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A nova ciência das vacinas personalizadas

  • 0:01 - 0:06
    É difícil exagerar os efeitos benéficos
    da imunização.
  • 0:07 - 0:10
    De acordo com o Centro
    de Controlo de Doenças dos EUA,
  • 0:10 - 0:14
    a vacinação das crianças
    nascidas nos EUA, nos últimos 20 anos
  • 0:14 - 0:19
    evitará mais de 322 milhões de doenças,
  • 0:19 - 0:22
    mais de 21 milhões de hospitalizações
  • 0:22 - 0:26
    e mais de 730 000 mortes.
  • 0:26 - 0:31
    A sociedade terá uma economia
    de cerca de 1,4 biliões de dólares.
  • 0:31 - 0:33
    Estes números são muito altos.
  • 0:33 - 0:36
    Analisemos um exemplo em particular.
  • 0:36 - 0:38
    As vacinas quase eliminaram
  • 0:38 - 0:42
    uma infeção bacteriana
    chamada Haemophilus influenza.
  • 0:42 - 0:45
    Esta bactéria costumava
    infetar recém-nascidos
  • 0:45 - 0:47
    provocando infeções na corrente sanguínea,
  • 0:47 - 0:49
    pneumonia, meningite,
  • 0:49 - 0:51
    e morte ou danos irreparáveis.
  • 0:52 - 0:55
    Quando eu era um jovem pediatra,
    vi alguns casos desses.
  • 0:55 - 0:58
    Vocês provavelmente
    nunca ouviram falar desta doença,
  • 0:58 - 1:01
    porque as vacinas têm sido eficazes.
  • 1:01 - 1:03
    Podem ver no gráfico à direita
  • 1:03 - 1:05
    que, desde a introdução das vacinas,
  • 1:05 - 1:08
    a incidência das infeções
    bacterianas Haemophilus
  • 1:08 - 1:11
    caiu na vertical
    e está quase a desaparecer.
  • 1:12 - 1:15
    Assim, as vacinas em geral
    obtêm sucesso.
  • 1:15 - 1:17
    Mas também enfrentamos problemas.
  • 1:17 - 1:21
    Por um lado, para a maioria das vacinas
    precisamos de dar doses múltiplas
  • 1:21 - 1:24
    para atingir ou manter a proteção.
  • 1:25 - 1:29
    A comunidade científica está a trabalhar
    na criação de vacinas de doses únicas.
  • 1:29 - 1:33
    Imaginem poder tomar uma única
    vacina para gripe durante toda a vida
  • 1:33 - 1:36
    e não precisar de tomar
    a dose periódica.
  • 1:36 - 1:40
    Alguns micróbios
    são resistentes à imunização.
  • 1:40 - 1:44
    Um exemplo clássico é o vírus
    da imunodeficiência humana, ou VIH.
  • 1:44 - 1:47
    A necessidade é urgente,
    tem havido progressos;
  • 1:47 - 1:50
    ainda lá não chegámos.
  • 1:50 - 1:53
    Outro elemento crítico
    na investigação das vacinas
  • 1:53 - 1:57
    é otimizar as vacinas
    para os que são mais vulneráveis,
  • 1:57 - 1:59
    os muito jovens e os idosos.
  • 1:59 - 2:02
    Esta é uma área ativa de investigação.
  • 2:02 - 2:06
    Finalmente, um dos maiores problemas
    que infelizmente enfrentamos hoje
  • 2:06 - 2:09
    é a atitude antivacinas.
  • 2:09 - 2:15
    De facto, é alarmante que
    mais de 100 000 bebés e crianças nos EUA
  • 2:15 - 2:17
    não tenham recebido nenhuma vacina,
  • 2:17 - 2:19
    e esse número continua a crescer.
  • 2:19 - 2:23
    A Organização Mundial da Saúde
  • 2:23 - 2:25
    declarou as atitudes antivacinas
  • 2:25 - 2:29
    como uma das 10 ameaças
    mais importantes à saúde humana
  • 2:29 - 2:31
    atualmente no mundo.
