Mentirosos honestos: a psicologia da autoilusão | Cortney Warren | TEDxUNLV
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0:15 - 0:19Os seres humanos
são mestres da autoilusão. -
0:19 - 0:22Iludimo-nos a nós mesmos
acreditando em coisas que são falsas -
0:22 - 0:26e recusamo-nos a acreditar
em coisas que são verdadeiras. -
0:26 - 0:28Eu andava na universidade
-
0:28 - 0:31quando comecei a mergulhar
no tópico da autoilusão. -
0:31 - 0:34E isso abalou o meu mundo.
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0:34 - 0:37Vi-a por toda a parte,
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0:37 - 0:38em toda a gente.
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0:39 - 0:41Mentimos a nós mesmos
nos mais pequenos pormenores, -
0:41 - 0:44tal como quanto comemos hoje
-
0:44 - 0:46e porque é que não registámos
a nossa altura e peso reais -
0:46 - 0:48na nossa carta de condução.
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0:48 - 0:49(Risos)
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0:50 - 0:52Mentimos para refletir
os objetivos a que aspiramos: -
0:52 - 0:55"Só vou beber
um copo de vinho esta noite" -
0:55 - 0:58quando sei que vou beber
pelo menos três. -
0:58 - 0:59(Risos)
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0:59 - 1:02Mentimos para respeitar ideais sociais:
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1:02 - 1:05"Nunca tive pensamentos sexuais
com ninguém exceto com o meu cônjuge", -
1:05 - 1:08porque isso não seria aceitável.
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1:08 - 1:11Mentimos sobre as nossas opções
de vida mais importantes, -
1:11 - 1:14como porque é que casámos
com quem casámos, -
1:14 - 1:15ou escolhemos determinada profissão.
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1:15 - 1:18Infelizmente, para quem for romântico,
-
1:18 - 1:22o amor raramente é o motivo real
para essas escolhas. -
1:23 - 1:26Em parte alguma
a autoilusão foi mais óbvia -
1:26 - 1:28do que nas minhas relações amorosas.
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1:28 - 1:31Eu tinha pavor de ser abandonada.
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1:31 - 1:33Esse meu medo levou-me
a agir de formas -
1:33 - 1:36que ainda tenho dificuldade em confessar
-
1:36 - 1:38— esperando ansiosamente um telefonema,
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1:38 - 1:40sair para verificar se ele estava
onde dizia estar, -
1:40 - 1:43perguntar vezes sem conta se ele me amava.
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1:43 - 1:47Nessa altura,
eu nunca vos teria dito isto, -
1:47 - 1:51porque não era capaz
de o reconhecer para mim mesma. -
1:52 - 1:55No fundo, mentimos a nós mesmos,
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1:55 - 1:59porque não temos força psicológica
suficiente para reconhecer a verdade -
1:59 - 2:02e lidar com as consequências
que ela acarreta. -
2:02 - 2:05Dito isto, compreender a nossa autoilusão
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2:05 - 2:09é a forma mais eficaz
de viver uma vida plena. -
2:09 - 2:12Porque, quando reconhecemos
quem somos realmente, -
2:12 - 2:15temos a oportunidade de mudar.
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2:16 - 2:19É difícil olhar para esta foto e pensar:
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2:19 - 2:20"Mentirosos!"
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2:20 - 2:23(Risos)
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2:24 - 2:28Mas as nossas tendências
de autoilusão começam aqui. -
2:29 - 2:32Desde muito novos
começamos a observar-nos -
2:32 - 2:35e a tirar conclusões sobre nós mesmos
e sobre o nosso meio. -
2:35 - 2:39Certas ou erradas, as conclusões
que fazemos afetam a nossa identidade. -
2:40 - 2:42Quando adultos, queremos mentir sobretudo
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2:42 - 2:46sobre como as nossas dolorosas realidades
psicológicas, vividas em crianças, -
2:46 - 2:49afetaram quem somos hoje.
