< Return to Video

Me concede o prazer dessa dança? | Pierre Dulaine | TEDxHollywood

  • 0:13 - 0:16
    Olá, senhoras e senhores.
  • 0:18 - 0:21
    "Me concede o prazer dessa dança?"
  • 0:21 - 0:26
    Esse é um pedido que tem sido feito
    por muitas pessoas, inclusive por mim.
  • 0:26 - 0:31
    Quando tocamos alguém
    com respeito, algo muda.
  • 0:31 - 0:33
    Mas hoje não temos
    muita proximidade física.
  • 0:33 - 0:36
    Cercados por toda essa nova tecnologia,
  • 0:36 - 0:40
    muitos seres humanos já não
    se comunicam mais face a face.
  • 0:40 - 0:44
    Hoje conversamos por meio
    de mensagens, de forma anônima.
  • 0:45 - 0:49
    Assim fica muito mais fácil evitar
    nossos sentimentos e emoções.
  • 0:49 - 0:55
    O filme "Ela", de Spike Jonze,
    mostrou o que nos espera:
  • 0:55 - 0:59
    um relacionamento amoroso
    com nosso computador.
  • 0:59 - 1:01
    (Risos)
  • 1:01 - 1:05
    No transporte público,
    ou mesmo num elevador,
  • 1:05 - 1:09
    não fazemos qualquer
    contato visual ou físico.
  • 1:09 - 1:13
    Nos tornamos especialistas em nos isolar.
  • 1:14 - 1:17
    E esse é um problema global.
  • 1:17 - 1:18
    Einstein disse:
  • 1:18 - 1:23
    "Temo o dia em que a tecnologia
    vai dominar a interação humana.
  • 1:23 - 1:29
    Teremos um mundo de idiotas,
    uma geração de idiotas".
  • 1:29 - 1:32
    Mas estou de pé aqui hoje
    para mostrar um jeito
  • 1:32 - 1:37
    divertido e fácil para tornar
    a vida muito, muito diferente.
  • 1:37 - 1:40
    E se eu disser que, se forem tímidos,
  • 1:40 - 1:44
    podem se tornar mais confiantes e seguros?
  • 1:44 - 1:48
    E se eu disser que vocês podem
    mudar sua postura física?
  • 1:48 - 1:49
    E se eu lhes disser
  • 1:49 - 1:52
    que podem confiar
    em alguém que não conhecem,
  • 1:52 - 1:54
    mesmo que essa pessoa seja um inimigo?
  • 1:55 - 2:00
    Tudo isso é possível
    através da dança de salão.
  • 2:00 - 2:01
    (Risos)
  • 2:01 - 2:04
    "Como? O quê? Hã? Por quê?",
    vocês vão me perguntar.
  • 2:04 - 2:08
    Bem, ela força duas pessoas
    a ficarem de pé, frente a frente,
  • 2:08 - 2:12
    a olhar nos olhos uma da outra
    e se moverem juntas.
  • 2:12 - 2:17
    Nesse momento, elas vão
    se conhecer e se divertir abraçadas.
  • 2:17 - 2:21
    Dançar mudou minha vida, e vou mostrar
    como pode mudar a de vocês.
  • 2:22 - 2:26
    Quando os trato de "senhoras e senhores",
    sei que se sentem diferentes.
  • 2:26 - 2:29
    Vocês se sentam direito,
    se sentem otimistas e autoconfiantes
  • 2:29 - 2:32
    e enviam com sua linguagem
    corporal e sua postura
  • 2:32 - 2:36
    uma mensagem de que estão
    confiantes e seguros.
  • 2:36 - 2:38
    Quando as pessoas vêm ter aula comigo,
  • 2:38 - 2:42
    no início elas andam assim.
  • 2:42 - 2:44
    Três meses depois, assim.
  • 2:45 - 2:47
    Seis meses depois,
    andam um pouco mais empertigadas.
  • 2:48 - 2:52
    Um ano depois, elas saem
    de lá altivas e aprumadas,
  • 2:52 - 2:55
    cheias de confiança e elegantes.
  • 2:56 - 2:58
    Essa é a mágica da dança de salão.
