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Creative Growth Art Center in "San Francisco" - Season 9 - "Art in the Twenty-First Century" | Art21

  • 0:38 - 0:42
    - Bem, eu gosto de pintar,
    gosto de fazer argila,
  • 0:42 - 0:44
    gosto de todas as minhas obras de arte.
  • 0:46 - 0:50
    - Este é um dos desenhos
    de quadrados que eu fiz.
  • 0:54 - 0:57
    - Este aqui é um desenho. Me faz sentir bem
  • 0:57 - 1:00
    e eu mostro minha inspiração.
  • 1:00 - 1:03
    - Meu nome é Jackie,
  • 1:03 - 1:06
    e eu vou levar vocês numa tour.
  • 1:08 - 1:12
    Eu te mostro,
    tem uma aula de cerâmica.
  • 1:14 - 1:17
    Isto é o artesanato com madeira,
    bem aqui.
  • 1:19 - 1:21
    E eles estão costurando aqui.
  • 1:21 - 1:23
    - O que você está costurando, D'Lisa?
  • 1:23 - 1:24
    - Minha corda mágica.
  • 1:25 - 1:26
    - Oh, ok.
  • 1:26 - 1:29
    Ok, a corda mágica dela. Ok!
  • 1:29 - 1:31
    E tem uma professora bem aqui.
  • 1:33 - 1:34
    Como você está?
  • 1:34 - 1:36
    - Arte é um grande equalizador
  • 1:37 - 1:38
    que transcende a linguagem,
  • 1:38 - 1:43
    que transcende cultura,
    que transcende deficiência.
  • 1:47 - 1:51
    O Creative Growth é sobre
    expressão artística
  • 1:51 - 1:53
    como uma forma
    de auto-empoderamento,
  • 1:53 - 1:55
    como uma forma
    de desenvolvimento estético,
  • 1:55 - 1:59
    como uma forma de dizer:
    "Isto é quem eu sou no mundo".
  • 2:12 - 2:14
    - Azul é frio e amarelo é quente.
  • 2:16 - 2:18
    - Como você sabe, quando está procurando
    ali dentro,
  • 2:18 - 2:19
    o que você está tirando?
  • 2:19 - 2:20
    - Eu posso dizer pela sensação.
  • 2:20 - 2:21
    - A sensação?
  • 2:21 - 2:24
    - Sim, os compartimentos, sabe?
  • 2:24 - 2:27
    - Então como é a sensação do verde,
    como é isso?
  • 2:27 - 2:30
    - Verde parece frio.
    Vermelho é quente.
  • 2:30 - 2:33
    - Então você está trabalhando com
    frio e quente agora?
  • 2:33 - 2:34
    - Sim!
  • 2:38 - 2:41
    - Monica é fascinada com cores
  • 2:41 - 2:43
    desde que ela era bem pequeninha.
  • 2:44 - 2:47
    E eu acho que perder a visão
  • 2:47 - 2:50
    lhe abriu uma conexão diferente
  • 2:50 - 2:53
    com o mundo de luz e sombra e cor.
  • 2:55 - 2:57
    - Você tem um formato de espuma
    favorito para trabalhar?
  • 2:57 - 2:59
    - Eu gosto dos troncos,
  • 2:59 - 3:01
    dos cubos,
  • 3:01 - 3:03
    dos cubos bem pequenininhos
    e das esferas.
  • 3:04 - 3:06
    - Troncos, cubinhos pequenos e esferas.
  • 3:06 - 3:07
    - E os bolos também.
  • 3:08 - 3:09
    - Sim, os bolos ficaram ótimos.
  • 3:09 - 3:10
    - É!
  • 3:11 - 3:15
    - Eu a vejo se tornando mais e mais
    dedicada à sua arte
  • 3:15 - 3:19
    e parece preenchê-la de formas
    cada vez mais profundas,
  • 3:19 - 3:21
    e por isso eu fico tão feliz, sabe,
  • 3:21 - 3:24
    porque ela tem tanto a oferecer
    para o mundo.
  • 3:33 - 3:36
    - Sim, ahn, meu nome
    é Rosena Finister.
  • 3:42 - 3:46
    Eu sou de uma cidadezinha
    pequena em Louisiana
  • 3:46 - 3:48
    onde toda a população pobre
    mora.
  • 3:48 - 3:49
    É de onde eu venho.
  • 3:49 - 3:52
    Este é o primeiro tipo de arte
    que eu comecei a fazer.