  • 2:31 - 2:35
    Este gráfico ilustra a progressão
    do sentimento antivacinas
  • 2:35 - 2:37
    no estado da Califórnia,
  • 2:37 - 2:40
    do ano 2000 até 2013,
  • 2:40 - 2:44
    olhando a percentagem
    dos jardins de infância públicos
  • 2:44 - 2:48
    que afirmam a exceção personalizada
    contra a imunização.
  • 2:48 - 2:51
    O sentimento antivacina está a aumentar.
  • 2:51 - 2:53
    e tem consequências muito reais.
  • 2:53 - 2:55
    Muitos de vocês talvez saibam
  • 2:55 - 2:58
    que estamos a ver o regresso de infeções
  • 2:58 - 3:00
    que pensávamos
    ter ultrapassado há muito.
  • 3:00 - 3:04
    Tem havido notícias de surtos de sarampo
    em diversos estados dos EUA.
  • 3:04 - 3:05
    Muitos já se esqueceram,
  • 3:05 - 3:08
    mas o sarampo é altamente
    contagioso e é perigoso.
  • 3:08 - 3:12
    Umas poucas partículas virais
    podem infetar uma pessoa.
  • 3:13 - 3:15
    Tem havido relatos
  • 3:15 - 3:17
    em eventos desportivos
    e num estádio olímpico
  • 3:17 - 3:20
    onde o vírus, pelo ar,
    viaja longas distâncias
  • 3:20 - 3:23
    e infeta uma pessoa vulnerável
    na multidão.
  • 3:23 - 3:26
    Se eu tivesse sarampo
    com tosse neste momento
  • 3:26 - 3:27
    (Tosse)
  • 3:27 - 3:31
    alguém ao fundo deste auditório
    podia ser contaminado.
  • 3:32 - 3:35
    Isso tem tido consequências
    no mundo real.
  • 3:35 - 3:37
    Há poucos meses,
  • 3:37 - 3:40
    uma assistente de bordo
    contraiu sarampo num voo,
  • 3:40 - 3:43
    o vírus atingiu o cérebro dela
    causou uma encefalite
  • 3:43 - 3:45
    e ela morreu.
  • 3:45 - 3:48
    Assim, há hoje pessoas a morrer
    devido ao sentimento antivacinas.
  • 3:49 - 3:51
    Quero demorar uns minutos
  • 3:51 - 3:53
    para me dirigir aos que
    não acreditam em vacinas
  • 3:53 - 3:56
    e aos que resistem a vacinas.
  • 3:56 - 4:01
    Enquanto pediatra que tomo
    a minha vacina anual contra a gripe,
  • 4:01 - 4:03
    enquanto pai de três crianças
  • 4:03 - 4:08
    que foram vacinadas
    conforme as recomendações,
  • 4:08 - 4:10
    e enquanto pediatra
    consultor de doenças infecciosas
  • 4:10 - 4:13
    que tem tratado
    de crianças com meningites
  • 4:13 - 4:17
    que podiam ter sido evitadas
    se os pais aceitassem a imunização,
  • 4:17 - 4:19
    isto, para mim, é um problema pessoal.
  • 4:19 - 4:22
    Vamos analisar quem será
    que vai pagar o preço
  • 4:22 - 4:26
    se reduzirmos a quantidade
    das vacinas na nossa sociedade.
  • 4:27 - 4:29
    O gráfico retrata, no eixo Y,
  • 4:29 - 4:33
    o número de pessoas
    que morrem no mundo com infeções.
  • 4:33 - 4:34
    E no eixo X,
  • 4:34 - 4:37
    a idade das pessoas que estão a morrer.
  • 4:37 - 4:40
    Como podem ver,
    temos uma distribuição em forma de U.
  • 4:40 - 4:44
    Isso é particularmente acentuado
    nas idades muito jovens.
  • 4:44 - 4:48
    Logo, as vacinas protegem
    das infeções os muito jovens.
  • 4:49 - 4:52
    Se queremos falar, meus amigos,
    sobre o que as vacinas fazem,
  • 4:52 - 4:53
    porque há muita especulação,
  • 4:53 - 4:57
    uma especulação infundada na Internet,
    sobre o que vacinas fazem,
  • 4:57 - 5:01
    as vacinas fazem adultos, OK?
  • 5:01 - 5:02
    É isso que elas fazem.
  • 5:02 - 5:07
    Outra coisa que fazem é permitir
    que os idosos vivam mais tempo.
