eu queria falar sobre o teste de Mantoux.
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    Se soletra M-A-N-T-O-U-X, um nome
    interessante, em homenagem
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    a um médico francês que o popularizou.
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    Uma outra referência a esse teste que
    você pode escutar é PPD ou TST.
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    Essas abreviações significam
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    PPD - Proteína Purificada Derivativa,
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    e nos dá uma pista do que é usado
    neste teste
  • 0:30 - 0:35
    que é a proteína específica
    para tuberculose. Entre parênteses.
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    E onde é aplicado também é uma pista com
    o TST (teste cutâneo para a tuberculose).
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    Esta é a tuberculina. De novo,
    refere-se à tuberculose.
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    Teste cutâneo para a tuberculose.
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    Está dizendo onde iremos colocar
    esta proteína.
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    Na pele.
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    Já deve ter visto isso. Esta é uma imagem
    de alguém fazendo o teste.
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    Às vezes é chamado de teste da bolha.
  • 0:59 - 1:02
    Muita gente diz: "Meu médico injetou
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    um líquido no meu braço e
    formou uma bolha".
  • 1:05 - 1:08
    Isso é o que as pessoas pensam do teste.
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    Lembram disso por ser visual.
  • 1:11 - 1:14
    E eu quero dar um exemplo
  • 1:14 - 1:17
    ou diagrama do que realmente acontece
    quando o teste é feito.
  • 1:17 - 1:20
    Imagine que isso é uma camada de sua pele.
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    Conhecida como derme.
  • 1:22 - 1:26
    Abaixo da derme temos
    a camada subcutânea.
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    Abaixo da pele, uma camada subcutânea.
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    Não seria bem uma camada...
    O mais comum é gordura.
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    Vou desenhar aqui.
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    Esta é a gordura subcutânea.
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    A idéia é usar uma agulha pequena,
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    que você está vendo na imagem bem ali.
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    Esta agulha está cheia de tuberculina.
  • 1:47 - 1:51
    Então esta Proteína Purificada Derivativa
    está na agulha.
  • 1:51 - 1:52
    Está sendo injetada.
  • 1:52 - 1:54
    Você tem aqui estas pequenas tuberculinas.
  • 1:54 - 1:58
    E o volume colocado é um pequeno volume.
  • 1:58 - 2:00
    Algo em torno de um décimo de milímetro.
  • 2:00 - 2:04
    Assim, 0.1 ml estão sendo injetados
    intradermicamente.
  • 2:04 - 2:06
    Aqui é um ponto importante.
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    Isto fica dentro da pele, na derme.
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    Então é uma injeção intradémica.
  • 2:11 - 2:14
    O que acontece é que
    momentos depois de remover
  • 2:14 - 2:16
    a agulha, você joga fora.
  • 2:16 - 2:18
    E o que vamos perceber, é porque
  • 2:18 - 2:22
    você colocou um pequeno volume ali,
    0.1 mL,
  • 2:22 - 2:24
    isso vai formar uma bolha porque o volume
  • 2:24 - 2:27
    está fazendo a pele estufar um pouco.
  • 2:27 - 2:32
    Mas depois de um tempo, esta proteína
    estará difusa,
  • 2:32 - 2:34
    o líquido terá sido absorvido,
  • 2:34 - 2:36
    e a bolha vai desaparecer.
  • 2:36 - 2:38
    Se olhar bem, vai ver uma vermelhidão,
  • 2:38 - 2:43
    porque cutucar a pele causa um pouco
    de vermelhidão e irritação.
  • 2:43 - 2:45
    Mas a bolha desaparecerá.
  • 2:45 - 2:48
    Mas o que este teste quer alcançar?
  • 2:48 - 2:50
    Deixe-me trazer mais umas imagens.
  • 2:50 - 2:53
    Ele nos ajuda a responder a pergunta:
  • 2:53 - 2:59
    a pessoa teve uma exposição
    prévia à tuberculina?
  • 2:59 - 3:00
    Lembre disso.
  • 3:00 - 3:02
    É a questão que queremos responder.
  • 3:02 - 3:05
    Foram ou não expostos anteriormente?
    Sim ou não?
  • 3:05 - 3:07
    Vamos pensar sobre o que pode
    acontecer nos dois casos.
  • 3:07 - 3:11
    Pode ser que não tenha sido exposto
    à tuberculina antes...
  • 3:11 - 3:17
    Ou, o que aconteceria
    se tivesse sido exposto antes.
