Edible City: Grow the Revolution
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0:13 - 0:20Olhe à sua volta. Olhe para seu vizinho. Essas são as pessoas que estão colocando as mãos
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0:21 - 0:25na terra. E elas vão começar a dar o primeiro passo: independência
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0:25 - 0:30de um sistema industrial alimentar corporativo. Dê o primeiro passo na direção de um sistema alimentar
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0:30 - 0:35regional comunitário que enfoque na saúde de nossos corpos, na saúde do planeta
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0:35 - 0:39na saúde do solo, e respeite os fazendeiros e o alimento pelo precioso dom que ele é
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0:39 - 0:46Esta ideia não é nova. É onde estávamos em 1943, certo?
San Francisco tinha -
0:49 - 0:53um dos melhores programas de hortas no país. Tínhamos centenas de hortas urbanas produtivas
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0:53 - 0:57como esta por toda a cidade. É assim que você começa a solucionar a crise alimentar; plantando
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0:58 - 1:04Se a comida não for trazida à linha de frente, o povo vai trazê-la à linha de frente
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1:04 - 1:09porque as pessoas estão se informando. Estão se envolvendo em organizações. E você
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1:09 - 1:14consegue aquelas bolhinhas na água, alguns minutos depois a água está fervendo
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1:14 - 1:16As bolhas estão na água
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1:16 - 1:22Eu me envolvi porque vi as necessidades imediatas de pessoas famintas.
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1:22 - 1:27As pessoas neste país já estão vendo que o sistema da forma que é não está funcionando.
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1:27 - 1:31O que você vai fazer como alternativa? Há outros modelos por aí
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1:31 - 1:36pelos quais vamos tornar nossos sistemas mais justos socialmente, mais economicamente viáveis
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1:36 - 1:41mais saudáveis ambientalmente e, sobretudo, mais resiliente
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1:41 - 1:48É como se você estivesse pintando ou tentando misturar cores para obter uma cor nova
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1:48 - 1:52Acho que estamos tentando obter uma cor mais intensa para o movimento da boa alimentação no momento
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1:52 - 1:56E ao ligar diferentes tipos de pessoas, temos mais cores com que trabalhar.
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1:56 - 2:00Cores mais ricas. E acho que mais poder no sistema.
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2:00 - 2:04É um desafio para todos olharem mais fundo e ver que as questões são realmente complicadas.
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2:04 - 2:10Elas não são absolutas. Precisamos olhar para cada elemento como está agora
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2:10 - 2:15realmente olhar adiante e observar, onde queremos chegar e, como chegaremos lá?
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2:15 - 2:21Cada bairro teria uma loja de esquina que vendesse alimentos locais frescos, saudáveis e acessíveis
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2:21 - 2:27E os donos dessas lojas seriam pessoas que vivem no bairro
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2:27 - 2:34Precisamos implantar novas instituições comunitárias que sejam parte da solução
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2:34 - 2:41e não parte do problema. Tudo que podemos fazer é mudar o rumo. Dar uma pausa agora
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2:41 - 2:43mudar e fazer as coisas de um modo diferente.
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2:43 - 2:50Estamos nesta terra para comer. É isso. E o resto nós adicionamos. Quem quer que tenha criado isto disse
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2:53 - 3:00ok, vou colocar umas pessoas felizes neste planeta e dar-lhes
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3:05 - 3:07boa comida para comer e liberá-las.
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3:07 - 3:14Parece que as pessoas entendem quando coloco desta forma. Alguém com 22 anos viveu
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3:15 - 3:22através de 54% de todo o óleo já queimado. Alguém com 10 viveu através de um quarto.
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3:23 - 3:27Isso indica a velocidade com que tem acontecido.
