-
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Leve a Humanidade adiante.
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-
Em todo universo,
-
Em todo universo,
só há uma árvore da vida conhecida.
-
Ela está sozinha?
-
Ela está sozinha?
Ou é parte de uma vasta floresta cósmica?
-
Imagine um museu
contendo todo tipo de vida no universo.
-
Quais coisas estranhas este museu teria?
-
O que é possível dentro das leis da natureza?
-
LIFE
-
LIFE BEYOND
-
CAPÍTULO II
-
CAPÍTULO II
O Museu da Vida Alienígena
-
Para termos qualquer esperança
-
de encontrarmos vida alienígena,
-
temos de saber o que procurar.
-
Mas onde começamos?
-
Como diluirmos
-
um aparentemente infinito
-
pacote de possibilidades?
-
Há uma coisa que temos certeza...
-
A natureza jogará
-
por suas próprias regras.
-
Não importa quão estranha
-
a vida alienígena poderá ser,
-
será limitada
-
pelas mesmas leis físicas
-
e químicas que nós.
-
6
-
6 C
-
6 C0
-
6 CO₂
-
6 CO₂ +
-
6 CO₂ + 6
-
6 CO₂ + 6 H
-
6 CO₂ + 6 H₂
-
6 CO₂ + 6 H₂O
-
6 CO₂ + 6 H₂O +
-
6 CO₂ + 6 H₂O + L
-
6 CO₂ + 6 H₂O + Lu
-
6 CO₂ + 6 H₂O + Lu
-
6 CO₂ + 6 H₂O + Lu
-
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz
-
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz →
-
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C
-
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆
-
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H
-
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H₁
-
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H₁₂
-
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H₁₂O
-
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H₁₂O₆
-
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H₁₂O₆ +
-
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H₁₂O₆ + 6
-
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H₁₂O₆ + 6 O
-
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H₁₂O₆ + 6 O₂
-
Além disso,
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H₁₂O₆ + 6 O₂
-
Além disso,
-
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅O
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH +
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2C
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ +
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + E
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + En
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + Ene
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + Ener
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + Energ
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + Energi
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + Energia
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + Energia
quais tipos de vida poderão evoluir.
-
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + Energia
quais tipos de vida poderão evoluir.
-
⁴⁰⁵⁰ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + Energia
quais tipos de vida poderão evoluir.
-
Apesar desses limites naturais,
-
as possibilidades são
espantosas de imaginar.
-
Trilhões de planetas,
-
cada um sendo um caldeirão
único de químicos,
-
passando por suas próprias
evoluções complexas.
-
Para guiar nosso pensamento,
-
esse museu da vida alienígena
-
será dividido em duas exibições:
-
Vida como a conhecemos,
-
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
Baseada em carbono e água
-
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
Baseada em carbono e água
Lar de seres
-
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
Baseada em carbono e água
com bioquímicas como a nossa.
-
EXIBIÇÃO II
Vida Como Não Conhecemos
Bioquímicas exóticas
-
EXIBIÇÃO II
Vida Como Não Conhecemos
Bioquímicas exóticas
E vida como como a não conhecemos.
-
EXIBIÇÃO II
Vida Como Não Conhecemos
Bioquímicas exóticas
-
EXIBIÇÃO II
Vida Como Não Conhecemos
Bioquímicas exóticas
Lar de seres
-
EXIBIÇÃO II
Vida Como Não Conhecemos
Bioquímicas exóticas
que desafiam nosso conceito de vida.
-
Antes de mergulharmos
-
nas profundezas do desconhecido,
-
temos de nos perguntar:
-
e se a vida alienígena
-
for mais parecida conosco
-
do que imaginamos?
-
EXIBIÇÃO I
-
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
-
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
Baseada em carbono e água
-
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
Baseada em carbono e água
Se tem algo
-
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
Baseada em carbono e água
que nos une
-
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
Baseada em carbono e água
com as demais espécies desse museu,
-
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
Baseada em carbono e água
-
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
Baseada em carbono e água
é o carbono.
