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Todos somos poeira de estrelas — e porque é que isso nos deve fazer sentir maravilhados| Dra. Natalie Hinkel | TEDxNashville

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    Sou astrofísica planetária.
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    (Aplausos)
  • 0:14 - 0:15
    Obrigada.
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    Mas serei a primeira a dizer-vos
    que fui eu que inventei este título.
  • 0:19 - 0:21
    (Risos)
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    Estão a ver, tinha que arranjar um título
    para descrever o que faço.
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    Obtive o doutoramento em Astrofísica,
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    porque observo as propriedades
    das estrelas que estão próximas do Sol.
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    Mas também observo planetas
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    e a interação desses planetas e estrelas.
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    Até há cerca de 25 anos,
    o termo "cientista planetário"
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    significava apenas pessoas que estudavam
    os planetas dentro do nosso sistema solar.
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    Mas em 1992 foi descoberto
    o primeiro planeta, ou exoplaneta,
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    fora do nosso sistema solar.
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    Portanto, não há nenhum nome
    para uma pessoa que estude o que eu estudo
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    e hoje há 3593 exoplanetas conhecidos.
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    Plateia: Uau!
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    São muitos!
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    Esta área em que eu estou
    é muito recente.
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    Se fosse uma pessoa, quase
    não teria idade para beber.
  • 1:15 - 1:16
    (Risos)
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    Enquanto a astronomia em geral,
    que é o estudo dos corpos celestes,
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    já existe há milhares de anos.
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    É a mais antiga das ciências naturais.
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    Atualmente, ainda estamos a descobrir
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    os possíveis loucos planetas
    que existem por aí.
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    Há planetas que partilham uma estrela,
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    por isso têm duas estrelas
    em vez duma só.
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    E há estrelas, como a que veem
    nesta imagem,
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    que estão tão perto do seu planeta
    que têm um período de dez horas.
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    O período da Terra é de 365 dias.
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    É mesmo de loucos!
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    Só agora começamos a perceber
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    todas as estranhas propriedades
    físicas e geométricas
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    que existem
    entre uma estrela e um planeta.
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    Mas eu não observo apenas
    como se movem uma estrela e um planeta,
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    em relação um ao outro.
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    Estudo como interagem quimicamente.
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    Passo a explicar.
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    Do Big Bang, os únicos elementos
    que obtivemos foram o hidrogénio e o hélio.
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    Portanto, não havia carbono,
    nem oxigénio, nem ferro.
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    Não havia nada disso.
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    Então, aconteceu
    que o Big Bang explodiu
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    o hidrogénio e o hélio
    espalharam-se pelo Universo.
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    Mas isso aconteceu de forma irregular
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    e formaram-se
    as gigantescas bolsas de gás
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    mais ou menos
    como estão a ver neste vídeo.
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    Por fim, este gás colapsou
    sobre si mesmo e formou estrelas.
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    Mas estas estrelas eram maciças,
    absolutamente enormes.
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    Eram cerca de mil vezes
    maiores do que o Sol.
  • 2:45 - 2:46
    (Risos)
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    É como dizer que o Sol é uma uva
    e essas estrelas enormes eram um gato.
  • 2:53 - 2:55
    (Risos)
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    Só que não eram tão peludas.
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    Era no interior destas primeiras estrelas
    que podíamos encontrar
  • 3:02 - 3:06
    temperaturas suficientemente altas
    e densidades para ter uma fusão.
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    Pela primeira vez, os elementos
    estavam a juntar-se e a unir-se.
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    E aí temos o oxigénio,
    que tem um protão,
  • 3:13 - 3:15
    e o hélio, que tem dois protões.
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    Chocam um com o outro
    e, de repente, temos o lítio,
  • 3:18 - 3:21
    depois o berilo e depois o carbono.
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    Mas estas primeiras estrelas
    tiveram uma vida difícil
  • 3:25 - 3:26
    e morreram novas.
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    Explodiram por todo o lado.
