Aumento das Superbactérias - Bactérias com Resistência Antibiótica: Dr. Karl Klose no TEDxSanAntonio
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0:22 - 0:26Antibióticos foram as drogas milagrosas do século XX.
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0:26 - 0:29Agora, surpreendentemente, antibióticos são responsáveis
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0:29 - 0:33por estender em uns dez anos a média de vida das pessoas.
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0:34 - 0:38Mas hoje em dia, estamos no meio de uma crise global onde
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0:38 - 0:41antibióticos estão perdendo sua eficácia
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0:41 - 0:43contra doenças infecciosas.
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0:44 - 0:47As notícias, se podem vê-las, são muito alarmantes.
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0:49 - 0:51As bactérias estão se tornando rapidamente resistente
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0:51 - 0:54a todos os antibióticos usados atualmente.
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0:54 - 0:57Bem, para entender a natureza deste problema
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0:57 - 0:59é preciso conhecer as bactérias.
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1:01 - 1:04Vivemos em um mundo cheio de bactérias.
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1:04 - 1:07Elas estão em todo lugar.
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1:07 - 1:09Tudo que se vê,
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1:09 - 1:10tudo que se toca,
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1:10 - 1:12tudo que é colocado na sua boca,
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1:12 - 1:14tudo em que se senta
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1:14 - 1:18é coberto de milhões e milhões de bactérias.
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1:19 - 1:20Elas são tão pequenas
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1:20 - 1:23que não podem ser vistas sem um microscópio.
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1:23 - 1:26Mas elas estão lá. E estão literalmente em todo lugar.
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1:26 - 1:29Podem ser encontradas no fundo da parte mais profunda do oceano.
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1:29 - 1:31Podem ser encontradas no topo da montanha mais alta.
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1:31 - 1:33Podem ser encontradas nas calotas polares.
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1:34 - 1:37Vivem em lugares sem luz do sol,
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1:37 - 1:40sem oxigênio, sem comida.
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1:40 - 1:43Podem desenvolver-se em resíduos radioativos,
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1:43 - 1:45e em produtos químicos tóxicos,
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1:45 - 1:49e em fontes termais muito quentes.
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1:50 - 1:53Quando as bactérias encontram um lugar onde podem sobreviver,
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1:53 - 1:56elas se multiplicam rápido em grande número.
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1:56 - 1:59Agora, um dos lugares em que as bactérias se sentem em casa
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1:59 - 2:01é o corpo humano.
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2:01 - 2:04Uma pesquisa recente feita por microbiologistas
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2:04 - 2:07identificaram mais de 10.000 diferentes micróbios
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2:07 - 2:10que vivem sobre e dentro do corpo humano.
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2:10 - 2:14Na realidade, há mais células bacterianas em vocês
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2:14 - 2:16do que células humanas.
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2:16 - 2:18E há mais genes de bactérias em vocês
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2:18 - 2:19do que genes humanos.
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2:19 - 2:22Pode-se afirmar que cada um de vocês
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2:22 - 2:25é, na verdade, mais bactéria do que humano.
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2:25 - 2:27(Risos)
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2:27 - 2:29Portanto, agora que estabelecemos que
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2:29 - 2:31estou falando para um local cheio de bactérias --
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2:31 - 2:32(Risos)
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2:32 - 2:34-- vou bajular a plateia um pouco
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2:34 - 2:38e dizer que as bactérias são organismos extraordinários.
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2:39 - 2:42E uma das coisas que as tornam tão extraordinárias
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2:42 - 2:45é sua habilidade de compartilhar seus genes entre si.
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2:45 - 2:48Agora, preciso descrever isso um pouco mais.
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2:48 - 2:50Porque isso está no centro de como
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2:50 - 2:53as bactérias tornam-se resistentes aos antibióticos.
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2:55 - 2:56E não tenho nenhum slide,
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2:56 - 2:58por isso terei que descrever isso para vocês.
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3:00 - 3:02Como provavelmente sabem:
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3:02 - 3:05quem você é encontra-se nos seus genes.
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3:05 - 3:08Logo, por exemplo, se você é alto ou tem olhos azuis
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3:08 - 3:10é porque você tem genes que o tornam alto
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3:10 - 3:12ou lhe dão olhos azuis.