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2:49 - 2:52Talvez fôssemos criados
num lar só com uma mãe -
2:52 - 2:54em que fomos rejeitados
pelo nosso pai. -
2:54 - 2:56Pensámos que havia qualquer coisa
de errado connosco -
2:56 - 2:59— não éramos bastante inteligentes,
atraentes ou atléticos. -
2:59 - 3:01Concluímos que,
para as pessoas gostarem de nós, -
3:01 - 3:04precisávamos de ser perfeitos.
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3:04 - 3:05Quando adultos,
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3:05 - 3:07quando alguém nos aponta
as nossas imperfeições, -
3:07 - 3:12sentimos uma ansiedade tremenda
mas negamos que ela provenha daí. -
3:12 - 3:16Talvez nos tivéssemos sentido feios
porque criticavam o nosso aspeto. -
3:16 - 3:20Aprendemos a comer em resposta
ao sofrimento emocional. -
3:20 - 3:23Quando adultos, lutamos por manter
um peso estável, -
3:23 - 3:27porque o que comemos
pouco tem a ver com fome. -
3:27 - 3:30Talvez assistíssemos a discussões
dos nossos pais. -
3:30 - 3:32Aprendemos a evitar os conflitos.
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3:32 - 3:37Agora lutamos até para reconhecer
que sentimos emoções negativas. -
3:38 - 3:41Embora cada um dos ensinamentos
específicos da infância sejam únicos, -
3:41 - 3:43o que aprendemos
será exemplificado -
3:44 - 3:47nas mentiras que contamos
a nós mesmos, quando adultos. -
3:47 - 3:49As teorias psicológicas da natureza humana
-
3:49 - 3:52podem ajudar-nos a compreender
a nossa autoilusão. -
3:52 - 3:54Sigmund Freud foi o primeiro
a descrever a mentira -
3:54 - 3:56através de mecanismos
de autodefesa do ego: -
3:56 - 3:59Estratégias psicológicas
que protegem o nosso ego -
3:59 - 4:01— o nosso sentido profundo de nós mesmos —
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4:01 - 4:04das informações que podem magoar-nos.
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4:04 - 4:05Negação:
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4:05 - 4:07Recusando-nos a acreditar
que uma coisa é verdade, -
4:08 - 4:09embora o seja.
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4:09 - 4:11"Eu não tenho problemas com o álcool",
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4:11 - 4:13"embora beba todos os dias.
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4:14 - 4:15"Não sou ciumento",
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4:15 - 4:19embora vá ver o "email"
do meu parceiro, às escondidas. -
4:19 - 4:21Racionalização:
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4:21 - 4:24Criando uma razão para nos justificarmos.
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4:25 - 4:26"Eu não teria gritado contigo
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4:26 - 4:29"se não me tivesses tratado
tão injustamente", -
4:29 - 4:31justificando assim os meus gritos.
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4:31 - 4:34"Eu sei que fumar não é bom
para a minha saúde, -
4:34 - 4:36"mas ajuda-me a relaxar",
-
4:36 - 4:38justificando assim fumarmos.
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4:39 - 4:40Projeção:
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4:40 - 4:42Agarrando um aspeto indesejável
de nós mesmos, -
4:42 - 4:45e atribuindo-o a outra pessoa.
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4:45 - 4:48"Eu não sou assim. Tu é que és assim".
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4:49 - 4:51Quando namoramos alguém
por quem perdemos o interesse, -
4:51 - 4:53dizemos coisas como:
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4:53 - 4:56"Não estás pronto para esta relação",
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4:56 - 5:00quando, na verdade, somos nós
que não estamos prontos para essa relação -
5:00 - 5:02e nunca estaremos.
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5:02 - 5:05Os pioneiros no domínio
do comportamento cognitivo -
5:05 - 5:07descrevem como os nossos pensamentos
nos atraiçoam -
5:07 - 5:11através de distorções cognitivas
— formas irracionais de pensar. -
5:12 - 5:14Pensamentos polarizados:
Pensar em extremos. -
5:14 - 5:18"Ou não como nenhum bombom
ou como uma caixa inteira. -
5:18 - 5:20"Porque, se comer um bombom,
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5:20 - 5:23"já dei cabo da minha dieta
por isso posso continuar a comer". -
5:25 - 5:26Raciocínio emocional:
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5:26 - 5:30Pensar que os nossos sentimentos
refletem devidamente a realidade. -
5:31 - 5:35"Sinto-me magoada, por isso
alguma coisa de mal me fizeste". -
5:35 - 5:38"Sinto-me estúpido,
portanto sou estúpido". -
5:38 - 5:40Generalização exagerada:
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5:40 - 5:43Agarrando num simples
acontecimento negativo -
5:43 - 5:45como uma espiral infinita de derrota.
