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Leve a Humanidade adiante.
Em todo universo,
Em todo universo,
só há uma árvore da vida conhecida.
Ela está sozinha?
Ela está sozinha?
Ou é parte de uma vasta floresta cósmica?
Imagine um museu
contendo todo tipo de vida no universo.
Quais coisas estranhas este museu teria?
O que é possível dentro das leis da natureza?
LIFE
LIFE BEYOND
CAPÍTULO II
CAPÍTULO II
O Museu da Vida Alienígena
Para termos qualquer esperança
de encontrarmos vida alienígena,
temos de saber o que procurar.
Mas onde começamos?
Como diluirmos
um aparentemente infinito
pacote de possibilidades?
Há uma coisa que temos certeza...
A natureza jogará
por suas próprias regras.
Não importa quão estranha
a vida alienígena poderá ser,
será limitada
pelas mesmas leis físicas
e químicas que nós.
6
6 C
6 C0
6 CO₂
6 CO₂ +
6 CO₂ + 6
6 CO₂ + 6 H
6 CO₂ + 6 H₂
6 CO₂ + 6 H₂O
6 CO₂ + 6 H₂O +
6 CO₂ + 6 H₂O + L
6 CO₂ + 6 H₂O + Lu
6 CO₂ + 6 H₂O + Lu
6 CO₂ + 6 H₂O + Lu
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz →
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H₁
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H₁₂
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H₁₂O
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H₁₂O₆
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H₁₂O₆ +
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H₁₂O₆ + 6
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H₁₂O₆ + 6 O
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H₁₂O₆ + 6 O₂
Além disso,
6 CO₂ + 6 H₂O + Luz → C₆H₁₂O₆ + 6 O₂
Além disso,
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅O
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH +
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2C
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ +
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + E
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + En
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + Ene
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + Ener
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + Energ
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + Energi
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + Energia
cada ambiente alienígena
limitará ainda mais
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + Energia
quais tipos de vida poderão evoluir.
⁴⁵⁸ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + Energia
quais tipos de vida poderão evoluir.
⁴⁰⁵⁰ hidrogênio | C₆H₁₂O₆ →2C₂H₅OH + 2CO₂ + Energia
quais tipos de vida poderão evoluir.
Apesar desses limites naturais,
as possibilidades são
espantosas de imaginar.
Trilhões de planetas,
cada um sendo um caldeirão
único de químicos,
passando por suas próprias
evoluções complexas.
Para guiar nosso pensamento,
esse museu da vida alienígena
será dividido em duas exibições:
Vida como a conhecemos,
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
Baseada em carbono e água
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
Baseada em carbono e água
Lar de seres
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
Baseada em carbono e água
com bioquímicas como a nossa.
EXIBIÇÃO II
Vida Como Não Conhecemos
Bioquímicas exóticas
EXIBIÇÃO II
Vida Como Não Conhecemos
Bioquímicas exóticas
E vida como como a não conhecemos.
EXIBIÇÃO II
Vida Como Não Conhecemos
Bioquímicas exóticas
EXIBIÇÃO II
Vida Como Não Conhecemos
Bioquímicas exóticas
Lar de seres
EXIBIÇÃO II
Vida Como Não Conhecemos
Bioquímicas exóticas
que desafiam nosso conceito de vida.
Antes de mergulharmos
nas profundezas do desconhecido,
temos de nos perguntar:
e se a vida alienígena
for mais parecida conosco
do que imaginamos?
EXIBIÇÃO I
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
Baseada em carbono e água
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
Baseada em carbono e água
Se tem algo
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
Baseada em carbono e água
que nos une
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
Baseada em carbono e água
com as demais espécies desse museu,
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
Baseada em carbono e água
EXIBIÇÃO I
Vida Como a Conhecemos
Baseada em carbono e água
é o carbono.
