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Compreender a diferença cultural em três palavras |Elisa Hörhager |TEDxStrasbourgUniversité

  • 0:21 - 0:22
    Olá pessoal,
  • 0:22 - 0:26
    estou aqui para despertá-los
    porque vou falar em inglês sobre o chinês.
  • 0:26 - 0:30
    Poderia ficar um pouco complicado, mas --
  • 0:30 - 0:35
    quero que examinem comigo
    traços de cultura na língua,
  • 0:35 - 0:38
    pois sinto que pode nos ajudar a superar
  • 0:38 - 0:42
    os limites da diferença cultural.
  • 0:45 - 0:47
    Escolhi o chinês porque estudo chinês,
  • 0:47 - 0:49
    e normalmente se pensa que o chinês,
  • 0:49 - 0:51
    ou se pensa que os caracteres chineses
  • 0:51 - 0:56
    são simples imagens que representam
    aquilo a que se referem,
  • 0:56 - 1:00
    pois o chinês não tem
    um alfabeto fonético.
  • 1:00 - 1:02
    Se observarmos este símbolo,
  • 1:02 - 1:05
    podemos tentar adivinhar o que significa,
  • 1:05 - 1:10
    e talvez vocês tenham acertado:
    na verdade é um desenho da água.
  • 1:10 - 1:12
    Então o sinal para água parece água.
  • 1:12 - 1:16
    Entretanto, existem
    muitos caracteres no chinês
  • 1:16 - 1:20
    que possuem um significado
    muito mais profundo e poético,
  • 1:20 - 1:24
    porque eles se referem
    ao seu contexto cultural e histórico.
  • 1:24 - 1:28
    Vou dar um exemplo:
    esta é a palavra "xiang",
  • 1:28 - 1:30
    que significa "sentir falta de alguém".
  • 1:30 - 1:32
    É composta por três caracteres diferentes.
  • 1:32 - 1:34
    Abaixo temos o coração,
  • 1:34 - 1:38
    que é óbvio quando sentimos
    falta de alguém.
  • 1:38 - 1:44
    Acima temos, à esquerda, uma árvore,
    e à direita, um olho.
  • 1:44 - 1:46
    Parece estranho.
  • 1:46 - 1:50
    Por que temos árvore e olho
    ou madeira e visão juntos na palavra
  • 1:50 - 1:53
    que significa sentir falta de alguém?
  • 1:53 - 1:58
    Para descobrir isso, temos que voltar
    uns três mil anos de história,
  • 1:58 - 2:01
    e consultar no livro
    do oráculo chinês, "I Ching",
  • 2:01 - 2:03
    que é chamado também
    de "O Livro das Mutações".
  • 2:03 - 2:06
    Tenho certeza que já ouviram falar dele,
    ou alguns de vocês.
  • 2:06 - 2:12
    Há uma frase nele, bem banal
    e combina essas duas palavras.
  • 2:12 - 2:15
    A frase é mais ou menos assim:
  • 2:15 - 2:19
    "O que mais podemos ver
    na Terra são árvores."
  • 2:19 - 2:20
    É uma frase bastante banal.
  • 2:20 - 2:26
    Mas desde a escrita dessa frase,
    os dois caracteres se combinam
  • 2:26 - 2:30
    em diferentes palavras chinesas
    para obter o significado de "ver".
  • 2:30 - 2:32
    Se lembrarem disso,
  • 2:32 - 2:35
    podemos olhar para este caractere
    e pensar numa história.
  • 2:35 - 2:37
    Basicamente, no meu coração,
    penso em alguém,
  • 2:37 - 2:39
    sinto falta dessa pessoa.
  • 2:39 - 2:41
    Me levanto, vou à janela e olho para fora,
  • 2:41 - 2:45
    na esperança de ver esta pessoa,
    mas tudo que vejo são árvores.
  • 2:48 - 2:51
    Antes de passar ao próximo caractere,
  • 2:51 - 2:53
    quero falar sobre outra coisa: memória.