  • 3:53 - 3:56
    - O Creative Growth atualmente
    serve 162 artistas em nosso estúdio
  • 3:56 - 3:57
    toda semana.
  • 3:57 - 3:59
    Quando as pessoas vêm
    para o estúdio do Creative Growth,
  • 3:59 - 4:01
    na maioria das vezes, elas nunca fizeram
    arte na vida antes
  • 4:01 - 4:03
    e nós meio que damos boas-vindas a isso
  • 4:03 - 4:06
    porque nos permite enxergar quem elas são.
  • 4:08 - 4:10
    E, sabe, não existe certo ou errado.
  • 4:10 - 4:12
    Nós não ensinamos
    de uma forma tradicional.
  • 4:12 - 4:15
    Nós dizemos:
    "O que você gostaria de fazer?"
  • 4:15 - 4:16
    "No que você está pensando?
    Com o que você sonhou?"
  • 4:16 - 4:19
    "Que cor você gosta?
    Conte-nos sua história."
  • 4:23 - 4:26
    - Eu venho aqui desde 1992.
  • 4:32 - 4:34
    Eu gosto de pintar.
    Gosto de desenhar.
  • 4:35 - 4:38
    Eu gosto de pintar algumas pessoas,
    tipo, pessoas diferentes.
  • 4:41 - 4:43
    E estrelas.
  • 4:43 - 4:45
    Estrelas de cinema.
  • 4:52 - 4:54
    Há pessoas inteiras.
  • 4:55 - 4:57
    Encontros inteiros.
  • 4:59 - 5:01
    - Para qual você gosta de olhar?
  • 5:01 - 5:02
    - Eu gosto daquele.
  • 5:02 - 5:03
    - Este aqui?
    - É.
  • 5:03 - 5:05
    - Olhe para aquele, o que é.
  • 5:05 - 5:06
    - É.
  • 5:06 - 5:07
    - Isto é o que? Do que você
  • 5:07 - 5:10
    chamaria isto? O nome desta pintura.
    - "Os Limites Interiores Negros".
  • 5:11 - 5:14
    - William é um artista tão brilhante.
  • 5:14 - 5:16
    - E olhe para esta linda obra.
  • 5:16 - 5:18
    Você se lembra de fazê-la?
    - Eu lembro.
  • 5:18 - 5:21
    - Isso é o quê? "Louve Frisco"?
    - "Louve Frisco", é.
  • 5:22 - 5:25
    - Ele vislumbra através de seu
    trabalho uma realidade utópica
  • 5:25 - 5:28
    que ele cria para todos nós vivermos.
  • 5:29 - 5:33
    Um mundo onde as pessoas
    que morreram voltaram à vida.
  • 5:33 - 5:36
    Lugares onde bairros ruins
    são seguros.
  • 5:37 - 5:41
    Onde sua família é feliz.
    Onde o mundo é pacífico.
  • 5:45 - 5:47
    E ele acredita que a pintura
  • 5:47 - 5:52
    será colorida o suficiente
    para fazer daquilo uma realidade.
  • 5:58 - 6:00
    - Viajando em uma nave espacial.
  • 6:01 - 6:03
    Nave espacial de encontros inteiros.
  • 6:04 - 6:08
    Não haverá mais males,
  • 6:08 - 6:11
    nem aliens, nem monstros,
  • 6:11 - 6:12
    sem mais males.
  • 6:19 - 6:22
    - O Creative Growth é realmente
    uma história da Área da Baía.
  • 6:27 - 6:28
    O movimento pelos direitos
    das pessoas com deficiência
  • 6:28 - 6:30
    no início dos anos 70,
  • 6:30 - 6:32
    o Creative Growth realmente vem disso.
  • 6:32 - 6:36
    - O quão grande será
    o desenho, as imagens?
  • 6:37 - 6:41
    - Então, durante aquele tempo,
    pessoas com deficiência nas instituições
  • 6:41 - 6:43
    foram de repente desinstitucionalizadas.
  • 6:45 - 6:48
    Então artistas se reuniram
    em Oakland
  • 6:48 - 6:51
    e colocaram tinta em uma mesa
    e disseram:
  • 6:51 - 6:52
    "Bem, estas pessoas
    vão vir aqui."
  • 6:52 - 6:55
    "A criatividade é um caminho
    a seguir."
  • 6:59 - 7:02
    - Lápis para Colleen.
  • 7:02 - 7:04
    - Eu só estou fazendo uma árvore agora.