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    Agarraram nesses elementos novos
    que se criaram no seu interior
  • 3:34 - 3:38
    e também os projetaram pelo Universo.
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    Formou-se uma segunda geração de estrelas,
    na sua maior parte de hidrogénio e hélio,
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    mas já com estas sementes de carbono
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    que podiam continuar o processo de fusão.
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    A nossa Tabela Periódica
    foi compilada, olhando para estrelas
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    que viveram e morreram,
    em alturas diferentes.
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    Esta aqui tem códigos coloridos
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    e foi feita pela minha colega
    Jennifer Johnson.
  • 4:00 - 4:02
    Ela atribuiu-lhe códigos de cores
  • 4:02 - 4:06
    para mostrar as diferentes formas
    em que estes elementos se podiam ter formado.
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    Vemos que alguns estão a azul
    porque são oriundos do Big Bang,
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    mas a maior parte é oriunda
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    de duas estrelas que andavam
    à roda uma da outra e depois explodiram,
  • 4:14 - 4:17
    ou de uma só que explodiu numa supernova.
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    O nosso Sol foi criado a partir
    do hidrogénio e do hélio
  • 4:21 - 4:24
    originais do Big Bang,
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    mas também a partir de muitos
    destes elementos.
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    Os planetas também foram criados
    ao mesmo tempo que o Sol.
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    Todos eles, de Mercúrio a Neptuno,
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    até mesmo o anão Plutão.
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    Mas foi na Terra que a vida floresceu
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    e dessa vida surgiu a humanidade.
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    Mas a nossa humanidade está enraizada
    nas propriedades do nosso planeta.
  • 4:53 - 4:58
    Por isso, se pensarmos nisso,
    as pessoas são feitas de matérias-primas,
  • 4:58 - 5:03
    desses elementos básicos para a vida,
    que foram criados nas estrelas.
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    Somos seres, com base no carbono,
    os nossos ossos são feitos de cálcio.
  • 5:08 - 5:11
    Andamos sobre silicatos de ferro
    no terreno
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    e respiramos oxigénio,
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    como aquele que estamos
    agora a respirar, estou a vê-lo.
  • 5:16 - 5:17
    (Risos)
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    Isso tudo veio de uma estrela.
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    Por isso, somos todos poeira de estrelas.
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    Literalmente.
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    Mas também podemos fazer uma coisa
    semelhante a outras estrelas,
  • 5:27 - 5:30
    podemos criar outros elementos.
  • 5:31 - 5:33
    (Aplausos)
  • 5:35 - 5:39
    Por exemplo, o tenessínio,
    não sei se já ouviram falar.
  • 5:40 - 5:44
    É o elemento Ts 117, chama-se assim
    por causa do grande estado de Tennessee,
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    porque vários cientistas de Vanderbilt
    fizeram parte da equipa de descoberta.
  • 5:52 - 5:54
    Perguntam-me com frequência:
  • 5:54 - 5:56
    "Como é que pode observar
    o espaço exterior,
  • 5:56 - 5:59
    "quando há tantos problemas
    aqui na Terra?
  • 5:59 - 6:01
    "Não se sente diminuída?"
  • 6:02 - 6:05
    A minha resposta é sempre: "Não!"
  • 6:05 - 6:09
    Não me sinto diminuída,
    sinto-me fortalecida.
  • 6:09 - 6:13
    Porque conheço todas as coisas,
    todos os acontecimentos
  • 6:13 - 6:15
    que podem ter ocorrido,
  • 6:16 - 6:21
    e todos os acontecimentos
    que ocorreram para a criação da vida.
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    É importante nós sabermos
    de onde viemos,
  • 6:27 - 6:30
    quer sejam os nossos pais,
    os nossos antepassados,
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    o nosso planeta, a nossa estrela mãe,
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    ou o berçário estelar.
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    Conhecer as nossas raízes
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    é um impulso fundamental importante
    para a humanidade.
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    É usando o método científico
  • 6:44 - 6:46
    que podemos arquitetar uma hipótese
  • 6:46 - 6:51
    que possa explicar como o sistema solar
    é aquilo que é hoje.
