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O custo do "stress" no trabalho — e como reduzi-lo

  • 0:01 - 0:04
    "Stress" — Nós sabemos o que é
    e lidamos com ele de formas diferentes.
  • 0:04 - 0:07
    Sejam os nossos pensamentos
    a acelerar ou a abrandar,
  • 0:07 - 0:09
    reprimir as nossas emoções,
    ou nada disso,
  • 0:09 - 0:11
    ou a dificuldade em dormir
    ou em sair da cama.
  • 0:11 - 0:14
    Francamente, é tudo uma droga.
  • 0:14 - 0:15
    (Risos)
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    Mas também há o "stress" bom,
  • 0:17 - 0:20
    como prepararmo-nos
    para a maior palestra que já fizemos...
  • 0:20 - 0:21
    (Risos)
  • 0:22 - 0:25
    (Aplausos)
  • 0:26 - 0:28
    ... numa plataforma global.
  • 0:28 - 0:29
    (Risos)
  • 0:29 - 0:31
    Mas até o "stress" bom
    pode atrapalhar-nos,
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    mas eu venho aqui falar
    do "stress" mau.
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    Provavelmente, não é
    pelos motivos que vocês julgam.
  • 0:36 - 0:38
    Eu sou gestor de relações
    de pessoas abastadas,
  • 0:38 - 0:41
    ou seja, trabalho de perto
    com pessoas e famílias ricas
  • 0:41 - 0:43
    e ajudo-as a alcançar
    as suas metas financeiras.
  • 0:43 - 0:45
    Procuro estar por dentro da economia,
  • 0:45 - 0:48
    porque sei que o que afeta a economia,
    afeta os meus clientes.
  • 0:48 - 0:52
    E acontece que o "stress" está a ter
    um impacto brutal na economia.
  • 0:52 - 0:54
    Segundo algumas estimativas,
  • 0:54 - 0:57
    os custos do "stress" laboral, nos EUA,
  • 0:57 - 1:00
    aproximam-se dos 300 mil
    milhões de dólares, anualmente.
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    O "stress" profissional, o "stress"
    que causa este impacto enorme,
  • 1:04 - 1:06
    está relacionado
    com a produtividade e o bem-estar.
  • 1:06 - 1:08
    E é sobre isso que vamos conversar hoje.
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    E, já agora, está relacionado com a falta
    de motivação dos funcionários,
  • 1:12 - 1:14
    com as doenças crónicas
    que afetam o trabalho,
  • 1:14 - 1:16
    com acidentes de trabalho
    e doenças profissionais.
  • 1:16 - 1:19
    Se somarmos os custos
    dos cinco fatores de produção
  • 1:19 - 1:22
    chegamos à estimativa
    de 2,2 biliões de dólares por ano.
  • 1:23 - 1:26
    Isso representa 12% do nosso PIB.
  • 1:27 - 1:30
    Devem estar a pensar:
    "É muito dinheiro, como é possível?
  • 1:30 - 1:32
    "O 'stress' é uma coisa muito pessoal.
  • 1:32 - 1:34
    "É loucura pensar que pode ter
    um impacto tão grande."
  • 1:34 - 1:37
    Mas imaginem esta situação
    hipotética que explica como acontece.
  • 1:37 - 1:39
    Imaginem uma mãe solteira,
  • 1:39 - 1:42
    que tem um trabalho de "stress",
    num ambiente de "stress",
  • 1:42 - 1:44
    em que está sentada 90% do tempo.
  • 1:44 - 1:48
    Talvez não tenha tempo para cozinhar,
    por isso escolhe refeições práticas.
  • 1:48 - 1:49
    Isso geralmente significa o quê?
  • 1:50 - 1:52
    Alimentos ultraprocessados
    e ricos em açúcar.
  • 1:52 - 1:55
    Com o tempo, essa dieta pobre
    aliada ao "stress" do trabalho
  • 1:55 - 1:58
    pode causar uma doença crónica,
    por exemplo, diabetes.
  • 1:59 - 2:01
    O tratamento médico custa,
    a ela e à empresa, mais dinheiro,
  • 2:01 - 2:04
    o que significa mais "stress".
  • 2:04 - 2:07
    Agora, ela está preocupada com a saúde
    e tem de contar os tostões,
  • 2:07 - 2:10
    por isso, provavelmente,
    anda distraída e é menos produtiva.
  • 2:10 - 2:12
    Mas não pode ser, pois não?
