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(música animada)
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Obrigada ao Skillshare por
patrocinar o vídeo de hoje.
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Olá a todos, é a Amanda.
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Hoje vou configurar o meu
bullet journal
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de Abril 2021.
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O vídeo que estás prestes
a ver é um pouco diferente
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dos meus vídeos
"Plan With Me" habituais
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Vou estar a falar quase
em estilo podcast
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acerca dos meus pensamentos,
das minhas experiências
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sendo uma criadora de
conteúdos asiática
-
especialmente no despertar
de todo este racismo
-
e violência anti-asiática.
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Portanto isso é
o que vocês vão estar a ouvir.
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Obviamente, vão na mesma estar a ver
o meu bullet journal
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e tudo o resto,
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mas não vai ser o típico vídeo
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em que eu narro cada traço de lápis
e cada caixa que desenho,
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o que, honestamente,
acho que não tem problema
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porque vocês já me viram
fazer o meu bullet journal
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imensas vezes.
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Tenho a certeza que a maioria de vocês
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já sabe o que eu estou a fazer.
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Eu sei que a maioria de vocês
vai ser solidária
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e encorajadora acerca deste vídeo
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Desde já obrigada
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Mas, dito isto,
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vamos começar com o set-up.
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(música calma)
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Okay.
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O tema que decidi para Abril
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é este tema de floresta de bambu
a preto e branco
-
que é inspirado em pinturas
tradicionais chinesas.
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E a razão pela qual o escolhi
-
é porque se relaciona com
aquilo de que vos quero falar
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no meu voice-over hoje, que é
a minha identidade asiática
-
e a minha experiência, assim como
-
o aumento na violência e crimes de
ódio anti-asiáticos.
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Claro, um pré-aviso, antes do vídeo
-
se não quiseres ouvir acerca de nada disto
-
então silencia o vídeo.
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Claro que, com tudo isto,
-
eu vou abordar tópicos
algo sérios.
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Portanto, se não têm visto
o que está a acontecer
-
nas notícias, recentemente
-
tem havido um aumento em crimes
de ódio e violência anti-asiática
-
tanto na América como no Canadá.
-
E algumas estatísticas para vocês,
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sim, estou a sacar as estatísticas,
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de 2019 a 2020, enquanto crimes de ódio
na generalidade
-
decresceram 7%,
-
crimes de ódio direcionados
a asiáticos em específico
-
aumentaram quase 150% na América
-
e no Canadá aumentaram 600 ou 700 vezes
-
nas principais cidades.
-
E estes incidentes envolvem
tossir para cima das pessoas,
-
cuspir, atacar físicamente
e verbalmente
-
e, claro, como temos visto
nas notícias recentemente
-
em Atlanta, efetivamente
matar pessoas.
-
Portanto...
-
Sim, muito disto é resultado
da retórica racista
-
presente nas notícias no que toca à
pandemia deste último ano,
-
em que um certo alguém até lhe chamou
"a gripe chinesa".
-
Mas, eu acho que é muito
importante salientar
-
que grande parte está apenas a expor
um profundo historial
-
de racismo anti-asiático e
xenofobia que têm existido
-
no Ocidente desde há séculos.
-
A maneira como o Ocidente
tem falado da China,
-
mesmo antes da pandemia,
-
estava muitas vezes envolta
em ódio ou medo.
-
E ouvimos sempre acerca desta
presença iminente
-
da China comunista, como se
estivesse a tentar invadir-nos,
-
o que imbuiu uma imagem
assustadora e misteriosa
-
da China na mente das pessoas.
-
E isso afeta a comunidade asiática nos dias de hoje.
-
Ao longo da história, podemos ver isto
-
sistemicamente no "Ato
de Exclusão Chinesa"
-
que foi levado a cabo tanto na América
como no Canadá,
-
nos campos de internamento japoneses,
-
no imposto sobre chineses no Canadá,
-
no qual cada imigrante proveniente
da China
-
tinha de pagar uma taxa para poder
entrar no país.
