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Como a transparência da cadeia de abastecimento pode ajudar o planeta

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    Em quase todos os aspectos da nossa vida,
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    temos informações perfeitas
    disponíveis instantaneamente.
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    Meu celular pode me dizer tudo
    sobre as minhas finanças,
  • 0:11 - 0:14
    onde exatamente estou em um mapa
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    e o melhor caminho para o meu destino,
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    apenas com o clique de um botão.
  • 0:18 - 0:21
    Mas essa disponibilidade
    de informação e transparência
  • 0:21 - 0:25
    desaparece quase completamente
    quando se trata de produtos de consumo.
  • 0:26 - 0:30
    Se formos à seção de peixes
    do supermercado local,
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    provavelmente poderemos escolher
    entre vários tipos de peixe,
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    mas provavelmente ninguém saberá nos dizer
  • 0:36 - 0:39
    quem pescou o peixe,
    onde ele foi capturado,
  • 0:39 - 0:41
    se era sustentável pescá-lo por lá
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    e como foi transportado.
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    E isso é verdade para
    quase tudo que compramos:
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    toda lata de sopa,
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    todo pedaço de carne, toda camiseta.
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    Neste exato momento, nós, humanos,
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    estamos destruindo a única coisa
    de que precisamos para sobreviver:
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    nosso planeta.
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    E a maioria dos problemas horríveis
    que enfrentamos hoje,
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    como a mudança climática
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    e a escravidão moderna
    nas cadeias de abastecimento,
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    é resultado de decisões.
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    Os humanos decidem produzir algo
    de uma maneira e não de outra.
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    E é assim que nós, os consumidores,
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    acabamos tomando decisões que prejudicam
    o planeta ou os outros seres humanos:
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    escolhendo os produtos errados.
  • 1:23 - 1:27
    Mas me recuso a acreditar
    que alguém neste auditório
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    ou, francamente, alguém neste planeta,
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    queira comprar um produto
  • 1:31 - 1:35
    que prejudique o planeta ou os outros
    humanos se puder escolher.
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    Mas escolha é uma palavra complicada.
  • 1:39 - 1:41
    Significa que existe outra opção,
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    e que temos acesso a essa opção.
  • 1:44 - 1:46
    Mas escolha também significa
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    que temos informações suficientes
    para tomar uma decisão esclarecida.
  • 1:50 - 1:55
    Essas informações simplesmente
    não existem hoje em dia.
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    Ou, pelo menos, o acesso
    a elas é muito difícil.
  • 2:00 - 2:02
    Mas acho que isso está prestes a mudar.
  • 2:02 - 2:06
    Porque podemos usar a tecnologia
    para resolver o problema da informação.
  • 2:06 - 2:09
    E muitas das tecnologias específicas
    de que precisamos para isso
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    se tornaram melhores
    e mais baratas nos últimos anos
  • 2:13 - 2:15
    e estão prontas para serem
    usadas em grande escala.
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    Então, nos últimos dois anos,
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    minha equipe e eu temos trabalhado
  • 2:19 - 2:23
    com uma das maiores organizações
    de conservação do mundo, a WWF,
  • 2:23 - 2:26
    e fundamos uma empresa chamada OpenSC,
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    sendo o "SC", "supply chain", em inglês,
    a cadeia de abastecimento.
  • 2:30 - 2:32
    E acreditamos que, usando a tecnologia,
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    podemos ajudar a criar
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    transparência e rastreabilidade
    nas cadeias de abastecimento
  • 2:39 - 2:42
    e, assim, ajudar
    a revolucionar completamente
  • 2:42 - 2:47
    nossa forma de comprar e fabricar
    produtos enquanto humanos.
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    Algumas dessas coisas
    parecem ficção científica,
  • 2:52 - 2:54
    mas isso já está acontecendo.
  • 2:54 - 2:55
    Vou explicar.
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    Para resolver o problema da informação,
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    precisamos fazer três coisas:
  • 3:01 - 3:04
    verificar, rastrear e compartilhar.
  • 3:04 - 3:07
    Verificar a sustentabilidade específica
  • 3:07 - 3:09
    e declarações de produção ética
  • 3:09 - 3:12
    com base em automação e dados.