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5:45 - 5:47Depois de passar
por um fracasso mau, pensamos: -
5:48 - 5:49"Vou ficar sempre sozinho".
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5:50 - 5:52Depois de nos negarem uma promoção
no trabalho, pensamos: -
5:52 - 5:55"Nunca terei êxito na minha carreira".
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5:56 - 5:58De uma perspetiva existencial,
-
5:58 - 6:02enganamo-nos a nós mesmos
para evitar o que a vida nos dá -
6:02 - 6:06— as realidades fundamentais
de "ser humano" que temos de enfrentar. -
6:07 - 6:10A morte — todos acabamos por morrer.
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6:11 - 6:12A suprema solidão:
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6:12 - 6:17— nascemos como uma pessoa só,
alojada num corpo físico solitário. -
6:17 - 6:19A falta de sentido:
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6:19 - 6:24a nossa vida não tem sentido
a não ser que lhe demos um sentido. -
6:24 - 6:26E a liberdade:
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6:26 - 6:30Somos responsáveis por nós mesmos
porque temos a liberdade de escolha. -
6:31 - 6:34Para evitar confrontarmo-nos
com estas realidades, -
6:34 - 6:36frequentemente mentimos a nós mesmos.
-
6:36 - 6:39"Sou assim porque fui educado assim",
-
6:39 - 6:42atribuindo a outrem a responsabilidade
das minhas escolhas. -
6:42 - 6:46"As coisas más nos noticiários
nunca me acontecerão", -
6:46 - 6:49"porque sou especial
e estou protegido do mal. -
6:50 - 6:54"Não faço testamento, porque sou jovem
e não vou morrer tão cedo", -
6:54 - 6:57negando assim a nossa mortalidade.
-
6:58 - 7:00Os psicólogos multiculturais e feministas
-
7:00 - 7:04descrevem como a interiorização
das normas culturais nos afetam. -
7:04 - 7:07Iludimo-nos a nós mesmos, acreditando
-
7:07 - 7:10que fomos condicionados culturalmente
a acreditar que é verdade, -
7:10 - 7:14em vez de decidirmos se aquilo
em que acreditamos é verdade. -
7:15 - 7:18Comprometemo-nos
em satisfazer as normas culturais? -
7:18 - 7:20Pensaremos que precisamos
de ter um certo aspeto, -
7:20 - 7:23de ter um determinado peso,
de ganhar uma determinada quantia, -
7:23 - 7:25casarmos, termos filhos, sermos religiosos
-
7:25 - 7:27porque isso é o que é costume
-
7:27 - 7:31ou porque acreditamos que é
o que está certo para nós mesmos? -
7:32 - 7:35Todas estas teorias da natureza humana
ajudam-nos a compreender -
7:35 - 7:39como nos iludimos diariamente.
-
7:41 - 7:43Porque é que nos devemos preocupar?
-
7:44 - 7:49A autoilusão leva-nos
a muito sofrimento e arrependimento. -
7:50 - 7:51Para evitarmos ser honestos,
-
7:51 - 7:54frequentemente fazemos escolhas
com consequências prejudiciais -
7:54 - 7:56para nós mesmos e para os outros
-
7:56 - 7:59— podemos usar drogas, álcool, comer,
-
7:59 - 8:03fazer compras, jogar, roubar,
mentir, abandonar pessoas -
8:03 - 8:07ou passar a nossa bagagem emocional
para aqueles de quem mais gostamos. -
8:08 - 8:11Ou podemos optar por não mudar
-
8:11 - 8:14mesmo quando nos sentimos infelizes
-
8:14 - 8:18ou causamos profundo mal
aos que estão à nossa volta. -
8:18 - 8:22Olhar para a vida com remorsos
é um sofrimento intolerável, -
8:22 - 8:25porque não podemos alterar
as nossas escolhas do passado. -
8:26 - 8:28Como já referi,
-
8:28 - 8:31eu estrebuchei muito nas minhas
relações amorosas. -
8:31 - 8:33Eu sabia que não me sentia segura
-
8:33 - 8:36mas acreditava que a culpa
era do meu namorado. -
8:36 - 8:40Se ele me ligasse mais vezes,
se me dissesse mais vezes que me amava, -
8:40 - 8:42eu sentir-me-ia segura.
