Vozes dos Sobreviventes Vídeo da CAST Skalickyphoto.com

Entrevistas com sobreviventes do tráfico de seres humanos. Suas histórias com suas próprias palavras e como o CAST os ajudou a superar suas situações. Vídeo de http://skalickyphoto.com/
Editor Joe Makdisi
Consulta de Julie Thompson e Rogan
Agradecimentos a Molly Phodes e Randy Dunbar

Mais de 18 mil mulheres, homens e crianças

são traficadas para os
Estados Unidos todos os anos

Sendo Los Angeles um dos
principais destinos.

É preciso tanta coragem para sobreviventes

para falar e contar suas histórias.

Por um lado, eles têm medo dos traficantes
encontrá-los,

mas dois, muitas das
piores memórias voltam.

E assim me sinto privilegiado
por poder ouvir

uma história de sobrevivente

e sabe que só contando a sua história,
eles confiam em mim o suficiente.

para segurá-lo por eles.

Vozes dos sobreviventes

Chamo-me Lorena.
Sou das Filipinas.

Chamo-me Othaya Kante Saldado.

Sou do Sri Lanka.

Chamo-me Thige.

Sou da Eritreia, Asmara.

Meu nome é Flora
e eu sou de Pablo, México.

O meu nome é Jason Gusman
e eu sou das Filipinas.

Então o meu nome é Pichai.

O meu nome é Suchai.

Traficantes enganam pessoas com
falsas promessas de uma vida melhor.

Prometeram um bom trabalho para a casa

e que eu não tinha do que me preocupar

Ela disse: "Você pode vir comigo
e trabalhar comigo no restaurante.

Tenho restaurante.
Pago-lhe muito dinheiro"

Pensei que fosse uma grande oportunidade
para vir aqui e trabalhar nos EUA.

Porque todos nas Filipinas,
como quando ouviram sobre América,

querem ir- querem vir aqui.

As promessas são quebradas

Não pude falar com ninguém.

Fui proibido
de dar um passo fora da loja.

Dormimos no chão. Sim.

Sinto-me entorpecido porque
não sei o que fazer,

Não sei como fazê-lo.

Tive de trabalhar 17 horas por dia,

sete dias por semana.

Não pude falar com os meus colegas.

Ás vezes sentia que queria me matar

porque era muito doloroso
como se fosse realmente

é realmente doloroso- é - é realmente

como, você sabe, doloroso ver como

como sabe, um, me tratavam.

O que te motivava?

Eu não sei.

Voce já pensou em escapar?

Para onde vou. Não tenho ninguém.

Mas não tenho dinheiro mesmo
quando ela prometeu me pagar

como 150 dólares por mês
mas eu não recebi esse dinheiro.

Meu traficante disse repetidas vezes

que os cães têm mais direitos,
nos Estados Unidos, do que eu.

Ela disse: "Se eu matar um cão,
Eu teria problemas

mas se eu te matar,
ninguém vai saber

e ninguém vai se importar"

Ela levou o meu passaporte. Não posso ir.

Sinto-me com medo.

Porque não sei para onde ir.

Sem passaporte como posso
voltar para a Tailândia.

É, Eu- Eu não sei-

Eu não sei como ir.

Não conheço nenhum amigo. Sem amigos.

Apenas amigavelmente na- na casa dela.

O traficante disse, se eu contar a alguém

o que estava acontecendo,
ninguém iria acreditar em mim.

E se eu for à polícia,

eles não irão acreditar em mim.

Vão pôr-me na prisão
e ela sabia onde meus filhos estavam

e não queria arriscar os meus filhos.

O que ela sempre dizia
que não você não iria a lugar algum.

Tu pertence a mim.

CAST empodera vítimas da escravidão

No dia em que eu estava para escapar, umm,

a mulher que me ajudou,
me levaria ao CAST

no mesmo dia e uhm,
desde então o CAST me ajuda muito

com, você sabe, abrigo, com comida,
com dinheiro,

com tudo que eu preciso para voltar
a me reerguer.

Te traziam tipo alguém para ajudar
para falar ou interpretar.

Tipo se você precisasse de alguma coisa.

Para o cobertor, para a roupa,

Eles me deram muito.

(Risadas)

Encorajando-me a fazer algo como

me incentivar a ir à escola.

E o CAST te ajuda a
conhecer o seu direito.

E eles fazem-me muito forte
e pessoa independente.

CAST abre portas para mim.
O CAST leva-me à Alexandra House.

CAST leva-me à escola,
agora falo inglês um pouco.

O CAST ajudou-me a ultrapassar tudo.

Membros da CAST se tornam advogados.

Quando falei como com o congressista

ou com senador
como quando fomos a Washington DC.

Sinto-me como uma pessoa muito importante.

Fomos para Sacramento
e temos os regulamentos aprovados.

Então agora, graças à
campanha de cartão verde,

somos, uh, portadores do cartão verde.

Eu quero ser a voz do, hum, o ajudante

Porque eu sei como é estar nesta situação.

Neste país, você sabe,
as pessoas têm voz,

não importa quem você é,
mesmo sendo um escravo.

Todos nós sabemos que fomos escravizados
e agora sobrevivemos.

Mesmo que isso tenha acontecido,

mas sempre falamos sobre
isso e ainda estamos compartilhando.

O que a liberdade significa para você?

Liberdade é, uh, significa muito para mim.

Tipo- Tipo quando você está livre,
quando você se tornou livre,

parece que você é uma
criança recém-nascida.

Liberdade para mim é
algo realmente especial

porque nunca tive liberdade na minha vida.

Quando eu estava livre, eu estava com medo
mas eu estava tão feliz.

Estou feliz agora porque tenho tudo

Vou para a escola. Eu tenho trabalho.

Eu tenho o cartão verde. Eu tenho tudo.

Estou feliz.

Sim, eu amo a liberdade.
Qualquer um ama a liberdade.

Estou orgulhoso de mim mesmo.
Eu era um escravo e agora

sou um sobrevivente,

Sou ativista e sou mãe.

A liberdade é tudo para mim.

Isso é, você sabe, todo mundo merece
ter uma liberdade. É de graça.

Eu quero fazer parte disso.

Eu quero fazer parte da missão
para acabar com a escravidão.

Eu quero fazer parte do ínicio da história

do fim da escravidão para sempre.

E o CAST me ajuda
a me tornar independente,

Me tornar um homem de verdade.

Agradecimentos especiais para
os corajosos sobreviventes

por compatilhar suas histórias

Na CAST temos o privilégio de trabalhar
diretamente com as vítimas,

que então se transformam e se
tornam sobreviventes

depois de passar por
nossos programas críticos.

E isso é importante porque somos capazes
para usar essas experiências

e ajudar os sobreviventes a
se tornarem líderes

e poderosos agentes de mudança

para impactar a mudança social sistêmica.

Quem melhor para nos informar
como acabar com a escravidão moderna

do que os próprios sobreviventes.

Quando os sobreviventes nos dizem
que agora estão felizes,

sabemos que fizemos
nosso trabalho na CAST.