  • 6:51 - 6:56
    Por exemplo, é senso comum
    que deve ter explodido uma supernova
  • 6:56 - 7:00
    há 4600 milhões de anos,
    quando se estava a formar o sistema solar.
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    Depois pudemos reunir dados
    sobre estrelas e planetas vizinhos
  • 7:05 - 7:08
    de modo a percebermos
    as suas propriedades básicas.
  • 7:09 - 7:13
    Agora descobrimos que há
    elementos específicos em meteoritos
  • 7:13 - 7:15
    e também no fundo do oceano,
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    que só podem ser provenientes
    duma supernova.
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    Daí, e com a ajuda dos nossos pares
    que reveem os nossos dados,
  • 7:23 - 7:24
    conseguimos deduzir o facto
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    de que essa supernova deve ter
    agido como uma enorme misturadora.
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    Agarrou no gás e na poeira
    e em todos esses novos elementos
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    e misturou-os bem misturados
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    até fazer qualquer coisa
    agradável ou habitável para a vida.
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    Foi observando milhares de planetas
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    e milhões de estrelas
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    que conseguimos ver que mistura especial
    de elementos básicos foram necessários
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    para criar um planeta passível
    de sustentar vida.
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    Depois ainda houve outras circunstâncias
    especiais necessárias
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    para criar essa vida.
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    Por outras palavras,
    somos uma anomalia matemática,
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    uma raridade no Universo.
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    Embora, provavelmente,
    haja vida no Universo,
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    talvez mesmo na nossa galáxia
    da Via Láctea,
  • 8:20 - 8:23
    essa vida será inerentemente
    diferente da nossa,
  • 8:23 - 8:27
    porque foi afetada por acontecimentos
    que nunca aconteceram connosco.
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    Vai ser muito difícil
    detetar essa vida
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    porque precisamos de descobrir,
    de criar e desenvolver novas tecnologias.
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    Pensar na probabilidade
    estatística da nossa existência
  • 8:46 - 8:48
    não me faz sentir diminuída,
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    faz-me lembrar todas as possibilidades
    que existem no espaço exterior.
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    Quando somos estudantes universitários
    e saímos da biblioteca para o dormitório,
  • 8:59 - 9:01
    olhamos para as estrelas.
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    Eu olhava para Orionte, em especial.
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    Nas aulas, aprendemos que duas estrelas
    que se passeiam pelo espaço,
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    provavelmente nunca vão colidir,
    seja em que circunstâncias for.
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    Que o interior de uma estrela
    tem uma estrutura como uma cebola,
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    às camadas.
  • 9:21 - 9:25
    Com o passar do tempo, apercebi-me
    de que essas constelações
  • 9:25 - 9:31
    deixaram de ser pontinhos no céu
    para serem caracteres distintos.
  • 9:32 - 9:35
    Podia ver que elas estavam
    a diferentes distâncias de nós
  • 9:35 - 9:37
    e brilhavam com cores diferentes.
  • 9:37 - 9:40
    Estavam a girar a diferentes velocidades.
  • 9:40 - 9:44
    Algumas tinham planetas
    que estavam tão perto delas
  • 9:44 - 9:46
    que até eram difíceis de distinguir.
  • 9:46 - 9:50
    Outras partilhavam o seu planeta
    com outra estrela.
  • 9:52 - 9:55
    Quando olhamos para o céu,
  • 9:55 - 9:58
    é como aumentar a imagem
    do espaço exterior, visto da Terra.
  • 9:59 - 10:03
    Exceto que, em vez de ver
    dados ou imagens,
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    vemos perguntas e possibilidades.
  • 10:09 - 10:11
    Observar regularmente
    para além do nosso mundo
  • 10:11 - 10:14
    dá-nos uma perspetiva
    fácil de esquecer.
  • 10:15 - 10:18
    Tiveram que ocorrer
    muitos acontecimentos
  • 10:18 - 10:22
    exatamente na sequência certa
    para eu estar hoje aqui convosco.