Carbono
Carbono⁴
S
Carbono⁴ᵗʰ
Pe Pon
Carbono⁴ᵗʰ e
C
Pes Pon
Carbono ⁴ᵗʰ el
R | C 0
Peso At Pont
Carbono ⁴ᵗʰ ele
R | C 00
Peso Atô Ponto
Carbono ⁴ᵗʰ elem
R + 7: | C 006
Peso Atôm Ponto de
Carbono ⁴ᵗʰ elemen
R + 7:9 | C 006
Peso Atômi Ponto de Sublima
Carbono ⁴ᵗʰ elemen
R + 7:9 | C 006
Peso Atômic Ponto de Sublimaç
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais
R + 7:9: 5 | C 006
Peso Atômico Ponto de Sublimação
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais a
R + 7:9: 56 | C 006
Peso Atômico Ponto de Sublimação
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abund
R + 7:9: 56. | C 006
Peso Atômico Ponto de Sublimação
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abunda
R + 7:9: 56.2 | C 006
Peso Atômico Ponto de Sublimação
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundan
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: Ponto de Sublimação
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁ Ponto de Sublimação
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂ Ponto de Sublimação
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂. Ponto de Sublimação
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂.₀ Ponto de Sublimação:
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂.₀₁ Ponto de Sublimação: ³
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | 2º Período
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | 2º Período
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
O carbono é onipresente,
R + 7:9: 56.25 | 2º Período
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | 2º Período
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | Bloco p
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
é um dos
R + 7:9: 56.25 | Bloco p
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
elementos mais comuns
R + 7:9: 56.25 | Grupo 14
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
no universo.
R + 7:9: 56.25 | Grupo 14
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | Grupo 14
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
E é
R + 7:9: 56.25 | [He] 2s² 2p²
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
muito bom em formar
R + 7:9: 56.25 | [He] 2s² 2p²
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
moléculas grandes e estáveis.
R + 7:9: 56.25
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | 2º Período
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | Bloco p
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | Bloco p
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
O carbono tem a habilidade rara
R + 7:9: 56.25 | Bloco p
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | Grupo 14
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
de formar ligações de quatro caminhos.
R + 7:9: 56.25 | Grupo 14
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | [HE] 2s² 2p²
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
com outros elementos.
R + 7:9: 56.25 | [HE] 2s² 2p²
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | [HE] 2s² 2p²
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
E de se conectar
R + 7:9: 56.25
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
R + 7:9: 56.25 | C 006
Peso Atômico: ₁₂.₀₁₁ Ponto de Sublimação: ³⁹¹⁵ ᴷ
Carbono ⁴ᵗʰ elemento mais abundante
em cadeias longas e estáveis.
Possibilitando a formação
de grandes moléculas complexas.
Essa versatilidade torna o carbono a peça central
na maquinaria molecular da vida.
E os mesmos compostos de carbono
que usamos foram
encontrados longe da Terra,
presos em meteoritos.
G
Gl
Gli
Glic
Glici
Glicin
Glicina
Glicina
Flutuando em nuvens distantes
Glicina
Glicina
de poeira cósmica.
Glicina
Glicina
Os blocos construtores da vida,
flutuando feito neve pelo universo.
E se a vida alienígena ter selecionado outros
compostos de carbono para sua bioquímica,
terão muitos entre os quais escolherem.
Z DNA | B DNA
Os cientistas recentemente identificaram
mais de um milhão de alternativas
possíveis para o DNA...
Todas baseadas em carbono.
Se descobrirmos
outras formas de vida baseadas em carbono,
estaremos profundamente relacionados.
Serão nossas irmãs cósmicas.
Mas se parecerão conosco?
Se vierem de planetas parecidos com a Terra,
poderemos compartilhar ainda mais em comum,
do que apenas nossa bioquímica.
Como seria a vida
em outros planetas,
se tiver evoluído?
Seria como
a Terra atual?
Ou seria algo completamente diferente?
Tem aqueles
que argumentam que,
a partir da ideia da evolução convergente,
se as condições em outros planetas forem parecidas com o nosso,
então veremos formas de vida bem parecidas:
organismos animais e vegetais,
que nos pareceriam bem familiares.