  • 5:07 - 5:10
    Porque ficam protegidos
    por um escudo contra a gripe
  • 5:10 - 5:12
    e contra outros assassinos de idosos.
  • 5:12 - 5:14
    Agora vamos falar um pouco
  • 5:14 - 5:16
    sobre como podemos melhorar
    ainda mais as vacinas.
  • 5:16 - 5:21
    Podemos criar vacinas que imunizem
    os que são mais vulneráveis
  • 5:21 - 5:24
    e talvez vacinas que protejam
    com uma dose única.
  • 5:24 - 5:27
    Vou falar um pouco
    mais sobre imunologia.
  • 5:27 - 5:30
    No painel superior,
    podem ver uma vacina simples.
  • 5:30 - 5:33
    Todas as vacinas contêm
    uma coisa chamada antígeno.
  • 5:33 - 5:36
    O antígeno é como uma parte
    de um germe, ou de um micróbio,
  • 5:37 - 5:39
    de que o nosso corpo se lembra.
  • 5:39 - 5:42
    Forma anticorpos
    que, por sua vez, vos protegem.
  • 5:42 - 5:45
    Então, este tipo de vacinas
    podem induzir uma reação imunitária,
  • 5:45 - 5:47
    mas, como vocês veem aqui,
  • 5:47 - 5:50
    a reação imunitária
    tende a subir e a descer
  • 5:50 - 5:52
    e vocês precisam de outra dose,
    e de outra dose
  • 5:52 - 5:54
    para manter a proteção.
  • 5:54 - 5:56
    O que é que podemos fazer?
  • 5:56 - 5:58
    Nós e outros cientistas
    em todo o mundo
  • 5:58 - 6:02
    estamos a procurar moléculas
    que podem aumentar a reação da vacina.
  • 6:02 - 6:04
    Chamam-se adjuvantes,
  • 6:04 - 6:06
    do latim "adjuvare", auxiliar ou ajudar.
  • 6:06 - 6:09
    Os adjuvantes são moléculas que
    podemos adicionar a uma vacina
  • 6:09 - 6:11
    para obtermos uma reação maior.
  • 6:11 - 6:14
    Na presença do adjuvante,
    retratado aqui a vermelho,
  • 6:14 - 6:18
    temos uma ativação mais profunda
    dos glóbulos brancos
  • 6:18 - 6:19
    do nosso sistema imunitário
  • 6:19 - 6:22
    o que gera uma resposta
    imunitária muito mais profunda,
  • 6:22 - 6:25
    com níveis muito mais altos
    de anticorpos, mais rapidamente.
  • 6:25 - 6:28
    E isso dura muito tempo
    para uma imunidade duradora.
  • 6:28 - 6:32
    Curiosamente, estes adjuvantes
    têm diferentes efeitos
  • 6:32 - 6:35
    consoante a idade ou outros fatores
    demográficos do individuo,
  • 6:36 - 6:39
    o que me traz à noção
    das vacinas de precisão.
  • 6:39 - 6:43
    Essa é a ideia de que nós
    teremos medicina de precisão
  • 6:43 - 6:45
    — vocês sabem o que é
    medicina de precisão, não sabem?
  • 6:45 - 6:47
    é a ideia de que a população
  • 6:47 - 6:50
    pode variar na reação
    a um determinado remédio
  • 6:50 - 6:53
    e aplicar isso às vacinas.
  • 6:53 - 6:54
    Certo?
  • 6:54 - 6:56
    Aqui, no Hospital Infantil de Boston,
  • 6:56 - 6:59
    no Programa de Vacinas de Precisão
    que eu dirijo,
  • 6:59 - 7:02
    temos cinco abordagens
    progressivas que tomamos,
  • 7:02 - 7:04
    para criar vacinas de precisão
  • 7:04 - 7:06
    feitas à medida
    para populações vulneráveis.
  • 7:06 - 7:08
    Número um,
  • 7:08 - 7:11
    precisamos de compreender a atitude
    duma determinada população
  • 7:11 - 7:12
    para com uma vacina.
  • 7:12 - 7:15
    Podemos criar a vacina
    mais sofisticada do mundo.
  • 7:15 - 7:18
    Se ninguém a quiser tomar,
    não iremos a lugar nenhum.