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3:12 - 3:15Da mesma forma, as bactérias que podem viver na Antártica
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3:15 - 3:17possuem genes que as tornam resistentes ao frio.
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3:17 - 3:20E as bactérias que não são mortas pela penicilina
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3:20 - 3:23possuem genes que as tornam resistentes a ela.
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3:24 - 3:26Então de onde esses genes vêm?
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3:26 - 3:29Bem, vocês estão familiarizados com humanos,
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3:29 - 3:31que nascem com uma série de genes,
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3:31 - 3:33que herdam de seus pais.
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3:33 - 3:35E mantêm esses mesmos genes até a morte.
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3:35 - 3:39Logo, por exemplo, se você nasceu com olhos castanhos,
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3:39 - 3:41mesmo que quisesse ter olhos azuis,
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3:41 - 3:44seus olhos permanecerão castanhos até a morte.
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3:44 - 3:47Pois estes são os genes com os quais você nasceu.
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3:47 - 3:49Mas isso não é verdade para as bactérias,
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3:49 - 3:52que tem o hábito de compartilhar genes entre si
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3:52 - 3:55de maneiras incríveis.
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3:55 - 3:56E uma dessas maneiras
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3:56 - 3:59que as bactérias irão compartilhar genes entre si,
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3:59 - 4:03é através da captura de genes de seus arredores.
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4:03 - 4:06E elas fazem isso normalmente depois que uma de suas vizinhas morre.
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4:06 - 4:10Vamos nos referir a esta técnica como apropriação fúnebre.
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4:10 - 4:13Certo, a bactéria Número 1 morre
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4:13 - 4:16e libera seus genes nos arredores,
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4:16 - 4:19e então a bactéria Número 2 vai apanhar alguns desse genes
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4:19 - 4:20e colocar dentro de si.
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4:20 - 4:24Agora a bactéria Número 2 pode fazer algo
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4:24 - 4:26que anteriormente somente a bactéria Número 1 podia fazer.
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4:26 - 4:29Isto equivale a você ir ao funeral
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4:29 - 4:32de alguém que tinha olhos azuis,
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4:32 - 4:34pegar um pedaço do corpo no caixão
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4:34 - 4:35e comê-lo.
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4:35 - 4:38E opa! Você também tem olhos azuis.
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4:38 - 4:40Mas agora imagine que em vez de olhos azuis,
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4:40 - 4:43agora você esteja resistente à tetraciclina.
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4:44 - 4:46Outra maneira que as bactérias têm
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4:46 - 4:48de compartilhar genes é através de vírus.
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4:48 - 4:52É, as bactérias pegam a sua versão de gripe também.
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4:52 - 4:55E há muitos vírus que infectarão as bactérias.
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4:55 - 4:59Logo chamaremos esta técnica de passe viral.
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4:59 - 5:01Um vírus afeta bactéria Número 1
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5:01 - 5:03e apanha alguns de seus genes,
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5:03 - 5:06e então os injeta na bactéria Número 2.
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5:06 - 5:09Agora a bactéria Número 2 pode fazer algo
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5:09 - 5:11que anteriormente somente a bactéria Número 1 podia fazer.
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5:11 - 5:14Isto equivale você pegar uma gripe
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5:14 - 5:15de alguém de olhos azuis.
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5:15 - 5:18E depois de ficar gripado, seus olhos se tornam azuis também.
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5:19 - 5:21Mas agora imagine que em vez de olhos azuis,
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5:21 - 5:23agora você está resistente à metaciclina.
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5:25 - 5:28E a terceira maneira que as bactérias compartilham genes é através do sexo.
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5:28 - 5:30Sim, as bactérias têm sexo também.
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5:30 - 5:32E na verdade elas são bem promíscuas.
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5:32 - 5:35Então, vamos nos referir a esta técnica
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5:35 - 5:37como fazendo uau. (Risos)
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5:37 - 5:39Logo a bactéria Número 2, a doadora,
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5:39 - 5:42estabelece uma ponte com a bactéria Número 2, a beneficiária,
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5:42 - 5:44por onde os genes são transmitidos
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5:44 - 5:46do doador à beneficiária --
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5:46 - 5:48muito parecido com a atividade sexual que vocês conhecem.
