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Matemática e sexo | Clio Cresswell | TEDxSydney

  • 0:13 - 0:17
    Sim, sou a matemática
    que irá ajudá-los a fazer sexo.
  • 0:17 - 0:19
    (Risos)
  • 0:21 - 0:23
    Pra começar, preciso
    que olhem para esta equação.
  • 0:24 - 0:27
    Lá está o primeiro orgasmo
    de vocês, eu sei.
  • 0:27 - 0:31
    Mas estas equações são muito sofisticadas
  • 0:31 - 0:33
    que modelam um casamento de sucesso.
  • 0:34 - 0:35
    São equações inovadoras
  • 0:35 - 0:39
    porque, pela primeira vez,
    a matemática verdadeiramente sofisticada
  • 0:39 - 0:41
    foi usada na área do romance.
  • 0:42 - 0:45
    Elas preveem, com 95% de precisão,
  • 0:45 - 0:48
    se recém-casados permanecerão juntos
    daqui a seis anos.
  • 0:48 - 0:50
    Podemos ver a variável W para esposa
  • 0:50 - 0:51
    e H para marido.
  • 0:52 - 0:56
    Elas modelaram recém-casados
    falando sobre assuntos polêmicos,
  • 0:56 - 0:58
    como sogros ou dinheiro.
  • 0:58 - 1:00
    Depois modelaram as respostas
  • 1:00 - 1:04
    segundo o modo como cada parceiro
    respondia ao outro
  • 1:04 - 1:05
    e também a linguagem corporal.
  • 1:05 - 1:09
    Surgiu um fator de influência
    interessante no final,
  • 1:09 - 1:15
    que revelou, na verdade, que casais
    que respondiam menos um ao outro
  • 1:15 - 1:17
    tinham melhor chance
    de um casamento de sucesso.
  • 1:17 - 1:18
    Isso significa...
  • 1:18 - 1:19
    (Risos)
  • 1:19 - 1:21
    Alguns pensaram: "Sabíamos disso".
  • 1:21 - 1:22
    (Risos)
  • 1:22 - 1:27
    Casais que se comprometiam menos
    acabavam ficando mais juntos.
  • 1:27 - 1:31
    Isso era muito interessante
    porque muita terapia baseia-se na empatia.
  • 1:31 - 1:32
    Vocês riram antes,
  • 1:32 - 1:35
    então, talvez não digam
    quando seu parceiro chega em casa:
  • 1:35 - 1:38
    "Eu sei, querido, vou massagear seus pés
    e lhe trazer uma bebida",
  • 1:38 - 1:42
    porque descobriram que pode não ser
    o melhor caminho a seguir,
  • 1:42 - 1:44
    talvez o melhor caminho,
    ou a matemática revelou,
  • 1:44 - 1:46
    que ter padrões elevados
  • 1:46 - 1:49
    e encontrar maneiras
    de alcançar esses padrões
  • 1:49 - 1:50
    é, de fato, o caminho a seguir.
  • 1:50 - 1:53
    A matemática é o estudo de padrões.
  • 1:53 - 1:56
    Todos os símbolos que vemos são padrões,
  • 1:56 - 1:58
    padrões de encapsulamento.
  • 1:59 - 2:01
    Estamos muito acostumados a ver
  • 2:01 - 2:04
    a matemática sendo usada
    na física e na engenharia,
  • 2:04 - 2:06
    porque ela esteve lá na maioria das vezes,
  • 2:06 - 2:10
    como "E" é igual a "mc" ao quadrado,
    bem do início do século 20.
  • 2:10 - 2:12
    Houve uma evolução.
  • 2:12 - 2:15
    Desde os anos 1980,
    vimos a matemática se aventurar
  • 2:15 - 2:19
    em análise do mercado de ações,
    análise de risco, que eram novas.
  • 2:19 - 2:22
    Depois, desde os anos 1990 ou mesmo 2000,
  • 2:22 - 2:26
    vemos a matemática entrar
    nas chamadas ciências mais leves,
  • 2:26 - 2:29
    como psicologia, sociologia,
    antropologia, biologia.
  • 2:30 - 2:32
    A nova matemática surge todo dia.
  • 2:32 - 2:36
    Trouxe um pouco dela
    só para lembrar como funciona.
  • 2:36 - 2:38
    Eis algumas pesquisas recentes.
  • 2:38 - 2:40
    Esta analisa o uso de antibióticos
  • 2:40 - 2:44
    e a maneira de implementá-los
    para tuberculose
  • 2:44 - 2:46
    enquanto mantêm o paciente saudável,
  • 2:46 - 2:49
    mas garante evitar resistência
    a antibióticos.