Na Terra,
certas coisas como visão,
ecolocalização e voo
evoluíram várias vezes,
independentemente,
em espécies diferentes.
Esse processo de evolução convergente,
poderia ocorrer em exoplanetas parecidos com a Terra,
onde as criaturas compartilham pressões ambientais parecidas.
Não há garantia,
mas podem haver certas
universalidades da vida...
Os maiores sucessos da evolução,
repetindo-se pelo universo.
Cada característica estaria sintonizada
com seu ambiente local.
Planetas pouco iluminados,
produziriam grandes olhos para absorverem mais luz,
como mamíferos noturnos.
Algumas pessoas foram
tão longe a dizer
que um organismo parecido com o Humano,
humanoides,
ocorrerão em outros planetas.
A existência de outros
organismos iguais aos Humanos,
parece improvável,
vendo a cadeia longa e complicada
de eventos
que nos produziu.
Mas não podemos deixar de fora.
Se apenas um em cada
100 trilhões de planetas tipo a Terra produziu
uma forma parecida com a Humana,
poderiam haver
milhares de criaturas iguais a nós lá fora.
Mas na verdade, é mais provável que
encontremos algo menor na cadeia alimentar.
A evolução convergente
também ocorre em vegetais
e a fotossíntese C4
surgiu de forma idependente
mais de 40 vezes.
As plantas alienígenas seriam parecidas com as nossas,
ou seriam algo totalmente diferente?
Na Terra,
as plantas parecem verdes
por absorverem
as outras ondas luminosas
no espectro de luz do Sol.
Mas as estrelas tem muitas cores
e as plantas alienígenas evoluiriam
diferentes pigmentos
para se adaptarem no espectro único de seu sol.
Plantas que se alimentassem de estrelas mais
quentes poderiam parecer avermelhadas,
ao absorverem a luz azul rica de energia.
Ao redor de fracas Anãs Vermelhas,
a vegetação poderia parecer negra,
ao adaptar-se para absorver todas
as ondas de luz visíveis.
A própria Terra pode ter sido púrpura,
devido a um pigmento chamado retinal, que foi
um precursor inicial da clorofila.
Alguns acreditam que a simplicidade
molecular do retinal
poderá torná-lo um pigmento mais universal.
Se for assim, poderemos descobrir que
a púrpura é a cor preferida da vida.
Mas a cor da vegetação alienígena
é mais do que uma curiosidade:
é informação química que pode
ser vista a anos luz de distância.
As plantas da Terra deixam uma onda
de assinatura na luz refletida por nosso planeta.
Encontrar um sinal parecido de outro
mundo poderá apontar o caminho
de vegetação alienígena.
Talvez este será nosso primeiro vislumbre
de vida alienígena;
uma luz vibrante, deixada por
um mundo distinto.
Mas a maior influência na vida não será de sua estrela;
será de seu planeta natal.
O que aconteceria se mudar a
duração do dia planetário?
O que aconteceria se mudar a
inclinação de um planeta?
O que aconteceria ao mudar
a forma da órbita?
O que aconteceria ao mudar
a gravidade do planeta?
Planetas com longas órbitas elípticas
veriam estações drásticas.
Poderiam haver mundos que pareceriam
mortos por milhares de anos,
para então acordarem para a vida.
A maioria dos planetas rochosos descobertos até
agora têm sido massivas "Super Terras".
GJ 357 D
Super Terra
Distância: ~31 Anos Luz
Massa: ~7× da Terra
Temperatura: ~ -53°C
Como a vida evoluiria nesses mundos?
Nos mares, a gravidade nem importaria.
Um planeta de grande gravidade
não é inteiramente assim.
Se estiver no mar, onde toda vida
começa, mal há gravidade,
pois você têm a mesma densidade
da água ao redor.
É quando os animais vão ao
solo que eles a sentem.
Uma grande quantidade de
força g necessitaria
grandes ossos e massa muscular na vida
complexa no solo.