-
Carbono
-
Carbono⁴
-
S
Carbono⁴ᵗʰ
-
Pe Pon
Carbono⁴ᵗʰ e
-
C
Pes Pon
Carbono ⁴ᵗʰ el
-
R | C 0
Peso At Pont
Carbono ⁴ᵗʰ ele
-
R | C 00
Peso Atô Ponto
Carbono ⁴ᵗʰ elem
-
R + 7: | C 006
Peso Atôm Ponto de
Carbono ⁴ᵗʰ elemen
-
R + 7:9 | C 006
Peso Atômi Ponto de Sublima
Carbono ⁴ᵗʰ elemen
-
R + 7:9 | C 006
Peso Atômic Ponto de Sublimaç
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais
-
R + 7:9: 5 | C 006
Peso Atômico Ponto de Sublimação
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais a
-
R + 7:9: 56 | C 006
Peso Atômico Ponto de Sublimação
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abund
-
R + 7:9: 56. | C 006
Peso Atômico Ponto de Sublimação
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abunda
-
R + 7:9: 56.2 | C 006
Peso Atômico Ponto de Sublimação
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundan
-
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: Ponto de Sublimação
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁ Ponto de Sublimação
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂ Ponto de Sublimação
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂. Ponto de Sublimação
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂.₀ Ponto de Sublimação:
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂.₀₁ Ponto de Sublimação: ³
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | 2º Período
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | 2º Período
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
O carbono é onipresente,
-
R + 7:9: 56.25 | 2º Período
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | 2º Período
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | Bloco p
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
é um dos
-
R + 7:9: 56.25 | Bloco p
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
elementos mais comuns
-
R + 7:9: 56.25 | Grupo 14
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
no universo.
-
R + 7:9: 56.25 | Grupo 14
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | Grupo 14
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
E é
-
R + 7:9: 56.25 | [He] 2s² 2p²
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
muito bom em formar
-
R + 7:9: 56.25 | [He] 2s² 2p²
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
moléculas grandes e estáveis.
-
R + 7:9: 56.25
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | 2º Período
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | Bloco p
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | Bloco p
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
O carbono tem a habilidade rara
-
R + 7:9: 56.25 | Bloco p
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | Grupo 14
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
de formar ligações de quatro caminhos.
-
R + 7:9: 56.25 | Grupo 14
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | [HE] 2s² 2p²
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
com outros elementos.
-
R + 7:9: 56.25 | [HE] 2s² 2p²
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | [HE] 2s² 2p²
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
E de se conectar
-
R + 7:9: 56.25
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
-
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
em cadeias longas e estáveis.
-
Possibilitando a formação
-
de grandes moléculas complexas.
-
Essa versatilidade torna o carbono a peça central
-
na maquinaria molecular da vida.
-
E os mesmos compostos de carbono
-
que usamos foram
-
encontrados longe da Terra,
-
presos em meteoritos.
-
G
-
Gl
-
Gli
-
Glic
-
Glici
-
Glicin
-
Glicina
-
Glicina
Flutuando em nuvens distantes
-
Glicina
-
Glicina
de poeira cósmica.
-
Glicina
-
Glicina
Os blocos construtores da vida,
-
flutuando feito neve pelo universo.
-
E se a vida alienígena ter selecionado outros
-
compostos de carbono para sua bioquímica,
-
terão muitos entre os quais escolherem.
-
Z DNA | B DNA
-
Os cientistas recentemente identificaram
-
mais de um milhão de alternativas
-
possíveis para o DNA...
-
Todas baseadas em carbono.
-
Se descobrirmos
-
outras formas de vida baseadas em carbono,
-
estaremos profundamente relacionados.
-
Serão nossas irmãs cósmicas.
-
Mas se parecerão conosco?
-
Se vierem de planetas parecidos com a Terra,
-
poderemos compartilhar ainda mais em comum,
-
do que apenas nossa bioquímica.
-
Como seria a vida
-
em outros planetas,
-
se tiver evoluído?
-
Seria como
-
a Terra atual?
-
Ou seria algo completamente diferente?
-
Tem aqueles
-
que argumentam que,
-
a partir da ideia da evolução convergente,
-
se as condições em outros planetas forem parecidas com o nosso,
-
então veremos formas de vida bem parecidas:
-
organismos animais e vegetais,
-
que nos pareceriam bem familiares.