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5:48 - 5:51Mas no final desta atividade sexual,
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5:51 - 5:53a bactéria Número 2 pode agora fazer algo,
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5:53 - 5:56que somente a bactéria Número 1 podia fazer antes do sexo.
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5:57 - 5:59Isto equivale a ter relação sexual com o parceiro de olhos azuis.
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5:59 - 6:02E depois disso, seus olhos tornam-se azuis também.
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6:02 - 6:04(Risos)
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6:04 - 6:06Mas imaginem que em vez de olhos azuis,
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6:06 - 6:09agora vocês são resistentes à vancomicina.
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6:09 - 6:10(Risos)
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6:10 - 6:12Então vejam, as bactérias têm muitas maneiras
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6:12 - 6:13de compartilhar genes entre si.
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6:13 - 6:17E com outros 10.000 diferentes tipos de bactérias
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6:17 - 6:19somente no corpo humano,
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6:19 - 6:22sem mencionar as milhões de bactérias em todo lugar para que você olhe,
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6:22 - 6:24esta é uma comunidade imensa
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6:24 - 6:28compartilhando entre si, genes resistentes aos antibióticos.
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6:28 - 6:31Então, agora para entender a resistência ao antibiótico,
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6:31 - 6:34deve-se entender como os antibióticos atuam de verdade.
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6:35 - 6:41Em muitos aspectos as bactérias são bem diferentes dos seres humanos.
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6:41 - 6:44E isto significa que elas têm muitos componentes
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6:44 - 6:46que podem ser alvos de substâncias químicas específicas.
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6:46 - 6:48Os antibióticos são drogas fantásticas.
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6:48 - 6:52Porque podem matar a bactéria sem prejudicar o ser humano
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6:52 - 6:56ao identificar algo bem específico na bactéria
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6:56 - 6:57e não no ser humano.
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6:57 - 6:59Eles trabalham como uma chave e uma fechadura,
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6:59 - 7:02procurando especificamente e ligando-se ao seu alvo
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7:02 - 7:05o que leva à inativação da bactéria.
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7:06 - 7:07Mas as bactérias desenvolveram um número
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7:07 - 7:09de maneiras diferentes de se defender
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7:09 - 7:11para evitar serem mortas por antibióticos.
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7:11 - 7:13Vamos falar sobre três maneiras
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7:13 - 7:15que as bactérias podem se tornar resistentes.
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7:15 - 7:18E a primeira maneira será chamada de "bota fora".
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7:18 - 7:21O antibiótico tem como alvo algo específico
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7:21 - 7:23dentro da célula bacteriana.
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7:23 - 7:25Mas logo que o antibiótico chega lá dentro,
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7:25 - 7:27a bactéria bota-o para fora imediatamente.
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7:27 - 7:29Evitando que ele encontre seu alvo.
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7:30 - 7:32Esta é a técnica utilizada pela bactéria
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7:32 - 7:34para ficar resistente à tetraciclina.
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7:34 - 7:37Chamaremos uma outra maneira de "modo oculto".
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7:37 - 7:42O antibiótico reconhece algo específico novamente na célula bacteriana.
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7:42 - 7:46Então a bactéria muda o alvo o suficiente,
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7:46 - 7:48para que o antibiótico não o reconheça mais.
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7:48 - 7:50O alvo está no modo oculto.
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7:50 - 7:52O antibiótico não tem efeito.
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7:52 - 7:54E a bactéria está resistente.
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7:54 - 7:57Esta é uma técnica utilizada pela bactéria
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7:57 - 8:00para ficar resistente à estreptomicina.
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8:00 - 8:04E a terceira maneira chamaremos de "míssil balístico de defesa".
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8:04 - 8:06A bactéria faz um tipo de arma
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8:06 - 8:08que sai e encontra o antibiótico
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8:08 - 8:10antes que ele encontre seu alvo.
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8:11 - 8:14A bactéria envia ondas desses mísseis
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8:14 - 8:15que causam "pane" no antibiótico
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8:15 - 8:16e permitem que ela sobreviva.
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8:16 - 8:19Esta é uma técnica que as bactérias usam
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8:19 - 8:21para ficar resistente à penicilina.
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8:22 - 8:23Podem ver que as bactérias têm
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8:23 - 8:25muitas maneiras simples e efetivas
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8:25 - 8:27de evitar serem mortas pelos antibióticos,
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8:27 - 8:31que incluem: bota fora, modo oculto
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8:31 - 8:32e mísseis balísticos.