  • 2:49 - 2:51
    Isso surgiu há algumas semanas.
  • 2:51 - 2:55
    Esta outra analisa como uma opinião
    se espalha por uma população,
  • 2:55 - 3:01
    e quando teremos a coexistência
    de várias opiniões ou um grande consenso.
  • 3:01 - 3:04
    Uma de minhas favoritas é mais antiga,
    mas não pude resistir.
  • 3:04 - 3:08
    Esta é de 2009, e é assim
    que criamos o chocolate perfeito:
  • 3:08 - 3:11
    aquele que derrete na boca e não na mão.
  • 3:11 - 3:13
    Sim, são equações muito atraentes.
  • 3:13 - 3:15
    Tenho certeza que concordam.
  • 3:15 - 3:20
    A matemática está totalmente presente
    e é usada em toda parte nos dias de hoje.
  • 3:20 - 3:23
    Realmente não é nenhuma surpresa
    que vemos agora as equações para o amor.
  • 3:25 - 3:27
    O amor é uma porcaria, todos nós sabemos.
  • 3:27 - 3:30
    Porque, sim, ficamos animados a princípio,
  • 3:30 - 3:31
    mas depois, apavorados.
  • 3:31 - 3:33
    Ai, ai, ai, não comi ainda.
  • 3:33 - 3:35
    Você olha pro celular: "Por favor, toque!"
  • 3:35 - 3:37
    Ele envia uma mensagem
    de duas palavras.
  • 3:37 - 3:40
    Você vibra: "Uhu!
    É como no jogo Donkey Kong".
  • 3:40 - 3:42
    (Risos)
  • 3:44 - 3:48
    Essas equações analisam
    quais traços de personalidade
  • 3:48 - 3:50
    têm mais chance de virem juntos
  • 3:50 - 3:53
    para um amor do tipo
    companhia mais estável
  • 3:53 - 3:56
    porque algumas pessoas
    acabam num sobe e desce contínuo.
  • 3:56 - 3:58
    Imaginem-se num relacionamento
    com Charile Sheen.
  • 3:58 - 4:01
    Seria, bem, ao contrário do Donkey Kong,
  • 4:01 - 4:02
    e também assim.
  • 4:02 - 4:03
    (Risos)
  • 4:03 - 4:06
    Fica um pouco fora de controle,
    matematicamente bem rápido.
  • 4:06 - 4:08
    Só para lhes dizer, diz respeito
  • 4:09 - 4:10
    a uma coisa a observar:
  • 4:10 - 4:14
    se você superestimar
    as qualidades de seu parceiro.
  • 4:14 - 4:16
    Com parceiros, podemos nos comportar
    como pais orgulhosos:
  • 4:17 - 4:18
    "Ah, ele é muito inteligente e atraente".
  • 4:18 - 4:21
    Todos ficam olhando pra esse cara assim...
  • 4:21 - 4:22
    Enfim...
  • 4:22 - 4:24
    (Risos)
  • 4:24 - 4:26
    Eis um pouco mais de matemática.
  • 4:27 - 4:31
    Os homens afirmam que, em média,
    fazem sexo de duas a quatro vezes
  • 4:31 - 4:34
    mais do que as mulheres.
  • 4:35 - 4:37
    Isso não faz sentido.
  • 4:37 - 4:38
    (Risos)
  • 4:38 - 4:39
    Não faz.
  • 4:39 - 4:40
    (Risos)
  • 4:40 - 4:44
    Sei que todos estão pensando:
    "Mas e quanto às prostitutas?"
  • 4:44 - 4:46
    "E quanto ao meu ex?
    Ele dormiu com todas."
  • 4:46 - 4:50
    Não, toda vez que um homem
    faz sexo com uma mulher...
  • 4:50 - 4:52
    há médias para outras coisas,
  • 4:52 - 4:54
    mas, num espaço de amostragem
    amplo o bastante,
  • 4:54 - 4:56
    será quase o mesmo,
    sem tanta discrepância.
  • 4:56 - 4:58
    Eis um exemplo.
  • 4:58 - 5:00
    Este é Charlie Sheen,
    que já fez sexo com todo mundo.
  • 5:00 - 5:01
    (Risos)
  • 5:01 - 5:03
    Depois o próximo cara, apenas um.
  • 5:03 - 5:04
    Um, um.
  • 5:04 - 5:07
    Isso força, como podemos ver,
    o resultado a favor das mulheres.