  • 3:17 - 3:21
    Dois casos. Vamos começar
    pelo lado da não exposição.
  • 3:21 - 3:22
    Vamos desenhar a pele de novo.
  • 3:22 - 3:24
    Como antes.
  • 3:24 - 3:26
    Vamos desenhar tuberculina aqui.
  • 3:26 - 3:29
    Acontece que você vai ter
    alguns macrófagos.
  • 3:29 - 3:31
    Estes macrófagos vão ficar por aqui
  • 3:31 - 3:33
    patrulhando a área.
  • 3:33 - 3:36
    Querem ter certeza,
    como se fossem polícia,
  • 3:36 - 3:38
    de que não está havendo problemas.
  • 3:38 - 3:40
    Estão vindo e vão pegar
  • 3:40 - 3:41
    umas dessas proteínas
    tuberculinas.
  • 3:41 - 3:43
    Vão ficar com elas lá dentro deles.
  • 3:43 - 3:47
    Depois vão apresentar aquela tuberculina
    para outra célula.
  • 3:47 - 3:49
    Esta é a nossa célula T.
  • 3:49 - 3:52
    Vão apresentar esta proteína tuberculina
    para a célula T.
  • 3:52 - 3:54
    A célula T dirá: "Você sabe,
    não tive contato
  • 3:54 - 3:58
    prévio com a tuberculina.
    Eu não a reconheço.".
  • 3:58 - 4:01
    E por isso não vai acontecer nada.
  • 4:01 - 4:04
    Não representa grandes problemas.
  • 4:04 - 4:06
    A célula T segue seu curso.
  • 4:06 - 4:09
    Deixa a área. Vai largando as proteínas
    ao longo do tempo.
  • 4:09 - 4:12
    Elas são mastigadas e engolidas
    pelos macrófagos.
  • 4:12 - 4:15
    Logo mais tudo se foi.
  • 4:15 - 4:19
    Se você olha no lado de fora,
    você vê tudo plano.
  • 4:19 - 4:21
    A pele está saudável e plana.
  • 4:21 - 4:23
    É óbvio quando você vê esta figura.
  • 4:23 - 4:25
    Claro que parece plano porque o que
  • 4:25 - 4:27
    estamos olhando é o nivelamento da pele.
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    Mas olhando aqui, você
    pode ver uma vermelhidão aqui.
  • 4:30 - 4:33
    Se você pusesse seu dedo aqui, sentiria
    que está nivelado.
  • 4:33 - 4:36
    Vermelho mas nivelado.
  • 4:36 - 4:37
    Esta é a chave.
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    Nesta pessoa poderíamos dizer que não há
    protuberância
  • 4:41 - 4:45
    e então ela seria PPD negativa.
  • 4:45 - 4:47
    Ela tem uma PPD negativa.
  • 4:47 - 4:52
    É como podemos ler esta PPD plano.
  • 4:52 - 4:54
    Vejamos pelo outro lado. O sim.
  • 4:54 - 4:57
    Digamos que a pessoa teve
    prévia exposição à TB.
  • 4:57 - 4:59
    A mesma disposição de antes.
  • 4:59 - 5:00
    Vamos desenhar a pele.
  • 5:00 - 5:02
    Vamos por tuberculinas aqui.
  • 5:02 - 5:04
    Vou desenhá-las.
  • 5:04 - 5:07
    Elas serão pegas, como antes
  • 5:07 - 5:09
    pelos macrófagos.
  • 5:09 - 5:13
    O macrófago vai pegar algumas delas.
  • 5:13 - 5:16
    E como antes, vai encontrar a célula T.
  • 5:16 - 5:20
    A célula T vai ficar por aqui.
  • 5:20 - 5:23
    E ela vai dizer:
  • 5:23 - 5:26
    "Sabe de uma coisa? Eu já vi esta
    proteína TB antes."
  • 5:26 - 5:29
    E ela vai ficar bem interessada.
  • 5:29 - 5:32
    E aqui temos a diferença.
    Ela ficou interessada.
  • 5:32 - 5:34
    Antes não ficou.
  • 5:34 - 5:35
    E deixou a área sem interese.
  • 5:35 - 5:42
    Agora ficou interessada e começou
    a liberar quimiocinas, mensagens químicas.
  • 5:42 - 5:44
    Sabe o que isso faz?