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    Depois rastrear esses produtos
    físicos individuais
  • 3:15 - 3:17
    pelas cadeias de abastecimento
  • 3:17 - 3:20
    e, por fim, compartilhar
    a informação com os consumidores
  • 3:20 - 3:22
    de forma que lhes permita escolher
  • 3:22 - 3:27
    e tomar decisões de consumo
    mais alinhadas aos seus valores.
  • 3:27 - 3:30
    Usarei um produto real
  • 3:30 - 3:35
    e uma cadeia de abastecimento
    em que já tornamos isso realidade:
  • 3:35 - 3:39
    uma merluza-negra da Patagônia,
    conhecida como robalo chileno nos EUA.
  • 3:39 - 3:41
    Número um, verificar.
  • 3:42 - 3:44
    Verificar como algo é produzido.
  • 3:44 - 3:47
    Mas não basta dizer:
    "Confie em mim, isso é bom",
  • 3:47 - 3:49
    "Confie em mim, fizemos tudo certo",
  • 3:49 - 3:53
    mas sim produzir provas
    para aquele produto individual
  • 3:53 - 3:56
    e a forma como ele foi produzido;
  • 3:56 - 3:57
    produzindo provas
  • 3:57 - 4:01
    para uma declaração específica
    de produção sustentável ou ética.
  • 4:01 - 4:04
    Por exemplo, no caso do peixe:
  • 4:04 - 4:08
    será que ele foi pescado em uma área
    onde havia um número suficiente de peixes
  • 4:08 - 4:12
    e seria sustentável pescá-lo ali em vez
    de em uma área marinha protegida?
  • 4:12 - 4:19
    Então, coletamos dados de GPS
    quase em tempo real do navio pesqueiro
  • 4:19 - 4:24
    e isso nos diz onde o navio está,
    para onde está indo e em que velocidade.
  • 4:24 - 4:27
    Depois podemos combinar isso
    com outros tipos de dados,
  • 4:27 - 4:30
    como a profundidade do leito marinho.
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    Reunindo todas essas informações,
  • 4:33 - 4:36
    nossos algoritmos de aprendizado
    de máquina podem verificar,
  • 4:36 - 4:37
    de modo automatizado,
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    se o navio está pescando
    apenas onde devia ou não.
  • 4:42 - 4:44
    Conforme os sensores
    se tornam mais baratos,
  • 4:44 - 4:46
    podemos colocá-los em mais locais,
  • 4:46 - 4:49
    o que significa que podemos
    coletar mais dados
  • 4:49 - 4:52
    e combiná-los com avanços
    na ciência de dados,
  • 4:52 - 4:55
    e que agora podemos verificar
  • 4:55 - 4:59
    declarações específicas
    de sustentabilidade e produção ética
  • 4:59 - 5:03
    de maneira automática,
    contínua e em tempo real.
  • 5:03 - 5:07
    E isso realmente cria as bases
    dessa revolução informacional.
  • 5:07 - 5:10
    Número dois, rastrear.
  • 5:10 - 5:13
    Rastrear produtos físicos individualmente
  • 5:13 - 5:15
    para que possamos dizer
  • 5:15 - 5:17
    que a declaração que verificamos
    sobre determinado produto
  • 5:18 - 5:20
    realmente diz respeito
    àquele produto individual
  • 5:20 - 5:23
    que nós, consumidores,
    temos à nossa frente.
  • 5:23 - 5:26
    Porque, sem esse nível de rastreabilidade,
  • 5:26 - 5:29
    tudo que realmente verificamos
  • 5:29 - 5:32
    é que alguém, em algum lugar,
    em algum momento,
  • 5:32 - 5:34
    pescou um peixe de forma sustentável
  • 5:34 - 5:39
    ou não prejudicou um empregado
    ao mandá-lo produzir uma camiseta
  • 5:39 - 5:44
    ou não usou pesticidas desnecessários
    ao plantar um tipo de vegetal.
  • 5:45 - 5:49
    Apenas ao darmos uma identidade
    a um produto desde o início
  • 5:49 - 5:52
    e rastreá-lo ao longo de toda
    a cadeia de abastecimento
  • 5:52 - 5:58
    é que essa declaração e o valor criado
    ao produzi-lo da forma correta
  • 5:58 - 6:00
    se sustentam.