  • 2:53 - 2:57
    A memória é muito importante
    na conexão entre pensamento e língua,
  • 2:57 - 3:00
    e notei, enquanto estudava
    chinês intensamente,
  • 3:00 - 3:02
    que minha memória começou a mudar.
  • 3:02 - 3:05
    Comecei a ter memória fotográfica.
  • 3:05 - 3:07
    Quer dizer que quando lembrava
    das palavras,
  • 3:07 - 3:10
    me recordava do modo
    como as via na página.
  • 3:10 - 3:13
    Isso é algo que não conseguia fazer antes.
  • 3:13 - 3:16
    Outro fato foi que, quando comecei
    a sonhar em chinês,
  • 3:16 - 3:20
    isto aconteceu um ano depois
    que fui estudar e morar na China,
  • 3:20 - 3:23
    comecei a ter
    um cenário onírico diferente,
  • 3:23 - 3:26
    que sentia e via de forma diferente
    em meus sonhos.
  • 3:26 - 3:28
    Esses são apenas exemplos diferentes
  • 3:28 - 3:31
    do processo neurológico e psicológico
  • 3:31 - 3:34
    que ocorre no nosso cérebro
    quando aprendemos uma nova língua.
  • 3:34 - 3:37
    Cientistas pesquisaram muito sobre isso,
  • 3:37 - 3:41
    e foi descoberto que a língua
    é o fundamento da nossa memória.
  • 3:41 - 3:43
    Então quando aprendemos uma nova língua,
  • 3:43 - 3:47
    na verdade, aprendemos um novo modo
    de nos lembrarmos das coisas,
  • 3:47 - 3:51
    e também temos uma nova perspectiva
    dessa recordação.
  • 3:53 - 3:55
    O próximo caractere que quero apresentar
  • 3:55 - 4:02
    é um sobre individualidade
    porque significa "eu" ou "mim".
  • 4:02 - 4:06
    E antes de explicá-lo, quero perguntar --
  • 4:06 - 4:09
    Pensem nisso: por que a China tem --
  • 4:09 - 4:12
    por que os pesquisadores,
    cientistas e artistas chineses
  • 4:12 - 4:15
    ganharam poucos Prêmios Nobel?
  • 4:15 - 4:19
    Porque a verdade é que a China
    ganhou poucos Prêmios Nobel
  • 4:19 - 4:21
    em relação ao tamanho de sua população.
  • 4:21 - 4:24
    Dá para contar nos dedos.
  • 4:24 - 4:25
    Por que isso acontece?
  • 4:25 - 4:29
    Será que a China não é um país inovador?
  • 4:29 - 4:32
    Longe disso. Há uma outra razão.
  • 4:32 - 4:36
    Vou dar um exemplo: nos anos 60,
    uma equipe de pesquisadores chineses
  • 4:36 - 4:41
    desenvolveram um novo modo
    de produzir insulina sintética
  • 4:41 - 4:44
    e eles deveriam ter sido nomeados
    para o Prêmio Nobel.
  • 4:44 - 4:48
    O Comitê do Prêmio Nobel pediu
    ao instituto chinês
  • 4:48 - 4:51
    que enviasse os nomes exatos
    dos pesquisadores
  • 4:51 - 4:55
    que fizeram a descoberta.
  • 4:55 - 5:01
    O Comitê do Prêmio Nobel
    recebeu uma lista com 230 nomes.
  • 5:01 - 5:04
    Era todo mundo do instituto de pesquisa,
  • 5:04 - 5:07
    do diretor à ajudante de limpeza.
  • 5:07 - 5:09
    (Risos)
  • 5:09 - 5:13
    Por isso, eles não foram nomeados
    e não ganharam.
  • 5:13 - 5:16
    Mas isto é uma perspectiva diferente
    sobre realização individual,
  • 5:16 - 5:20
    e como realização individual
    contribui para o grupo.