Também precisariam de um sistema
circulatório mais robusto.
E a vida vegetal seria travada pelo custo energético
de carregar nutrientes numa gravidade maior.
Planetas de baixa gravidade perderiam suas
atmosferas com maior facilidade
e não teriam um campo magnético para
protegê-los dos raios cósmicos.
Mas mundos menores poderiam ter oases secretos;
grandes sistemas de caverna que
seriam esconderijos para a vida.
Com uma temperatura regular e
proteção contra raios cósmicos,
a vida poderia prosperar no subterrâneo
em planetas com superfícies letais.
Os menores planetas habitáveis possíveis são
estimados em 2,5% a massa da Terra.
Se a vida evoluir na superfície destes mundos,
seria uma visão a reverenciar.
A vida vegetal cresceria até
tamanhos de arranha-céus,
sendo capaz de carregar nutrientes mais alto,
devido a baixa gravidade.
E sem a necessidade de grandes esqueletos
e massa muscular,
os animais teriam corpos inimagináveis.
Apesar de nossa imaginação, grandes formas de vida
complexas são provavelmente uma raridade cósmica.
Aqui na Terra, foram precisos três
bilhões de anos para a evolução
produzir uma vida vegetal e animal complexa.
Organismos simples são mais resistentes,
mais adaptáveis
e mais espalhados.
A maior coleção no museu
da vida alienígena
provavelmente seria a Sala dos Micróbios.
Ainda assim, encontrar o menor micróbio alienígena
seria uma descoberta profunda.
E a vida do tamanho duma mordida
deixaria uma grande pegada.
Como estromatólitos na Terra, camadas de
micróbios poderiam construir imensos
montes de pedra com o tempo.
Deixando estruturas de causar calafrios.
E em grandes números, alguma bactéria
alienígena poderia deixar
uma bioassinatura distinta,
ao exalarem gases que não
coexistiriam naturalmente:
como oxigênio e metano.
Há formas de criar oxigênio sem vida.
Há formas de criar metano sem vida.
Mas ter ambos na atmosfera juntos?
É quase impossível a não ser que tenha
uma biologia fazendo esses gases na superfície.
E deixaria uma marca no espectro
de cores do planeta.
Os telescópios espaciais da próxima geração
poderão encontrar um sinal do tipo,
num mundo perto de casa.
A estrela mais parecida com o Sol, com um
exoplaneta parecido com a Terra, na
zona habitável provavelmente está
a apenas 20 anos luz de distância
e pode ser visto com o olho nu.
Mas podem haver alvos melhores do que
pequenos planetas iguais a Terra.
As Anãs Marrons: pequenas demais para serem
estrelas, grandes demais para serem planetas.
Muitas Anãs Marrons são quentes demais
para apoiarem a vida como conhecemos.
Mas algumas são frias o bastante.
WISE 0855-0714
WISE 0855-0714
Subanã marrom
WISE 0855-0714
Subanã marrom
Distância: 7 Anos Luz
WISE 0855-0714
Subanã marrom
Distância: 7 Anos Luz
Massa: 3,10x a de Júpiter
WISE 0855-0714
Subanã marrom
Distância: 7 Anos Luz
Massa: 3,10x a de Júpiter
Temperatura: -50 - -13ºC
Todos os principais elementos da vida foram
detectados em suas atmosferas.
E nestas nuvens, algumas camadas
poderiam ter temperaturas e
pressões ideais para habitabilidade.
Podem haver planktons
fotossintéticos nestes céus,
mantidos no ar por correntes ascendentes.
E com força o bastante, esses ventos
poderiam até apoiar uma vida maior
e mais complexa.
Predadores.
Há mais de 25 bilhões de Anãs
Marrons só em nossa galáxia
e seus tamanhos as tornarão fáceis
alvos para estudo.
O primeiro espécime que descobriremos do museu
da vida alienígena talvez nem seja de um planeta.
Isso levanta uma questão importante:
e se estivermos procurando
nos lugares errados?
E se a natureza tiver outras ideias?