  • 7:18 - 7:19
    Número dois,
  • 7:19 - 7:21
    precisamos de pensar
    no percurso da imunização.
  • 7:21 - 7:24
    A maioria das vacinas
    são intramusculares,
  • 7:24 - 7:28
    mas há outras,
    intranasais, orais e outras.
  • 7:28 - 7:31
    Como já vos descrevi,
    as vacinas têm componentes.
  • 7:31 - 7:33
    Todas as vacinas têm um antígeno,
  • 7:33 - 7:36
    que é a parte do micróbio
    de que o corpo se recorda,
  • 7:36 - 7:38
    que podemos produzir anticorpos
  • 7:38 - 7:41
    ou uma imunidade contra ele
    através de células.
  • 7:41 - 7:42
    Podemos adicionar um adjuvante,
  • 7:43 - 7:44
    para ampliar uma reação imunitária.
  • 7:44 - 7:45
    Mas sabem que mais?
  • 7:45 - 7:48
    Há muitos antígenos diferentes
    por onde escolher
  • 7:48 - 7:49
    e muitos adjuvantes diferentes.
  • 7:49 - 7:51
    Como vamos tomar essa decisão?
  • 7:51 - 7:53
    A ementa continua a crescer.
  • 7:53 - 7:54
    Então na nossa equipa,
  • 7:54 - 7:57
    criámos meios de testar
    vacinas fora do corpo
  • 7:57 - 7:59
    — em latim, "in vitro" —
  • 7:59 - 8:01
    numa cultura de tecidos.
  • 8:01 - 8:04
    Então usámos engenharia de tecidos
    com glóbulos sanguíneos
  • 8:04 - 8:06
    para imunização no exterior do corpo
  • 8:06 - 8:08
    e estudar o efeito da vacina
  • 8:08 - 8:13
    contra, por exemplo, bebés,
    idosos ou outros.
  • 8:13 - 8:16
    Se pensarem nisso, isto é crítico,
  • 8:16 - 8:19
    pois, se olharem para todas as infeções
    queremos criar vacinas contra elas,
  • 8:19 - 8:23
    como o vírus Zica vírus,
    o vírus Ébola, o VIH e outros,
  • 8:23 - 8:25
    todos os antígenos candidatos,
  • 8:25 - 8:27
    todos os adjuvantes candidatos,
  • 8:27 - 8:29
    todas as diferentes populações,
  • 8:29 - 8:33
    será impossível fazer testes clínicos
    em grande escala, na fase III,
  • 8:33 - 8:35
    para todas as combinações.
  • 8:35 - 8:36
    É aqui que imaginamos
  • 8:36 - 8:39
    que a possibilidade de testar
    vacinas fora do corpo
  • 8:39 - 8:43
    pode fazer uma enorme diferença
    em acelerar o desenvolvimento de vacinas.
  • 8:43 - 8:46
    Assim, este esforço
    é para criar uma resposta imunológica
  • 8:46 - 8:49
    que protegerá contra
    aquele patógeno em particular,
  • 8:49 - 8:53
    arranjando anticorpos e outras células
    para defender o corpo.
  • 8:53 - 8:56
    Usamos também abordagens
    adicionais inovadoras
  • 8:56 - 8:59
    para trazer a melhor tecnologia de ponta
    ao desenvolvimento da vacina.
  • 9:00 - 9:03
    Mergulhamos fundo em
    como as vacinas atuais protegem.
  • 9:03 - 9:06
    Formámos um consórcio internacional
  • 9:06 - 9:10
    para estudar como a vacina
    da hepatite B protege recém-nascidos
  • 9:10 - 9:12
    contra a infeção da hepatite B.
  • 9:12 - 9:13
    Para isso,
  • 9:13 - 9:16
    desenvolvemos uma técnica
    chamada pequena amostra, "big data".
  • 9:16 - 9:20
    Obtemos uma gota de sangue
    do bebé antes da imunização,
  • 9:20 - 9:23
    e uma pequena gota
    após a imunização,
  • 9:23 - 9:26
    e podemos medir
    o registo de todas as células,
  • 9:26 - 9:30
    de todos os genes e moléculas
    naquela gota de sangue,
  • 9:30 - 9:32
    e comparamos após a vacina
  • 9:32 - 9:34
    e antes da vacina no mesmo bebé
  • 9:34 - 9:37
    e entender profundamente
  • 9:37 - 9:40
    como a vacina protege.
