Como não me tornei uma vítima do bullying | Caroline Dean | TEDxQueenstown
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0:20 - 0:22Hoje, vou contar a vocês a minha história.
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0:26 - 0:30É a primeira vez que falo
publicamente sobre ela. -
0:30 - 0:33(Aplausos) (Vivas)
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0:41 - 0:42Obrigada.
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0:43 - 0:46Estou muito apreensiva com isso.
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0:46 - 0:47Como disse a Mary,
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0:47 - 0:53na verdade foi muito mais difícil
chegar a este ponto do que eu imaginava. -
0:53 - 0:57Eu estava tranquila,
até chegar à Nova Zelândia. -
0:57 - 1:01Conforme o dia foi se aproximando,
fui ficando cada vez menos tranquila. -
1:06 - 1:08Mês passado,
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1:08 - 1:12Jeremy Clarkson, um dos apresentadores
do programa Top Gear, -
1:12 - 1:15deu um soco no rosto do seu produtor,
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1:15 - 1:17e foi despedido.
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1:18 - 1:21Ele havia sido repreendido diversas vezes
por seu comportamento. -
1:21 - 1:24Em 2014, ele recebeu um último aviso.
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1:25 - 1:30Um milhão de pessoas pediram à BBC
para que ele voltasse ao ar, -
1:31 - 1:32mas, se repararem,
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1:33 - 1:36o produtor foi esquecido nessa história.
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1:38 - 1:41Não sabemos que tipo de impacto
isso causou a ele, -
1:42 - 1:46mas sabemos que os fãs de Clarkson
o culparam por essa situação. -
1:46 - 1:50Ele vem sendo incansavelmente
perseguido nas redes sociais. -
1:52 - 1:54A pergunta que faço a todos é:
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1:54 - 1:58quem é a vítima e quem é
o vilão nessa história? -
1:59 - 2:02O fato por si só de Clarkson
ser famoso e popular -
2:02 - 2:04não torna certo o que ele fez.
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2:05 - 2:08Sempre fui fascinada
pela noção de certo e errado. -
2:08 - 2:10Aos dez anos, escrevi um historinha
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2:10 - 2:13sobre como seria estar
confinado em uma solitária. -
2:13 - 2:18Eu imaginava como seria viver numa cela
pequena de onde não pudesse sair. -
2:18 - 2:20Aos 30, dava aulas
de reinserção na sociedade -
2:20 - 2:23a prisioneiros de segurança mínima,
no dia de sua soltura. -
2:23 - 2:27Na faculdade, estudei crime
e justiça criminal. -
2:27 - 2:31Alguns anos depois, fui trabalhar
numa prisão de segurança máxima. -
2:32 - 2:37Era o emprego mais interessante
e empolgante que eu havia tido, -
2:37 - 2:40mas também o mais difícil.
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2:43 - 2:48Uma investigação sobre cinco suicídios
de prisioneiros homens, -
2:48 - 2:49ocorridas num período de quatro meses,
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2:49 - 2:53descobriu falhas grosseiras no sistema.
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2:53 - 2:57A recomendação de mudança de um sistema
de acumulação de presos -
2:57 - 3:00para um em que eles fossem reabilitados
foi a razão de eu ter sido contratada. -
3:01 - 3:05Minha função era desenvolver
programas pré e pós-soltura -
3:06 - 3:11para dar apoio a prisioneiros antigos
que estavam prestes a voltar à sociedade. -
3:11 - 3:15Eu estava cheia de idealismo,
de ideias e de energia. -
3:15 - 3:20Embora eu achasse que soubesse como era
trabalhar numa prisão de segurança máxima, -
3:20 - 3:22na verdade eu não fazia a menor ideia.
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3:22 - 3:27Era o ambiente mais tóxico e tenso
em que já trabalhei na vida. -
3:28 - 3:30Não percebi na época,
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3:30 - 3:33mas isso redefiniria
meu trabalho dali em diante. -
3:33 - 3:36Abriu meus olhos
para um mundo de "bullying" -
3:36 - 3:40e me fez entender que deveríamos
combater o bullying de forma diferente. -
3:41 - 3:45Enquanto trabalhei naquela prisão,
sofri bullying todos os dias. -
3:47 - 3:51Às vezes era sutil, e eu me perguntava
se não tinha só imaginado errado. -
3:52 - 3:55Outras vezes, a coisa era bem direta.