-
8:42 - 8:45A verdade era que ele
não podia fazer nada -
8:46 - 8:47para eu me sentir segura,
-
8:47 - 8:51porque os meus sentimentos
não tinham nada a ver com ele. -
8:51 - 8:54Não me sentia segura
porque eu aprendera em criança -
8:54 - 8:56que as pessoas sempre me abandonariam
-
8:56 - 9:00e eu vivia a fazer escolhas
consistentes com essa crença. -
9:01 - 9:06Quando não assumimos
plena responsabilidade de quem somos, -
9:06 - 9:10magoamo-nos a nós mesmos
e a toda a gente à nossa volta. -
9:13 - 9:14E então?
-
9:16 - 9:20Como começamos a reconhecer
as mentiras que contamos a nós mesmos? -
9:20 - 9:24Como começamos a ser
mentirosos mais honestos? -
9:25 - 9:28O primeiro passo é a autoconsciência
-
9:28 - 9:31— sermos observadores de nós mesmos.
-
9:31 - 9:34Quando tivermos uma forte reação
emocional a qualquer coisa, -
9:35 - 9:36temos de parar.
-
9:37 - 9:41Quando o que dizemos
não condiz com a forma como agimos, -
9:41 - 9:42temos de parar.
-
9:42 - 9:45Quando temos pensamentos irracionais,
-
9:45 - 9:47temos de parar.
-
9:47 - 9:48Perguntemos a nós mesmos:
-
9:48 - 9:51O que é que isto diz de mim?
-
9:51 - 9:55Do mesmo modo, muitos de nós
gastam uma quantidade enorme de energia -
9:55 - 9:58tentando superar alguém
ou alguma coisa que nos aconteceu. -
9:58 - 10:01Geralmente, evitamos
examinar a nossa contribuição -
10:01 - 10:03para o conflito na nossa vida.
-
10:04 - 10:07Quando temos qualquer coisa
sem solução -
10:08 - 10:09temos de parar.
-
10:09 - 10:11Perguntemos a nós mesmos:
-
10:11 - 10:16O que é que a minha reação
a esta situação diz sobre mim? -
10:17 - 10:19Quando nos tornamos
mais honestos e mais conscientes, -
10:19 - 10:22também nos tornamos mais responsáveis
nas nossas escolhas. -
10:22 - 10:25Se reconhecermos que somos inseguros
quanto a qualquer coisa, -
10:25 - 10:28— coisa que todos somos —
-
10:28 - 10:31somos confrontados com uma escolha:
-
10:31 - 10:33ou trabalhamos a nossa insegurança ou não.
-
10:34 - 10:35Seja o que for que decidirmos,
-
10:35 - 10:39agora somos mais responsáveis
pelas consequências da nossa insegurança, -
10:39 - 10:41porque sabemos mais.
-
10:42 - 10:47Não mudar nada quando confrontados
com a verdade é uma escolha. -
10:47 - 10:50Embora não possamos controlar
muitas das circunstâncias -
10:50 - 10:52que encontramos na vida,
-
10:52 - 10:56somos responsáveis
pelas nossas reações a todas elas. -
10:57 - 11:01Nesse sentido, uma das melhores formas
de confrontar a nossa autoilusão -
11:01 - 11:03é a psicoterapia.
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11:03 - 11:06É provável que a única relação
-
11:06 - 11:09que tivermos em toda a nossa vida
-
11:09 - 11:12só exista em nosso benefício.