  • 5:07 - 5:11
    A primeira teve um;
    as outras, dois parceiros cada.
  • 5:11 - 5:13
    Dois, quatro, seis, oito, nove.
  • 5:13 - 5:15
    Nove dividido por cinco.
  • 5:15 - 5:17
    À direita: cinco, seis, sete, oito, nove.
  • 5:17 - 5:18
    Nove dividido por cinco.
  • 5:18 - 5:20
    Toda vez que um homem
    faz sexo com uma mulher
  • 5:20 - 5:23
    está somando à conta geral
    de ambos os lados.
  • 5:23 - 5:25
    Por que há essa discrepância?
  • 5:25 - 5:29
    Porque as pesquisas
    são confidenciais e anônimas
  • 5:29 - 5:33
    e, se perguntarmos sobre perversões,
    as pessoas são muito sinceras.
  • 5:33 - 5:34
    (Risos)
  • 5:34 - 5:37
    Achamos que é estratégia de contagem
  • 5:37 - 5:43
    porque, se enumerarmos,
    estaremos propensos a uma subavaliação
  • 5:43 - 5:47
    e, se aproximarmos, estaremos
    propensos a uma avaliação excessiva.
  • 5:47 - 5:49
    Parece que as mulheres pensam:
  • 5:49 - 5:53
    "Justin, Brad, o cara
    com o bíceps atraente... fim".
  • 5:53 - 5:55
    E os homens pensam:
  • 5:55 - 5:57
    "Vinte por ano, nos últimos cinco anos".
  • 5:57 - 5:59
    (Risos)
  • 6:01 - 6:04
    Minha pista favorita em todos os dados
  • 6:04 - 6:07
    foi que 80% dos resultados dos homens
    foram divisíveis por 5.
  • 6:07 - 6:09
    (Risos)
  • 6:11 - 6:14
    É claro que os matemáticos pensam:
  • 6:14 - 6:15
    "Não, você está mentindo".
  • 6:15 - 6:17
    (Risos)
  • 6:20 - 6:23
    De volta a mais algumas ondas.
  • 6:23 - 6:26
    É claro que existem ondas
    nos hormônios femininos.
  • 6:26 - 6:29
    Estas equações analisam
  • 6:29 - 6:33
    que tipo de mecanismo
    há no corpo de uma mulher...
  • 6:33 - 6:35
    como seu corpo sabe
    que se passaram 28 dias?
  • 6:35 - 6:38
    É baseado no entendimento
    do motivo pelo qual as mulheres
  • 6:38 - 6:41
    têm todos os seus óvulos
    imaturos no nascimento,
  • 6:41 - 6:42
    prontos para sair.
  • 6:43 - 6:45
    Ouvimos muito sobre hormônios femininos,
  • 6:45 - 6:47
    então, trouxe os masculinos também.
  • 6:48 - 6:49
    Estas são...
  • 6:49 - 6:50
    (Risos)
  • 6:50 - 6:52
    [Equações de Hormônio Masculino]
  • 6:52 - 6:54
    São reais, não estou inventando.
  • 6:54 - 6:55
    (Risos)
  • 6:55 - 7:00
    Elas modelam a relação
    entre o cérebro e os testículos
  • 7:00 - 7:04
    conforme a oscilação
    acontece durante o dia.
  • 7:04 - 7:07
    (Risos)
  • 7:08 - 7:09
    Juro que são reais.
  • 7:09 - 7:13
    A testosterona, por exemplo,
    tem um pico de manhã
  • 7:13 - 7:15
    e uma queda à noite.
  • 7:15 - 7:18
    Mas há, na verdade,
    um minipico de testosterona
  • 7:18 - 7:21
    a cada duas a duas horas e meia.
  • 7:21 - 7:24
    Sabemos o que isso significa,
    especialmente as mulheres.
  • 7:24 - 7:27
    Se você pedir um favor a um cara,
    e ele não responder,
  • 7:27 - 7:29
    só espere meia hora e peça de novo...
  • 7:29 - 7:30
    (Risos)
  • 7:30 - 7:32
    só tente e entenda...
  • 7:32 - 7:34
    esse momento de queda.
  • 7:34 - 7:35
    Há razões para isso,
  • 7:35 - 7:38
    embora o pico também tenha
    outro objetivo.