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3:57 - 4:00Fui acusada de traficar
itens contrabandeados, -
4:01 - 4:06era investigada frequentemente
por supostas violações de segurança, -
4:06 - 4:10sofria ameaças verbais
e era fisicamente intimidada. -
4:12 - 4:17Me sentia mais segura com os prisioneiros
do que com meus próprios colegas, -
4:17 - 4:22e criei laços com eles com base
no respeito e na compaixão. -
4:23 - 4:27Eles confiavam em mim
e, quase sempre, eu confiava neles. -
4:28 - 4:29Em contrapartida,
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4:30 - 4:33meus colegas não trabalhavam em equipe.
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4:33 - 4:35Era cada um por si.
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4:35 - 4:40O nível de confiança era zero,
e éramos colocados uns contra os outros. -
4:41 - 4:44Quando eu ficava sem energia
para entrar na prisão, -
4:44 - 4:47buscava refúgio no meu escritório
do lado de fora da instituição. -
4:47 - 4:50Minha resiliência foi diminuindo...
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4:50 - 4:52perdão...
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4:52 - 4:54e fiquei emocionalmente exausta.
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4:55 - 4:59Passei a ficar em estado
de extrema vigilância e medo, -
4:59 - 5:01até quando não estava no trabalho.
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5:02 - 5:05Sempre estava esperando pelo pior.
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5:06 - 5:10Aquilo afetou a mim, minha família,
meus relacionamentos, -
5:10 - 5:13e tomou conta da minha vida completamente.
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5:13 - 5:16Trabalhei nessa prisão por quatro anos
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5:16 - 5:19e, mesmo depois de sair de lá,
o bullying não parou. -
5:19 - 5:23Continuei a dar aulas
a prisioneiros, como voluntária, -
5:23 - 5:25e fui acusada falsamente
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5:25 - 5:29de fornecer a um prisioneiro
os planos para a nova prisão, -
5:29 - 5:33que, devo esclarecer,
estavam disponíveis ao público em geral. -
5:33 - 5:35Consequentemente,
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5:35 - 5:40fui proibida pra sempre de entrar
em qualquer prisão da Austrália. -
5:40 - 5:42Quando deixei esse trabalho,
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5:42 - 5:46sofri de ansiedade grave
e tinha ataques de pânico frequentes. -
5:46 - 5:50Eu me autossabotava, obcecada
com o que havia acontecido comigo, -
5:50 - 5:52incapaz de fazer
até as coisas mais simples, -
5:52 - 5:55como fazer compras, pagar contas
ou cozinhar pra minha família. -
5:56 - 5:58Pensei em suicídio.
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5:59 - 6:03Tive uma crise profunda,
e fiquei alguns anos sem poder trabalhar. -
6:04 - 6:06Embora essa situação pareça extrema,
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6:06 - 6:09na verdade, ela é mais comum
do que se imagina. -
6:10 - 6:14Uma conversa que tive
com o diretor prisional foi reveladora. -
6:15 - 6:16Disse a ele que estava preocupada
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6:16 - 6:20com o fato de a gerência
praticar bullying com os funcionários. -
6:20 - 6:24Ele me disse que, até onde ele sabia,
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6:24 - 6:28não havia ninguém sofrendo bullying
porque ninguém tinha reclamado. -
6:29 - 6:35Setenta e dois por cento dos funcionários
negam, ignoram ou incentivam o bullying. -
6:35 - 6:38O diretor prisional não era diferente.
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6:39 - 6:43Funcionários me disseram
que sofrer bullying era comum entre eles, -
6:43 - 6:47mas se recusavam
veementemente a dar queixa. -
6:48 - 6:51Me disseram que era uma forma rápida
de acabar com a própria carreira. -
6:51 - 6:55Talvez alguém se pergunte por quanto tempo
o produtor da BBC continuará no cargo. -
6:55 - 7:00Aliás, o nome dele é Oisin Tymon,
ele tem 38 anos e é da Irlanda. -
7:01 - 7:03Depois da minha experiência com a prisão,
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7:03 - 7:06teria sido fácil acreditar
que as pessoas nascem assediadoras -
7:06 - 7:09e querem prejudicar
os outros de propósito. -
7:09 - 7:13Em vez disso, percebi que o que aconteceu
comigo era cultural, não pessoal. -
7:14 - 7:17Eu sabia que eu não era
a única sendo prejudicada. -
7:17 - 7:20Funcionários e gerência,
todos eram produto do ambiente -
7:20 - 7:25e, naquele ambiente,
era comum tratar os outros mal. -
7:25 - 7:28Todos somos afetados pelo mesmo sistema.