  • 2:58 - 3:03
    Ela é uma lição de vida, e nos ensina
    coisas como respeito próprio, disciplina,
  • 3:04 - 3:07
    trabalho em equipe e boas maneiras.
  • 3:07 - 3:13
    O convite para dançar,
    os braços dados, a postura do abraço,
  • 3:14 - 3:17
    tudo cria uma relação de respeito.
  • 3:17 - 3:22
    O cavalheiro pergunta à dama:
    "Me concede o prazer dessa dança?"
  • 3:22 - 3:24
    E ela responde: "Com todo o prazer".
  • 3:24 - 3:27
    Então, ele a conduz para o meio do salão,
  • 3:27 - 3:31
    e a enlaça na postura do abraço.
  • 3:31 - 3:33
    Quando tratamos alguém com tanto respeito,
  • 3:33 - 3:39
    a pessoa retribui, gerando
    um relacionamento de dar e receber.
  • 3:40 - 3:42
    Eis uma foto
  • 3:42 - 3:46
    de mim e da minha parceira
    de 38 anos de dança, Yvonne Marceau.
  • 3:46 - 3:50
    Tenho o orgulho de dizer que vencemos
    o campeonato mundial quatro vezes.
  • 3:50 - 3:53
    (Vivas) (Aplausos)
  • 3:55 - 3:57
    Vamos falar sobre o toque.
  • 3:57 - 4:01
    Quando um ser humano dança com outro,
  • 4:01 - 4:05
    eles acabam se conhecendo
    de uma forma indescritível.
  • 4:05 - 4:08
    Podemos sentir as reações
    do outro ao nosso toque,
  • 4:08 - 4:10
    e alteramos nossa impressão
    sobre a outra pessoa.
  • 4:11 - 4:14
    Podemos estar dançando
    com alguém de outra nacionalidade,
  • 4:14 - 4:18
    de outro grupo étnico,
    outro status socioeconômico, ou raça.
  • 4:18 - 4:21
    Mas, quando tocamos aquela pessoa
    e a olhamos nos olhos,
  • 4:21 - 4:25
    ela se torna especial,
  • 4:25 - 4:27
    e deixa de ser um simples nome.
  • 4:27 - 4:30
    Aprendemos aí a compaixão.
  • 4:30 - 4:31
    Confiança.
  • 4:31 - 4:34
    Cavalheiros, isto é para vocês.
  • 4:34 - 4:38
    Quantas vezes vocês saem
    para dançar com a esposa ou namorada
  • 4:38 - 4:41
    e percebem que ela começa a conduzi-los?
  • 4:41 - 4:43
    (Risos)
  • 4:44 - 4:48
    Bem, as damas sentem a música
    e aprendem os passos bem mais depressa.
  • 4:49 - 4:52
    Dançar com alguém exige
    um relacionamento especial.
  • 4:52 - 4:57
    Para mim, como professor,
    peço à dama para fechar os olhos.
  • 4:57 - 5:00
    É incrível como isso funciona.
  • 5:00 - 5:03
    Peço às damas para desistir do controle,
  • 5:03 - 5:05
    (Risos)
  • 5:05 - 5:06
    confiar no seu par
  • 5:06 - 5:08
    e simplesmente se deixar levar.
  • 5:09 - 5:11
    Com que frequência na vida podemos relaxar
  • 5:11 - 5:15
    e confiar na pessoa com quem estamos?
  • 5:15 - 5:20
    Assim, nos movemos lindamente
    como um, quatro pés fingindo serem dois.
  • 5:20 - 5:24
    Não conseguimos ficar
    com raiva ou triste quando dançamos.
  • 5:24 - 5:28
    O corpo muda, e nossa alma se eleva.
  • 5:28 - 5:33
    E vocês sabiam que a dança de salão
    ajuda a prevenir a demência?
  • 5:33 - 5:36
    Um estudo do Einstein Medical College diz:
  • 5:36 - 5:39
    "Praticar dança de salão
    duas ou três vezes por semana
  • 5:39 - 5:44
    reduziu o risco de Alzheimer em 76%".
  • 5:45 - 5:50
    A coisa mais próxima disso é fazer
    palavras cruzadas quatro dias por semana,
  • 5:50 - 5:52
    o que reduziria o risco em apenas 47%.