  • 7:04 - 7:07
    - E pessoas com deficiência
    podem comunicar
  • 7:07 - 7:09
    e ser parte vital da sociedade.
  • 7:14 - 7:16
    Parte do plano do Creative Growth
  • 7:16 - 7:18
    quando você vem aqui fazer arte
    é que nós te representemos
  • 7:18 - 7:20
    e você mostre seu trabalho
    na galeria,
  • 7:20 - 7:22
    e se a obra vender, o artista
    fica com metade do valor
  • 7:22 - 7:25
    e o Creative Growth, sem fins lucrativos,
    fica com a outra metade.
  • 7:25 - 7:27
    Nós compramos materiais
    e apoiamos os artistas
  • 7:27 - 7:29
    com esse dinheiro.
  • 7:32 - 7:33
    Se você veio para o Creative Growth,
  • 7:33 - 7:35
    você pode comprar algo
    por dez dólares
  • 7:35 - 7:37
    e você pode comprar algo
    por 75 mil dólares.
  • 7:38 - 7:40
    É exatamente como o mundo
    da arte contemporânea.
  • 7:40 - 7:43
    À medida que o trabalho
    de um artista se desenvolve
  • 7:43 - 7:45
    e entra em coleções e museus
  • 7:45 - 7:47
    e é altamente procurado depois,
    os valores aumentam.
  • 7:47 - 7:50
    E os artistas do Creative Growth
    seguem pelo mesmo caminho.
  • 7:56 - 7:58
    Judith Scott é uma das artistas
  • 7:58 - 8:00
    mais conhecidas do Creative Growth.
  • 8:05 - 8:07
    Como artista,
    Judith Scott transcendeu
  • 8:07 - 8:11
    esta situação difícil, na qual ela
    foi separada de sua família
  • 8:11 - 8:14
    e institucionalizada por quase 40 anos.
  • 8:15 - 8:17
    Ela era surda e ninguém sabia,
  • 8:17 - 8:21
    então ela nunca desenvolveu linguagem
    e ficou isolada.
  • 8:24 - 8:27
    Então aos seus 40 anos
    ela veio para o Creative Growth.
  • 8:28 - 8:33
    E o seu método para falar conosco
  • 8:34 - 8:35
    era arte.
  • 8:41 - 8:44
    O processo era muito importante para ela,
  • 8:44 - 8:46
    e o resultado desse processo
  • 8:46 - 8:48
    eram essas esculturas
    com objetos escondidos,
  • 8:48 - 8:50
    e coisas acumuladas, protegidas,
  • 8:50 - 8:53
    que eram sagradas e importantes
    para ela.
  • 8:55 - 8:58
    Eu acho que o papel
    de Judith Scott na arte contemporânea
  • 8:58 - 9:00
    é que ela abriu as portas
    para muitas pessoas
  • 9:00 - 9:03
    enxergarem quem um artista
    pode ser.
  • 9:08 - 9:11
    - Acender as lâmpadas em volta,
    trazer o mapa errado, certo?
  • 9:11 - 9:12
    - Certo!
  • 9:12 - 9:14
    - Puxe gentilmente.
  • 9:25 - 9:27
    - Sabe, o trabalho de Dan
    é baseado em palavras.
  • 9:27 - 9:31
    Ele constrói literalmente
    palavras umas sobre as outras
  • 9:31 - 9:33
    para formar sua comunicação
    com o mundo.
  • 9:33 - 9:35
    - Quer que eu puxe para baixo?
    - Sim.
  • 9:43 - 9:46
    - Puxe gentilmente, certo?
    - Certo.
  • 9:49 - 9:52
    - Livro sobre gatinho, elétrico.
    Vai junto, certo?
  • 9:52 - 9:53
    - Certo.
  • 9:54 - 9:56
    - Nós ainda não sabemos muita coisa
    sobre o autismo,
  • 9:56 - 9:58
    mas existe esta grande
    barreira ali.
  • 9:58 - 10:00
    Existe esta pessoa
    atrás desta barreira
  • 10:01 - 10:03
    e ele não consegue comunicar
  • 10:03 - 10:06
    de um jeito que você e eu
    conseguimos comunicar um com o outro.
  • 10:07 - 10:10
    E colocá-lo neste papel,
  • 10:10 - 10:13
    essa é a chance de Danny
    falar com as pessoas.
