Sarah Sze: Bastão de Medição" | ART21 "Exclusive"

Episódio #234: Sara Sze discute sua escultura "Measuring Stick" (2015), onde ela explora a "medição do tempo e do espaço por meio da imagem em movimento." Sze lembra de assistir "Powers of Ten", por Charles e Ray Eames, como uma jovem estudante nos anos 70, e cita o filme como uma inspiração para seu trabalho. "Isso é algo que eu sempre esperei ver." A escultura de Sze originalmente começou como um filme, mas evoluiu para uma obra tridimensional que lembra uma mesa de edição, refletindo imagem em movimento através da inclusão de luz oscilante, e referencias a "cientistas criadores de imagens." Sze descreve a escultura diáfana como um "lugar experimental" que "tenta realmente medir um tipo de comportamento."

Sarah Sze cria suas instalações e esculturas intrincadas a partir das minúcias da vida cotidiana, imbuindo materiais, marcas e processos mundanos com uma surpresa significância. Ao organizar detritos domésticos e materiais de escritório em miniaturas fantásticas, ela constrói suas obras, como fractais, em uma escala arquitetônica. Seja adaptando-se a um local ou rompendo com o urbano, as composições em retalhos de Sze refletem a qualidade improvisada das cidades, equilibrando o extravagante com temas ecológicos de interconectividade e sustentabilidade.

Saiba mais sobre a artista em:
http://www.art21.org/artists/sarah-sze

CREDIToS: Produtor: Ian Forster. Produtor Consultor: Wesley Miller & Nick Ravich. Entrevistador: Ian Forster. Editor: Morgan Riles. Câmera: John Marton & Andrew Whitlatch. Som: Ian Forster. Arte Cortesia de: Sarah Sze & Tanya Bonakdar Gallery. Agradecimentos Especiais: Mike Barnett & Lissa McClure.

ART21 "Exclusive" é apoiado, em parte, pelo New York City Department of Cultural Affairs em parceria com o City Council; 21c Museum Hotel, e por contribuidores individuais.

[Sarah Sze: "Bastão de medição"]

Começamos com uma cena
de um metro de comprimento,

que vemos a um metro de distância

Agora, a cada dez segundos,
nós olharemos dez vezes mais distantes.

e o nosso campo de visão
será dez vezes maior

Nos anos 70, o "Powers of Ten"
de Charles e Ray Eames

era a clássica ideia de um filme

que poderia medir tempo e espaço.

Isso é algo que eu sempre esperei ver.

Então, eu queria fazer um trabalho sobre

a medição do tempo e do espaço
por meio da imagem em movimento.

Tudo nisso é, na verdade, muito sobre

um tipo de bastão de medição

para como nós nos orientamos
no tempo e espaço.

Eu tenho trabalhado nisso enquanto filme,

mas não tinha acertado o que
isso era enquanto escultura.

Percebi que, como escultura,

precisava agir mais como
esse tipo de imagem fugaz--

tinha que ser mais diáfana,

tinha que se tornar mais fraturada,

tinha que se tornar mais luz

e desafiar a gravidade

Então as telas saíram e elas
se tornaram apenas pedaços de papel.

E no topo da mesa eu fiz um espelho.

Isto é, de fato, de algumas formas,

a réplica de uma mesa de edição

Eu estava pensando sobre a ideia
dos cientistas criadores de imagens

com o cheetah, eu queria fazer
referência a Muybridge.

então estava pensando em Edgerton,

que criou o estroboscópico.

tomamos como certo,

eles são como experimentos
científicos com imagens.

Se perder tempo suficiente com a obra,

percebe que não é apenas um vídeo.

É, na verdade, informação ao vivo
vindo para você do site da NASA.

Você vê a distância do Voyager

e que é a maior distância medida

que tivemos capacidade de medir

Todo objeto que está sobre a mesa

é um dos objetos que têm explodido

Então tem a qualidade de
um lugar experimental

Sabe, essa ideia de um modelo
que é um modelo científico

algo que tenta realmente medir
um tipo de comportamento,

Eu acho, é algo que eu tento
e faço na escultura.

Ter essas mudanças extremas
de escala na experiência

numa grande proximidade

que é o modo como percebemos as coisas.

Eu estou tentando fazer
isso constantemente

é uma experiência tão volátil
de todas as formas

que as coisas estão oscilando

você está constantemente
tentando achar seu equilíbrio