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8:32 - 8:35E os genes para estes mecanismos resistentes aos antibióticos
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8:35 - 8:37são compartilhados entre as bactérias.
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8:37 - 8:41Através da apropriação fúnebre, passe viral e fazendo uau.
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8:41 - 8:45Então lembrem-se dos atributos importantes das bactérias:
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8:45 - 8:46são pequenas,
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8:46 - 8:49multiplicam-se rápido e compartilham genes.
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8:49 - 8:52Seu corpo é lotado
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8:52 - 8:55de milhões de bactérias boas e inocentes,
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8:55 - 8:57que não causam mal algum,
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8:57 - 9:01vivem em uma comunidades pacífica e fechada dentro de você.
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9:01 - 9:02(Risos)
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9:02 - 9:04Mas agora imaginem que
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9:04 - 9:06algumas bactérias perturbadoras se mudam para esta vizinhança
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9:06 - 9:09e começam a causar problemas, irritam,
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9:09 - 9:11tocam música alta, sujando o bairro.
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9:11 - 9:13Você fica doente.
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9:13 - 9:14Vai ao médico.
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9:14 - 9:17Recebe alguns antibióticos e os toma.
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9:17 - 9:19Os antibióticos matam a maioria das perturbadoras
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9:19 - 9:22e muito das boas bactérias também.
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9:22 - 9:24Então agora você se sente melhor,
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9:24 - 9:28por isso você para de tomá-los antes da prescrição médica.
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9:28 - 9:29O que acontece depois?
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9:29 - 9:33Bem, suponhamos que uma bactéria boa já estivesse resistente.
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9:33 - 9:36Quando metade da vizinhança morre
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9:36 - 9:38devido ao antibiótico apocalíptico,
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9:38 - 9:41ela se multiplica rapidamente para ocupar as casas vazias.
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9:41 - 9:44Como em qualquer guerra, para se vencer,
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9:44 - 9:48precisamos desenvolver armas novas e mais poderosas
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9:48 - 9:50para lutar e derrotá-las.
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9:50 - 9:53E o momento para investir em novo antibiótico é agora,
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9:53 - 9:55antes que não tenhamos mais armas.
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9:55 - 9:58Isto precisa ser um esforço contínuo e sustentável.
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9:58 - 10:00Um que realmente seja considerada
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10:00 - 10:03uma corrida de armas para a saúde global.
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10:03 - 10:05Com apoio de fundos,
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10:05 - 10:08novos antibióticos podem ser desenvolvidos continuamente,
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10:08 - 10:10e serem liberados no mercado.
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10:10 - 10:12Como você pode ver agora,
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10:12 - 10:16é inevitável afinal que as bactérias se tornarão resistentes aos próximos antibióticos.
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10:16 - 10:20Mas a essa altura, o próximo antibiótico estará pronto.
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10:20 - 10:21Uma cogitação sensata é que
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10:21 - 10:23uma quantidade de pessoas nesta sala
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10:23 - 10:24estão hoje aqui,
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10:24 - 10:26porque os antibióticos salvaram suas vidas
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10:26 - 10:28em algum momento no passado.
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10:28 - 10:32Temos que evitar retornar à era pré-antibiótico,
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10:32 - 10:34quando as infecções bacterianas comuns
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10:34 - 10:37resultantes de coisas como corte ou machucado,
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10:37 - 10:38ou garganta inflamada,
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10:38 - 10:41podia ser algumas vezes uma sentença de morte.
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10:41 - 10:44Deste modo, com novos antibióticos,
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10:44 - 10:46podemos manter o controle
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10:46 - 10:49contra o aumento de superbactérias.
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10:49 - 10:50Obrigado.
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10:50 - 10:52(Aplausos)
- Title:
- Aumento das Superbactérias - Bactérias com Resistência Antibiótica: Dr. Karl Klose no TEDxSanAntonio
- Description:
-
Como fundador e diretor do South Texas Center for Emerging Infectious Diseases, com 19 laboratórios sobre doenças infecciosas, a pesquisa do Dr. Klose foca na compreensão da patogênese bacteriana para manter o desenvolvimento de vacinas efetivas e terapêuticas.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 11:04