  • 10:18 - 10:19
    - O trabalho de Dan
    definitivamente progrediu
  • 10:19 - 10:21
    nos anos em que ele
    esteve aqui.
  • 10:21 - 10:23
    Dan se tornou cada vez
    mais interessado
  • 10:23 - 10:25
    nas qualidades gráficas
    das letras,
  • 10:25 - 10:28
    em como usar tinta,
    como utilizar o pincel,
  • 10:28 - 10:31
    como trabalhar com grandes pedaços
    de papel.
  • 10:34 - 10:38
    Ele é muito sofisticado,
    e é um colorista.
  • 10:38 - 10:40
    Ele é claro sobre o que quer fazer.
  • 10:44 - 10:48
    Sabe, e acho que quando você
    vê essa urgência em seu trabalho
  • 10:48 - 10:50
    é porque é tão importante para ele
  • 10:50 - 10:53
    e tão importante para nós
  • 10:53 - 10:55
    saber quem ele é,
  • 10:55 - 10:58
    que ele tem pensamentos como nós,
  • 10:58 - 11:01
    que ele é inteligente,
    que ele não deve ser rejeitado.
  • 11:16 - 11:18
    Dan Miller está na Bienal de Veneza
    este ano,
  • 11:18 - 11:21
    o que é uma conquista incrível
    para ele como artista.
  • 11:22 - 11:23
    Acontece de estar
    no mesmo salão
  • 11:23 - 11:25
    da Bienal de Veneza que Judith Scott.
  • 11:25 - 11:27
    Então aqui estão
    estes dois colegas,
  • 11:27 - 11:29
    seus trabalhos
    olhando diretamente um para o outro,
  • 11:29 - 11:31
    em um pavilhão
    de artistas contemporâneos
  • 11:31 - 11:33
    que estão usando cor
    de uma maneira poderosa.
  • 11:36 - 11:38
    Não um pavilhão de deficiência,
  • 11:38 - 11:40
    não um pavilhão
    dos autodidatas,
  • 11:40 - 11:42
    não um pavilhão
    do show de horrores.
  • 11:43 - 11:46
    É apresentado como
    um artista fazendo uma declaração
  • 11:46 - 11:49
    sobre o mundo hoje e
    isso é o que ambos fizeram.
  • 11:51 - 11:53
    Ambos têm, como
    todo artista,
  • 11:53 - 11:57
    uma história que informa
    quem eles são no mundo hoje.
  • 12:03 - 12:05
    Nós não deveríamos
    precisar existir.
  • 12:06 - 12:08
    Dan deveria ter tido
    isto na escola.
  • 12:09 - 12:10
    Ou William deveria ter
    tido
  • 12:10 - 12:12
    esta oportunidade durante
    toda a sua vida.
  • 12:13 - 12:15
    Não deveria ser que
    o Creative Growth
  • 12:15 - 12:17
    precisa estar aqui por essas pessoas.
  • 12:17 - 12:19
    Estou emocionado que estejamos aqui,
  • 12:19 - 12:22
    e nós amamos nossos artistas,
    mas eles deveriam ter acesso
  • 12:22 - 12:24
    a oportunidades criativas.
  • 12:24 - 12:27
    É uma pauta de direitos humanos,
    ser diminuído de alguma forma,
  • 12:27 - 12:30
    ser visto como não criativo.
  • 12:30 - 12:32
    Quando esses preconceitos
    se esvaem,
  • 12:32 - 12:36
    então nossos artistas têm
    o mesmo potencial de conduzir a cultura,
  • 12:36 - 12:38
    de ser parte do nosso mundo,
  • 12:38 - 12:41
    de me informar quem eu sou
    como pessoa.
  • 12:41 - 12:42
    - Olhe para todas estas pessoas,
  • 12:42 - 12:44
    elas estão todas
    voltando para novas vidas?
  • 12:44 - 12:47
    - Sim, suas famílias.
  • 12:47 - 12:49
    - E que tipo de vida elas terão
    agora?
  • 12:49 - 12:52
    - Elas terão vidas boas.
  • 12:52 - 12:54
    Terão vidas boas.
  • 13:05 - 13:08
    Para saber mais sobre Art21
    e nossos recursos educacionais
  • 13:08 - 13:13
    por favor nos visite online
    em pbs.org/art21.
Title:
Creative Growth Art Center in "San Francisco" - Season 9 - "Art in the Twenty-First Century" | Art21
Description:

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"Art in the Twenty-First Century" broadcast series
Duration:
13:51

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