< Return to Video

Salvem o sorriso dos golfinhos | Ella Van Cleave | TEDxYouth@Victoria

  • 0:05 - 0:06
    Ativista.
  • 0:06 - 0:10
    Sabe, quando era mais jovem,
    eu ouvia a palavra "ativista"
  • 0:10 - 0:12
    e imediatamente vinham à minha mente
  • 0:12 - 0:14
    imagens de pessoas cheias de opiniões,
  • 0:14 - 0:18
    levando suas crenças às ruas,
    com cartazes e megafones.
  • 0:18 - 0:21
    E não tinha como não me sentar e pensar:
  • 0:21 - 0:23
    "O que essas pessoas estão fazendo?"
  • 0:23 - 0:27
    Na minha própria vida,
    uma coisa meio que levou à outra
  • 0:27 - 0:30
    e, antes que percebesse,
    lá estava eu, nas ruas de Vancouver,
  • 0:30 - 0:32
    com um cartaz em mãos,
    expondo minhas ideias.
  • 0:32 - 0:35
    Boa tarde a todos,
    meu nome é Ella Van Cleve,
  • 0:35 - 0:38
    tenho 14 anos e sou
    uma adolescente ativista.
  • 0:38 - 0:41
    Mas vamos voltar um pouco.
  • 0:41 - 0:43
    Tudo começou uns dois anos atrás.
  • 0:43 - 0:48
    Quem me conhece sabe que sou
    e sempre fui meio fanática pelo oceano.
  • 0:48 - 0:53
    Quando um amigo me mostrou um documentário
    sobre o abate de uns 2 mil golfinhos
  • 0:53 - 0:55
    na costa de Taiji, no Japão,
  • 0:55 - 0:57
    meu mundo virou, definitivamente,
    de cabeça pra baixo.
  • 0:57 - 1:02
    Com apenas 12 anos, o oceano era
    apenas um parque de diversões para mim,
  • 1:02 - 1:04
    mas isso estava prestes a mudar.
  • 1:04 - 1:07
    Não me mostraram apenas
    um documentário naquele dia.
  • 1:07 - 1:08
    Me mostraram um mundo
  • 1:08 - 1:11
    em que tubarões eram golpeados
    e mortos por suas nadadeiras,
  • 1:11 - 1:14
    em que focas eram espancadas
    e esfoladas vivas pela pele,
  • 1:14 - 1:17
    em que baleias, gigantes
    gentis dos oceanos,
  • 1:17 - 1:21
    ficavam boiando sem vida,
    com sangue escorrendo de seus corpos.
  • 1:21 - 1:24
    Eu não podia fugir desse mundo
    que me apresentaram,
  • 1:24 - 1:27
    mesmo com todos os desastres
    que os oceanos enfrentaram,
  • 1:27 - 1:29
    de vazamento de petróleo a acidificação,
  • 1:29 - 1:32
    eu só conseguia pensar
    naqueles 2 mil e tantos golfinhos,
  • 1:32 - 1:35
    cujas vidas eram ceifadas
    sem dó alguma todos os anos.
  • 1:35 - 1:37
    À primeira vista,
  • 1:37 - 1:40
    Taiji parece ser uma comunidade
    apaixonada por golfinhos e baleias.
  • 1:40 - 1:44
    Mas, ao se aprofundar na cultura
    de seu povoado, percebe-se o contrário.
  • 1:44 - 1:46
    Todos os anos, de setembro a março,
  • 1:46 - 1:50
    cerca de 2 mil golfinhos
    e pequenas baleias são trucidados
  • 1:50 - 1:52
    em Hatajiri Bay, ou A Enseada.
  • 1:52 - 1:54
    Agora, vendo o Japão como uma nação
  • 1:54 - 1:59
    com uma cota mortífera de mais de 23 mil
    golfinhos e pequenas baleias,
  • 1:59 - 2:01
    as pessoas costumam se perguntar:
  • 2:01 - 2:03
    "O que há de tão especial em Taiji?"
  • 2:03 - 2:06
    Mas o que você descobrirá é que,
    em termos de pesca das baleias,
  • 2:06 - 2:09
    a Ilha de Taiji é única
    de várias maneiras.
