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Como a renda afeta o desenvolvimento cerebral na infância?

  • 0:01 - 0:05
    Vou compartilhar com vocês as descobertas
    de um estudo sobre o cérebro
  • 0:05 - 0:07
    feito com mais de mil
    crianças e adolescentes.
  • 0:08 - 0:12
    São crianças que foram recrutadas
    em diversos lares pelos Estados Unidos,
  • 0:12 - 0:15
    e esta imagem resume
    a estrutura cerebral delas.
  • 0:16 - 0:18
    A frente deste cérebro está à esquerda
  • 0:18 - 0:21
    e a parte de trás está à direita.
  • 0:21 - 0:24
    Uma das coisas que nos interessou bastante
  • 0:24 - 0:27
    foi a área da superfície
    do córtex cerebral,
  • 0:27 - 0:30
    que é a camada fina e rugosa
    da superfície externa do cérebro,
  • 0:30 - 0:33
    que faz a maior parte
    do trabalho cognitivo pesado.
  • 0:33 - 0:35
    [Não é à circunferência do crânio]
  • 0:35 - 0:38
    Isso porque o trabalho
    anterior de outros cientistas
  • 0:38 - 0:42
    sugere que, em muitos casos,
    uma área maior de superfície cortical
  • 0:42 - 0:44
    está associada
    a uma inteligência superior.
  • 0:45 - 0:51
    Neste estudo, descobrimos um fator
    associado à área de superfície cortical
  • 0:51 - 0:54
    em quase toda a superfície do cérebro.
  • 0:56 - 0:59
    Esse fator é a renda familiar.
  • 1:00 - 1:05
    Cada ponto colorido que vocês veem aqui
    significa que uma renda familiar mais alta
  • 1:05 - 1:09
    estava associada a uma superfície
    cortical maior naquele local.
  • 1:10 - 1:12
    E há algumas regiões,
    mostradas aqui em amarelo,
  • 1:12 - 1:15
    onde essa associação
    estava especialmente acentuada.
  • 1:15 - 1:20
    São regiões que apoiam um certo
    conjunto de habilidades cognitivas:
  • 1:20 - 1:23
    habilidades de linguagem
    como vocabulário e leitura,
  • 1:23 - 1:27
    bem como a capacidade de evitar
    distrações e exercer autocontrole.
  • 1:28 - 1:31
    Isso é importante,
    pois essas são as habilidades
  • 1:31 - 1:35
    em que as crianças em situação de pobreza
    têm mais chance de ter dificuldades.
  • 1:35 - 1:38
    Na verdade, uma criança
    em situação de pobreza
  • 1:38 - 1:40
    provavelmente terá um pior desempenho
  • 1:40 - 1:43
    em testes de linguagem
    e controle dos impulsos
  • 1:43 - 1:45
    antes mesmo de completar dois anos.
  • 1:46 - 1:49
    Existem alguns pontos que gostaria
    de destacar sobre esse estudo.
  • 1:50 - 1:51
    Número um:
  • 1:51 - 1:54
    a relação entre a renda familiar
    e a estrutura cerebral das crianças
  • 1:54 - 1:57
    era mais forte nos níveis
    mais baixos de renda.
  • 1:57 - 2:00
    Isso significa que, de tostão em tostão,
  • 2:00 - 2:03
    diferenças relativamente pequenas
    na renda familiar foram associadas
  • 2:03 - 2:06
    a diferenças proporcionalmente
    maiores na estrutura cerebral
  • 2:06 - 2:08
    entre as famílias mais desfavorecidas.
  • 2:08 - 2:10
    E intuitivamente, isso faz sentido, certo?
  • 2:10 - 2:12
    Um extra de US$ 20 mil,
  • 2:12 - 2:16
    para uma família que ganha US$ 150 mil
    por ano, certamente seria bom,
  • 2:16 - 2:19
    mas talvez não fosse uma grande mudança.