  • 2:12 - 2:13
    É uma mãe solteira.
  • 2:13 - 2:15
    Ela interroga-se:
  • 2:15 - 2:17
    "E se me acontece alguma coisa?"
  • 2:17 - 2:18
    "Quem vai cuidar do meu filho?"
  • 2:18 - 2:20
    "Quem vai cuidar do meu bebé?"
  • 2:20 - 2:22
    Mais "stress".
  • 2:22 - 2:25
    Agora, olhem para este cenário,
    ajustem-no como quiserem,
  • 2:25 - 2:27
    coloquem-no numa escala nacional,
    e vão começar a perceber
  • 2:27 - 2:30
    como chegamos
    àquele gasto multimilionário.
  • 2:30 - 2:33
    Tenho um exemplo desses
    bem próximo do meu círculo social.
  • 2:33 - 2:34
    O meu pai é uma das pessoas
  • 2:34 - 2:37
    mais trabalhadoras e inteligentes
    que eu conheço.
  • 2:37 - 2:39
    Não me entendam mal,
    a minha mãe também trabalhava,
  • 2:39 - 2:42
    mas foi ele, sem dúvida, que assumiu
    o papel de ganha-pão da família.
  • 2:42 - 2:46
    Certamente que a maioria de nós
    compreende o "stress" e a pressão
  • 2:46 - 2:47
    que é cuidar da nossa família.
  • 2:47 - 2:49
    Mas quando aliamos isso
    ao "stress" laboral,
  • 2:49 - 2:51
    sabem o que pode acontecer?
  • 2:51 - 2:54
    O aparecimento de pressão arterial
    alta e irreversível,
  • 2:54 - 2:56
    possível perda da função dos rins,
  • 2:56 - 2:57
    e passar uma década a fazer diálise.
  • 2:57 - 2:59
    Foi o destino dele.
  • 2:59 - 3:03
    Felizmente, posso dizer que ele fez
    um transplante de rim no ano passado.
  • 3:03 - 3:04
    No entanto...
  • 3:04 - 3:07
    (Aplausos)
  • 3:08 - 3:11
    No entanto, durante quase uma década,
    nem a economia nem a minha família
  • 3:11 - 3:14
    beneficiaram da sua ética profissional
    ou da sua inteligência,
  • 3:14 - 3:17
    e, como ele diria, isso é
    um comentário infeliz.
  • 3:18 - 3:21
    Eu acredito que o "stress"
    tem impacto na economia,
  • 3:21 - 3:24
    ao reduzir a produtividade e aumentar
    os gastos com o tratamento médico.
  • 3:24 - 3:26
    Faz sentido, não é?
  • 3:26 - 3:28
    Mas há coisas em que não faz sentido.
  • 3:28 - 3:31
    Um estudo recente
    da Organização Mundial de Saúde
  • 3:31 - 3:35
    calcula os gastos globais com a saúde
    em 7,8 biliões de dólares.
  • 3:36 - 3:38
    Um estudo feito pelo
    Instituto de Bem-Estar Global
  • 3:38 - 3:40
    sugere que a indústria
    mundial do bem-estar
  • 3:40 - 3:43
    estimado em 4,5 biliões de dólares
  • 3:43 - 3:47
    cresceu de 3,7 para 4,2 biliões
    entre 2015 e 2017,
  • 3:47 - 3:50
    e manterá esse crescimento até 2022.
  • 3:50 - 3:52
    Mas porque é que isso
    é importante?
  • 3:52 - 3:56
    Porque esse crescimento é duas vezes
    mais rápido que a economia mundial,
  • 3:56 - 3:58
    que tem uma média de cerca
    de 3,3% no mesmo período.
  • 3:58 - 4:00
    O que é que tudo isto significa?
  • 4:00 - 4:03
    Todos os anos gastamos
    mais por ano com a saúde
  • 4:03 - 4:05
    e as indústrias que promovem
    o bem-estar geral
  • 4:05 - 4:07
    e um estilo de vida mais saudável
  • 4:07 - 4:10
    estão a crescer duas vezes mais depressa
    que a economia global.
  • 4:10 - 4:13
    Mesmo assim, estamos a perder
    biliões de dólares por ano.
  • 4:14 - 4:16
    Então, o que é que acontece?
  • 4:16 - 4:19
    O nível de "stress" está alto
    e isso precisa de mudar.
  • 4:19 - 4:23
    Também acho que a forma como
    pensamos no "stress" precisa de mudar.