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3:27 - 3:34A solução então era trazer mais combustível fóssil para suportar a agricultura. Acelerar a produção
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3:34 - 3:38Mais monocultura. Mas pesticidas para sustentar a monocultura, mais fertilizantes químicos
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3:38 - 3:44para sustentar a monocultura. Baixar o preço dos alimentos. E funcionou. Estamos comendo petróleo
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3:44 - 3:50há 30, 40 anos. Quando começamos a industrializar a agricultura
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3:50 - 3:57tiramos mão de obra das fazendas e a substituímos com combustível fóssil e tecnologia. A maior parte
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3:57 - 4:01das grandes inovações na agricultura foram produtos de combustível fóssil. E elas eram em grande parte
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4:01 - 4:07os produtos da Segunda Guerra Mundial. Pegamos as munições - o nitrato de amônio é combustível pra bombas
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4:07 - 4:13- e as transformamos em fertilizantes. As mesmas fábricas que faziam bombas um dia e gases tóxicos
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4:13 - 4:20que viraram nossos pesticidas. Essas tecnologias permitem que você faça
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4:22 - 4:28monoculturas - grandes campos da mesma coisa.
Passar da diversidade para essa monocultura -
4:28 - 4:34permitiu aumentar em muito a produção. Monoculturas também são muito vulneráveis a pragas.
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4:34 - 4:39Então você não pode ter uma monocultura sem pesticidas para defendê-la.
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4:39 - 4:44E essa tem sido nossa política. Recompensamos fazendeiros por plantarem monoculturas.
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4:44 - 4:48Se você cultiva milho, vamos te dar dinheiro para plantar milho e soja. Mas se você quiser incluir
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4:48 - 4:54uma fileira de brócolis, essa terra nunca poderá receber subsídios.
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4:54 - 5:00É ilegal diversificar sua fazenda.
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5:00 - 5:07Nos últimos 50 ou 60 anos, nossa sociedade viu a comida como uma mercadoria.
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5:07 - 5:11E tem sido muito rentável em termos econômicos.
E também é vista como -
5:11 - 5:15combustível para nossos corpos, que precisamos abastecer para seguir por mais algumas horas
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5:15 - 5:22e termos combustível novamente. Coma para poder fazer o que precisa;
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5:24 - 5:27você pode ser produtivo. Tem algo muito, mas muito errado.
Tem este buraco onde deveria estar -
5:27 - 5:33o coração em nossa sociedade. Mas em nossa sociedade conseguimos pensar
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5:33 - 5:38que esse combustível pode vir em um saquinho de papel pela janela de um drive-thru.
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5:38 - 5:44E que só podemos engolir aquilo e seguir em frente.
Essa cultura do fast-food não está destruindo -
5:44 - 5:50só nossa saúde. Acho que cria infelicidade e stress, e você começa a procurar por aquilo que vai vai te fazer
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5:50 - 5:54se sentir melhor. Você é esse alvo perfeito para publicitários dizerem,
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5:54 - 5:59"Isto é que está faltando!" realmente acho que nossos corpos
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5:59 - 6:06são privados cronicamente dos nutrientes dos quais eles precisam.
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6:08 - 6:15O sistema alimentar está nos envenenando aos poucos. É quase como um auto genocídio
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6:15 - 6:22feito em silêncio pela população. E nem percebemos. Se só comêssemos comida de verdade
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6:24 - 6:27na maior parte do tempo, provavelmente seríamos bem mais saudáveis. Mas então você pensa,
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6:27 - 6:30o que é comida "de verdade"? E comida "de verdade" não vem de operações de alimentação concentrada de animais
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6:30 - 6:36nem vem de grandes empresas de processamento de aves.
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6:36 - 6:40Acho que as pessoas devem perceber que estamos em uma crise profunda neste país
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6:40 - 6:45não somente econômica, mas ecológica, cultural e social.
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6:45 - 6:49Há uma crise em termos de qualidade alimentar. Há um problema de obesidade, há gente comendo demais
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6:49 - 6:53e há gente comendo de menos.
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6:53 - 6:57O problema é que a crise é escondida por todos os subsídios, pelos resgates
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6:57 - 7:02e à impressão de dinheiro que está saindo. Está escondendo a crise -- adiando-a.