EXIBIÇÃO II
EXIBIÇÃO II
Vida Como Não Conhecemos
EXIBIÇÃO II
Vida Como Não Conhecemos
Bioquímicas Exóticas
A maior parte do universo ou é muito frio
ou muito quente para água líquida e a
bioquímica que apoia
a vida como conhecemos.
Mas caso nossos vieses nos confundam,
precisaremos lançar uma rede maior.
Teremos de procurar pela vida fora
da zona habitável,
em lugares que parecem
muito hósteis à nós.
Ambientes exóticos precisarão
de bioquímicas exóticas.
E enquanto nenhum elemento se iguala a
versatilidade do carbono,
um concorrente fica perto.
De cara, o silício parece
similar com o carbono.
Tem as mesmas ligações de quatro caminhos
e também é abundante no universo.
Mas um olhar aproximado mostra que
eles são falsos gêmeos.
As ligações do silício são fracas e menos
capazes de formarem grandes moléculas complexas.
Apesar disso, podem aguentar uma variação
maior de temperaturas,
abrindo possibilidades intrigantes.
A vida baseada no átomo de silício
em vez no do carbono,
seria mais resistente ao frio extremo.
Possibilitando uma nova área
de formas estranhas.
Mas o silício tem um problema:
na presença do oxigênio,
vira rocha sólida.
Para evitar isso, seres de silício
poderão ser confinados em ambientes
sem oxigênio.
Como a frígida lua de Saturno, Titã.
TITÃ
Lua de Saturno
Distância: 1,2 Milhões de Km
Massa: .023x da Terra
Temperatura: -129ºC
Seus vastos lagos de metano e etano
líquido podem ser um lugar ideal
para a vida baseada em silício
ou outras bioquímicas radicais.
Sem ampla luz solar, seres em mundos
como Titã, provavelmente
seriam quimiossintéticos.
Derivando sua energia ao
decomporem rochas.
Tais formas de vida teriam metabolismos
super lentos, com ciclos de vida
medidos nos milhões de anos.
E mundos congelados não são os únicos
lugares possíveis para uma vida exótica.
CoRoT-7B
CoRoT-7B
Super Terra
CoRoT-7B
Super Terra
Distância: ~520 Anos Luz
CoRoT-7B
Super Terra
Distância: ~520 Anos Luz
Massa: -8x da Terra
CoRoT-7B
Super Terra
Distância: ~520 Anos Luz
Massa: -8x da Terra
Temperatura: 1026-1526ºC
Em altas temperaturas, ligações de silício
rígidas pelo oxigênio ficam mais
flexíveis e reativas.
Causando uma química mais dinâmica.
Isso levou à uma proposta bem bizarra:
Formas de vida de silício que vivem
dentro de rocha de silicato derretida.
Em teoria, essas formas até podem existir
no subterrâneo da Terra, dentro
de câmaras de magma,
como parte de uma biosfera escondida.
Se for assim, então os aliens estão
bem embaixo de nossos narizes.
Outras biosferas escondidas
foram propostas:
formas de vida vivendo ao nosso lado
que nem sabemos que estão aqui.
Incluindo uma vida baseada
em RNA, pequena
o bastante para são ser detectada
por instrumentos existentes.
Nuvens de poeira e espaços vazios podem
ser o último lugar que você esperaria
achar algo vivendo.
Mas quando a poeira cósmica faz
contato com o plasma,
um tipo de gás ionizado,
algo estranho acontece.
Em condições simuladas,
partículas de poeira
foram vistas espontaneamente
se auto organizando
em estruturas hélicas que lembram o DNA.
Os cristais de plasma até começam
a exibir um comportamento vivente:
replicação, evolução em formas mais
estáveis e a passagem de informação.
Estes cristais podem ser
considerados seres vivos?
Para alguns pesquisadores, eles passam em
todos os critérios de formas de vida inorgânicas.
Até agora, só foram vistos em simulações virtuais.
Mas alguns especulam que podemos encontrá-las
entre as partículas de gelo nos anéis de Urano.
