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Anicka Yi em "Corpos de conhecimento" - Temporada 11 | Art21

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    A humanidade tem medo do temporário.
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    Vamos contra a natureza
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    para tentar preservar
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    e estabilizar e controlar algo
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    que resista a tudo isso.
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    Por volta de 2010,
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    eu comecei a fritar flores e plantas.
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    Essa massa desajeitada está quase
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    mesclando e destruindo a flor
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    e então você expõe
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    a 140 graus no óleo quente.
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    ♪♪♪
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    O aspecto visual disso
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    era definitivamente algo que eu estimava
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    mas o cheiro de batatas fritas
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    de uma obra de arte ou algo assim
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    isso foi muito convincente para mim,
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    como, frite muitas dessas.
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    ♪música pensativa♪
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    Sempre teve um incrível
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    aspecto de vulnerabilidade no meu trabalho
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    Muitos dos meus trabalhos
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    usam esse elemento de deterioração
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    e materiais desconstrídos.
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    ♪♪♪
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    Eu me interesso pelas mutações
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    que podem tomar lugar nessas mudanças.
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    Eu trabalho com criaturas vivas,
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    gel de ultrassom,
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    bactérias,
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    algas,
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    vegetais marinhos,
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    e sabão.
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    -[Anika] Está tão bonito. Oh meu Deus,
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    eu me esqueci complatamente disso.
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    É como ver a obra pela primeira vez.
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    É muito bom.
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    Tem uma qualidade sensual nesse sabão.
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    O que realmente
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    me atrai é a qualidade desse brilho,
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    flutuando debaixo d'água.
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    E é muito difícil de fazer, sabe?
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    -Porque resina não faz isso…
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    -[Esther] Sim.
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    -[Anicka] Acrílico não faz isso...
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    -E o tão problemático
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    e volátil que isso é,
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    eu estou tentando
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    reter e capturar a qualidade.
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    Posso te dizer o que esperar disso,
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    porque a glicerina é um humectante,
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    e vai gradualmente
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    reduzir um pouco.
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    -[Esther] E tudo bem?
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    Se você fizer amassos,
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    cortes pequenos e fundos, está tudo bem,
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    não é para ser limpo e perfeito.
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    ♪batida oscilante♪
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    -[Anicka] Eu sou um pouco onívora
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    nas áreas e
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    disciplinas que eu desenho forma.
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    Antes mesmo de ser apenas
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    um flash de ideias, eu começo
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    com tentativas pequenas no estudio,
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    como você faria em um laboratório.
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    Com as tentativas começando a dar frutos,
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    Nós trazemos os especialistas
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    para nos ajudar.
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    seja um engenheiro de software,
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    um químico forense ou um perfumista.
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    Eu olho para as ciências naturais,
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    ciências sintéticas,
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    pesquisas de inteligencia artificial.
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    Parece uma abordagem muito maximalista,
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    mas eu acho que não podemos
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    ignorar o quanto fomos influenciados
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    por todos esses sistemas diferentes
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    e ideias e informação.
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    -Eu só quero
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    escalar essas montanhas.
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    -[homem] [risada]
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    -[Anika] E entrar na tela,
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    e ir no desenho.
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    -[homem] Sim.
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    - Como eu posso…
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    traduzir isso pro mundo afora
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    o sentimento de
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    querer escalar essas montanhas?
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    Poque é isso
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    que painéis anemonínicos fazem para mim.
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    -A sensação de rolar, de estar ondulando.
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    -Sim.
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    -Mas então, quando falávamos
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    mais sobre um tipo de…
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    Talvez, não sei, precisamos pensar em algo
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    mais imersivo.
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    ♪batida tocando♪
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    -[Anicka] Temos uma…
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    imaginação limitada quando
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    se trata de máquinas.
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    Nós temos muita ansiedade
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    de elas irão nos substituir.
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    Mas e se pudéssemos pensar sobre isto
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    de uma forma mais otimista?
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    ♪♪♪
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    Eu queria muito fundir a biosfera
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    com a tecno esfera.
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    Eu consultei engenheiros de software,
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    e biólogos molecular
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    para criar o que é chamado de "aeróbicos."
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    Eu estava inspirada
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    pelas água-viva-de-pente,
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    pelo cogumelo juba de leão…
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    As máquinas respondem
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    e detectam umas as outras, através
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    de ondas de rádio de altas frequências.
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    E eles são capazes de detectar
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    a temperatura de visitantes.
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    Alguns aeróbicos
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    são curiosos sobre os visitantes,
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    enquanto alguns são tímidos.
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    Para mim foi muito importante
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    eles serem imprevisíveis,
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    e que eles tinham
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    espaço e tempo para a própria evolução.
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    Você sabe que eles são mecânicos,
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    e que ainda sim eles se sentem
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    palpavelmente vivos.
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    ♪música inspiradora♪
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    Isso inspira um sentimento
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    de deslumbramento e calmaria,
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    como se você estivesse nadando
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    próximo a uma baleia-jubarte.
  • 7:07 - 7:10
    Estou sempre surpresa com o tamanho
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    do poder que eles tinham
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    de acalmar muita ansiedade.
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    Com esses aeróbicos eu também habito
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    nesse espaço de maravilhas.
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    -[mulher] Outro tipo de traço
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    é formavelmente encapsulado
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    pela palavra francesa "sillage."
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    Que significa "o grau
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    em que a fragrância do perfume se mantêm
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    no ar quando usado."
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    De uma forma, um sillage de um organismo
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    é uma presença viva sentida até mesmo,
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    na ausência de um corpo, de um autor.
  • 7:54 - 7:55
    -Ah, sim.
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    Esse é a rã-touro.
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    -[mulher][rindo]
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    -Isso é muito animal.
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    -É pantanoso, rã…
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    -Lamacento.
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    -[mulher] Muito lamacento.
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    -Uma das primeiras formas de requisição
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    na minha pesquisa
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    é como entendemos o cheiro, como informa
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    o que eu chamaria
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    de "a biolitítica nos nossos sentidos."
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    Eu cresci em um lar com muitos cheiros,
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    e era muito
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    entusiástico e intensamente ciente
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    de como um cheiro começa
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    a criar essas formas de identidade
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    ao redor desses
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    rastros de moléculas invisíveis.
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    ♪piano tocando♪
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    No mundo ocidental,
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    tendemos a rejeitar cheiros
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    fortes como sinal de raqueza,
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    como sinal de ser mais animal.
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    Deixamos esses cheiros atrás de nós
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    para uma sanitização perfeita
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    do mundo onde nós controlamos o que
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    nós podemos cheirar e o que não podemos
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    e isso é uma abordagem impossível
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    para a existência.
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    Eu tive uma exibição em Milão,
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    e trabalhei com
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    um artista e perfumista francês,
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    Christophe Laudamiel.
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    Uma das séries centrais
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    são duas portas de secadora.
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    com dois aromas diferentes.
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    Uma das portas tem um aroma de rã.
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    O outro tinha esse cabo de vassoura,
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    um tipo de papelão
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    retirando o aroma depois de tudo
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    ter sido empacotado na sua casa,
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    pronto para se retirar de um espaço
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    que guarda muitas memórias
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    de amor e tristeza e desespero.
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    É realmente sobre memória, mas também
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    sobre se esquecer e deixar ir.
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    ♪música doce tocando♪
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    Sempre me cruzo nessa linha incomoda
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    entre deteriorável e não deteriorável.
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    Olhamos para a arte
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    como forma de preservação,
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    como uma declaração de civilização,
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    na nossa espécie.
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    Ainda sim,
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    você não pode ter monumentalidade
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    sem reconhecer a vulnerabilidade embutida
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    ao redor da monumentalidade.
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    Meu trabalho se trata do significado
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    de que as coisas estão perpetuamente
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    florescentes e em decadência.
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    Mudanças são a forma mais constante
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    que nós podemos reconhecer
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    e acolher.
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    ♪música ambiente♪
Title:
Anicka Yi em "Corpos de conhecimento" - Temporada 11 | Art21
Description:

Art21 orgulhosamente apresenta um segmento artístico, com Anicka Y, do episódio "Corpos de conhecimento" na décima primeira temporada da série "Arte no seculo vinte e um". "Corpos de conhecimento" estreia em junho de 2023 na PBS.

Anicka Yi nasceu em 1971 em Seoul, Coreia do Sul, e atualmente mora e trabalha na cidade de Nova Iorque. Aprenda mais sobre a artista em: https://art21.org/anickayi

TRADUÇÕES
Traduções de legendas são generosamente contribuídas pela nossa comunidade de voluntários de tradução no Amara.org.

Todos os créditos estarão disponíveis em https://art21.org/watch/art-in-the-twenty-first-century/s11/anicka-yi-in-bodies-of-knowledge/

Subscrição principal da temporada 11 de "Arte no seculo vinte e um" é feita por PBS, National Endowment for the Arts, Lambent Foundation, The Anna-Maria and Stephen Kellen Foundation, The Andy Warhol Foundation for the Visual Arts, The Horace W. Goldsmith Foundation, Toby Devan Lewis, Robert Lehman Foundation, and Nion McEvoy & Leslie Berriman.

Criadores: Susan Dowling and Susan Sollins.
©2023 Art21, Inc.

#AnickaYi #BodiesofKnowledge #Art21

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"Art in the Twenty-First Century" broadcast series
Duration:
11:39

Portuguese, Brazilian subtitles

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