-
Como referência, nenhum outro grupo
no Canadá
-
alguma vez foi forçado a pagar uma taxa
-
baseado na sua origem.
-
Eu não quero ocupar todo o voice-over
-
a falar de estatísticas, e história,
e tudo isso,
-
porque, claro, vocês não clicaram
neste vídeo necessariamente
-
para ouvir acerca disto.
-
Contudo, vocês vêm aos meus vídeos por mim
-
e pelo que eu crio, pela minha arte
e pelo meu journalling
-
e a minha identidade asiática
é uma grande parte disso.
-
Par aqueles que não sabem
acerca da minha ancestria,
-
o que aparentemente são
bastantes pessoas,
-
porque quando eu pesquiso o meu nome
no Google
-
uma das primeiras coisas que aparece
-
é "Amanda Rach Lee etnia"
-
Eu sou Chinesa-America de
terceira geração, ou seja
-
os meus avós nasceram na China
-
e depois emigraram para o Canadá e
-
à medida que fui crescendo,
a minha identidade asiática era confusa
-
porque por um lado
eu era claramente chinesa,
-
ambos os meus pais são chineses,
-
eu pareço chinesa...
-
Ainda assim, por outro lado,
eu não me sentia chinesa de todo.
-
Eu nasci no Canadá,
-
os meus pais falam inglês fluentemente,
-
o que significa que
eu não falo chinês de todo,
-
e eu cresci como qualquer
criança canadiana.
-
Portanto, eu não me sentia conectada
com o meu lado chinês, de todo.
-
E quase que comecei a ressentir
esse meu lado,
-
o que é algo de que não me orgulho
-
e parte-me o coração quando recordo
-
a maneira como eu pensava acerca
da minha própria cultura
-
e identidade, naquela altura.
-
Acho que tinha definitivamente
bastante racismo internalizado.
-
Eu lembro-me de desejar poder ser branca
porque, na minha cabeça,
-
eu já o era, praticamente.
-
E eu sei que isto é algo
-
que muitos filhos de imigrantes
têm de enfrentar,
-
este sentimento de estar
entre dois mundos,
-
nunca totalmente aceite por nenhum deles.
-
Para mim, isto foi extremamente
evidente na minha vida,
-
e até recentemente,
na escola secundária,
-
eu tive a sorte de frequentar escolas
-
que tinham bastante diversidade.
-
Eu diria que a minha escola secundária
-
tinha até bastantes asiáticos,
-
eu estava rodeada de asiáticos,
-
mas ainda assim, houve momentos
em que me sentia excluída
-
do meu grupo de amigos asiáticos,
-
porque sendo chinesa-americana
de terceira geração,
-
e a maioria deles eram de segunda geração,
-
muitos deles falavam as suas
respetivas línguas nativas
-
e eu só falava inglês.
-
Adicionalmente, eu escolhi uma carreira
-
na indústria criativa,
sendo que tipicamente
-
os asiáticos estão associados com
seguir medicina,
-
ou direito, ou engenharia.
-
Garantidamente, grande parte
disso é pressão da família
-
e da sociedade, e etc.
-
Mas muita gente fazia a piada
de que eu era uma asiática "branqueada"
-
e até eu própria fazia essa piada,
-
maioritariamente numa
tentativa de o desvalorizar
-
e juntar-me à piada e
rir-me com as outras pessoas.
-
Mas, culposamente, acho que
por vezes sentia orgulho
-
no facto de alguém me chamar
"branqueda" ou perguntar-me
-
se eu era metade chinesa, metade branca.
-
E vêm realmente daquela ideia
de que ser branco
-
é a derradeira forma
-
ou algo a que se deve aspirar.
-
E o facto das pessoas
verem isso em mim
-
era quase como que uma medalha
de assimiliação.
-
Obviamente agora reconheço
que isso era lamentável.
-
Quem me dera falar chinês,
-
e eu gostava de ter feito
um esforço maior
-
para me conectar com
a minha cultura.