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7:28 - 7:34E não são só as prisões que criam e mantêm
sistemas fechados brutais e autoritários. -
7:35 - 7:37Na minha vida profissional,
percebi uma clara ligação -
7:37 - 7:42entre estilos de gerência autoritários,
sistemas fechados e o bullying. -
7:43 - 7:46E as empresas podem
implicitamente incentivar o bullying -
7:46 - 7:48através das práticas que elas banalizam.
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7:49 - 7:52Se uma empresa não fala expressamente
os comportamentos que espera, -
7:52 - 7:56o bullying acaba se tornando
uma prática aceitável, -
7:56 - 7:58e eu via isso acontecer
na prisão o tempo todo. -
7:59 - 8:02Eu via o comportamento
de funcionários novos mudar, -
8:02 - 8:05passando de respeitosos
a desrespeitosos, e ao bullying. -
8:05 - 8:10Meu foco passou a ser entender
e prevenir o bullying. -
8:10 - 8:14Me sinto na obrigação de mudar um sistema
que permite que essa prática ocorra. -
8:15 - 8:20E a relação entre cultura
e construção de poder é crucial -
8:20 - 8:24para entender como o bullying se manifesta
e se torna um comportamento arraigado. -
8:25 - 8:29Em locais de trabalho onde relações
de poder desiguais são comuns, -
8:29 - 8:31não é incomum encontrar
a prática do bullying, -
8:31 - 8:36nem é incomum encontrar
uma aceitação passiva desse bullying. -
8:38 - 8:40Para mim, a forma de retomar minha saúde
-
8:40 - 8:43foi aprender tudo
que pude sobre o bullying. -
8:43 - 8:45Estava determinada a causar uma mudança
-
8:45 - 8:49na forma como o ambiente de trabalho
pensava e lidava com esse problema, -
8:49 - 8:54mas as informações que encontrei
eram simplistas e superficiais. -
8:54 - 8:59Por exemplo, a resposta comum
ao problema do bullying -
8:59 - 9:03é redefini-lo de forma
a torná-lo "palatável". -
9:04 - 9:05Vou repetir:
-
9:05 - 9:10redefinir o problema do bullying
torna-o mais palatável; -
9:10 - 9:12por exemplo,
-
9:12 - 9:16chamando um problema entre duas pessoas
como conflito de personalidades, -
9:16 - 9:19ou rotulando uma pessoa como má.
-
9:20 - 9:24Nessas situações,
rotulamos uma pessoa como vítima -
9:24 - 9:26e outra como vilã,
-
9:26 - 9:31e isso leva a achar que alguém está certo
e que alguém está errado, -
9:31 - 9:35jamais chegando ao cerne
de por que o bullying acontece, -
9:35 - 9:39também não considerando
as relações interpessoais -
9:39 - 9:41e a cultura do local
em que as pessoas trabalham. -
9:42 - 9:44Vejamos o exemplo de Clarkson.