-
Na Terra,
-
certas coisas como visão,
-
ecolocalização e voo
-
evoluíram várias vezes,
-
independentemente,
-
em espécies diferentes.
-
Esse processo de evolução convergente,
-
poderia ocorrer em exoplanetas parecidos com a Terra,
-
onde as criaturas compartilham pressões ambientais parecidas.
-
Não há garantia,
-
mas podem haver certas
-
universalidades da vida...
-
Os maiores sucessos da evolução,
-
repetindo-se pelo universo.
-
Cada característica estaria sintonizada
-
com seu ambiente local.
-
Planetas pouco iluminados,
-
produziriam grandes olhos para absorverem mais luz,
-
como mamíferos noturnos.
-
Algumas pessoas foram
-
tão longe a dizer
-
que um organismo parecido com o Humano,
-
humanoides,
-
ocorrerão em outros planetas.
-
A existência de outros
-
organismos iguais aos Humanos,
-
parece improvável,
-
vendo a cadeia longa e complicada
-
de eventos
-
que nos produziu.
-
Mas não podemos deixar de fora.
-
Se apenas um em cada
-
100 trilhões de planetas tipo a Terra produziu
-
uma forma parecida com a Humana,
-
poderiam haver
-
milhares de criaturas iguais a nós lá fora.
-
Mas na verdade, é mais provável que
encontremos algo menor na cadeia alimentar.
-
A evolução convergente
-
também ocorre em vegetais
-
e a fotossíntese C4
-
surgiu de forma idependente
-
mais de 40 vezes.
-
As plantas alienígenas seriam parecidas com as nossas,
-
ou seriam algo totalmente diferente?
-
Na Terra,
-
as plantas parecem verdes
-
por absorverem
-
as outras ondas luminosas
-
no espectro de luz do Sol.
-
Mas as estrelas tem muitas cores
-
e as plantas alienígenas evoluiriam
-
diferentes pigmentos
-
para se adaptarem no espectro único de seu sol.
-
Plantas que se alimentassem de estrelas mais
quentes poderiam parecer avermelhadas,
-
ao absorverem a luz azul rica de energia.
-
Ao redor de fracas Anãs Vermelhas,
a vegetação poderia parecer negra,
-
ao adaptar-se para absorver todas
as ondas de luz visíveis.
-
A própria Terra pode ter sido púrpura,
-
devido a um pigmento chamado retinal, que foi
um precursor inicial da clorofila.
-
Alguns acreditam que a simplicidade
molecular do retinal
-
poderá torná-lo um pigmento mais universal.
-
Se for assim, poderemos descobrir que
a púrpura é a cor preferida da vida.
-
Mas a cor da vegetação alienígena
é mais do que uma curiosidade:
-
é informação química que pode
ser vista a anos luz de distância.
-
As plantas da Terra deixam uma onda
de assinatura na luz refletida por nosso planeta.
-
Encontrar um sinal parecido de outro
mundo poderá apontar o caminho
-
de vegetação alienígena.
-
Talvez este será nosso primeiro vislumbre
de vida alienígena;
-
uma luz vibrante, deixada por
um mundo distinto.
-
Mas a maior influência na vida não será de sua estrela;
será de seu planeta natal.
-
O que aconteceria se mudar a
duração do dia planetário?
-
O que aconteceria se mudar a
inclinação de um planeta?
-
O que aconteceria ao mudar
a forma da órbita?
-
O que aconteceria ao mudar
a gravidade do planeta?
-
Planetas com longas órbitas elípticas
veriam estações drásticas.
-
Poderiam haver mundos que pareceriam
mortos por milhares de anos,
-
para então acordarem para a vida.
-
A maioria dos planetas rochosos descobertos até
agora têm sido massivas "Super Terras".
-
GJ 357 D
Super Terra
Distância: ~31 Anos Luz
Massa: ~7× da Terra
Temperatura: ~ -53°C
-
Como a vida evoluiria nesses mundos?
-
Nos mares, a gravidade nem importaria.
-
Um planeta de grande gravidade
não é inteiramente assim.
-
Se estiver no mar, onde toda vida
começa, mal há gravidade,
-
pois você têm a mesma densidade
da água ao redor.
-
É quando os animais vão ao
solo que eles a sentem.