  • 2:19 - 2:21
    Entretanto, US$ 20 mil extras
  • 2:21 - 2:23
    para uma família que ganha
    apenas US$ 20 mil por ano
  • 2:23 - 2:26
    provavelmente faria uma diferença
    notável no dia a dia.
  • 2:27 - 2:29
    O segundo ponto que gostaria de destacar
  • 2:29 - 2:34
    é que essa ligação entre a renda familiar
    e a estrutura cerebral das crianças
  • 2:34 - 2:36
    não depende da idade,
  • 2:36 - 2:38
    tampouco do sexo,
  • 2:38 - 2:40
    ou da raça ou etnia das crianças.
  • 2:42 - 2:45
    E o último ponto, que é fundamental,
  • 2:45 - 2:49
    é que havia uma grande variação
    de uma criança para a outra.
  • 2:49 - 2:52
    Ou seja, havia muitas crianças
    de lares com rendas mais altas
  • 2:52 - 2:54
    com superfícies cerebrais menores
  • 2:54 - 2:59
    e muitas crianças de lares de baixa renda
    com superfícies cerebrais maiores.
  • 3:00 - 3:01
    Aqui está uma analogia:
  • 3:01 - 3:05
    sabemos que na infância os meninos tendem
    a ser mais altos do que as meninas,
  • 3:05 - 3:08
    mas, em qualquer sala de aula
    do ensino fundamental,
  • 3:08 - 3:11
    encontraremos algumas meninas
    mais altas do que alguns meninos.
  • 3:12 - 3:13
    Enquanto crescer na pobreza
  • 3:13 - 3:16
    certamente aumenta o risco
    de uma superfície cerebral menor,
  • 3:16 - 3:20
    de forma alguma podemos saber
    a renda familiar de uma criança
  • 3:20 - 3:25
    ou saber com precisão como é o cérebro
    de uma criança em particular.
  • 3:25 - 3:28
    Quero que imaginem,
    por um momento, duas crianças:
  • 3:28 - 3:31
    uma é nascida na pobreza,
    nos Estados Unidos;
  • 3:31 - 3:33
    a outra também é norte-americana,
  • 3:34 - 3:36
    mas nascida em circunstâncias
    mais favoráveis.
  • 3:37 - 3:43
    No nascimento, não encontramos diferença
    no funcionamento do cérebro delas.
  • 3:44 - 3:47
    Mas na época dessas duas crianças
    entrarem no jardim de infância,
  • 3:47 - 3:50
    sabemos que a criança
    em situação de pobreza
  • 3:50 - 3:52
    tende a apresentar, em média,
  • 3:52 - 3:56
    pontuações cognitivas 60% mais baixas
    do que as da outra criança.
  • 3:57 - 3:59
    Futuramente, a criança
    em situação de pobreza
  • 3:59 - 4:03
    terá cinco vezes mais chances
    de abandonar o ensino médio,
  • 4:03 - 4:07
    e, se terminar o ensino médio, terá menos
    chances de obter um diploma universitário.
  • 4:08 - 4:11
    Quando essas crianças
    estiverem com 35 anos,
  • 4:11 - 4:15
    se a primeira criança passou
    toda a infância em situação de pobreza,
  • 4:15 - 4:20
    ela é 75 vezes mais propensa
    a ser pobre na vida adulta.
  • 4:22 - 4:24
    Mas não precisa ser assim.
  • 4:24 - 4:26
    Como neurocientista,
  • 4:26 - 4:29
    uma das coisas que considero
    mais interessantes no cérebro humano
  • 4:30 - 4:33
    é que nossas experiências
    mudam nosso cérebro.
  • 4:34 - 4:37
    Este conceito, conhecido
    como neuroplasticidade,
  • 4:37 - 4:40
    significa que as diferenças
    na estrutura cerebral das crianças
  • 4:40 - 4:43
    não condenam uma criança
    a uma vida de baixa realização.
  • 4:44 - 4:46
    O cérebro não sela o destino.
  • 4:48 - 4:51
    E se o cérebro de uma criança
    pode ser mudado, então tudo é possível.