-
9:45 - 9:49Seu comportamento inapropriado
foi tolerado durante anos. -
9:50 - 9:54Apenas pedir que ele melhorasse
seu comportamento não funcionaria. -
9:54 - 9:58Acho que a administração da BBC
precisava falar expressamente -
9:58 - 10:01sobre suas expectativas em relação
ao comportamento de Clarkson -
10:01 - 10:04e, se ele não se comportasse
apropriadamente, -
10:04 - 10:07eles precisariam chamá-lo
à atenção imediatamente. -
10:07 - 10:11É responsabilidade do funcionário
se comportar de forma apropriada, -
10:11 - 10:13mas é responsabilidade da gerência
-
10:13 - 10:18chamar a atenção do funcionário
por seu comportamento inapropriado -
10:18 - 10:20e, se necessário,
lhe oferecer treinamento. -
10:21 - 10:24Toda essa situação
poderia ter sido evitada. -
10:25 - 10:29O bullying é complexo e não pode
ser entendido isoladamente. -
10:29 - 10:32Ele faz parte de uma rede
complexa de combinações -
10:32 - 10:37entre cultura, pessoas, comportamentos
e práticas no ambiente de trabalho, -
10:37 - 10:42e a forma como essas coisas se combinam
sustenta todas essas relações. -
10:44 - 10:49Acredito que precisamos desenvolver
uma visão holística das interconexões -
10:49 - 10:54e da forma como moldam e influenciam
todas as pessoas no conflito. -
10:55 - 10:58O bullying afeta negativamente a saúde
-
10:58 - 11:02e tem um alto custo pessoal,
social e organizacional. -
11:03 - 11:07Os efeitos na saúde podem variar
de pequenos a graves, -
11:07 - 11:11e podem durar até muito tempo
depois que o bullying termina. -
11:12 - 11:14Diferentemente de danos físicos,
-
11:14 - 11:17muitos dos efeitos do bullying
passam despercebidos, -
11:17 - 11:21e, quanto mais tempo despercebidos,
mais graves se tornam. -
11:24 - 11:28Mas, se o bullying não tem a ver com
culpa, o que fazer pra mudar esse sistema? -
11:29 - 11:31Atualmente procuramos
evidências de bullying -
11:31 - 11:36e perguntamos, em termos de probabilidade,
qual cenário é mais provável. -
11:36 - 11:39Isso cria uma situação de oposição
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11:39 - 11:42e leva a encontrar alguém que está certo
e alguém que está errado, -
11:42 - 11:46trazendo à tona a narrativa
de vítima e vilão. -
11:47 - 11:50É uma narrativa de culpa e de divisão.
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11:50 - 11:55O processo pode facilmente reproduzir
o próprio comportamento que tenta deter. -
11:56 - 12:00Ele não só os reproduz,
mas também os reforça. -
12:00 - 12:04Muitos clientes contaram que se sentiram
mais prejudicados por terem denunciado -
12:04 - 12:07do que pelos próprios
incidentes de bullying -
12:07 - 12:09e, diferentemente dos danos físicos,
-
12:09 - 12:12os queixosos têm que provar
-
12:12 - 12:16que o dano psicológico que sofreram
foi causado pelo bullying. -
12:17 - 12:19Acho que podemos enfrentar isso
de forma diferente. -
12:20 - 12:24Eu elaborei um processo que,
em vez de buscar uma vítima e um vilão, -
12:24 - 12:27analisa a cultura,
os mecanismos estruturais, -
12:27 - 12:31as expectativas de comportamento
e as práticas no ambiente de trabalho, -
12:31 - 12:34e busca respostas a partir dessas coisas.
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12:34 - 12:35Ele não busca um culpado
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12:35 - 12:40e tira o foco de quem pratica o bullying
para a prática do bullying em si. -
12:40 - 12:42Isso significa que entendemos
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12:42 - 12:46que o bullying é um sintoma
da cultura tóxica como problema, -
12:46 - 12:49em vez de a pessoa como problema.
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12:50 - 12:53Isso permite que o achar um culpado
seja removido da situação -
12:53 - 12:58e substituído por responsabilidade pessoal
e responsabilidade organizacional. -
13:00 - 13:04A maioria das pessoas toma consciência
de como foram rápidas em achar um culpado -
13:04 - 13:09e ficam horrorizadas ao perceber
como e de que forma prejudicaram alguém. -
13:09 - 13:10Na minha experiência,
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13:10 - 13:14a maioria das pessoas age assim
por falta de habilidade interpessoal, -
13:14 - 13:18uma falta de autoconhecimento
e uma incapacidade de autorreflexão. -
13:18 - 13:22Eles não fazem isso pra prejudicar
alguém de forma proposital. -
13:23 - 13:27Minha abordagem vai de um foco individual
para um foco sistêmico, -
13:28 - 13:33a responsabilidade
é dividida entre todos os envolvidos, -
13:33 - 13:37mas também parte do princípio
de que o bullying é algo que se aprende -
13:37 - 13:39e que, portanto, pode ser desaprendido.