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    Bastava que uma dessas coisas
    fosse diferente,
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    digamos, que a Terra estivesse
    mais próxima do Sol,
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    ou que a Lua não existisse,
    para que a vida não tivesse acontecido.
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    Perceber a probabilidade estatística
    da nossa existência,
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    ajuda a esquecermo-nos
    de todo o drama quotidiano,
  • 10:43 - 10:47
    de todas as ansiedades
    e inseguranças.
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    Faz-nos lembrar quem somos.
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    Uma anomalia matemática
    num mar de gás, estrelas e planetas.
  • 10:58 - 11:03
    Eu estudo essas estrelas e planetas
    para tentar compreender
  • 11:03 - 11:06
    como é que se formaram
    e como evoluíram.
  • 11:06 - 11:09
    E talvez, mas só talvez,
    para descobrir a vida.
  • 11:12 - 11:16
    Mas não é preciso ser
    uma astrofísica planetária
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    para nos sentirmos inspirados
    pelo espaço exterior.
  • 11:20 - 11:25
    Basta olhar lá para cima e lembrarmo-nos
    que estão muitas coisas a passar-se
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    lá fora, no local certo
    e no tempo certo.
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    Há estrelas a nascer,
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    planetas a colidir,
  • 11:35 - 11:37
    galáxias a girar,
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    tudo isso é belo,
    como podem ver.
  • 11:43 - 11:44
    Não têm nada a ver connosco.
  • 11:45 - 11:46
    (Risos)
  • 11:46 - 11:48
    Pelo menos, é o que pensamos.
  • 11:49 - 11:52
    Mas foram estes os acontecimentos
    que tiveram que ocorrer
  • 11:52 - 11:55
    para que se formasse
    a galáxia da Via Láctea,
  • 11:55 - 11:57
    para uma supernova explodir,
  • 11:58 - 12:00
    para a Terra girar à volta do Sol,
  • 12:01 - 12:02
    e para nós existirmos.
  • 12:03 - 12:04
    Obrigada.
  • 12:04 - 12:07
    (Aplausos)
Title:
Todos somos poeira de estrelas — e porque é que isso nos deve fazer sentir maravilhados| Dra. Natalie Hinkel | TEDxNashville
Description:

Segundo a astrofísica planetária Dra. Natalie Hinkel, a exploração do espaço exterior faz-nos perceber todas as possibilidades das galáxias, estrelas, planetas — até da própria vida. Os elementos básicos criados no interior das estrelas, ou as matérias-primas necessárias à vida na Terra, precisaram de estar presentes exatamente na altura certa, para que os seres humanos pudessem existir — o que nos dá muita força, quando pensamos nisso.

A Dra. Natalie Hinkel é investigadora na Universidade de Vanderbilt, e estuda a composição das estrelas vizinhas e como isso afeta a composição de planetas que orbitam essas estrelas. Obteve o bacharelato em Física e Matemática na Faculdade Oberlin. O seu trabalho esclareceu uma série de verdades importantes (e técnicas) nesse campo, que ela tentou explicar, chefiando múltiplas colaborações internacionais. Natalie também observa planetas que estão fora do sistema solar, ou exoplanetas, usando o telescópio interamericano Cerro Tololo, no Chile. Tem estudado sistemas exóticos em que planetas orbitam duas estrelas (pensem em Tatooine!) e como seria a vida numa exolua (que terá que ser descoberta). O seu doutoramento em Astrofísica, na Escola da Terra e Exploração do Espaço, alia as áreas de geologia, ciência planetária e astronomia, na Universidade do Arizona. Natalie coligiu o maior catálogo de abundâncias de elementos medidas em estrelas perto do Sol, um catálogo chamado Hypatia que contém mais de 65 elementos em mais de 6000 estrelas: https://www.youtube.com/watch?v=lbYYcZtRiXE

Esta palestra foi feita num evento TEDx, usando o formato das Conferências TED, mas organizado de forma independente por uma comunidade local. Saiba mais em: http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
12:15

Portuguese subtitles

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