  • 4:53 - 4:58
    Como sociedade, gastamos a cada ano
    bilhões de dólares educando nossos filhos.
  • 4:58 - 5:01
    Então, o que podemos dizer
    às escolas, aos professores e aos pais
  • 5:01 - 5:03
    que querem apoiar crianças
    de meios desfavorecidos
  • 5:03 - 5:05
    para que façam seu melhor
    na escola e na vida?
  • 5:06 - 5:09
    Estudos científicos recentes sugerem
    que crescer em situação de pobreza
  • 5:09 - 5:12
    está associado a uma série
    de experiências diferentes.
  • 5:12 - 5:15
    Essas experiências, por sua vez,
    podem funcionar juntas
  • 5:15 - 5:18
    moldando o desenvolvimento do cérebro
    e ajudando a criança a aprender.
  • 5:18 - 5:21
    Se isso estiver correto,
    nos provoca a investigar
  • 5:21 - 5:24
    onde, ao longo deste caminho,
    podemos entrar e fornecer ajuda?
  • 5:24 - 5:28
    Vamos considerar intervir primeiro
    no nível da aprendizagem em si,
  • 5:28 - 5:30
    o que é mais comum
    através de iniciativas escolares.
  • 5:30 - 5:34
    Deveríamos incentivar os professores
    a focarem nas habilidades
  • 5:34 - 5:37
    com as quais essas crianças
    podem ter mais dificuldades?
  • 5:37 - 5:38
    É claro.
  • 5:38 - 5:41
    O mérito da educação de alta qualidade
    baseado em evidências científicas
  • 5:41 - 5:43
    realmente não pode ser exagerado.
  • 5:43 - 5:46
    E há vários exemplos
    de excelentes intervenções
  • 5:46 - 5:48
    direcionadas a temas
    como alfabetização ou autorregulação
  • 5:48 - 5:51
    que melhoram o desenvolvimento
    cognitivo das crianças
  • 5:51 - 5:53
    e os resultados delas em testes.
  • 5:53 - 5:56
    Mas, como diria qualquer cientista
    de intervenção que faça esse trabalho,
  • 5:56 - 5:58
    é uma atividade desafiadora.
  • 5:58 - 6:01
    É difícil implementar uma educação
    de qualidade baseada em evidências.
  • 6:01 - 6:05
    Pode ser trabalhoso, e às vezes é caro.
  • 6:05 - 6:09
    E, em muitos casos, essas disparidades
    no desenvolvimento infantil surgem cedo,
  • 6:09 - 6:11
    bem antes do início da educação formal,
  • 6:11 - 6:13
    às vezes, quando as crianças
    são bem pequenas.
  • 6:14 - 6:15
    Então, eu diria:
  • 6:15 - 6:17
    a escola é muito importante,
  • 6:17 - 6:20
    mas, se estamos concentrando
    todos os esforços das políticas sociais
  • 6:20 - 6:24
    na educação formal, provavelmente
    estamos começando tarde demais.
  • 6:25 - 6:27
    Que tal darmos um passo para trás
  • 6:27 - 6:30
    e focarmos em tentar mudar
    as experiências das crianças?
  • 6:31 - 6:34
    Que experiências específicas estão
    associadas ao crescimento na pobreza
  • 6:34 - 6:36
    e podem ser direcionadas
  • 6:36 - 6:39
    ao desenvolvimento do cérebro
    e ao aprendizado das crianças?
  • 6:39 - 6:41
    É claro que são várias, certo?
  • 6:41 - 6:44
    Nutrição, acesso a cuidados de saúde,
  • 6:44 - 6:48
    exposição ao fumo passivo ou ao chumbo,
  • 6:48 - 6:51
    experiência de discriminação
    ou stress, para citar algumas.
  • 6:52 - 6:56
    No meu laboratório, estamos especialmente
    focados em alguns tipos de experiências
  • 6:56 - 6:58
    que acreditamos que talvez
    possam ser direcionadas
  • 6:58 - 7:03
    ao desenvolvimento cerebral das crianças
    e à melhoria do aprendizado.