-
13:39 - 13:42O foco está na resposta
cultural como um todo -
13:42 - 13:47que restaura e cura
as macro e microrrelações, -
13:47 - 13:50e três ingredientes principais
são necessários para ter sucesso. -
13:50 - 13:55Minha experiência no uso dessa abordagem
tem sido encorajadora. -
13:55 - 13:58Um exemplo disso é uma empresa
com a qual tenho trabalhado. -
13:59 - 14:01Usando a análise da raiz do problema,
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14:01 - 14:05identifiquei três
áreas-problema na empresa. -
14:06 - 14:08As soluções incluíram:
-
14:08 - 14:12novos sistemas desenvolvidos
para gerenciar e prevenir conflitos; -
14:13 - 14:18trenamentos individuais sobre conflitos
e treinamento gerencial foram aplicados; -
14:18 - 14:21e as equipes se engajaram na construção
e restauração de vínculos -
14:21 - 14:23e em práticas de comunicação.
-
14:23 - 14:25Após seis meses,
-
14:25 - 14:29mal reconheço o lugar;
os próprios funcionários não a reconhecem. -
14:30 - 14:35Parabéns à minha cliente
e a seus funcionários -
14:35 - 14:38por se comprometerem com um processo
que é uma total mudança de paradigma, -
14:38 - 14:42se comparado à forma como normalmente
lidariam com conflitos. -
14:43 - 14:47No futuro, eles têm habilidades,
compreensão e estratégias -
14:47 - 14:50para lidar de forma eficaz
com questões de conflito. -
14:51 - 14:53Funcionários e gestores mudaram a forma
-
14:53 - 14:57como entendem, veem
e lidam com os conflitos, -
14:57 - 15:03e, melhor ainda, lidam com os conflitos
de forma proativa e com rapidez. -
15:04 - 15:07Ao descartar a culpa
e os processos punitivos, -
15:07 - 15:10substituindo-os
por uma abordagem preventiva, -
15:10 - 15:12a empresa por inteiro
consegue criar uma cultura -
15:12 - 15:17que espera e reforça
comportamentos respeitosos. -
15:18 - 15:21Para mim, uma consequência inesperada
dessa forma de trabalhar -
15:21 - 15:26foi que ela também muda a forma como
as pessoas veem e lidam com os conflitos -
15:26 - 15:28em outras áreas de suas vidas.
-
15:28 - 15:32Meus clientes me contam que hoje têm
um conjunto compartilhável de habilidades -
15:32 - 15:37que eles podem usar e passar a outras
pessoas, especialmente seus filhos. -
15:37 - 15:42Temos a oportunidade de sair
de uma narrativa de vítima-vilão -
15:42 - 15:44para um sistema unificado
-
15:44 - 15:47que respeite todas as partes
e perspectivas envolvidas. -
15:48 - 15:49Obrigada.
-
15:49 - 15:52(Aplausos)
- Title:
- Como não me tornei uma vítima do bullying | Caroline Dean | TEDxQueenstown
- Description:
-
A história de Caroline é chocante. Sua experiência trabalhando dentro de uma comunidade fechada, no sistema prisional australiano, foi profunda e traumática. Ela fala sobre as falhas do sistema em entender os problemas, as pessoas que colocam uns contra os outros e a negação, negação, negação. Como esse tipo de comportamento pode ser ignorado? Na verdade, esse tipo de modelo, "vítima versus agressor", é o grande problema. Caroline encontra clareza e elabora uma forma de criar cultura e sistemas para lidar com isso, com resultados impressionantes.
Caroline é uma gabaritada consultora e facilitadora, com experiência em sociologia e justiça criminal. É especializada em assistência a empresas com vistas ao desenvolvimento de competências diversas e sistemas que previnam os conflitos no ambiente de trabalho. Ela ajuda empresas oferecendo-lhes ideias sobre como lidar com conflitos, e tem o compromisso com a construção de uma cultura de colaboração e de respeito no ambiente de trabalho. Ela sempre teve interesse por estudar o poder, a forma como ele é construído, e exercido e mal exercido também.
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx
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- English
- Team:
closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 16:18