O plasma é o estado de matéria mais
comum no universo.
Se cristais de plasma complexos
e capazes de evoluir existem
e se podemos considerá-los vida,
poderão ser sua forma mais comum.
Ou talvez a vida esteja no
ambiente oposto:
dentro dos corações de
estrelas mortas.
Quando massivos sois explodem,
alguns colapsam em
núcleos ultra densos chamados
de estrelas de nêutrons.
PSR B1509-58
Estrela de Nêutron
Distância: 17,000 Anos Luz
Velocidade de Giro: ~7/segundo
Massas gigantescas de núcleos atômicos
esmagadas feito sardinhas.
As condições na superfície são inacreditáveis:
a gravidade é cem bilhões de vezes
mais forte que a da Terra.
Mas abaixo da crosta de
núcleo de ferro há algo estranho:
um mar de nêutrons e partículas
subâtomicas quente e denso.
Sem suas cascas de elétrons, estes
núcleos obedeceriam leis totalmente
novas da química,
baseadas não na força eletromagnética,
mas na força nuclear forte,
que conecta os núcleos.
Em teoria, estas partículas podem ligar-se
para formarem grandes macronúcleos,
que então poderiam
combinar-se em supernúcleos
ainda maiores.
Se for assim, este ambiente confuso
mimicaria as condições básicas da vida.
Moléculas de núcleos pesados flutuando
num complexo oceano de partículas.
Alguns cientistas proporam o inimaginável:
formas de vida exótica flutuando pelo
estranho mar de partículas,
vivendo, evoluindo e morrendo em escalas de tempo
incompreensivelmente vastas.
Provavelmente não há como detectarmos
tal tipo estranho de vida.
Mas pode haver esperança de
encontrar uma ainda mais exótica.
A vida não é algo que deve evoluir naturalmente.
Ela pode ser projetada.
E uma vez que a inteligência for introduzida
no processo evolucionário,
uma Caixa de Pandora é aberta.
Livre das típicas limitações biológicas,
uma vida sintética e mecânica
poderia ser a mais bem
sucedida de todas.
Poderia viver quase em qualquer
lugar, até no vácuo do espaço,
abrindo vastas fronteiras indisponíveis
para organismos biológicos.
E comparado com a velocidade glacial da
seleção natural, a evolução tecnológica
permite um crescimento
exponencialmente mais rápido,
junto da adaptabilidade e resiliência.
Em algumas estimativas,
máquinas autônomas
e autorreplicantes
poderão colonizar
toda uma galáxia em pouco menos
que um milhão de anos.
Não podemos prever como uma vida
hiper inteligente se organizaria,
mas em teoria, a evolução convergente
poderia estar envolvida.
As propriedades elétricas
do silício podem
torná-lo uma base universal
para a inteligência artificial,
em compensação por suas
limitações biológicas.
Com todas as suas vantagens em potencial,
Com todas as suas vantagens em potencial, a vida artificial
poderá ser um ponto derradeiro universal:
o máximo do processo evolucionário.
Enquanto o universo envelhece, talvez
a inteligência artificial venha a dominar
e a vida natural biológica seja vista como
um mero ponto de partida.
Talvez nós lideraremos essa transição
e o grande experimento humano
será um simples
primeiro link numa grande cadeia
intergalática da vida.
No fim, ainda somos os únicos seres conhecidos
do museu da vida alienígena.
Para nos conhecermos, teremos de saber:
Para nos conhecermos, teremos de saber:
somos os únicos?
Loren Eisley disse que ninguém se conhece até
ver seu reflexo no olho de alguém não humano.
Um dia esse olho poderá ser o
de um alienígena inteligente.
E quanto antes deixarmos de lado a nossa
visão pequena da evolução,
antes realmente poderemos explorar
nossas origens e destinos finais.
Nós vimos o que pode haver lá fora.
E como poderemos encontrar.
Há somente uma coisa a fazer.
Ir procurar.
FEITO POR MELODYSHEEP