  • 7:03 - 7:08
    Por exemplo, algo que eu chamo
    de ambiente de língua materna,
  • 7:08 - 7:11
    ou seja, sabemos que o número
    de palavras que as crianças ouvem
  • 7:11 - 7:15
    e o número de conversas em que se envolvem
    todos os dias podem variar muito.
  • 7:16 - 7:20
    Segundo algumas estimativas,
    as crianças de origens mais favorecidas
  • 7:20 - 7:25
    ouvem em média 30 milhões de palavras
    a mais nos primeiros anos de vida
  • 7:25 - 7:27
    em comparação às crianças
    de origens menos favorecidas.
  • 7:28 - 7:30
    Em nosso trabalho, estamos descobrindo
  • 7:30 - 7:34
    que crianças que vivenciam
    mais diálogos e troca de ideias
  • 7:35 - 7:37
    tendem a ter uma superfície cerebral maior
  • 7:37 - 7:41
    nas partes do cérebro responsáveis
    pelas habilidades de linguagem e leitura.
  • 7:42 - 7:45
    E o número de conversas que elas ouvem
    parece importar um pouco mais
  • 7:46 - 7:48
    do que o simples número
    de palavras que escutam.
  • 7:48 - 7:50
    Então, uma possibilidade tentadora
  • 7:50 - 7:53
    é que deveríamos ensinar os pais
    não apenas a falarem muito,
  • 7:53 - 7:56
    mas a conversarem mais com os filhos.
  • 7:57 - 8:00
    Desta forma, é possível promover
    o desenvolvimento do cérebro
  • 8:00 - 8:03
    e, talvez, a linguagem das crianças
    e as habilidades de leitura delas.
  • 8:03 - 8:07
    Na verdade, há cientistas testando
    esta possibilidade neste momento.
  • 8:08 - 8:10
    Porém, sabemos que o fato
    de crescer na pobreza
  • 8:10 - 8:15
    está associado a diversas experiências,
    além da quantidade de diálogos.
  • 8:15 - 8:18
    Como escolher em que mais devemos focar?
  • 8:19 - 8:21
    A lista pode ser imensa.
  • 8:21 - 8:23
    Há muitas intervenções de alta qualidade
  • 8:23 - 8:27
    para mudar a experiência das crianças,
    muitas das quais são bastante eficazes.
  • 8:28 - 8:31
    Mas, assim como as iniciativas
    escolares, é um trabalho árduo.
  • 8:31 - 8:36
    Pode ser desafiador,
    trabalhoso, às vezes caro.
  • 8:37 - 8:41
    E por vezes, pode ser um tanto
    arrogante um cientista aparecer
  • 8:41 - 8:45
    e dizer a uma família o que precisa mudar
    para que seus filhos tenham sucesso.
  • 8:46 - 8:48
    Então quero dividir uma ideia com vocês.
  • 8:50 - 8:53
    E se tentássemos ajudar crianças
    pequenas que vivem na pobreza
  • 8:53 - 8:56
    simplesmente dando
    mais dinheiro às suas famílias?
  • 8:58 - 9:00
    Tenho o privilégio de trabalhar
    com economistas,
  • 9:00 - 9:03
    especialistas em políticas sociais
    e neurocientistas
  • 9:03 - 9:05
    conduzindo o projeto "Baby's first years",
  • 9:05 - 9:10
    o primeiro estudo aleatório
    para testar se a redução da pobreza
  • 9:10 - 9:13
    provoca mudanças no desenvolvimento
    do cérebro das crianças.
  • 9:14 - 9:18
    A ambição do estudo é grande,
    mas a premissa é bem simples.
  • 9:19 - 9:21
    Em maio de 2018, começamos
    o recrutamento de mil mães
  • 9:21 - 9:24
    vivendo abaixo da linha de pobreza federal
  • 9:24 - 9:27
    logo depois que deram à luz,
    em vários hospitais norte-americanos.