  • 2:09 - 2:12
    Um dos atributos de Taiji
    que realmente a distingue,
  • 2:12 - 2:13
    como comunidade de caça aos golfinhos,
  • 2:13 - 2:16
    é como eles matam os animais.
  • 2:16 - 2:19
    Em Taiji, eles utilizam um método
    de caça conhecido como "drive fishing",
  • 2:19 - 2:22
    que permite que eles capturem
    um número de animais, a cada temporada,
  • 2:22 - 2:25
    a fim de despachar para cativeiros
    para entretenimento.
  • 2:25 - 2:28
    O nome "drive fishing" refere-se
  • 2:28 - 2:31
    à condução de cardumes de golfinhos
    até a costa, onde eles são imobilizados.
  • 2:31 - 2:34
    Os pescadores inserem grandes
    hastes de metal na água
  • 2:34 - 2:37
    e batem nas hastes com martelos,
  • 2:37 - 2:41
    para emitir sons altos
    e estressantes para os animais.
  • 2:41 - 2:44
    Os cetáceos, grupo que engloba
    golfinhos, botos e baleias,
  • 2:44 - 2:46
    são muito sensíveis a sons.
  • 2:46 - 2:49
    Eles usam seus sonares para caçar,
    se comunicar e navegar.
  • 2:49 - 2:53
    É uma ferramenta de sobrevivência
    vital e altamente sofisticada
  • 2:53 - 2:54
    que esses animais utilizam,
  • 2:54 - 2:57
    e os caçadores descobriram
  • 2:57 - 2:59
    que podem tirar vantagem disso.
  • 2:59 - 3:02
    O uso das hastes é o modo
    como o pescador se aproveita
  • 3:02 - 3:05
    do único sentido sem o qual
    os cetáceos não podem viver.
  • 3:05 - 3:09
    Em termos de exploração,
    essa é apenas a ponta do iceberg.
  • 3:09 - 3:12
    Os governos que participam
    do abate dos cetáceos
  • 3:12 - 3:15
    tendem a ser muito reservados
    sobre essa prática.
  • 3:15 - 3:16
    Eles parecem pensar
  • 3:16 - 3:19
    que seu povo não precisa saber
    o que acontece em seu país,
  • 3:19 - 3:23
    mesmo que o que aconteça
    seja prejudicial à sua saúde.
  • 3:23 - 3:27
    O governo aparenta proteger apenas
    as grandes corporações lucrativas,
  • 3:27 - 3:29
    e não as pessoas, nem os animais.
  • 3:29 - 3:32
    A maioria dos golfinhos
    afetados nessa caça
  • 3:32 - 3:35
    são comercializados e vendidos
    como alimento ao público,
  • 3:35 - 3:36
    mas o problema disso
  • 3:36 - 3:39
    é que, devido à sua posição
    elevada na cadeia alimentar,
  • 3:39 - 3:41
    os golfinhos contêm níveis
    de mercúrio muito altos,
  • 3:41 - 3:43
    o que torna sua carne tóxica.
  • 3:43 - 3:47
    A quantidade total de mercúrio recomendada
    para consumo de frutos do mar, no Japão,
  • 3:47 - 3:50
    é de 0,4 partes por milhão.
  • 3:50 - 3:54
    A carne dos golfinhos tem
    2 mil partes por milhão...
  • 3:54 - 3:57
    Isso mesmo, 2 mil partes por milhão!!
  • 3:57 - 3:59
    Logo, não se trata apenas
    de uma questão de conservação,
  • 3:59 - 4:01
    mas sim, de humanidade.
  • 4:01 - 4:04
    Há um mercado incrivelmente pequeno
    para essa carne no Japão.
  • 4:04 - 4:08
    Como menos de 1% da nação
    realmente consome carne de golfinhos,
  • 4:08 - 4:10
    muitas vezes, vemos como resultado,
  • 4:10 - 4:12
    a carne ser doada para as escolas,
  • 4:12 - 4:14
    onde crianças são infectadas todo dia
  • 4:14 - 4:17
    pelo elemento não radioativo
    mais tóxico do mundo.
  • 4:17 - 4:18
    Mas, esperem um pouco.
  • 4:18 - 4:22
    Então, menos de 1% dos japoneses
    consomem carne de golfinhos,
  • 4:22 - 4:25
    ainda assim, 23 mil são mortos por ano.