  • 5:53 - 5:54
    Jogar golfe?
  • 5:54 - 5:56
    Podem esquecer.
  • 5:56 - 5:57
    (Risos)
  • 5:57 - 5:59
    É 0%.
  • 5:59 - 6:00
    (Risos)
  • 6:00 - 6:01
    É verdade.
  • 6:01 - 6:02
    (Risos)
  • 6:02 - 6:04
    A dança de salão é para todas as idades.
  • 6:04 - 6:10
    Assim, com todo o respeito, eu lhes peço:
    saiam da frente do computador,
  • 6:11 - 6:17
    levantem-se e vão aprender salsa,
    ou merengue, ou tango;
  • 6:17 - 6:20
    e, além disso, vocês
    vão se divertir demais.
  • 6:21 - 6:25
    Nasci em Jaffa em 1944.
  • 6:25 - 6:29
    Meu pai era de Belfast,
    Irlanda do Norte, e era protestante,
  • 6:29 - 6:32
    minha mãe era palestina e católica.
  • 6:33 - 6:37
    Bem, ser palestino significava ter sido
    arrancado de nossa terra em 1948
  • 6:37 - 6:40
    para a criação do Estado de Israel.
  • 6:41 - 6:44
    Sem ter para onde ir,
    fomos parar em Amã, na Jordânia,
  • 6:44 - 6:47
    onde cresci com um dente
    da frente quebrado,
  • 6:47 - 6:51
    muito tímido, e sem gostar de sorrir.
  • 6:51 - 6:57
    Mais tarde, adolescente na Inglaterra,
    sofria gozação e "bullying" na escola
  • 6:57 - 7:00
    por causa do meu sotaque
    para falar inglês.
  • 7:00 - 7:03
    Então, um dia, Margaret,
    uma colega de escola,
  • 7:03 - 7:07
    me pediu para acompanhá-la
    até uma escola de dança local.
  • 7:08 - 7:11
    Eu era terrível no início.
  • 7:12 - 7:14
    E apesar de meu primeiro
    professor de dança
  • 7:14 - 7:17
    gritar comigo, e era gritar mesmo,
  • 7:17 - 7:22
    porque eu não conseguia
    ouvir as batidas 1-2-3 da valsa,
  • 7:22 - 7:25
    eu persisti, e dançar
    passou a ser minha profissão.
  • 7:26 - 7:29
    Dançar com minha parceira, Yvonne Marceau,
  • 7:29 - 7:31
    no musical "Grand Hotel", na Broadway,
  • 7:32 - 7:35
    me permitiu ter horas
    de folga durante o dia.
  • 7:35 - 7:40
    E, ciente de quanto minha vida
    tinha mudado por causa da dança de salão,
  • 7:40 - 7:44
    me ofereci como voluntário para dar aulas
    numa escola pública de Nova Iorque,
  • 7:44 - 7:50
    onde ensinei 30 crianças relutantes
    e rebeldes de 11 anos a dançar.
  • 7:50 - 7:52
    (Risos)
  • 7:52 - 7:57
    Elas acabaram gostando,
    e eu simplesmente adorei.
  • 7:57 - 8:00
    Nascia aí "Aulas de Dança",
  • 8:00 - 8:05
    um programa de artes voltado
    para a educação social e emocional,
  • 8:05 - 8:08
    com o objetivo de cultivar nas crianças
    habilidades essenciais da vida
  • 8:08 - 8:12
    por meio da dança como socialização.
  • 8:12 - 8:17
    Tenho o orgulho de dizer
    que esse programa, até hoje, ensinou
  • 8:17 - 8:22
    mais de 400 mil crianças
    em 31 cidades pelo mundo.
  • 8:22 - 8:25
    (Aplausos)
  • 8:28 - 8:33
    Estudos mostraram que as notas
    dos estudantes melhoraram,
  • 8:33 - 8:34
    o bullying diminuiu,
  • 8:34 - 8:38
    e toda a cultura da escola
    mudou para melhor.
  • 8:39 - 8:42
    Minha jornada nas escolas
    públicas de Nova Iorque
  • 8:42 - 8:46
    foi mostrada no filme: "Vem dançar",
  • 8:46 - 8:50
    estrelado por Antonio Banderas
    no papel deste que vos fala.