  • 4:23 - 4:25
    Então, vamos tentar reformular
    a forma como o vemos.
  • 4:25 - 4:28
    Nós vemos o "stress"
    como uma consequência,
  • 4:28 - 4:30
    mas eu vejo-o como uma cultura.
  • 4:30 - 4:34
    Onde é que passamos a maior parte
    do nosso tempo? No trabalho, não é?
  • 4:34 - 4:37
    É onde precisamos de achar o equilíbrio
    entre trabalho e vida pessoal.
  • 4:37 - 4:40
    Os elos entre o trabalho,
    o "stress", a saúde e o bem-estar
  • 4:40 - 4:42
    nunca estiveram tão perto.
  • 4:42 - 4:44
    Mas ainda há uma enorme distância
  • 4:44 - 4:48
    em como abordamos o "stress"
    e o bem-estar no ambiente de trabalho.
  • 4:47 - 4:49
    Podemos pôr a culpa
    em vários fatores, não é mesmo?
  • 4:50 - 4:51
    Nas novas tecnologias,
  • 4:51 - 4:54
    na ênfase no retorno ao acionista,
  • 4:53 - 4:56
    ou — a minha favorita —
    na competição com os colegas,
  • 4:56 - 4:58
    sem esquecer de tirar fotos
    no meio do caminho.
  • 4:58 - 5:01
    Mas no final do dia, receio que
    tenhamos criado uma cultura
  • 5:01 - 5:05
    em que os cuidados pessoais e o bem-estar
    são deixados em último lugar.
  • 5:05 - 5:06
    Como podemos mudar isso?
  • 5:06 - 5:09
    Acredito que a resposta
    reside em três pilares essenciais.
  • 5:09 - 5:11
    E se vocês pensarem:
  • 5:11 - 5:13
    "Rob, já ouvi isso,
    diga-me alguma coisa que eu não saiba"
  • 5:13 - 5:15
    perguntem a vocês mesmos,
  • 5:15 - 5:19
    se já sabemos o que devemos fazer,
    então o que é que temos feito até agora?
  • 5:19 - 5:21
    Primeiro, as empresas.
  • 5:21 - 5:25
    Mais especificamente, como é
    que a cultura e a comunicação empresarial
  • 5:25 - 5:28
    têm um papel crucial no "stress"
    e no bem-estar do local de trabalho.
  • 5:28 - 5:31
    O ADN de uma empresa
    é a sua cultura, não é?
  • 5:31 - 5:35
    Estabelece o estilo,
    até chega a definir a empresa.
  • 5:34 - 5:39
    Mas acho que as empresas devem investir
    no bem-estar mental, físico e emocional
  • 5:39 - 5:43
    dos seus funcionários, da mesma forma
    que investem na inovação.
  • 5:42 - 5:44
    Pesquisa e Desenvolvimento, não é?
  • 5:44 - 5:47
    Eu acredito que isso vai aumentar
    a produtividade e reduzir o "stress"?
  • 5:47 - 5:48
    Acredito, sim.
  • 5:48 - 5:52
    Mas, para essa mudança se estabilizar,
    a empresa tem de descobrir uma forma
  • 5:52 - 5:55
    de medir o nível de bem-estar
    dos seus funcionários
  • 5:55 - 5:57
    com o mesmo rigor e precisão
  • 5:57 - 5:59
    com que projetam
    o crescimento e os lucros.
  • 5:59 - 6:01
    Se isto parece uma tarefa difícil,
    perguntem:
  • 6:01 - 6:04
    qual é maior vantagem competitiva
    de uma empresa?
  • 6:04 - 6:06
    Os seus funcionários.
  • 6:06 - 6:07
    Nós sabemos isso.
  • 6:07 - 6:10
    E como qualquer mudança,
    isso deve começar pelo topo.
  • 6:11 - 6:12
    Por isso, se vocês são um líder,
  • 6:12 - 6:15
    mostrar abertamente como cuidam
    da saúde mental e bem-estar
  • 6:15 - 6:16
    é um enorme catalisador.
  • 6:16 - 6:20
    Não é segredo que sou fã de futebol,
    tive alguns treinadores em miúdo.
  • 6:20 - 6:23
    E havia sempre um que liderava
    os difíceis exercícios aeróbicos.
  • 6:23 - 6:25
    Ele não ficava parado,
    a ver-nos treinar.
  • 6:25 - 6:26
    Ele também treinava connosco.