  • 5:20 - 5:24
    Podemos encontrar isso ainda hoje
    no contexto político, por exemplo,
  • 5:24 - 5:26
    quando a harmonia é enfatizada.
  • 5:26 - 5:29
    Ou encontramos isso no contexto científico
  • 5:29 - 5:33
    sobre a dificuldade dos direitos
    da propriedade intelectual
  • 5:33 - 5:37
    serem implantados na China.
  • 5:37 - 5:40
    Em essência, esse símbolo reflete
    as linhas de pensamento
  • 5:40 - 5:43
    porque está composto por dois caracteres:
  • 5:43 - 5:46
    à esquerda, temos uma mão
    que está agarrando,
  • 5:46 - 5:50
    à direita, não sei se reconhecem,
    um machado,
  • 5:50 - 5:53
    pois um machado pode ser uma arma,
  • 5:53 - 5:56
    mas também um instrumento, uma ferramenta.
  • 5:56 - 6:01
    Interpreto esse símbolo
    como um indivíduo, eu,
  • 6:01 - 6:04
    sendo alguém que contribui para o grupo,
  • 6:04 - 6:08
    seja trabalhando com ele ou protegendo-o.
  • 6:10 - 6:14
    Para explicar este sentido de comunidade,
    queria dar outro exemplo,
  • 6:14 - 6:16
    que é o de comer.
  • 6:17 - 6:23
    A comida é muito importante na cultura
    asiática, podíamos falar até o jantar,
  • 6:23 - 6:25
    mas vou expor este exemplo simples,
  • 6:25 - 6:31
    e dizer que vocês nunca verão
    alguém comendo sozinho na China.
  • 6:31 - 6:34
    Isto é algo, se pensarmos,
    que fazemos muito.
  • 6:34 - 6:38
    Pegamos um sanduíche, um lanche
    e o comemos sozinhos.
  • 6:38 - 6:41
    Mas na China, existe uma frase, uma frase,
  • 6:41 - 6:43
    é "吃獨食",
    [Pinyin: chī dú shí]
  • 6:43 - 6:47
    que significa "comer sozinho",
    palavra por palavra, "comer sozinho".
  • 6:47 - 6:49
    Mas se disser isso sobre outra pessoa:
  • 6:49 - 6:51
    "Esta pessoa está comendo sozinha,"
  • 6:51 - 6:55
    isto quer dizer
    que esta pessoa é muito egoísta,
  • 6:55 - 6:58
    e só pensa em si mesma.
  • 6:58 - 7:01
    Se refletirem sobre o assunto,
  • 7:01 - 7:04
    vão notar que comer com outras pessoas
  • 7:04 - 7:07
    é uma responsabilidade,
    um modo de cuidar dos outros,
  • 7:07 - 7:12
    mas é também um pré-requisito
    para saborear prazeres culinários.
  • 7:12 - 7:15
    Para saborear a comida,
    deve-se comer com outras pessoas.
  • 7:15 - 7:18
    Por isso as mesas chinesas
    são geralmente redondas.
  • 7:18 - 7:22
    Até mesmo o ato de pagar o jantar --
  • 7:22 - 7:28
    quando se está em grupo, após o jantar,
    há essa pessoa que diz: eu pago.
  • 7:28 - 7:34
    Eu pago porque sei que na próxima vez
    uma outra pessoa pagará para todos.
  • 7:34 - 7:38
    Podem imaginar que não importa ou é banal,
  • 7:38 - 7:41
    mas descreve
    a relação entre mim e o grupo,
  • 7:41 - 7:44
    uma continuidade, no tempo,
  • 7:44 - 7:50
    e produz estabilidade e sustentabilidade
    no relacionamento que tenho com o grupo.
  • 7:52 - 7:57
    Finalmente, quero apresentar
    o terceiro caractere
  • 7:57 - 8:01
    que é o amor, que representa
    todas as emoções hoje.