  • 5:44 - 5:48
    Atrai muitas outras células para a área.
  • 5:48 - 5:50
    Muitos macrófagos chegam no local.
  • 5:50 - 5:52
    Eles dizem: "Aha, que interessante".
  • 5:52 - 5:54
    A célula T nos conta
    que já vimos isso antes,
  • 5:54 - 5:57
    e esta camada, intradérmica.
  • 5:57 - 6:00
    começa a inchar-se com células.
  • 6:00 - 6:03
    Fica cheia de células, porque todos
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    estes novos macrófagos
    estão sendo atraídos para a área.
  • 6:07 - 6:08
    Vai parecer com isto aqui.
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    Cheia de células, de todos os lados.
  • 6:12 - 6:17
    E se transforma numa grande protuberância
    carregada de células.
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    Alguns macrófagos aqui.
    Talvez umas células T aqui também.
  • 6:21 - 6:23
    Você entendeu. Um monte de células aqui.
  • 6:23 - 6:27
    Chamamos isso de reação hipersensível.
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    Quando você vê todas estas células
    vindo para cá,
  • 6:30 - 6:35
    esta é uma clássica reação
    de hipersensibilidade.
  • 6:35 - 6:38
    Há diferentes tipos de
    reações hipersensíveis.
  • 6:38 - 6:42
    Podemos chamar esta de classe 4, tipo 4.
  • 6:42 - 6:45
    A razão para isso é que
  • 6:45 - 6:49
    o tipo 4 em particular
    envolve muitas células.
  • 6:49 - 6:54
    Então é uma reação celular em que
    muitas células imune estão envolvidas.
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    Veja pelo desenho
  • 6:56 - 6:58
    Um monte de macrófagos e células T
    nessa área.
  • 6:58 - 7:02
    Então este é um tipo 4 de reação
    hipersensível aqui.
  • 7:02 - 7:06
    E se você sentisse aqui com seu dedo,
    de lá para cá,
  • 7:06 - 7:08
    não estaria plano, certo?
  • 7:08 - 7:10
    Não está plano. Forma uma protuberânicia.
  • 7:10 - 7:14
    Chamamos de endurecimento.
    Está bem firme.
  • 7:14 - 7:17
    Não está plano.
  • 7:17 - 7:20
    Como você vê nesta imagem.
  • 7:20 - 7:25
    Veja daqui para lá, há um endurecimento.
  • 7:25 - 7:27
    Eles estão medindo com uma régua.
  • 7:27 - 7:29
    Então este é o endurecimento.
  • 7:29 - 7:35
    Veja que estão medindo
    perpendicularmente ao eixo maior.
  • 7:35 - 7:38
    Ou seja, se o eixo maior está aqui,
  • 7:38 - 7:40
    escolhe-se um ângulo de 90 graus
  • 7:40 - 7:43
    algo assim, para medir o endurecimento.
  • 7:43 - 7:46
    Então é assim que você pode medir
    o endurecimento de um PPD.
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    Então isto é um PPD positivo
    naquela segunda imagem ali.
  • 7:51 - 7:54
    Daqui a pouco vou falar como decidimos
  • 7:54 - 7:55
    se é positivo ou negatvo.
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    Uma coisa que eu esqueci de dizer é que
    você vai "ler" estas PPDs
  • 7:58 - 8:04
    48 ou 72 horas depois de ter
    injetado a proteína.
  • 8:04 - 8:08
    Então 48 ou 72 horas depois.
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    É quando você na verdade lê a PPD.
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    O tempo é importante, pois é o tempo
    necessário para dizer se está plano
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    ou se está protuberante.
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    Um ponto-chave que gostaria de salientar
    é esta vermelhidão em volta.
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    Você quer medir a vermelhidão? Não.
  • 8:23 - 8:25
    Você quer medir a protuberância.
  • 8:25 - 8:31
    Tenha em mente, protuberância,
    não vermelhidão.
  • 8:31 - 8:33
    É fácil confundir um com o outro,
  • 8:33 - 8:36
    mas faz uma grande diferença.
    Não vermelhidão.
  • 8:36 - 8:36
    [Legendado por: Marcelo Granado]
    [Revisado por: Claudia Alves]
Title:
Mantoux test (aka. PPD or TST) | Infectious diseases | NCLEX-RN | Khan Academy
Description:

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Video Language:
English
Team:
Khan Academy
Duration:
08:36

Portuguese, Brazilian subtitles

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