  • 6:26 - 6:28
    Isso resultou em três coisas.
  • 6:28 - 6:30
    Tornou mais difícil eu reclamar.
  • 6:30 - 6:31
    (Risos)
  • 6:31 - 6:33
    Eu sempre fiz questão
    de acompanhar o ritmo,
  • 6:33 - 6:35
    e sentia-me mais
    comprometido com o treino.
  • 6:35 - 6:36
    É o mesmo raciocínio.
  • 6:36 - 6:38
    E, finalmente, comunicação.
  • 6:38 - 6:42
    Para eu ajudar os meus clientes
    a atingir as suas metas financeiras,
  • 6:42 - 6:44
    preciso de os escutar ativamente
    e só depois respondo.
  • 6:44 - 6:48
    Deixem que os vossos funcionários
    contem o que lhes causa "stress".
  • 6:48 - 6:50
    Deixem que eles digam
    que medidas de bem-estar precisam.
  • 6:50 - 6:52
    E depois atuem.
  • 6:52 - 6:54
    Atuar de acordo
    com o que eles disserem
  • 6:54 - 6:56
    mostra até que ponto
    levam a sério esse "feedback",
  • 6:56 - 6:58
    e a empresa ganhará a longo prazo.
  • 6:58 - 6:59
    Porquê?
  • 6:59 - 7:01
    Porque os funcionários
    devidamente apoiados
  • 7:01 - 7:03
    serão mais produtivos
    e terão menos "stress".
  • 7:03 - 7:07
    Em seguida, gostaria de pedir ajuda
    ao maior sócio de todos os cidadãos.
  • 7:07 - 7:09
    Isso mesmo, o governo
    tem um papel a desempenhar nisto.
  • 7:09 - 7:13
    O Fórum Económico Mundial
    e a Escola de Saúde Pública de Harvard
  • 7:13 - 7:15
    calcularam que, de 2011 a 2030,
  • 7:15 - 7:18
    as principais doenças crónicas
    e doenças mentais
  • 7:18 - 7:21
    irão custar à economia mundial
    47 biliões de dólares.
  • 7:21 - 7:23
    É já em 2020.
  • 7:23 - 7:25
    Não estou a dizer que o "stress"
  • 7:25 - 7:27
    causa todas as doenças crónicas
    ou mentais
  • 7:27 - 7:29
    mas, mesmo que seja apenas uma parte,
  • 7:29 - 7:33
    imaginem quão menor será o número,
    se o governo fizer aquilo que melhor faz:
  • 7:33 - 7:35
    assegurar o cumprimento da lei,
  • 7:35 - 7:38
    neste caso, criando normas mais rígidas
    para os locais de trabalho.
  • 7:38 - 7:40
    Talvez até incentivos fiscais às empresas,
  • 7:40 - 7:42
    para incentivar a adesão
    às novas normas.
  • 7:42 - 7:45
    Mas as melhores políticas e iniciativas
    de bem-estar empresarial,
  • 7:45 - 7:48
    apoiado por um governo
    com visão de futuro,
  • 7:48 - 7:51
    não terão a menor importância
    sem a ajuda do elemento crucial.
  • 7:51 - 7:52
    Vocês.
  • 7:52 - 7:55
    Isso mesmo, o "stress"
    e o seu controlo é tão dinâmico
  • 7:55 - 7:57
    que vocês têm de fazer a vossa parte.
  • 7:57 - 7:59
    E isso vai-vos beneficiar
    e beneficiar a economia.
  • 7:59 - 8:02
    Atenção, eu não sou psicólogo,
  • 8:02 - 8:06
    mas tomei medidas para desenvolver
    a minha saúde mental e bem-estar.
  • 8:06 - 8:08
    e esta é a minha última opinião.
  • 8:08 - 8:10
    Acredito que o primeiro passo para todos
  • 8:10 - 8:12
    é ser honesto consigo mesmo.
  • 8:12 - 8:13
    Sobre o quê?
  • 8:13 - 8:17
    Sobre colocar o vosso bem-estar mental,
    físico e emocional em último plano
  • 8:17 - 8:19
    e os danos que esse comportamento
    já vos causou
  • 8:19 - 8:23
    Ser honesto ao pôr a opinião dos outros
    acima da vossa autopreservação.
  • 8:23 - 8:25
    Pensem nas redes sociais.
  • 8:25 - 8:29
    Ser honesto sobre como nos definimos
    e o que realmente nos define.