-
Uma grande quantidade de
força g necessitaria
-
grandes ossos e massa muscular na vida
complexa no solo.
-
Também precisariam de um sistema
circulatório mais robusto.
-
E a vida vegetal seria travada pelo custo energético
de carregar nutrientes numa gravidade maior.
-
Planetas de baixa gravidade perderiam suas
atmosferas com maior facilidade
-
e não teriam um campo magnético para
protegê-los dos raios cósmicos.
-
Mas mundos menores poderiam ter oases secretos;
-
grandes sistemas de caverna que
seriam esconderijos para a vida.
-
Com uma temperatura regular e
proteção contra raios cósmicos,
-
a vida poderia prosperar no subterrâneo
em planetas com superfícies letais.
-
Os menores planetas habitáveis possíveis são
estimados em 2,5% a massa da Terra.
-
Se a vida evoluir na superfície destes mundos,
-
seria uma visão a reverenciar.
-
A vida vegetal cresceria até
tamanhos de arranha-céus,
-
sendo capaz de carregar nutrientes mais alto,
devido a baixa gravidade.
-
E sem a necessidade de grandes esqueletos
e massa muscular,
-
os animais teriam corpos inimagináveis.
-
Apesar de nossa imaginação, grandes formas de vida
complexas são provavelmente uma raridade cósmica.
-
Aqui na Terra, foram precisos três
bilhões de anos para a evolução
-
produzir uma vida vegetal e animal complexa.
-
Organismos simples são mais resistentes,
mais adaptáveis
-
e mais espalhados.
-
A maior coleção no museu
da vida alienígena
-
provavelmente seria a Sala dos Micróbios.
-
Ainda assim, encontrar o menor micróbio alienígena
seria uma descoberta profunda.
-
E a vida do tamanho duma mordida
deixaria uma grande pegada.
-
Como estromatólitos na Terra, camadas de
micróbios poderiam construir imensos
-
montes de pedra com o tempo.
-
Deixando estruturas de causar calafrios.
-
E em grandes números, alguma bactéria
-
alienígena poderia deixar
uma bioassinatura distinta,
-
ao exalarem gases que não
coexistiriam naturalmente:
-
como oxigênio e metano.
-
Há formas de criar oxigênio sem vida.
-
Há formas de criar metano sem vida.
-
Mas ter ambos na atmosfera juntos?
-
É quase impossível a não ser que tenha
uma biologia fazendo esses gases na superfície.
-
E deixaria uma marca no espectro
de cores do planeta.
-
Os telescópios espaciais da próxima geração
poderão encontrar um sinal do tipo,
-
num mundo perto de casa.
-
A estrela mais parecida com o Sol, com um
exoplaneta parecido com a Terra, na
-
zona habitável provavelmente está
a apenas 20 anos luz de distância
-
e pode ser visto com o olho nu.
-
Mas podem haver alvos melhores do que
pequenos planetas iguais a Terra.
-
As Anãs Marrons: pequenas demais para serem
estrelas, grandes demais para serem planetas.
-
Muitas Anãs Marrons são quentes demais
para apoiarem a vida como conhecemos.
-
Mas algumas são frias o bastante.
-
WISE 0855-0714
-
WISE 0855-0714
Subanã marrom
-
WISE 0855-0714
Subanã marrom
Distância: 7 Anos Luz
-
WISE 0855-0714
Subanã marrom
Distância: 7 Anos Luz
Massa: 3,10x a de Júpiter
-
WISE 0855-0714
Subanã marrom
Distância: 7 Anos Luz
Massa: 3,10x a de Júpiter
Temperatura: -50 - -13ºC
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Todos os principais elementos da vida foram
detectados em suas atmosferas.
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E nestas nuvens, algumas camadas
poderiam ter temperaturas e
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pressões ideais para habitabilidade.
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Podem haver planktons
fotossintéticos nestes céus,
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mantidos no ar por correntes ascendentes.
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E com força o bastante, esses ventos
poderiam até apoiar uma vida maior
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e mais complexa.
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Predadores.
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Há mais de 25 bilhões de Anãs
Marrons só em nossa galáxia
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e seus tamanhos as tornarão fáceis
alvos para estudo.
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O primeiro espécime que descobriremos do museu
da vida alienígena talvez nem seja de um planeta.