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7:02 - 7:07Então as pessoas não sentem da mesma forma que as pessoas em países em desenvolvimento. Quando você
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7:07 - 7:10é pobre, você é pobre lá. Ninguém vai esconder essa pobreza de você.
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7:10 - 7:15Ninguém vai jogar subsídios ou resgates ou nada parecido.
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7:15 - 7:20É um sistema alimentar disfuncional para as maiorias, que funciona muito bem para umas poucas empresas
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7:20 - 7:26e funciona muito mal para a maioria das pessoas no mundo.
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7:26 - 7:31E está começando a funcionar cada vez pior para o povo dos Estados Unidos.
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7:31 - 7:38Então o fato de que estamos enfrentando isso é de fato o mais esperançoso. Porque existem problemas
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7:38 - 7:45de curto prazo - o preço do petróleo, falta de água. Problemas que são muito mais rápidos
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7:45 - 7:49do que os problemas climáticos de longo prazo com os quais teremos de lidar.
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7:49 - 7:55E temos sorte porque as soluções para os problemas de curto prazo
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7:55 - 7:58são as soluções para os problemas de longo prazo.
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7:58 - 8:05Esse é um problema muito mais fácil, porque 7 vezes 2x é somente X menos 6. Então eu gostaria
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8:09 - 8:14de falar sobre o Capítulo 12, mas também sei que vocês têm se comportado tão bem
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8:14 - 8:17que vou dividir os coelhinhos com vocês.
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8:17 - 8:17Oba!
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8:17 - 8:19Então tenho só 5 coelhinhos, isso quer dizer que
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8:19 - 8:26Posso pegar um quinto de todos esses coelhinhos?
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8:27 - 8:32Bem, não desta forma.
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8:32 - 8:36Ahh. Haha. Oba!
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8:36 - 8:41Eu cresci diferente, mas acho que isso me fez questionar o mundo, porque acho
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8:41 - 8:47que as pessoas se aproximam de mim e me veem como alguém incapaz ou limitada
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8:47 - 8:52isto são projeções delas. Muitas vezes rompo com as percepções do que elas acham que pode ser feito
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8:52 - 8:55num estalar de dedos.
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8:55 - 9:02Pegue as luvas. Quer as luvas? Não precisa de luva?
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9:03 - 9:04Tem álcool em gel?
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9:04 - 9:06Não pise aí. Ande pelo lado. Ok?
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9:06 - 9:08Tem álcool em gel?
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9:08 - 9:15Sim, pode ir ao banheiro e usar o sabonete. Esse é o álcool em gel.
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9:15 - 9:16[Risos]
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9:16 - 9:22or que você acha que arrancamos as ervas? Por que precisamos tirar esse mato daqui?
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9:22 - 9:24Para que não mate os morangos.
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9:24 - 9:29Exato. O mato come os nutrientes dos quais o morango precisa.
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9:29 - 9:33Muitas mãos tornam o trabalho leve. Já ouviram isso antes? Alguém?
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9:33 - 9:36Não. Nunca ouvi isso. Sério.
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9:36 - 9:39Mas sabem do que estou falando, certo?
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9:39 - 9:39Sim.
- Title:
- Edible City: Grow the Revolution
- Description:
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Dig in and Grow the Revolution at http://www.ediblecity.net
Edible City is a fun, fast-paced journey through the Local Good Food movement that's taking root in the San Francisco Bay Area, across the nation and around the world.
Introducing a diverse cast of extraordinary and eccentric characters who are challenging the paradigm of our broken food system, Edible City digs into their unique perspectives and transformative work, finding hopeful solutions to monumental problems.
Inspirational, down-to-earth and a little bit quirky, Edible City captures the spirit of a movement that's making real change and doing something truly revolutionary: growing the model for a healthy, sustainable local food system.
http://www.ediblecity.net
- Video Language:
- English
- Duration:
- 01:10:38
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