  • 8:50 - 8:53
    (Risos)
  • 8:54 - 8:57
    Também tive o privilégio
    de trabalhar numa escola
  • 8:57 - 9:01
    para crianças autistas,
  • 9:01 - 9:03
    e um menino em especial
    me chamou a atenção.
  • 9:03 - 9:07
    Ele não gostava de falar
    nem de ouvir a própria voz.
  • 9:07 - 9:12
    E, na festa de encerramento,
    com a presença de pais e amigos,
  • 9:12 - 9:15
    de repente, do nada,
    ele foi para o centro da roda
  • 9:15 - 9:17
    e contou pra todo mundo
  • 9:17 - 9:21
    como tinha se divertido
    e o quanto ele amava dançar.
  • 9:21 - 9:24
    Ele tinha nove anos de idade.
  • 9:24 - 9:27
    Lágrimas rolavam dos olhos dos seus pais.
  • 9:27 - 9:29
    E há muitas outras histórias parecidas,
  • 9:29 - 9:32
    mas a dança de salão
    não é apenas para crianças.
  • 9:32 - 9:36
    Ela funcionou em clínicas
    psiquiátricas em Genebra,
  • 9:36 - 9:41
    onde médicos e cuidadores
    dançavam com seus pacientes.
  • 9:41 - 9:45
    E ocorreu o mesmo no abrigo
    de sem-teto no Arizona.
  • 9:45 - 9:48
    Em ambas as situações,
  • 9:48 - 9:52
    uma alta porcentagem dos participantes
    começaram a se sentir normais de novo
  • 9:52 - 9:56
    e recuperaram a autoestima e a dignidade,
  • 9:56 - 10:00
    tudo porque foram tratados
    como "senhoras e senhores",
  • 10:00 - 10:05
    através das boas maneiras, que andam
    de mãos dadas com a dança de salão.
  • 10:06 - 10:08
    A dança de salão chega a quebrar barreiras
  • 10:08 - 10:11
    entre dois povos que têm
    sido inimigos por tanto tempo,
  • 10:11 - 10:16
    e a superar o ódio,
    o preconceito e a desconfiança.
  • 10:17 - 10:22
    E, em 2011, fui capaz de realizar
    o sonho da minha vida:
  • 10:22 - 10:24
    voltei a Jaffa,
  • 10:24 - 10:29
    e trabalhei com crianças israelenses
    judias e palestinas,
  • 10:29 - 10:32
    fazendo com que dançassem juntas.
  • 10:32 - 10:36
    Esse foi o projeto mais difícil
    da minha vida,
  • 10:36 - 10:39
    mas o mais gratificante também.
  • 10:39 - 10:43
    Foi um momento muito importante.
  • 10:43 - 10:45
    Provou-se o poder do toque:
  • 10:45 - 10:48
    pedir a essas "senhoras e senhores",
    a esses meninos e meninas,
  • 10:48 - 10:51
    que dançassem juntos dança de salão.
  • 10:51 - 10:57
    Minha jornada foi documentada
    no filme "Dancing in Jaffa",
  • 10:57 - 11:01
    e também tenho de dizer
    que, se mudarmos as crianças,
  • 11:02 - 11:06
    vamos mudar os pais, e vocês
    também vão ajudar a mudar o mundo.
  • 11:06 - 11:10
    O trailer do filme vai lhes dar uma ideia.
  • 11:11 - 11:14
    (Vídeo) (Música)
  • 11:17 - 11:19
    Pierre Dulaine: Meninos, venham aqui.
  • 11:20 - 11:25
    Lois e Alaa fiquem perto
    um do outro, por favor.
  • 11:27 - 11:29
    Silêncio.
  • 11:33 - 11:37
    Nasci em Jaffa, mas saí de lá
    quanto tinha quatro anos,
  • 11:37 - 11:41
    e o que posso dar para as crianças
    daqui é a dança de salão.
  • 11:41 - 11:44
    O programa vai durar dez semanas.
  • 11:44 - 11:48
    Crianças judias e palestinas juntas.
  • 11:49 - 11:54
    Mulher 1: Do ponto de vista do Islã,
    meninos não podem dançar com meninas.