  • 8:29 - 8:32
    Claro, a nossa carreira contribui
    para uma parte de quem somos.
  • 8:32 - 8:34
    Mas não deixaremos
    que isso nos defina demais?
  • 8:35 - 8:36
    E perguntem:
  • 8:36 - 8:39
    "Isso traz-me a paga
    daquilo que me custou?"
  • 8:39 - 8:41
    E não falo só de dinheiro.
  • 8:41 - 8:45
    Para mim, ser honesto significa ter
    um olhar crítico sobre a minha relação
  • 8:45 - 8:47
    com os meus pensamentos,
    coragem e fracassos.
  • 8:47 - 8:49
    Isto começou há uns anos,
    num dos jogos do campeonato,
  • 8:50 - 8:51
    O treinador veio ter comigo e disse:
  • 8:51 - 8:54
    "Rob Cooke, acorda,
    não podemos perder hoje."
  • 8:54 - 8:55
    Então, acordei, mas falhei.
  • 8:55 - 8:57
    Perdemos.
  • 8:57 - 8:58
    (Risos)
  • 8:58 - 9:00
    Obrigado pelos risos.
  • 9:00 - 9:01
    (Risos)
  • 9:01 - 9:03
    Fazem-me sentir melhor.
  • 9:03 - 9:04
    Mas a sério...
  • 9:04 - 9:08
    Depois, aquilo ficou na minha cabeça,
  • 9:07 - 9:11
    ao ponto de que, em qualquer oportunidade
    que eu tinha de "acordar"
  • 9:11 - 9:12
    de crescer, de me desenvolver,
  • 9:12 - 9:14
    eu baixava a cabeça
  • 9:14 - 9:16
    e recuava.
  • 9:16 - 9:18
    Então, descobri a atenção plena.
  • 9:18 - 9:21
    E continuei a desenvolvê-la
    no meu dia a dia, até hoje.
  • 9:21 - 9:23
    Viver o presente e o agora.
  • 9:23 - 9:26
    Eu sei, a atenção plena
    pode não ser para todos,
  • 9:26 - 9:28
    mas ao pensar nas pessoas
    mais bem-sucedidas e influentes,
  • 9:28 - 9:30
    eu percebo um elo em comum.
  • 9:30 - 9:32
    O domínio sobre a nossa mente.
  • 9:32 - 9:34
    O que inclui a gestão do "stress".
  • 9:34 - 9:37
    É tudo sobre desenvolvimento pessoal,
  • 9:37 - 9:38
    reconhecimento e aceitação
  • 9:39 - 9:40
    dos nossos pensamentos, emoções,
    ambiente e estado físico atual.
  • 9:42 - 9:43
    Certo?
  • 9:43 - 9:45
    Reparem, eu nunca disse
    enfrentar o "stress".
  • 9:45 - 9:47
    Mas sim, gerir esse "stress".
  • 9:47 - 9:48
    Repito, esse é o maior benefício,
  • 9:48 - 9:51
    para vocês e para a economia.
  • 9:51 - 9:52
    Vou terminar com uma reflexão.
  • 9:53 - 9:56
    Todos sabemos que uma reforma
    requer economizar desde já,
  • 9:56 - 9:58
    para a usufruirmos mais tarde.
  • 9:58 - 10:02
    E se tratássemos da nossa saúde mental
    e bem-estar geral da mesma forma?
  • 10:02 - 10:06
    Desenvolver e cuidar da nossa saúde,
    agora, para poder tê-la na velhice.
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    Não fazer nada significa mais gastos,
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    e pior ainda, menos tempo.
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    E entre as duas coisas,
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    qual delas não podemos recuperar?
  • 10:13 - 10:16
    Então, vamos deixar no passado
    essa cultura do "stress",
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    e vamos viver uma vida
    mais feliz e mais saudável
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    e, assim esperamos, mais produtiva.
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    Obrigado.
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    (Aplausos)
Title:
O custo do "stress" no trabalho — e como reduzi-lo
Speaker:
Rob Cooke
Description:

Segundo algumas estimativas, o "stress" relacionado com o trabalho custa à economia dos EUA aproximadamente 300 mil milhões de dólares por ano — e pode prejudicar também a nossa produtividade e saúde, é o que diz Rob Cooke, advogado da área de bem-estar. Ele revela algumas estratégias para ajudar a colocar o nosso bem-estar mental, físico e emocional em primeiro plano.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
10:38

Portuguese subtitles

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