  • 7:38 - 7:39
    Tudo isso é muito divertido,
  • 7:40 - 7:41
    e eu podia continuar
  • 7:41 - 7:43
    com cálculos divertidos
    e problemas de sexo por horas,
  • 7:43 - 7:47
    mas, no final, vou tratar
    de nosso cérebro incrível
  • 7:47 - 7:52
    e do impacto e do poder
    do pensamento abstrato.
  • 7:52 - 7:55
    Vou mudar um pouco as coisas
    para vocês e perguntar:
  • 7:55 - 7:58
    o que vocês acham que acontece
    se pensarem em sexo
  • 7:58 - 8:00
    antes de fazer cálculos?
  • 8:00 - 8:03
    Porque, na verdade, não distrai muito.
  • 8:03 - 8:07
    Você ficará melhor em certos tipos
    de processos cerebrais.
  • 8:07 - 8:11
    Existem dois tipos principais deles.
  • 8:11 - 8:13
    Pensamos de maneira global ou local.
  • 8:13 - 8:15
    Floresta ou árvores.
  • 8:15 - 8:17
    Quando estamos resolvendo um problema,
  • 8:17 - 8:21
    começamos geralmente
    com o tipo global de análise
  • 8:21 - 8:24
    e depois precisamos nos aprofundar
    e seguir as pistas para as soluções.
  • 8:25 - 8:27
    Vemos, com as pesquisas mais recentes,
  • 8:27 - 8:32
    que isso está ligado a pensamento
    criativo versus analítico.
  • 8:32 - 8:36
    Mais do que isso, estamos descobrindo
    que é manipulado muito facilmente.
  • 8:36 - 8:40
    Se levarmos as pessoas a pensarem no amor
    e depois resolverem problemas,
  • 8:40 - 8:42
    elas serão melhores na globalização,
  • 8:42 - 8:45
    no início, na parte criativa.
  • 8:45 - 8:47
    Se levamos as pessoas a pensarem em sexo,
  • 8:47 - 8:52
    elas melhoram na parte do processo
    da resolução de problemas.
  • 8:52 - 8:53
    Fácil assim.
  • 8:54 - 8:57
    Eis a questão mais importante
    que me interessa:
  • 8:57 - 8:58
    "O que é essa coisa chamada matemática
  • 8:59 - 9:01
    que só vem acontecendo
    há cerca de 2 mil anos,
  • 9:01 - 9:04
    que surgiu de modo independente
    em todo o mundo,
  • 9:04 - 9:06
    que muitas pessoas juram
    que não conseguem fazer?"
  • 9:06 - 9:09
    Há algo que não está se ajustando.
  • 9:09 - 9:12
    Não podemos ter algo
    que se desenvolveu tão recentemente
  • 9:12 - 9:15
    com algumas pessoas
    tendo um pouco de cérebro a mais.
  • 9:15 - 9:16
    Não, isso não faz sentido.
  • 9:16 - 9:18
    Trata-se de encontrar os gatilhos certos.
  • 9:19 - 9:22
    Este é meu boletim escolar
  • 9:22 - 9:23
    em francês.
  • 9:24 - 9:28
    Meus pais são viajantes insensatos,
    sempre procurando festas selvagens.
  • 9:28 - 9:32
    Sou a descendente conservadora
    de algumas pessoas loucas e insensatas.
  • 9:34 - 9:36
    Morávamos em Cannes,
    havia grandes festas por lá,
  • 9:36 - 9:40
    mas, o mais importante, como podem ver,
    2 de 20 em matemática,
  • 9:40 - 9:44
    e meu melhor resultado foi 15
    em "Travaux Manuels et Technique",
  • 9:44 - 9:45
    que é carpintaria.
  • 9:46 - 9:48
    (Risos)
  • 9:48 - 9:53
    Portanto, está muito claro para mim
    como é a vida sem a matemática.
  • 9:53 - 9:57
    Ao descobrir a matemática aos 18 anos,
    quando vim para a Austrália,
  • 9:57 - 10:03
    foi a primeira vez que eu me ligava
    a algo puro e muito incrível.
  • 10:03 - 10:06
    O reconhecimento de padrões
  • 10:06 - 10:09
    está bem no núcleo do reino animal.
  • 10:09 - 10:11
    Até os répteis reconhecem
  • 10:11 - 10:14
    se é algo para comer, brigar
    ou com o qual fazer sexo.
  • 10:15 - 10:18
    Até uma água-viva sabe qual caminho
    é pra cima e qual é pra baixo.
  • 10:19 - 10:21
    As origens do conceito de número
  • 10:21 - 10:24
    também fazem parte do reino animal.