-
E isto é algo em que eu
ainda estou a trabalhar,
-
e é algo que eu vou ter
de navegar
-
para o resto da minha vida,
sendo uma mulher asiática.
-
Como mencionei, eu sentia-me
excluída dos meus amigos asiáticos,
-
mas também não me encaixava
a 100% com os não asiáticos.
-
Claramente, pelo meu aspeto,
-
eu sou claramente asiática.
-
Mas muito disto foi também
devido a micro-agressões
-
que eu enfrentava diariamente.
-
Se não sabem o que são
micro-agressões,
-
referem-se a manifestações
subtis e indiretas
-
de racismo ou
superioridade branca,
-
casuais e disfarçadas.
-
E são bastante comuns,
-
tão comuns que muitas vezes
são desvalorizadas
-
ou descartadas como
sendo apenas piadas.
-
E mesmo tendo "micro" no nome,
-
estas pequenas afirmações
podem acumular-se
-
e vir a ter um grande impacto
em grupos minoritários.
-
E claro que eu já tive de
lidar com todo o tipo
-
destas micro-agressões e piadas
-
desde pessoas abordarem-me na rua
-
e cantarem "ching chong"
-
a pessoas esticarem os seus olhos,
-
e perguntarem-me de onde
é que eu "realmente" sou.
-
Há tantas microagressões
-
com que as minorias têm
de lidar diariamente.
-
Por acaso encontrei alguns
-
artigos académicos muito bons
-
que explicam os principais
padrões de micro-agressões.
-
Não vou abordar todos,
-
mas o principal é este conceito
-
de ser um extra-terrestre
no teu próprio país,
-
e vem da ideia de que todos os asiáticos
-
ou pessoas de cor
nasceram em países estrangeiros
-
e no quotidiano, isto
manifesta-se na pergunta
-
que eu acho que todas as
pessoas de cor
-
já ouviram na sua vida,
-
que é "de onde vens?"
-
e quando respondo
"eu sou do Canadá"
-
recebo a resposta
-
"não, mas de onde é que és realmente?"
-
e embora, na maioria das vezes, vem
-
de alguém bem-intencionado,
-
interessado na tua ancestria,
-
a maneira como é expresso parece implicar
-
que eu não sou realmente canadiana,
-
apesar de eu literalmente ter nascido aqui
-
e nunca ter ido à China na minha vida.
-
Se te estás a questionar
como fazer, então, essa pergunta
-
tenta perguntar a alguém qual
é a sua descendência,
-
ou qual é a sua etnia,
-
em vez de perguntar
de onde vêm.
-
Outro padrão de micro-agressão
é a negação
-
da raça como um todo,
-
o que está presente em
afirmações corriqueiras como
-
"oh, eu não vejo cor",
-
"só existe uma raça, a raça humana".
-
E isto apenas nega
a cultura
-
e experiências raciais
de uma pessoa de cor.
-
Não estamos a pedir às pessoas
para serem daltónicas.
-
É mais acerca de ver cor,
mas depois aceitá-la
-
e reconhecê-la.
-
Outro exemplo disto é
quando as pessoas negam
-
que a raça tem um papel
no sucesso das pessoas.
-
Já ouvi isto na minha própria vida,
-
através de debates que tive
-
acerca de iniciativas de diversidade
em empresas.
-
As pessoas dizem coisas como
-
"a pessoa mais qualificada
deve ficar com o trabalho"
-
"não devem só consegui-lo
-
porque são alguém de cor"
-
ou "qualquer pessoa pode
ter sucesso nesta sociedade
-
se se esforçarem o suficiente".
-
E a implicação aqui é que,
-
se uma pessoa de cor consegue
de facto o trabalho ou é escolhida,
-
então talvez tenham sido beneficiados
injustamente
-
e/ou só foram escolhidos
por causa da sua raça.
-
Mas também insinua que
a pessoa caucasiana
-
era provavelmente mais adequada ou
mais qualificada.
-
E isso apenas rebaixa
as barreiras bastante reais
-
que as pessoas de cor enfrentam
na sociedade para terem sucesso.