  • 11:54 - 11:57
    PD: Me concede o prazer dessa dança?
  • 11:57 - 12:00
    Menina 1: Agora temos de dançar com eles.
  • 12:00 - 12:03
    Menina 2: Se meu pai me vir
    com um árabe, ele me mata.
  • 12:03 - 12:05
    Um judeu com um árabe.
  • 12:05 - 12:07
    Mulher 1: Vocês estão juntos.
    Menino 1: Não.
  • 12:07 - 12:09
    Mulher 1: Por que não?
  • 12:09 - 12:11
    PD: Acho que vamos cancelar este curso.
  • 12:11 - 12:14
    [Numa cidade dividida entre duas culturas]
  • 12:14 - 12:18
    Manifestantes: Jaffa é judia!
    Deus é grande e glória a Alá!
  • 12:18 - 12:21
    Menina: Mãe, estou tremendo!
    Mulher: Vem cá, não tenha medo.
  • 12:21 - 12:25
    PD: O que estou lhes pedindo
    é que dancem com o inimigo.
  • 12:25 - 12:28
    (Música)
  • 12:28 - 12:30
    Menina 2: Onde está seu pai?
  • 12:30 - 12:32
    Menino 2: Sabe o que é
    um banco de esperma?
  • 12:32 - 12:33
    Menina 2: Não
  • 12:33 - 12:36
    (Música)
  • 12:46 - 12:49
    Mulher 2: No começo,
    ela ficava toda encolhidinha.
  • 12:49 - 12:51
    Agora está assim.
  • 12:51 - 12:54
    Mulher: Música!
    Menina: Mãe, para com isso!
  • 12:54 - 12:55
    PD: Se começarmos com as crianças,
  • 12:55 - 12:59
    primeiro elas vão aprender a se respeitar,
  • 12:59 - 13:03
    e podem, enquanto crescem,
    respeitar as outras pessoas também.
  • 13:03 - 13:05
    Essa é minha esperança.
  • 13:05 - 13:07
    (Música)
  • 13:08 - 13:10
    [Dançando em Jaffa]
  • 13:10 - 13:11
    (Fim do vídeo)
  • 13:11 - 13:14
    (Aplausos) (Vivas)
  • 13:22 - 13:27
    PD: Sim, alguma coisa muda
    quando dançamos com alguém.
  • 13:27 - 13:32
    Só precisamos perguntar ao nosso par:
    "Me concede o prazer dessa dança?"
  • 13:32 - 13:35
    Para terminar, senhoras e senhores,
    gostaria de lhes pedir uma coisa.
  • 13:35 - 13:41
    Quando deixarem este auditório,
    por favor, saiam de braços dados
  • 13:41 - 13:42
    (Risos)
  • 13:42 - 13:46
    e observem como sua postura,
    como sua atitude muda,
  • 13:46 - 13:48
    e como isso é prazeroso.
  • 13:48 - 13:52
    Então, vão para casa, coloquem uma música,
  • 13:52 - 13:55
    envolvam seu par num abraço
  • 13:55 - 13:58
    e vejam como seu relacionamento vai mudar.
  • 13:58 - 14:01
    Vai mudar sua vida, um passo de cada vez.
  • 14:01 - 14:05
    Boa sorte, obrigado e boa tarde.
  • 14:05 - 14:06
    Obrigado.
  • 14:06 - 14:09
    (Aplausos) (Vivas)
Title:
Me concede o prazer dessa dança? | Pierre Dulaine | TEDxHollywood
Description:

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber, mais visite http://ted.com/tedx.

Nesta palestra, Pierre Dulaine ensina a arte do respeito através da dança de salão, num mundo repleto de tecnologia, isolamento e falta de interação humana. Dulaine transformou sua vida e a de outros compartilhando a arte da dança de salão pelo mundo. Seu desafio mais importante foi em sua terra natal, quando decidiu voltar a Jaffa para ensinar crianças israelenses judias e palestinas a "dançarem com o inimigo", uma experiência que foi mostrada no documentário "Dancing in Jaffa" (dançando em Jaffa).

more » « less
Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
14:21

Portuguese, Brazilian subtitles

Revisions Compare revisions