  • 9:28 - 9:30
    Ao se inscreverem em nosso estudo,
  • 9:30 - 9:34
    todas as mães recebem um valor mensal
    sem condições atreladas,
  • 9:34 - 9:37
    pelos primeiros 40 meses
    da vida de seus filhos,
  • 9:37 - 9:40
    e estão livres para usar o dinheiro
    da forma que preferirem.
  • 9:41 - 9:44
    Mas o mais importante
    é que a escolha das mães é aleatória.
  • 9:44 - 9:48
    Algumas mães são escolhidas aleatoriamente
    para receber um valor mensal nominal,
  • 9:48 - 9:53
    e outras são escolhidas aleatoriamente
    para receber centenas de dólares por mês,
  • 9:53 - 9:56
    uma quantia grande o suficiente
    para fazer a diferença no dia a dia,
  • 9:56 - 10:00
    na maioria dos casos aumentando
    a renda mensal em 20 a 25%.
  • 10:01 - 10:05
    Assim, esperamos finalmente
    superar as questões
  • 10:05 - 10:09
    sobre a correlação da pobreza
    com o desenvolvimento infantil
  • 10:09 - 10:14
    e testar de fato se a redução
    da pobreza provoca mudanças
  • 10:14 - 10:17
    no desenvolvimento cognitivo,
    emocional e cerebral das crianças
  • 10:17 - 10:19
    nos primeiros três anos de vida,
  • 10:19 - 10:22
    o período em que acreditamos
    que o cérebro em desenvolvimento
  • 10:22 - 10:24
    pode ser mais maleável a experiências.
  • 10:25 - 10:29
    Não teremos resultados definitivos
    deste estudo por vários anos,
  • 10:29 - 10:32
    mas pelo menos mil mães e seus bebês
  • 10:32 - 10:36
    terão um pouco mais de dinheiro
    a cada mês, uma ajuda muito bem-vinda.
  • 10:36 - 10:38
    Mas e se no fim das contas,
  • 10:38 - 10:42
    uma forma vantajosa de ajudar crianças
    pequenas em situação de pobreza
  • 10:42 - 10:45
    for simplesmente dar
    mais dinheiro às mães delas?
  • 10:47 - 10:51
    Se nossa hipótese for confirmada,
    esperamos que o resultado deste trabalho
  • 10:51 - 10:53
    possa incentivar debates
    sobre serviços sociais
  • 10:53 - 10:57
    com potencial de afetar milhões
    de famílias com crianças pequenas.
  • 10:58 - 11:02
    Mesmo que a renda não seja o único
    ou mesmo o mais importante fator
  • 11:02 - 11:04
    para determinar o desenvolvimento
    cerebral das crianças,
  • 11:04 - 11:07
    é possível que, do ponto de vista
    das políticas sociais,
  • 11:07 - 11:09
    seja um tema facilmente tratável.
  • 11:10 - 11:12
    Simplificando,
  • 11:12 - 11:14
    se pudermos mostrar
    que a redução da pobreza
  • 11:14 - 11:17
    muda a forma como o cérebro
    das crianças se desenvolve,
  • 11:17 - 11:20
    e se isso levar a mudanças
    significativas nas políticas sociais,
  • 11:20 - 11:23
    então uma criança nascida na pobreza hoje
  • 11:23 - 11:27
    terá muito mais chances
    de ter um futuro melhor.
  • 11:28 - 11:29
    Obrigada.
  • 11:29 - 11:32
    (Aplausos)
Title:
Como a renda afeta o desenvolvimento cerebral na infância?
Speaker:
Kimberly Noble
Description:

A neurocientista e pediatra Kimberly Noble é a líder do projeto "Baby's First Years", o primeiro estudo aleatório sobre como a renda familiar modifica o desenvolvimento cognitivo, emocional e cerebral das crianças. Ela quer descobrir se podemos ajudar as crianças em situação de pobreza simplesmente dando mais dinheiro às famílias. "O cérebro não sela o destino", diz Noble. "E, se o cérebro de uma criança pode ser mudado, então tudo é possível."

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
11:47

Portuguese, Brazilian subtitles

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