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11:13 - 11:17Sim, existe um grande estigma
em volta da terapia. -
11:17 - 11:19As pessoas dizem coisas como:
-
11:19 - 11:20"Eu não preciso de terapia.
-
11:20 - 11:25"Isso é só para malucos, ou pessoas fracas
que não sabem ajudar-se a si mesmas". -
11:26 - 11:30A verdade é que é preciso muita coragem
-
11:30 - 11:33para ser totalmente vulnerável
a outro ser humano. -
11:34 - 11:39A terapia é um dom se tivermos
coragem suficiente para a aceitar. -
11:41 - 11:46Confrontar a nossa autoilusão
é uma jornada para toda a vida. -
11:47 - 11:50Mudamos e o mundo oferece-nos
novas oportunidades -
11:50 - 11:52para nos compreendermos a nós mesmos.
-
11:52 - 11:55Há sempre mais para aprender.
-
11:56 - 11:59Eu estava no caminho perfeito
para ser uma académica de êxito. -
11:59 - 12:02Eu assumi um cargo aqui
na Universidade de Nevada, há dois anos. -
12:02 - 12:06E dentro de seis semanas,
vou ficar desempregada -
12:07 - 12:09porque demiti-me.
-
12:10 - 12:12Obter um cargo estável e depois demitir-se
-
12:12 - 12:15é a última coisa que se espera
que um membro duma faculdade faça. -
12:15 - 12:18Especialmente eu, que adoro psicologia,
-
12:18 - 12:21adoro ensinar, adoro investigar,
adoro o meu departamento. -
12:21 - 12:24Tive uma experiência fantástica
na Universidade da Nevada. -
12:24 - 12:29Mas a verdade é que a minha paixão
já não está na academia. -
12:31 - 12:34Reconhecer isto foi, para mim,
brutalmente doloroso. -
12:35 - 12:36Porque tive de me confrontar
-
12:36 - 12:39com todas as minhas tendências
de ilusão e inseguranças. -
12:40 - 12:42"E se eu desiludo as pessoas?
-
12:42 - 12:44"O que é que a minha família vai dizer?
-
12:44 - 12:47"O que é que eu vou fazer?
E se não puder sustentar-me? -
12:47 - 12:49"Quem sou eu, se não sou professora?
-
12:49 - 12:53"E se toda a minha vida mudar?
-
12:56 - 13:00"E se toda a minha vida não mudar?"
-
13:02 - 13:05Se eu tivesse optado
por ficar na academia, -
13:05 - 13:09teria pago um enorme preço psicológico.
-
13:09 - 13:13Teria de reconhecer
que não tinha força suficiente -
13:13 - 13:18para fazer escolhas diferentes
quando confrontada com a verdade. -
13:22 - 13:26Temos de ser mentirosos honestos.
-
13:26 - 13:31Escolher sermos mais honestos
quanto às mentiras que nos contamos. -
13:31 - 13:36Usar a verdade para viver
uma vida mais gratificante, -
13:37 - 13:40porque só temos uma vida.
-
13:42 - 13:44(Aplausos)
- Title:
- Mentirosos honestos: a psicologia da autoilusão | Cortney Warren | TEDxUNLV
- Description:
-
Fornecendo conteúdo, recursos e ligações, o objetivo da Dra. Cortney Warren é apoiar quem quer que tenha coragem suficiente para viver uma vida mais consciente. Porque, quando somos honestos quanto a quem realmente somos, temos a oportunidade de mudar.
Esta palestra foi feita num evento TEDx usando o formato de palestras TED, mas organizado independentemente por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx
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- English
- Team:
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- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 13:48
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Margarida Ferreira approved Portuguese subtitles for Honest Liars: The Psychology of Self-Deception - Cortney Warren at TEDxUNLV | |
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Mafalda Ferreira accepted Portuguese subtitles for Honest Liars: The Psychology of Self-Deception - Cortney Warren at TEDxUNLV | |
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Mafalda Ferreira edited Portuguese subtitles for Honest Liars: The Psychology of Self-Deception - Cortney Warren at TEDxUNLV | |
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