  • 6:02 - 6:04
    Já falei dos sensores mais baratos,
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    mas há muitas outras
    inovações tecnológicas
  • 6:07 - 6:11
    que tornam isso mais possível hoje
    do que no passado.
  • 6:11 - 6:14
    Por exemplo, a diminuição
    do custo das etiquetas.
  • 6:15 - 6:18
    Damos um nome ao produto,
  • 6:18 - 6:20
    um número de série, uma identidade;
  • 6:20 - 6:22
    a etiqueta é o passaporte do produto.
  • 6:22 - 6:25
    Essas imagens mostram
    a pesca da merluza-negra.
  • 6:25 - 6:28
    Isso é chamado de pesca de palangre,
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    na qual os peixes são levados
    ao barco em ganchos individuais.
  • 6:32 - 6:34
    Assim que o peixe está a bordo,
  • 6:34 - 6:37
    ele é morto, e, em seguida,
  • 6:37 - 6:40
    inserimos uma pequena etiqueta na carne.
  • 6:40 - 6:45
    Nessa etiqueta, há um chip
    de radiofrequência com um número de série,
  • 6:45 - 6:48
    e ela permanece no peixe
    durante toda a cadeia de abastecimento
  • 6:48 - 6:50
    e é muito fácil perceber sua presença
  • 6:50 - 6:53
    em qualquer porto, caminhão
    ou instalação de processamento.
  • 6:53 - 6:57
    Mas os consumidores
    não conseguem ler essas etiquetas,
  • 6:57 - 7:01
    então, quando cortamos
    e embalamos os peixes,
  • 7:01 - 7:04
    lemos as etiquetas e as removemos.
  • 7:04 - 7:08
    e adicionamos um código QR único
    na embalagem do peixe.
  • 7:08 - 7:13
    O código QR contém as mesmas informações
  • 7:13 - 7:16
    que verificamos sobre o peixe no início.
  • 7:17 - 7:21
    Assim, dependendo do tipo de produto
    com o qual trabalhamos,
  • 7:21 - 7:25
    podemos usar códigos QR, códigos de barra,
    etiquetas de radiofrequência
  • 7:25 - 7:27
    ou outras tecnologias.
  • 7:27 - 7:29
    Mas também há tecnologias
  • 7:29 - 7:31
    que estão à beira de uma
    revolução de larga escala
  • 7:31 - 7:33
    que tornará as etiquetas obsoletas.
  • 7:33 - 7:35
    Por exemplo,
  • 7:35 - 7:37
    examinar um produto em busca
    de elementos residuais
  • 7:37 - 7:41
    que podem nos dizer a origem dele
    com bastante precisão.
  • 7:41 - 7:42
    E há o protocolo de confiança,
  • 7:42 - 7:47
    uma tecnologia descentralizada que pode
    ser o catalisador para essa revolução,
  • 7:47 - 7:51
    pois pode ajudar a mitigar
    alguns dos problemas de confiança
  • 7:51 - 7:55
    inerentes ao fornecimento
    de informações às pessoas
  • 7:55 - 7:58
    e pode pedir a elas para mudarem
    seu comportamento de consumo
  • 7:58 - 8:00
    com base nessas informações.
  • 8:00 - 8:03
    Por isso usamos o protocolo de confiança,
  • 8:03 - 8:06
    para adicionar valor ao que fazemos.
  • 8:06 - 8:07
    Mas, principalmente,
  • 8:07 - 8:10
    não deixamos que as limitações
    atuais dessa tecnologia,
  • 8:10 - 8:13
    como as limitações de escala,
  • 8:13 - 8:15
    nos atrapalharem.
  • 8:15 - 8:17
    Isso nos leva ao terceiro ponto:
  • 8:17 - 8:18
    compartilhar.
  • 8:18 - 8:22
    Como será que podemos compartilhar
    informações que verificamos e rastreamos
  • 8:22 - 8:25
    sobre a origem de um produto,
    como foi produzido
  • 8:25 - 8:28
    e como chegou aonde está?