  • 4:25 - 4:26
    Qual é a lógica disso?
  • 4:26 - 4:28
    Como é possível lucrar
  • 4:28 - 4:30
    com uma operação de caça
    que gasta milhões de dólares,
  • 4:30 - 4:32
    se ninguém come a carne?
  • 4:33 - 4:35
    Bom, aqui está a resposta,
  • 4:35 - 4:37
    e não tem nada a ver com a carne.
  • 4:37 - 4:40
    A existência da operação de caça de Taiji
  • 4:40 - 4:42
    se baseia nisto: cativeiro.
  • 4:42 - 4:45
    Sem todos estes shows
    glorificados do SeaWorld
  • 4:45 - 4:47
    e os programas mundiais
    de nado com golfinhos,
  • 4:47 - 4:49
    essa caça não valeria de nada.
  • 4:49 - 4:52
    Todas as manhãs, muitos treinadores
    de golfinhos vão até a baía
  • 4:52 - 4:55
    selecionar os golfinhos mais atraentes
    para a vida em cativeiro,
  • 4:55 - 5:00
    muitas vezes ajudando com a caça em si.
  • 5:00 - 5:05
    Então, as pessoas que mais deveriam amar
    os golfinhos no mundo, os treinadores,
  • 5:05 - 5:07
    estão na água, nos barcos,
  • 5:07 - 5:11
    com o pescador que os aterroriza
    nas suas últimas 30 horas de vida.
  • 5:11 - 5:13
    Mas as coisas nem sempre são
    o que parecem ser.
  • 5:13 - 5:20
    Esses treinadores costumam pagar
    de US$ 150 mil a US$ 300 mil por golfinho.
  • 5:20 - 5:21
    Observando o panorama geral,
  • 5:21 - 5:26
    o golfinho que tem a carne vendida
    dá um lucro em torno de US$ 600.
  • 5:26 - 5:29
    Então, vejam, o dinheiro
    está vindo dos aquários.
  • 5:29 - 5:31
    Coletivamente, os pescadores de Taiji
  • 5:31 - 5:34
    ganham cerca de US$ 1 milhão
    com o abate das presas,
  • 5:34 - 5:37
    mas consta que pagam US$ 1,5 milhão
  • 5:37 - 5:39
    às forças policiais
    pela segurança da baía.
  • 5:39 - 5:43
    É claro que eles querem proteger
    os cerca de US$ 3 milhões
  • 5:43 - 5:46
    que ganham na venda de golfinhos
    para uma vida de escravidão.
  • 5:46 - 5:51
    Pois bem, minha tentativa de conservar
    a vida dos cetáceos iniciou em Taiji,
  • 5:51 - 5:55
    mas aos poucos mudou para essa indústria
    de entretenimento de cativeiro.
  • 5:55 - 5:58
    Levou um tempo para que eu aceitasse
    que locais como o SeaWorld
  • 5:58 - 6:00
    são ligados a ideias tão ruins,
  • 6:00 - 6:03
    mas hoje, não me vejo mais os apoiando.
  • 6:03 - 6:06
    Seu vínculo com o abate foi
    o suficiente para me preocupar,
  • 6:06 - 6:10
    mas um olhar mais a fundo mostrou que isso
    é apenas outro esquema lucrativo,
  • 6:10 - 6:12
    que os governos visam proteger.
  • 6:12 - 6:13
    Como eu disse,
  • 6:13 - 6:16
    os governos parecem proteger
    apenas essas grandes corporações
  • 6:16 - 6:18
    e não as pessoas ou os animais.
  • 6:19 - 6:21
    Porém, é o que vocês não veem do cativeiro
  • 6:21 - 6:23
    que o torna tão inaceitável.
  • 6:23 - 6:27
    Cetáceos passam muito estresse
    nesses cativeiros.
  • 6:27 - 6:32
    Primeiramente, o procedimento de captura
    desses animais é de extrema violência,
  • 6:32 - 6:35
    e o processo para transportá-los
    não é muito melhor.
  • 6:35 - 6:39
    Em relação ao aquário em si,
    tudo vai ladeira abaixo.
  • 6:39 - 6:43
    Eu já falei como os cetáceos,
    ou seja, golfinhos, botos e baleias,
  • 6:43 - 6:45
    têm a audição apurada.