  • 8:01 - 8:06
    Amor passa a ideia de ser universal,
  • 8:06 - 8:08
    que podemos reconhecer em qualquer lugar,
  • 8:08 - 8:12
    e que tem o poder de superar
    todos os limites.
  • 8:12 - 8:16
    Na verdade, se pararmos para pensar
    em como o amor é vivido e compreendido
  • 8:16 - 8:20
    pelos indivíduos e em diferentes culturas,
  • 8:20 - 8:24
    existe uma grande diferença
    de entendimento do que seja amor.
  • 8:24 - 8:30
    Um exemplo, no Ocidente,
    83% dos americanos
  • 8:30 - 8:36
    acham que amor verdadeiro
    é possível sem satisfação física.
  • 8:36 - 8:39
    Entretanto, somente 34% dos franceses
    concordam com isso.
  • 8:39 - 8:41
    (Risos)
  • 8:42 - 8:47
    Na França, as palavras românticas,
    a linguagem, a literatura,
  • 8:47 - 8:51
    são muito importante para o amor.
  • 8:51 - 8:56
    Voltando a China,
    diria que é quase o oposto,
  • 8:56 - 8:59
    pois os casais chineses, mesmo os casados,
  • 8:59 - 9:04
    nunca dizem um ao outro
    as três palavras mágicas "eu te amo".
  • 9:05 - 9:07
    Ao ver este símbolo --
  • 9:07 - 9:12
    por falar nisso, ser muito romântico
    na China, é visto como dissimulado
  • 9:12 - 9:16
    então, lembrem-se disso, pode ser útil.
  • 9:16 - 9:18
    (Risos)
  • 9:18 - 9:21
    Voltando ao caractere,
  • 9:22 - 9:25
    já viram dois caracteres diferentes,
  • 9:25 - 9:27
    este tem a mão em cima,
  • 9:27 - 9:30
    sobre o teto.
  • 9:30 - 9:33
    Embaixo do teto temos
    um que podem reconhecer,
  • 9:33 - 9:35
    é o coração novamente.
  • 9:35 - 9:38
    E embaixo do coração,
    temos o símbolo da amizade,
  • 9:38 - 9:42
    que são duas mãos unidas.
  • 9:43 - 9:45
    Refletindo seriamente,
  • 9:45 - 9:48
    compreendemos que a noção de amor
    para os chineses,
  • 9:48 - 9:51
    inserida nesta palavra,
  • 9:51 - 9:56
    é a noção de um sentimento,
    de morar junto como uma família,
  • 9:56 - 9:59
    que se torna mais valioso com o tempo.
  • 9:59 - 10:03
    Isto é importante, porque a nossa ideia
    de amor romântico é oposta,
  • 10:03 - 10:06
    é algo especial no início.
  • 10:06 - 10:09
    Por isso, casais jovens chineses,
  • 10:09 - 10:12
    tentam se casar rapidamente
    logo após se conhecerem,
  • 10:12 - 10:16
    de dois a três meses
    depois do primeiro encontro.
  • 10:16 - 10:19
    Vocês nunca verão um casal chinês
    dividindo a conta,
  • 10:19 - 10:22
    cada pessoa pagando sua parte.
  • 10:22 - 10:27
    Por quê? Porque eles já associam
    o conceito de amor
  • 10:27 - 10:29
    com o conceito de família,
    como algo unido.
  • 10:32 - 10:35
    Antes de concluir,
    quero falar sobre discutir,
  • 10:35 - 10:38
    pois discutir é importante
    para as emoções.
  • 10:38 - 10:43
    E existe, na verdade, quase --
  • 10:43 - 10:47
    bem, muitos casais chineses
    tem um modo especial de discutir,
  • 10:47 - 10:50
    chamado "几天不说话",
    [Pinyin: jǐ tiān bù shuō huà]
  • 10:50 - 10:54
    que quer dizer não falar por vários dias,
  • 10:54 - 10:56
    ou seja, não falar um com o outro.
