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Robert Ryman in "Paradox" - Season 4 - "Art in the Twenty-First Century" | Art21

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    Ryman:
    O verdadeiro propósito da pintura é…
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    é dar prazer.
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    Quer dizer, esse é realmente o...
  • 0:16 - 0:18
    o ponto principal.
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    Quer dizer, pode existir uma história,
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    você sabe, pode existir muita história por trás dela,
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    pode existir…
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    mas quando ela, você sabe quando ela…
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    você não precisa saber todas essas coisas para…
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    para receber prazer de uma pintura.
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    É como escutar música.
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    Você não precisa saber a partitura
    de uma sinfonia para apreciá-la
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    Você pode apenas ouvir os sons.
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    Em Nashville, quando eu estava crescendo,
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    não se ouvia nada além
    de música country no rádio
  • 0:59 - 1:03
    e nos jukeboxes naquela época e eu
    nunca estive realmente interessado nisso.
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    Eu estava mais interessado em jazz.
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    Eu caçava até tarde da noite
    tentando achar no rádio
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    uma estação de Nova York ou algo assim
    onde eu pudesse escutar outra coisa.
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    Era a música que era mais
    interessante para mim do que…
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    do que a pintura, que eu nunca tinha visto.
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    Então eu vim para Nova York,
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    a música que era
    a coisa mais importante.
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    Eu tocava bop… bebop. (risadas)
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    você sabe, eu era… Charlie Parker e Zoot Sims,
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    (risadas)
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    e eu acho que isso teve uma influência na
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    minha abordagem na pintura, porque
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    você tocou numa estrutura e
    você aprendeu seu instrumento
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    e depois você tocou dentro da estrutura.
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    Bem, parecia algo lógico
    começar a pintar dessa forma.
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    Você sabe, eu aprendia sobre tinta e depois
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    eu aprendia sobre o que
    poderia ser feito com tinta.
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    Na pintura, algo precisa parecer
    fácil, mesmo que possa não ser fácil.
  • 2:14 - 2:17
    Essa é uma parte importante da pintura,
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    que ela tem que ter esse sentimento de…
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    como se só tivesse acontecido.
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    Era quando eu estava tocando,
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    nós dizíamos “canções”, ninguém
    mais usa o termo “canções”,
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    você sabe, quer dizer "músicas".
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    Se alguém está cantando algo
    e contando uma história
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    e é muito similar à
    pintura representativa em que,
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    você sabe, você conta uma história
    com a tinta e com símbolos.
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    Eu não estava interessado em pintar uma narrativa,
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    contar uma história com a pintura.
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    Eu pensava que a pintura devia
    ser apenas sobre o que ela é e não (risadas)
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    não sobre outras coisas.
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    Uma coisa que eu aprendi da música
    e que eu carreguei para a pintura foi,
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    se você é um animador, você tem que animar.
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    Eu não queria fazer isso.
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    O outro modo era apenas
    fazer o que quer que você quisesse
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    e o público tinha que vir até você ou não.
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    E essa… essa foi minha abordagem
    desde o começo.
  • 3:39 - 3:42
    Eu não seria um animador.
  • 3:44 - 3:48
    Em todas as minhas pinturas eu descubro coisas.
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    Às vezes eu fico surpreso com o resultado,
    mas eu sei o que estou fazendo.
  • 3:52 - 3:56
    (risadas) Mesmo que eu deixe… mesmo
    que eu não saiba o que eu estou fazendo.
  • 3:56 - 3:57
    (risadas)
  • 4:02 - 4:07
    Sempre… minha abordagem tende
    a partir de experimentos.
  • 4:11 - 4:15
    Eu geralmente faço muitos testes
    antes de fazer as pinturas.
  • 4:15 - 4:21
    Testes de tintas para ver qual é a melhor
    coisa para se usar em certo material,
  • 4:21 - 4:27
    como a fixação vai funcionar, como
    a luz vai funcionar, coisas assim.
  • 4:51 - 4:55
    Eu não estou envolvido com nenhum
    tipo de movimento artístico, ou…
  • 4:55 - 4:58
    ou eu não sou um acadêmico
    e eu não sou um historiador.
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    Eu só vejo isso como resolver problemas
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    e trabalhar na pintura
    e uma experiência visual.
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    Eu não tenho nenhum assistente.
  • 5:23 - 5:25
    Gosto de fazer tudo eu mesmo.
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    Gosto de saber o que está havendo o tempo todo.
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    Está progredindo. (risadas)
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    Quando estava apenas começando a pintar, eu
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    eu pensava eu tenho que
    deixar de ter medo da tinta.
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    Deixar de ter medo do custo da tinta, você sabe,
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    deixar de ter medo de desperdiçá-la e eu…
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    Eu espalhava um pouco na
    minha mão e só colocava em…
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    só...
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    desperdiçava um pouco de tinta, por
    assim dizer, para não ter mais medo dela.
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    Eu gosto de fazer algo que eu
    não sei exatamente como fazer.
  • 6:19 - 6:23
    Quando eu termino o problema,
    eu não tenho que continuar com ele.
  • 6:23 - 6:26
    Eu estou mais interessado em descobrir
    o que mais eu posso fazer que…
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    que seja mais como um desafio para mim.
  • 6:35 - 6:39
    Eu nunca mostraria uma pintura
    da qual eu não me sentisse seguro.
  • 6:39 - 6:40
    Eu nunca deixaria isso acontecer.
  • 6:42 - 6:46
    Talvez tenham algumas pinturas que eu
    destruí ao longo dos anos que…
  • 6:46 - 6:51
    algumas eu queria não ter destruído mas
    não era que as pinturas não fossem boas,
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    mas elas não eram o que
    eu queria no momento, então eu…
  • 6:55 - 6:57
    você sabe, eu as rejeitei.
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    Mas normalmente eu trabalho nelas
    para que elas fiquem boas.
  • Not Synced
    Ryman: Você poderia pegar os
    pontos quentes, meio que mover…
  • Not Synced
    mover os pontos quentes para baixo para que
    a parede fique mais uniforme e não tão quente no topo?
  • Not Synced
    Homem: Isso é fácil.
  • Not Synced
    Ryman: Eu trabalho com luz real.
  • Not Synced
    Quer dizer, a luz não está realmente pintada
    na pintura de uma forma ilusionista,
Title:
Robert Ryman in "Paradox" - Season 4 - "Art in the Twenty-First Century" | Art21
Description:

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"Art in the Twenty-First Century" broadcast series
Duration:
13:59

Portuguese, Brazilian subtitles

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