-
Muitas vezes, quando
micro-agressões como esta
-
aconteciam comigo, eu desvalorizava
-
ou dizia a mim própria que não era
-
um problema assim tão grande,
não valia a pena fazer alarido.
-
E acho que muito asiáticos
são desencorajados a falar
-
sobre qualquer discriminação
ou problemas que enfrentem.
-
E isso vêm desta ideia
impregnada
-
nas famílias, para não
"agitarem o barco".
-
Ao longo dos anos, imigrantes asiáticos
tentaram o seu melhor
-
para se assimilarem e serem
aceites no Ocidente,
-
até aceitando trabalhos que
mais ninguém queria,
-
e não fazendo alarido.
-
Contudo, esta passividade
eventualmente evoluiu
-
e agora é usada contra nós,
-
e contra outras minorias.
-
Por exemplo, pondo a
comunidade negra
-
contra a comunidade asiática,
-
e usando os asiáticos como bodes expiatórios
para culpar a comunidade negra
-
por não conseguirem triunfar
na sociedade atual.
-
Dizem "apenas não estás
a esforçar-te o suficiente,
-
olha para os asiáticos,
eles estão a sair-se tão bem".
-
E isto é apelidado
"mito da minoria modelo".
-
Há esta suposição que
os asiáticos ganham muito dinheiro
-
e tiveram sucesso no Ocidente,
-
desvalorizado qualquer racismo
ou barreira que estes enfrentaram.
-
Contudo, por exemplo, na América,
-
os asiáticos têm a maior
discrepância de rendimento
-
entre os ricos e os pobres, de
todas as minorias.
-
Há uma taxa de pobreza de 12,3%
entre asiáticos,
-
o que prova que os asiáticos
não são um monólito,
-
não há um tipo único
de experiência asiática
-
e o facto de que esse único tipo
de experiência asiãtica
-
ser usado contra nós, e
contra outras minorias
-
é horrível.
-
Uma outra coisa de que queria falar
-
é o fetichismo da mulher asiática.
-
Do historial de guerra
e hiper-sexualização
-
da mulher asiática,
-
resultou esta ideia que
as mulheres asiáticas
-
são submissas e
dão boas esposas
-
porque não respondem.
-
A certo ponto, mulheres
asiáticas eram representadas
-
como a antítese da feminista branca.
-
Num artigo de 1990 da revista GQ,
a típica mulher asiática é descrita
-
como sendo alguém que
"não insiste em
-
ser tratada como uma pessoa"
-
"Ela está lá quando precisas de
uma pausa
-
das feministas indignadas."
-
Acho que não tenho de explicar
porque é que isso é problemático.
-
Mas até nos dias de hoje,
os homens são extremamente abertos
-
acerca dos seus fetiches asiáticos,
não as vendos sequer como humanas.
-
São mais um objeto de conquista,
-
e podemos ver agora como há
definitivamente uma ligação
-
entre este historial e os
tiroteios que ocorreram
-
em Atlanta, esta semana, ou
na semana passada aliás,
-
onde um homem atacou
especificamente um spa asiático
-
por lhe atribuir a culpa
pelo seu vício em sexo.
-
Okay,
-
eu sei que estive a despejar
muita informação,
-
e eu queria definitivamente
pôr neste vídeo muita
-
informação útil da qual vocês
pudessem aprender.
-
Mas,
-
voltando à minha experiência pessoal,
-
eu queria falar acerca da minha experiência
enquanto criadora de conteúdos,
-
no Youtube em específico.
-
Eu nunca falei muito
acerca disto, e
-
eu ponderei se queria
realmente referi-lo
-
porque é um pouco difícil
para mim discuti-lo.
-
Mas se voltarem atrás e virem
os meus vídeos antigos de bullet journal
-
verão que eu nunca mostrei a cara
-
no inicío dos mesmos.
-
Nem filmava uma introdução.