  • 10:24 - 10:29
    Um bando de animais reconhecerá
    se outro bando for maior do que o deles.
  • 10:29 - 10:32
    Podemos ensinar um rato
    a empurrar uma alavanca
  • 10:32 - 10:35
    um número aproximado de vezes
    para obter comida.
  • 10:35 - 10:37
    Vejam como usei a palavra "aproximado".
  • 10:37 - 10:43
    É porque o rato não tem
    autoconsciência nem habilidade linguística
  • 10:43 - 10:47
    para captar e controlar
    essas sensações inatas.
  • 10:47 - 10:52
    Portanto, se o rato bater três vezes,
    um, dois, três, ele deve acertar.
  • 10:52 - 10:54
    Porém, quando chegar a 16,
  • 10:54 - 10:57
    o pobre ratinho estará batendo fora
    sem saber onde está atingindo.
  • 10:57 - 10:58
    Ocorre o mesmo conosco.
  • 10:58 - 11:01
    Se fizermos um experimento
    em que não pudermos contar,
  • 11:01 - 11:03
    cometeremos exatamente
    os mesmos erros que o rato.
  • 11:06 - 11:07
    Fomos ainda mais longe.
  • 11:07 - 11:10
    Fizemos coisas como: 2 + 5 = 5 + 2.
  • 11:10 - 11:14
    Posso trocar a ordem das coisas
    e ainda chegar ao mesmo resultado.
  • 11:14 - 11:16
    Fomos ainda mais longe:
  • 11:16 - 11:18
    a + b = b + a.
  • 11:18 - 11:21
    Posso substituir qualquer
    número infinito de números
  • 11:21 - 11:25
    que conheço dessa fórmula,
    e ela significa a mesma coisa.
  • 11:25 - 11:29
    A linguagem é mais do que apenas
    dar nome às coisas.
  • 11:29 - 11:33
    Com ela, também temos causa e efeito
    e raciocínio temporal.
  • 11:34 - 11:40
    A matemática é nosso uso mais preciso
    desse entendimento sintático,
  • 11:40 - 11:45
    porque, com ela, a cada passo que criamos
    o padrão que liga a descoberta,
  • 11:45 - 11:47
    não há ambiguidade.
  • 11:47 - 11:49
    É muito preciso
    o que fazemos a cada passo,
  • 11:49 - 11:51
    o que está em cada classificação.
  • 11:51 - 11:53
    Verdadeiro ou falso. É isso.
  • 11:53 - 11:56
    Dentro ou fora da caixa.
  • 11:56 - 11:57
    É muito claro, precisão máxima.
  • 11:58 - 12:01
    Por isso, a matemática é muito poderosa
  • 12:01 - 12:04
    e é usada cada vez mais, até para o sexo.
  • 12:04 - 12:05
    E também é muito difícil,
  • 12:05 - 12:11
    porque estamos usando os limites
    de nossa evolução até o extremo.
  • 12:12 - 12:15
    Usamos e controlamos
    essas sensações inatas
  • 12:15 - 12:17
    com a máxima precisão possível.
  • 12:18 - 12:21
    A matemática, como podemos ver...
  • 12:21 - 12:26
    É muito deslumbrante que ela tenha surgido
    de forma independente em todo o mundo.
  • 12:26 - 12:28
    Quando as pessoas se reuniram
    em paz ou guerra,
  • 12:28 - 12:32
    elas podem ter entrado em conflito
    quando se tratava de religião,
  • 12:32 - 12:34
    culturas, idiomas,
  • 12:34 - 12:38
    mas a matemática ou o puro
    reconhecimento de padrões só se mesclaram.
  • 12:38 - 12:44
    A matemática está bem nas raízes
    da humanidade, como o sexo.
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    Ela transcende a cultura humana.
  • 12:46 - 12:47
    Agora que compartilhei isso com vocês,
  • 12:48 - 12:50
    vocês são as mulheres
    mais atraentes da cidade.
  • 12:50 - 12:51
    (Risos)
  • 12:51 - 12:52
    Muito obrigada.
  • 12:52 - 12:54
    (Aplausos)
Title:
Matemática e sexo | Clio Cresswell | TEDxSydney
Description:

Matemática e sexo estão profundamente interligados. Do uso da matemática para revelar padrões em nossa vida sexual, ao uso do sexo para preparar o cérebro para certos tipos de problemas, até entender esses usos em termos das raízes evolutivas do cérebro, a Dr. Clio Cresswell compartilha a visão dela sobre tudo isso.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
13:02

Portuguese, Brazilian subtitles

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