  • 8:28 - 8:30
    O compartilhamento dessa informação
  • 8:30 - 8:32
    varia de acordo com o produto
  • 8:32 - 8:35
    e varia dependendo de onde o compramos.
  • 8:35 - 8:37
    E nos comportamos de forma
    diferente em cada situação.
  • 8:37 - 8:41
    Estamos estressados e sem tempo
    no supermercado.
  • 8:41 - 8:43
    Ou com pouca atenção durante o jantar
  • 8:43 - 8:46
    porque estamos acompanhados
    por alguém lindo.
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    Ou somos curiosos e questionadores
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    ao pesquisarmos antes de fazer
    uma compra on-line maior.
  • 8:53 - 8:54
    Por isso, para nosso peixe,
  • 8:54 - 8:57
    desenvolvemos uma experiência digital
  • 8:57 - 9:03
    que funciona quando compramos o peixe
    congelado em uma loja especializada,
  • 9:03 - 9:07
    e nos dá todas as informações
    sobre o peixe e sua jornada.
  • 9:07 - 9:10
    Mas também trabalhamos com um restaurante
  • 9:10 - 9:13
    e desenvolvemos
    uma experiência digital única
  • 9:13 - 9:16
    que só resume os fatos principais
    sobre o peixe e sua jornada
  • 9:16 - 9:19
    e funciona melhor no contexto de um jantar
  • 9:19 - 9:22
    e, assim esperamos,
    não incomoda muito sua companhia.
  • 9:22 - 9:25
    Isso completa o ciclo.
  • 9:25 - 9:28
    Verificamos que o peixe foi capturado
  • 9:28 - 9:31
    em uma área de pesca sustentável,
  • 9:31 - 9:33
    depois o rastreamos
    por toda a cadeia de abastecimento
  • 9:33 - 9:37
    para manter sua identidade
    e as informações atrelada a ela.
  • 9:37 - 9:42
    Por fim, compartilhamos a informação com
    os consumidores para lhes dar uma escolha
  • 9:42 - 9:47
    e que possam tomar decisões de consumo
    melhores, mais atreladas aos seus valores.
  • 9:48 - 9:52
    Este exemplo do peixe já está em vigor.
  • 9:52 - 9:53
    Nesta temporada,
  • 9:53 - 9:57
    toda a frota da maior empresa de pesca
    de merluza-negra do planeta,
  • 9:57 - 9:58
    a Austral Fisheries,
  • 9:58 - 10:01
    está etiquetando todo o peixe capturado
  • 10:01 - 10:04
    e que acaba se tornando
    o produto premium "Glacier 51".
  • 10:05 - 10:07
    Já se pode comprar esse peixe
  • 10:07 - 10:11
    e, com ele, pode-se ter todas
    as informações de que falei hoje,
  • 10:11 - 10:17
    e muito mais, em cada peixe
    ou pedaço que for comprado.
  • 10:19 - 10:23
    Mas isso não é exclusivo
    para peixes ou frutos do mar.
  • 10:23 - 10:26
    Estamos trabalhando
    com vários produtos diferentes
  • 10:26 - 10:28
    e suas cadeias de abastecimento
    em todo o planeta.
  • 10:28 - 10:31
    De laticínios, frutas e vegetais
  • 10:31 - 10:34
    até produtos não comestíveis
    feitos de madeira.
  • 10:34 - 10:38
    Como consumidores, tudo isso
    pode parecer um enorme fardo,
  • 10:38 - 10:42
    porque não temos tempo
    para verificar tanta informação
  • 10:42 - 10:44
    toda vez que compramos alguma coisa.
  • 10:44 - 10:46
    E não precisaremos fazer isso,
  • 10:46 - 10:49
    pois teremos ajuda.
  • 10:49 - 10:55
    No futuro, deixaremos a decisão
    sobre quais produtos comprar
  • 10:55 - 10:57
    cada vez mais às máquinas.
  • 10:57 - 10:59
    Um algoritmo saberá o suficiente sobre nós
  • 10:59 - 11:03
    para tomar essas decisões em nosso lugar.
  • 11:04 - 11:06
    Talvez ele até se saia melhor do que nós.