-
E no passado, por volta de
2017 ou 2018,
-
a minha cara nunca estava presente
nas thumbnails dos meus vídeos.
-
E isso foi parcialmente
intencional.
-
Foi uma conversa real que tive
-
com o meu manager do Youtube.
-
Nós discutimos que poderia
ser melhor não pôr a minha cara
-
nas thumbnails para que as
pessoas não discriminassem
-
quando estão a clicar em vídeos,
-
se tivessem visto uma cara asiática.
-
Claro que eventualmente
-
eu comecei a incorporar mais
de mim nos meus vídeos,
-
e agora vocês veem os meus vlogs.
-
E algumas vezes eu ponho-me nas
thumbnails e etc.,
-
mas isso foi depois de já ter
construído uma audiência substancial.
-
E acho que até hoje,
-
ainda está algo presente
no meu subconsciente
-
o facto de os meus vídeos mais vistos
-
são alguns nos quais
eu não mostro a minha cara de todo,
-
na thumbnail ou no vídeo.
-
E, claro, a minha raça pode não
ter nada a ver com isso,
-
mas é triste ter sequer
de ponderar se
-
eu poderia ter mais sucesso
se fosse branca,
-
ou se eu não fui selecionada
para certos trabalhos,
-
ou parcerias, por causa da minha etnia.
-
E eu acho que é importante
reconhecer o meu privilégio
-
nesta situação também,
-
porque até nos vídeos em que
-
estou a desenhar e só as minhas
mãos estão visíveis,
-
o meu tom de pele, as minhas mãos
são pálidas e claras,
-
e eu questiono-me se, se o meu
tom de pele fosse mais escuro,
-
será que os vídeos teriam
sido igualmente bem sucedidos?
-
Eu não sei, mas eu sei que
-
nos anúncios de produtos
de papelaria
-
ou no Instagram,
-
nas fotos recomendadas no Pinterest,
ou nos media,
-
as mãos que vês,
-
as modelos usadas em tudo,
são mãos brancas.
-
De qualquer modo,
vamos retornar ao presente,
-
já que estamos a chegar ao fim
do meu set-up,
-
acho que só faltam uma
ou duas secções.
-
Eu queria falar de algo
que até cheguei a
-
publicar no Instagram stories.
-
Caso não tenham visto,
-
eu disse, basicamente, que gostava
que a comunidade artística
-
falasse mais abertamente acerca do
aumento recente
-
nos crimes de ódio contra asiáticos,
só porque tantos
-
dos materiais que as pessoas
usam são japoneses
-
ou emprestados da arte e
caligrafia tradicional asiática.
-
Eu nem consigo listar todas as
-
marcas japonesas que existem
-
porque, honestamente,
são basicamente todas.
-
Temos a Muji, Pilot, Tombow,
Kuretake, Zebra,
-
Hobonichi, Traveler's Company,
-
e muitas mais, sem mencionar que
"washi tape"
-
é literalmente uma palavra japonesa
-
que importámos e usamos
hoje em dia.
-
E depois, claro, temos
as canetas
-
que as pessoas adoram e
usam em caligrafia.
-
Essas são baseadas na
-
prática tradicional de caligrafia
asiática com um pincel.
-
Estou a entrar noutra
lição de história, mas
-
esta é uma lição de história
em caligrafia, portanto é divertida.
-
Mas basicamente, historicamente
caligrafia e tipografia
-
Ocidental era feita com
um martelo/cinzel
-
em pedra, ou com uma caneta
de ponta dura,
-
enquanto que caligrafia
chinesa era onde verias
-
o uso de pincéis.
-
E essa era a ferramenta usada
-
em muitas das suas peças.
-
Adicionalmente, a caligrafia chinesa
-
valorizava muito o estilo
individual e a improvisação.
-
Enquanto que na escrita em Latim,
-
havia uma estrutura ideal e
a geometria era valorizada,
-
na caligrafia chinesa, o objetivo
não era tanto
-
atingir a perfeição ou uma forma ideal,
-
mas antes um registo e a
captura de um momento específico,
-
assim como uma prática que
encorajava a meditação,
-
observação e uma energia calma.