  • 9:40 - 9:45
    Podemos usar essas lições
    para criar a próxima vacina no futuro.
  • 9:45 - 9:48
    Este diagrama ilustra
    uma pequena gota de sangue
  • 9:48 - 9:50
    contendo imensas informações,
  • 9:50 - 9:52
    dezenas de milhares de análises,
  • 9:52 - 9:57
    e esta bola de pelo serve para mostrar
    as vias genéticas ativadas
  • 9:57 - 9:59
    e as vias moleculares ativadas.
  • 9:59 - 10:03
    Há muito mais por vir nisso,
    há muita ciência entusiasmante.
  • 10:03 - 10:06
    Temos uma parceria
    com cientistas de todo o mundo
  • 10:06 - 10:08
    para trazer todas estas novas tecnologias
  • 10:08 - 10:10
    para revigorar
    o desenvolvimento das vacinas
  • 10:10 - 10:12
    na rede de Vacinas de Precisão.
  • 10:12 - 10:15
    Caminhamos para vacinas
    avançadas e personalizadas
  • 10:15 - 10:17
    para populações vulneráveis
    no mundo inteiro.
  • 10:17 - 10:22
    A nossa equipa engloba cientistas,
    especialistas técnicos e físicos.
  • 10:22 - 10:25
    Desenvolvemos vacinas
    contra doenças infecciosas
  • 10:25 - 10:27
    como a coqueluche, que é a tosse convulsa.
  • 10:27 - 10:29
    Temos uma vacina para a tosse convulsa,
  • 10:29 - 10:31
    porém ela requer múltiplas doses,
  • 10:31 - 10:33
    e a imunidade continua a diminuir.
  • 10:33 - 10:36
    Queremos criar uma dose única
    da vacina para a tosse convulsa.
  • 10:36 - 10:39
    Estamos a fazer uma vacina
    para o vírus sincicial respiratório,
  • 10:39 - 10:42
    a causa número um de hospitalizações
    de recém-nascidos nos EUA.
  • 10:42 - 10:45
    Uma vacina melhor contra a gripe
  • 10:45 - 10:47
    e, claro, contra o VIH.
  • 10:47 - 10:52
    Também estamos a trabalhar
    em vacinas contra o cancro, alergias
  • 10:52 - 10:53
    e, curiosamente,
  • 10:53 - 10:56
    contra a "overdose" por opioides.
  • 10:56 - 10:59
    Então, esta é a minha mensagem final:
  • 10:59 - 11:02
    As vacinas protegem-vos
    e protegem os vossos entes queridos
  • 11:02 - 11:04
    e as pessoas à vossa volta.
  • 11:04 - 11:06
    Não vos protegem apenas
    contra infeções,
  • 11:06 - 11:08
    elas impedem a contaminação dos outros.
  • 11:09 - 11:10
    Vacinem-se.
  • 11:10 - 11:13
    O progresso científico é frágil
    e pode perder-se.
  • 11:13 - 11:17
    Temos de promover um diálogo
    público preciso e respeitoso.
  • 11:17 - 11:20
    E, finalmente, estamos
    à beira de grandes coisas,
  • 11:20 - 11:22
    uma nova era de vacinação.
  • 11:22 - 11:25
    Estamos a arranhar a superfície
    do que pode ser feito.
  • 11:25 - 11:27
    Por favor, defendam esta investigação.
  • 11:27 - 11:28
    Obrigado.
  • 11:28 - 11:31
    (Aplausos)
Title:
A nova ciência das vacinas personalizadas
Speaker:
Ofer Levy
Description:

Entre a interseção da medicina de precisão e a vacinação, encontra-se uma procura científica revolucionária: vacinas personalizadas. O especialista em doenças infecciosas, Ofer Levy, apresenta esta promissora abordagem médica, na qual a imunização especifica pode frustrar as mutações que tornam as doenças tão perigosas e revela como aventurar-se numa nova era de sustento e suporte da vida humana.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
11:44

Portuguese subtitles

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