  • 6:45 - 6:47
    Então, com isso em mente,
    imaginem como seria a vida
  • 6:47 - 6:50
    se apresentando para uma plateia
    superanimada várias vezes ao dia,
  • 6:50 - 6:53
    e passando os intervalos nadando
    ao redor de um tanque
  • 6:53 - 6:56
    onde os vidros são atingidos,
    constantemente, pelas criancinhas.
  • 6:56 - 6:59
    Esse estresse muitas vezes leva à morte,
  • 6:59 - 7:01
    e isso, os aquários não dizem.
  • 7:01 - 7:03
    O próprio Marineland do Canadá
  • 7:03 - 7:06
    possui 29 animais desaparecidos,
    supostamente mortos,
  • 7:06 - 7:08
    em um inventário feito no parque,
  • 7:08 - 7:11
    pois eles não admitem
    o que realmente aconteceu.
  • 7:11 - 7:15
    Marineland e Seaworld
    foram criados para obter lucro,
  • 7:15 - 7:18
    não para a conservação, e nada mudou.
  • 7:18 - 7:19
    Junior é um bom exemplo.
  • 7:19 - 7:24
    Ele era uma orca macho, que em 1990,
    morava no Marineland de Ontário.
  • 7:24 - 7:28
    No mesmo ano, um vídeo mostra
    ele isolado num tanque minúsculo
  • 7:28 - 7:30
    com dois golfinhos nariz-de-garrafa.
  • 7:30 - 7:33
    Após seus colegas serem
    enviados ao SeaWorld,
  • 7:33 - 7:35
    Junior permaneceu lá, no mesmo tanque,
  • 7:35 - 7:38
    no mesmo depósito de água
    localizado próximo ao parque.
  • 7:39 - 7:43
    Em 1994, outros vídeos mostraram
  • 7:43 - 7:46
    que Junior seguia isolado
    naquele mesmo depósito,
  • 7:46 - 7:50
    ignorado, sozinho e estressado,
    com apenas 12 anos de vida.
  • 7:50 - 7:54
    Agora, o uso de um depósito,
    nessa situação,
  • 7:54 - 7:58
    grita secretamente, e é
    isso que ele é: secreto.
  • 7:58 - 8:02
    Esses parques são cheios de segredos,
    sempre têm algo a esconder.
  • 8:02 - 8:05
    Entretanto, as pessoas
    insistem que o cativeiro é vital
  • 8:05 - 8:08
    não só para ensinar à população
    sobre esses animais,
  • 8:08 - 8:10
    mas também para desenvolverem
    amor por eles.
  • 8:10 - 8:12
    Isso não é educativo.
  • 8:12 - 8:14
    O SeaWorld está criando a imagem
  • 8:14 - 8:17
    de que tudo bem ter um golfinho
    te empurrando da água,
  • 8:17 - 8:19
    ou usar uma orca como prancha de surf.
  • 8:19 - 8:23
    É crime agredir ou atacar um golfinho
  • 8:23 - 8:26
    ou uma orca de modo tão selvagem.
  • 8:26 - 8:28
    Que ironia!
  • 8:28 - 8:29
    Então, é o seguinte.
  • 8:29 - 8:33
    Aos sete anos, participei
    de um programa de nado com golfinhos.
  • 8:33 - 8:35
    Eu estava animada
    porque eles tinham golfinhos,
  • 8:35 - 8:38
    e, como eu disse,
    sempre fui doida pelo oceano.
  • 8:38 - 8:42
    Eu fui, alimentei o golfinho,
    ele me deu um beijinho na bochecha,
  • 8:42 - 8:43
    e fui embora.
  • 8:43 - 8:47
    Isso tudo foi meio irreal, eu não amava
    menos os golfinhos naquele dia,
  • 8:47 - 8:51
    mas, com certeza, não gostava mais deles
    do que antes de viver aquela experiência.
  • 8:51 - 8:54
    Eu fiquei perdidamente
    apaixonada por esses animais,
  • 8:54 - 8:58
    quando tive um encontro
    com uma orca por acidente.
  • 8:58 - 9:01
    Uns dois anos atrás, eu estava
    de caiaque na Willows Beach,
  • 9:01 - 9:03
    aqui em Victoria, com a minha mãe,
  • 9:03 - 9:06
    e notamos que uma orca emergiu
    a cerca de três metros de nós.