-
Era realmente visto como uma
verdadeira forma de arte na Ásia,
-
e é por isso que até hoje,
-
historiadores sabem o nome de
muitos calígrafos famosos
-
da China.
-
E isto era muito diferente do
calígrafo ou tipógrafo
-
do Ocidente,
-
que era visto mais como um
comerciante utilitário,
-
já que muito do seu trabalho
envolvia copiar manuscritos.
-
E acho que é justo
-
dizer que muito da escrita
manual moderna hoje em dia
-
desde artistas a amadores,
-
retira inspiração destes ideais
da caligrafia chinesa,
-
tornando-se mais um
hobby relaxante
-
versus algo que é feito
por necessidade,
-
como era historicamente
a caligrafia Ocidental.
-
Obviamente, muita da
caligrafia atual
-
é também baseada na
caligrafia Ocidental,
-
como as canetas-tinteiro
e a forma Gótica das letras.
-
Mas eu acho que a expressão individual
-
e o seu aspeto mais artístico
-
manifesta-se realmente hoje em dia
-
com todas as belíssimas
estilizações
-
de letra e caligrafia que se
vê no Instagram e
-
no Pinterest, e as pessoas
estão realmente a aceitar a ideia
-
de que é uma forma de arte.
-
Como podem ver no meu
set-up deste mês,
-
eu usei tinta japonesa
-
e um pincel, para homenagear
esta bonita história
-
da arte da caligrafia na cultura asiática.
-
E enquanto o fazia,
-
dei por mim quase num estado meditativo
-
enquanto pintava as folhas de bambu.
-
Posso definitivamente
conectar-me com esse lado histórico
-
da arte e pintura de caligrafia tradicional.
-
Isto tudo para dizer,
-
não que as pessoas precisem
de uma razão
-
para falar de racismo,
-
mas é só esta "colheita
seletiva" da cultura asiática
-
que me incomoda.
-
Esqueci-me de onde li isto,
-
mas é quase como se
as pessoas estivessem num buffet
-
e escolhessem quais os
aspetos que gostam
-
da cultura asiática, sem sequer
-
apreciarem realmente a sua história
ou reconhecerem
-
a narrativa negativa associada
com a cultura asiática.
-
As pessoas usufruem alegremente
daquilo que a cultura asiática fornece,
-
seja sushi, anime, K-pop,
yoga, bubble tea,
-
ou arte e papelaria,
-
mas não nos aceitam completamente,
ou não nos defendem
-
quando precisamos.
-
E já que estamos agora na
última secção
-
do set-up do meu bullet journal,
-
esta é a parte em que eu
queria pedir-vos para
-
prestarem atenção a quem
está a falar disto nesta altura,
-
vocês têm poder
-
na maneira em que escolhem
a quem dar uma plataforma.
-
E eu estou muito grata por me
terem dado uma plataforma
-
e por poder falar sobre
este tipo de coisas
-
porque
-
eu estou muito orgulhosa
-
de me poder relacionar
com imensas pessoas.
-
Uma das minhas coisas favoritas
-
é quando recebo comentários de
outras raparigas asiáticas,
-
que me dizem que se sentiram inspiradas
a seguir uma carreira criativa
-
por minha causa, e etc.
-
Eu não encaro levianamente
este privilégio
-
e a plataforma que me deram,
-
e espero que outros criadores
também não o façam.
-
Pronto, okay.
-
Obrigada por me ouvirem
a falar de tudo isto.
-
Eu esforcei-me muito
na pesquisa destas coisas
-
e em certificar-me que vos dava
-
informação interessante e útil.
-
Podem perguntar "okay,
-
Amanda, depois de tudo isto,
o que posso fazer para ajudar?"
-
E, honestamente,
-
eu sei que já todos viram aqueles
infográficos do Instagram
-
e etc.