  • 11:06 - 11:09
    Em um estudo recente, 85% das pessoas
  • 11:09 - 11:12
    que usaram um assistente virtual
    para comprar um produto
  • 11:12 - 11:14
    disseram que, por vezes,
  • 11:14 - 11:17
    escolheram a primeira recomendação
    de produto do assistente virtual,
  • 11:17 - 11:22
    em vez do produto ou marca específicos
    que pretendiam comprar inicialmente.
  • 11:22 - 11:28
    Basta dizermos que precisamos de papel
    higiênico e um algoritmo decide a marca,
  • 11:28 - 11:31
    a faixa de preços ou se queremos
    reciclado ou não.
  • 11:32 - 11:36
    Hoje, isso costuma se basear
    no que compramos anteriormente
  • 11:36 - 11:40
    ou em quem paga mais à empresa
    responsável pelo assistente virtual.
  • 11:40 - 11:45
    Mas por que isso também não deveria
    ser baseado nos nossos valores?
  • 11:46 - 11:48
    Saber se queremos
    comprar produtos sustentáveis
  • 11:48 - 11:54
    e se queremos e quanto
    podemos pagar por eles
  • 11:54 - 11:57
    tornará as coisas
    mais fáceis e integradas,
  • 11:57 - 12:00
    mas ainda baseadas
    em efeitos granulares e dados
  • 12:00 - 12:02
    para escolher os produtos certos.
  • 12:02 - 12:04
    Não necessariamente
    faremos isso sozinhos,
  • 12:04 - 12:06
    mas sim pedindo a um algoritmo
  • 12:06 - 12:10
    que sabe o quanto
    nos importamos com o planeta.
  • 12:10 - 12:12
    Não necessariamente faremos isso sozinhos,
  • 12:12 - 12:17
    mas sim pedindo a um algoritmo
    que nunca está sem tempo ou distraído
  • 12:18 - 12:22
    ou prestando mais atenção
    no seu pretendente,
  • 12:22 - 12:24
    e que sabe o quanto
    nos importamos com o planeta
  • 12:24 - 12:26
    e as pessoas que vivem nele,
  • 12:26 - 12:30
    pedindo ao algoritmo para analisar
    todas essas informações
  • 12:30 - 12:32
    e decidir por nós.
  • 12:32 - 12:37
    Se tivermos informações
    seguras e confiáveis
  • 12:37 - 12:39
    e os sistemas certos para usá-las,
  • 12:39 - 12:43
    os consumidores apoiarão
    quem estiver fazendo a coisa certa
  • 12:43 - 12:47
    e fabricando produtos
    de forma sustentável e ética.
  • 12:47 - 12:49
    Eles os apoiarão sempre,
  • 12:49 - 12:51
    escolhendo os produtos deles,
    não os de outros.
  • 12:52 - 12:57
    Isso significa que bons produtores,
    processadores e vendedores
  • 12:57 - 12:58
    serão recompensados.
  • 12:58 - 13:03
    E os que agem de forma errada
    serão forçados a alterar sua conduta
  • 13:03 - 13:05
    ou fechar as portas.
  • 13:05 - 13:07
    Precisamos disso.
  • 13:07 - 13:11
    Se quisermos continuar vivendo juntos
    neste belo planeta,
  • 13:11 - 13:13
    precisamos muito disso.
  • 13:13 - 13:14
    Obrigado.
  • 13:14 - 13:16
    (Aplausos)
Title:
Como a transparência da cadeia de abastecimento pode ajudar o planeta
Speaker:
Markus Mutz
Description:

Se tivessem a opção, poucas pessoas escolheriam comprar produtos prejudiciais à Terra; entretanto, é quase impossível saber como a maioria dos bens de consumo são feitos ou onde são obtidos. Isso está prestes a mudar, segundo o inovador de cadeias de abastecimento Markus Mutz. Ele revela como usou a tecnologia do protocolo de confiança para acompanhar a jornada da merluza-negra da Patagônia, do oceano ao prato de jantar, e provou como é possível oferecer aos consumidores um produto final no qual possam confiar.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
13:29

Portuguese, Brazilian subtitles

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