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Isso levanta uma questão importante:
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e se estivermos procurando
nos lugares errados?
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E se a natureza tiver outras ideias?
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EXIBIÇÃO II
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EXIBIÇÃO II
Vida Como Não Conhecemos
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EXIBIÇÃO II
Vida Como Não Conhecemos
Bioquímicas Exóticas
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A maior parte do universo ou é muito frio
ou muito quente para água líquida e a
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bioquímica que apoia
a vida como conhecemos.
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Mas caso nossos vieses nos confundam,
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precisaremos lançar uma rede maior.
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Teremos de procurar pela vida fora
da zona habitável,
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em lugares que parecem
muito hósteis à nós.
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Ambientes exóticos precisarão
de bioquímicas exóticas.
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E enquanto nenhum elemento se iguala a
versatilidade do carbono,
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um concorrente fica perto.
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De cara, o silício parece
similar com o carbono.
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Tem as mesmas ligações de quatro caminhos
e também é abundante no universo.
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Mas um olhar aproximado mostra que
eles são falsos gêmeos.
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As ligações do silício são fracas e menos
capazes de formarem grandes moléculas complexas.
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Apesar disso, podem aguentar uma variação
maior de temperaturas,
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abrindo possibilidades intrigantes.
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A vida baseada no átomo de silício
em vez no do carbono,
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seria mais resistente ao frio extremo.
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Possibilitando uma nova área
de formas estranhas.
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Mas o silício tem um problema:
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na presença do oxigênio,
vira rocha sólida.
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Para evitar isso, seres de silício
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poderão ser confinados em ambientes
sem oxigênio.
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Como a frígida lua de Saturno, Titã.
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TITÃ
Lua de Saturno
Distância: 1,2 Milhões de Km
Massa: .023x da Terra
Temperatura: -129ºC
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Seus vastos lagos de metano e etano
líquido podem ser um lugar ideal
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para a vida baseada em silício
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ou outras bioquímicas radicais.
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Sem ampla luz solar, seres em mundos
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como Titã, provavelmente
seriam quimiossintéticos.
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Derivando sua energia ao
decomporem rochas.
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Tais formas de vida teriam metabolismos
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super lentos, com ciclos de vida
medidos nos milhões de anos.
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E mundos congelados não são os únicos
lugares possíveis para uma vida exótica.
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CoRoT-7B
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CoRoT-7B
Super Terra
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CoRoT-7B
Super Terra
Distância: ~520 Anos Luz
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CoRoT-7B
Super Terra
Distância: ~520 Anos Luz
Massa: -8x da Terra
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CoRoT-7B
Super Terra
Distância: ~520 Anos Luz
Massa: -8x da Terra
Temperatura: 1026-1526ºC
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Em altas temperaturas, ligações de silício
rígidas pelo oxigênio ficam mais
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flexíveis e reativas.
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Causando uma química mais dinâmica.
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Isso levou à uma proposta bem bizarra:
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Formas de vida de silício que vivem
dentro de rocha de silicato derretida.
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Em teoria, essas formas até podem existir
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no subterrâneo da Terra, dentro
de câmaras de magma,
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como parte de uma biosfera escondida.
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Se for assim, então os aliens estão
bem embaixo de nossos narizes.
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Outras biosferas escondidas
foram propostas:
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formas de vida vivendo ao nosso lado
que nem sabemos que estão aqui.
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Incluindo uma vida baseada
em RNA, pequena
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o bastante para são ser detectada
por instrumentos existentes.
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Nuvens de poeira e espaços vazios podem
ser o último lugar que você esperaria
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achar algo vivendo.
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Mas quando a poeira cósmica faz
contato com o plasma,
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um tipo de gás ionizado,
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algo estranho acontece.
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Em condições simuladas,
partículas de poeira
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foram vistas espontaneamente
se auto organizando
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em estruturas hélicas que lembram o DNA.
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Os cristais de plasma até começam
a exibir um comportamento vivente:
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replicação, evolução em formas mais
estáveis e a passagem de informação.
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Estes cristais podem ser
considerados seres vivos?
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Para alguns pesquisadores, eles passam em
todos os critérios de formas de vida inorgânicas.
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Até agora, só foram vistos em simulações virtuais.