-
E claro que vou deixar
os links desses recursos
-
na descrição para que possam partilhar,
-
mas também vou indicar todas as fontes
-
que usei para pesquisar tudo
-
e sítios onde podem doar, também.
-
Mas neste momento, uma
das melhores coisas que podem fazer
-
é ouvir as vozes asiáticas, assim
como olhar introspetivamente.
-
Muitas vezes as pessoas
ficam defensivas
-
ou desligam quando são
confrontadas com as suas ações.
-
Mas uma das melhores maneiras de aprender
-
é reconhecer se vocês ou
alguém na vossa vida
-
fez alguma coisa que possa
afetas minorias negativamente.
-
Mesmo que seja
despropositado,
-
como as micro-agressões
que mencionei neste vídeo.
-
Manifestem-se se virem alguém
-
a fazer essas piadas desconfortáveis,
-
seja no vosso local de trabalho
ou na vossa família,
-
não o reduzam apenas a alguém
não saber o que está a dizer.
-
Que mais?
-
Ah, podem apoiar
negócios asiáticos locais.
-
Tenho estado muito preocupada com
-
todos os restaurantes asiáticos
quem têm sofrido
-
durante esta pandemia, devido a
essa ideia errada
-
de que a comida asiática,
-
de que os asiáticos comem morcegos,
-
e se comerem comida asiática
vão apanhar o vírus.
-
É algo bastante real que as
pessoas têm andado a espalhar.
-
E não só os donos asiáticos
-
destes negócios e restaurantes
-
temem pela sua segurança
com tudo o que se está a passar,
-
mas isso acrescido
-
ao golpe financeiro
-
que a pandemia proporcionou,
tem sido muito preocupante.
-
E eu espero que muitos
dos meus negócios e
-
restaurantes asiáticos favoritos
sobrevivam à pandemia.
-
E claro, por favor,
espalhem a mensagem
-
especialmente se acham que
o vosso círculo atinge
-
muita gente não asiática.
-
Tenho sempre medo que
as coisas sejam só faladas
-
dentro da comunidade,
-
e que toda esta informação
-
não esteja a atingir as pessoas
-
que provavelmente mais precisam dela.
-
É por isso que precisamos tanto
de aliados não asiáticos, neste momento.
-
Portanto, wow.
-
Isto foi muita coisa.
-
Eu sei que este voice-over
foi pesado.
-
Houve muita informação.
-
E quanto a mim, eu sabia que
este era um vídeo que eu queria
-
e precisava de fazer.
-
Foi bastante recompensador
pesquisar tanto
-
e até ponderar acerca
daquilo que eu queria falar
-
neste voice-over, foi um
bocadinho emotivo,
-
porque eu tive de desbloquear
-
muito do meu passado e
da minha infância,
-
da minha experiência
enquanto uma mulher asiática.
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Portanto foi um vídeo bastante
interessante de fazer,
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e espero que vocês
retirem algo do mesmo.
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Obrigada, nem que seja
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apenas por me ouvirem falar sobre isto.
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Eu aprecio-o, realmente.
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E espero que também tenham gostado
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de ver o set-up também.
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Sei que não falei muito dele
durante o vídeo,
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mas eu realmente gostei muito
de como o set-up ficou.
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Adoro o aspeto da tinta e
da escala de cinza.
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Acho que tem um aspeto
muito elegante e
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foi muito relaxante fazê-lo.
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Antes de vos mostrar o resultado final
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do meu set-up,
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queria falar-vos um pouco
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acerca do patrocinador de hoje, Skillshare.
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Se não conhecem já o Skillshare,
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trata-se de uma comunidade
de aprendizagem online espantosa,
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com milhares de aulas
muito inspiradoras.
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E está super direcionado para
pessoas curiosas e criativas,
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que eu sei que inclui muitos de vocês.
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Eles têm imensas aulas
sobre design, ilustração.
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negócios, tecnologia,
pensa em algo
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e eles têm provavelmente
uma aula para isso.