  • 9:06 - 9:10
    Ter aquela criatura pesada e poderosa
    tirando um tempo de sua vida
  • 9:10 - 9:12
    para ver o que estávamos fazendo
  • 9:12 - 9:15
    foi uma lição de humildade
    que não vou me esquecer.
  • 9:15 - 9:20
    Aquele dia, eu vi a principal razão
    pela qual cativeiros não dão certo.
  • 9:20 - 9:22
    Eu as vi na natureza.
  • 9:22 - 9:23
    Como disse Jacques Cousteau:
  • 9:23 - 9:27
    "Nenhum aquário ou tanque,
    não importa o seu tamanho,
  • 9:27 - 9:31
    pode copiar as condições do mar,
  • 9:31 - 9:33
    e nenhum golfinho que habita
    um desses tanques
  • 9:33 - 9:34
    ou um desses parques aquáticos
  • 9:34 - 9:37
    pode ser considerado normal".
  • 9:37 - 9:40
    Mas isso não é apenas
    sobre salvar golfinhos.
  • 9:40 - 9:43
    Temos um problema maior
    em mãos hoje em dia,
  • 9:43 - 9:45
    que é a conservação dos nossos oceanos.
  • 9:45 - 9:47
    Então, se envolvam!
  • 9:47 - 9:50
    Nosso mundo está chegando num ponto
    que precisamos de ações drásticas.
  • 9:50 - 9:52
    A conservação não é mais como antes,
  • 9:52 - 9:55
    não basta abraçar árvores
    ou salvar os tigres.
  • 9:55 - 9:56
    Os tempos mudaram.
  • 9:56 - 9:59
    Não podemos resolver
    todos os problemas reciclando
  • 9:59 - 10:03
    ou apagando a luz ao sair do quarto.
  • 10:03 - 10:05
    É real: nossos oceanos estão morrendo,
  • 10:05 - 10:09
    e muito mais rápido
    do que qualquer um imaginava.
  • 10:09 - 10:13
    Me disseram que durante a minha vida,
    todos os recifes de corais morreriam,
  • 10:13 - 10:16
    a menos que uma ação drástica seja tomada.
  • 10:16 - 10:19
    Atualmente, os porcos são
    os maiores predadores do oceano.
  • 10:19 - 10:23
    Eles consomem mais peixe
    que todos os tubarões do mundo juntos.
  • 10:23 - 10:27
    Cerca de um terço do peixe que retiramos
    do oceano se torna farinha de peixe.
  • 10:27 - 10:29
    Com isso, vemos gatos domésticos
  • 10:29 - 10:32
    comendo mais atum
    que todas as focas do mundo.
  • 10:32 - 10:34
    Vemos aves marinhas famintas,
  • 10:34 - 10:37
    porque o peixe que as alimenta
    está sendo dado aos frangos.
  • 10:37 - 10:39
    Nós estamos destruindo nossa casa!
  • 10:39 - 10:42
    Os problemas que os oceanos estão
    enfrentando são deixados de lado,
  • 10:42 - 10:45
    num mundo onde o oceano é nossa salvação.
  • 10:45 - 10:49
    Há um grande equilíbrio na Terra,
    pois uma espécie depende da outra,
  • 10:49 - 10:53
    e os humanos, mais que qualquer outra,
    precisam muito da vida desse planeta.
  • 10:53 - 10:56
    Mesmo ao vermos criaturas
    pequenas como abelhas,
  • 10:56 - 11:00
    entendemos que elas podem viver sem nós,
    mas nós não vivemos sem elas.
  • 11:00 - 11:04
    Jacques Cousteau também disse
    que as pessoas protegem o que amam,
  • 11:04 - 11:08
    e eu acho que está na hora
    de protegermos nossa casa.
  • 11:08 - 11:09
    Obrigada.
  • 11:09 - 11:11
    (Aplausos)
Title:
Salvem o sorriso dos golfinhos | Ella Van Cleave | TEDxYouth@Victoria
Description:

Ella é apaixonada pelo oceano e suas criaturas. Descubra por que e como ela se tornou uma ativista quando tinha apenas 12 anos de idade.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

more » « less
Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
11:13

Portuguese, Brazilian subtitles

Revisions