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Mas alguns especulam que podemos encontrá-las
entre as partículas de gelo nos anéis de Urano.
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O plasma é o estado de matéria mais
comum no universo.
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Se cristais de plasma complexos
e capazes de evoluir existem
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e se podemos considerá-los vida,
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poderão ser sua forma mais comum.
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Ou talvez a vida esteja no
ambiente oposto:
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dentro dos corações de
estrelas mortas.
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Quando massivos sois explodem,
alguns colapsam em
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núcleos ultra densos chamados
de estrelas de nêutrons.
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PSR B1509-58
Estrela de Nêutron
Distância: 17,000 Anos Luz
Velocidade de Giro: ~7/segundo
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Massas gigantescas de núcleos atômicos
esmagadas feito sardinhas.
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As condições na superfície são inacreditáveis:
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a gravidade é cem bilhões de vezes
mais forte que a da Terra.
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Mas abaixo da crosta de
núcleo de ferro há algo estranho:
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um mar de nêutrons e partículas
subâtomicas quente e denso.
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Sem suas cascas de elétrons, estes
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núcleos obedeceriam leis totalmente
novas da química,
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baseadas não na força eletromagnética,
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mas na força nuclear forte,
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que conecta os núcleos.
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Em teoria, estas partículas podem ligar-se
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para formarem grandes macronúcleos,
que então poderiam
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combinar-se em supernúcleos
ainda maiores.
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Se for assim, este ambiente confuso
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mimicaria as condições básicas da vida.
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Moléculas de núcleos pesados flutuando
num complexo oceano de partículas.
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Alguns cientistas proporam o inimaginável:
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formas de vida exótica flutuando pelo
estranho mar de partículas,
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vivendo, evoluindo e morrendo em escalas de tempo
incompreensivelmente vastas.
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Provavelmente não há como detectarmos
tal tipo estranho de vida.
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Mas pode haver esperança de
encontrar uma ainda mais exótica.
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A vida não é algo que deve evoluir naturalmente.
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Ela pode ser projetada.
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E uma vez que a inteligência for introduzida
no processo evolucionário,
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uma Caixa de Pandora é aberta.
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Livre das típicas limitações biológicas,
uma vida sintética e mecânica
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poderia ser a mais bem
sucedida de todas.
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Poderia viver quase em qualquer
lugar, até no vácuo do espaço,
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abrindo vastas fronteiras indisponíveis
para organismos biológicos.
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E comparado com a velocidade glacial da
seleção natural, a evolução tecnológica
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permite um crescimento
exponencialmente mais rápido,
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junto da adaptabilidade e resiliência.
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Em algumas estimativas,
máquinas autônomas
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e autorreplicantes
poderão colonizar
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toda uma galáxia em pouco menos
que um milhão de anos.
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Não podemos prever como uma vida
hiper inteligente se organizaria,
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mas em teoria, a evolução convergente
poderia estar envolvida.
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As propriedades elétricas
do silício podem
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torná-lo uma base universal
para a inteligência artificial,
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em compensação por suas
limitações biológicas.
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Com todas as suas vantagens em potencial,
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Com todas as suas vantagens em potencial, a vida artificial
poderá ser um ponto derradeiro universal:
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o máximo do processo evolucionário.
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Enquanto o universo envelhece, talvez
a inteligência artificial venha a dominar
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e a vida natural biológica seja vista como
um mero ponto de partida.
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Talvez nós lideraremos essa transição
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e o grande experimento humano
será um simples
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primeiro link numa grande cadeia
intergalática da vida.
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No fim, ainda somos os únicos seres conhecidos
do museu da vida alienígena.
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Para nos conhecermos, teremos de saber:
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Para nos conhecermos, teremos de saber:
somos os únicos?
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Loren Eisley disse que ninguém se conhece até
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ver seu reflexo no olho de alguém não humano.
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Um dia esse olho poderá ser o
de um alienígena inteligente.
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E quanto antes deixarmos de lado a nossa
visão pequena da evolução,
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antes realmente poderemos explorar
nossas origens e destinos finais.
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Nós vimos o que pode haver lá fora.
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E como poderemos encontrar.
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Há somente uma coisa a fazer.
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Ir procurar.
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FEITO POR MELODYSHEEP