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Eu tento frequentar aulas novas
no Skillshare regularmente,
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para que consiga continuar a aprender
e a expandir as minhas capacidades,
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e assim posso aplicá-las a qualquer coisa
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criativa que eu faça, quer seja a minha arte,
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ou os meus vídeos, ou o meu bullet journal.
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Vocês perguntam-se sempre como
é que tenho inspiração
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e como é que me mantenho motivada
para ser criativa,
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e eu acho que aprender coisas novas
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é uma grande parte disso.
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Muitos de vocês já sabem
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mas eu tenho várias aulas exclusivas
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disponíveis no Skillshare.
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Tenho lições de journalling criativo,
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assim como arte direcionada para
bem-estar mental.
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Tenho aulas acerca de
manter um registo das tuas afirmações
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com uma componente de
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workshops de caligrafia.
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Portanto, se quiserem mais
do meu conteúdo,
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o Skillshare é a plataforma
perfeita para isso.
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Eu definitivamente entro
em mais detalhe lá
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do que no meu canal de youtube,
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apenas porque a plataforma o permite.
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E isso é uma das coisas que
eu adoro
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acerca da plataforma em si,
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que através de todas as diferentes
aulas e professores,
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e projetos e fóruns de debate,
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realmente encoraja a formação
de uma comunidade
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e encoraja o apoio mútuo
entre criadores.
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E eles estão sempre a lançar
conteúdo premium,
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portanto há sempre
algo novo a descobrir
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se despoletar a tua curiosidade.
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É desenvolvido
para aprender,
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o que significa que não há anúncios,
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e podes focar-te na aula
que estás a frequentar
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e nos projetos que estás a desenvolver.
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Se estiverem interessados
-
em experimentar o Skillshare,
-
a subscrição premium é
mesmo de 10$ por mês,
-
mas o Skillshire teve a
bondade de oferecer
-
aos meus visualizadores
uma promoção especial.
-
Os primeiros mil subscritores
-
que cliquem no link na descrição
-
vão obter um desconto de 30%
na subscrição anual.
-
E, uma nota,
-
se já usufruíste
do período de teste gratuito,
-
podes ainda assim aproveitar
deste desconto, o que é óptimo.
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Como sempre, muito obrigada ao Skillshare.
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Eles têm sido grandes apoiantes
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meus, e do meu canal.
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Verifiquem o link na descrição,
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se sempre quiseram aprender
algo novo.
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E, finalmente, aqui está
o resulto final
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do meu set-up de Abril de 2021,
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que serviu de homenagem
às pinturas tradicionais asiáticas
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e caligrafia.
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Acho que ficou muito bonito
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e foi um processo
muito relaxante e divertido.
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Pronto, pessoal.
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É tudo acerca do meu bullet journal por hoje.
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Eu sei que foi um formato
um pouco diferente
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do que costumo fazer,
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mas espero que tenham gostado
de me ouvir e talvez
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vos tenha incitado a pensar acerca
de algumas coisas por vocês mesmos.
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Claro, vou deixar vários de links
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e recursos e sítios
onde doar, em baixo.
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Encorajo-vos a
explorar alguns deles.
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E se puderem doar,
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eu agradeceria imenso.
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Em geral, peço que sejamos
simpáticos uns para os outros,
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sejamos compreensivos, continuemos
a ouvir as histórias das pessoas.
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Quero expor algumas das
vossas recriações
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do tema do mês passado,
como faço sempre.
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Se querem aparecer num
vídeo futuro,
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então identifiquem-me
no Instagram @amandarachlee.
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Identifiquem-me na foto
da vossa recriação,
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quer seja deste mês ou de
algum mês passado.
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E depois, claro, como sempre,
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se quiserem ver o resto
dos meus set-up semanais,
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venham ter comigo ao Twitch
todos os sábados,
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às 11:00 ET.
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Eu faço o meu calendário semanal
em direto,
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e é um comunidade super tranquila.
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Espero que estejam a cuidar de
vocês próprios.
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Continuem a rabiscar.
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E falo convosco no próximo vídeo.
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Adeus.
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(música calma)