  • 10:56 - 10:59
    É a aplicação do silêncio.
  • 10:59 - 11:02
    Vi isso em um casal de meia idade,
  • 11:02 - 11:06
    eles não se falaram depois de ficarem
    zangados um com o outro por sete dias.
  • 11:06 - 11:09
    Por sete dias, eles cozinhavam,
    faziam a comida para os filhos,
  • 11:09 - 11:12
    tudo normal, em silêncio.
  • 11:12 - 11:15
    Depois de sete dias,
    subitamente voltavam a se falar
  • 11:15 - 11:17
    como se tudo tivesse voltado ao normal
  • 11:17 - 11:23
    e não conversavam sobre o passado
    ou o que os deixou irritados.
  • 11:23 - 11:27
    Por esses fenômenos,
  • 11:27 - 11:31
    percebemos que as palavras e a língua
  • 11:31 - 11:36
    influenciam o modo que nós, indivíduos,
    sentimos as emoções.
  • 11:36 - 11:41
    E que as palavras são tão importantes
    como os objetos,
  • 11:41 - 11:44
    que elas têm significado e peso
    para as outras pessoas,
  • 11:44 - 11:48
    por isso deveríamos ter
    cuidado ao usá-las,
  • 11:48 - 11:51
    da mesma forma quando usamos
    os objetos materiais.
  • 11:54 - 11:58
    Para concluir, escolhi esta imagem.
  • 11:58 - 12:03
    É um pictograma
    do símbolo chinês para "você".
  • 12:03 - 12:05
    É apenas parte do símbolo,
  • 12:05 - 12:09
    e representa, com um pouco de imaginação,
  • 12:10 - 12:12
    fios no tear
  • 12:13 - 12:15
    (Repete frase em chinês)
  • 12:15 - 12:18
    cruzados em um padrão.
  • 12:18 - 12:22
    Queria tomar esta imagem como símbolo
    de nossas próprias personalidades,
  • 12:22 - 12:26
    personalidades feitas de diferentes fios,
  • 12:26 - 12:28
    confeccionados em um certo padrão,
  • 12:28 - 12:33
    dependente da família e da cultura
    em que crescemos.
  • 12:33 - 12:35
    Aprender uma língua diferente
  • 12:35 - 12:38
    nos dá a oportunidade
    de desenrolar esse fios,
  • 12:38 - 12:43
    e confeccioná-los em um padrão
    novo e autêntico .
  • 12:43 - 12:47
    Quero que se recordem
    que aprender uma língua
  • 12:47 - 12:50
    não é aprender
    outro conhecimento profissional;
  • 12:50 - 12:54
    é se dar a chance de se modificar.
  • 12:54 - 12:57
    Por exemplo, eu sou americana
    de origem alemã,
  • 12:57 - 12:59
    vivo na França e na China,
  • 12:59 - 13:02
    e cada vez que troco de língua e lugar,
  • 13:02 - 13:06
    mostro um novo lado
    da minha personalidade.
  • 13:06 - 13:10
    Em essência, aprender uma cultura
    ou uma língua diferente
  • 13:10 - 13:12
    é uma chance de mudança.
  • 13:12 - 13:17
    Quero que pensem que se aprenderem
    uma língua exótica,
  • 13:17 - 13:22
    isso poderá ser a porta para um modo
    diferente de sonhar, comer e amar.
  • 13:22 - 13:24
    Obrigada.
  • 13:24 - 13:26
    (Aplausos)
Title:
Compreender a diferença cultural em três palavras |Elisa Hörhager |TEDxStrasbourgUniversité
Description:

Esta palestra foi dada num evento TEDx local, produzido independentemente das Conferências TED.
Elisa, uma cientista política graduada e amante da cultura chinesa, fala sobre as diferenças culturais e a busca da identidade própria ao viver em um país estrangeiro, fazendo referência especial a uns poucos caracteres ortográficos chineses.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
13:38

Portuguese, Brazilian subtitles

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