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Há alguns vídeos, eu afirmei que
o posto de uma matriz A
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é igual ao posto da sua transposta.
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E usei um argumento meio
impreciso.
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Foi no final do vídeo, e eu
estava cansado.
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Foi na verdade no fim do dia.
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E eu pensei que valeria a pena
passar isso a limpo,
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Pois é um resultado importante.
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Nos ajudará a entender um pouco
melhor tudo que aprendemos.
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Então, vamos entender -
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vou começar com o posto da
transposta de A.
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O posto da transposta de A é dimensão
do espaço
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das colunas da transposta de A.
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Essa é a definição de posto.
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A dimensão do espaço das colunas
da transposta de A é
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o número de vetores da base para o
espaço das colunas
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da transposta de A.
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Isso é sua dimensão.
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Para qualquer subespaço, você calcula
quantos vetores da base você precisa
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naquele subespaço, você os conta,
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e essa é a dimensão.
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Então, é o número de vetores da base
para o espaço coluna
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da transposta de A, que é, claro,
a mesma coisa.
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Isso que vimos várias vezes é o
mesmo que
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o espaço linha de A.
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Certo?
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As colunas da transposta de A
são as linhas de A.
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Porque você trocou as linhas
pelas colunas.
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Agora, como podemos obter o número
de vetores da base que precisamos
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para o espaço coluna da transposta de A,
ou o espaço linha de A?
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Vamos ver o que nos diz o espaço
coluna da transposta de A.
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Então, isso é equivalente a, digamos -
deixe-me desenhar A assim...
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Essa é a matriz A.
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Digamos que seja uma matriz m por n.
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Deixe-me escrever isso como
vetores linha.
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Poderia escrevê-la como
vetores coluna,
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mas por hora vamos ficar com
vetores linha.
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Então temos a linha um.
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A transposta de vetores coluna.
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Essa é a linha um, e teremos a linha dois,
e vamos até a linha m. Certo?
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É uma matriz m por n.
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E cada um desses vetores são membros
do rn, porque eles terão n elementos,
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pois temos n colunas.
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É assim que será a matriz A.
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A será assim.
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E então para transposta de A, todas
essas linhas
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se transformarão em colunas.
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A transposta de A será assim:
r1, r2, até rm.
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E essa será, claro, uma matriz n por m.
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Você troca estes.
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Então todas essas linhas serão colunas.
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Certo?
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E, obviamente, o espaço coluna -
talvez não seja tão óbvio -
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o espaço coluna da transposta de A é igual
ao espaço vetorial de r1, r2, até rm.
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Certo?
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É igual ao espaço vetorial disto.
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Ou, você poderia, de forma equivalente,
dizer que é o
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espaço vetorial das linhas.
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Por isso que se chama espaço linha.
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Isto é igual ao espaço vetorial
das linhas de A.
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As duas coisas são equivalentes.
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Agora, esses são espaços vetoriais.
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Significa que há algum subespaço,
que é a combinação linear
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destas colunas ou todas
as combinações lineares
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destas linhas.
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Se quisermos a base disso, queremos
achar um conjunto mínimo
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de vetores linearmente independentes
que poderíamos usar para
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construir qualquer dessas colunas.
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Ou que pudéssemos usar para construir
qualquer dessas linhas.
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Agora, o que acontece quando nós colocamos
A na forma
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escalonada reduzida por linha?
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Fazemos várias operações de
linha para colocá-la
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na forma escalonada reduzida por linha.
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Certo?
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Faça várias operações de linha e no
final terá algo
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parecido com isso.
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Você terá a forma escalonada
reduzida de A.
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A forma escalonada reduzida
por linhas de A
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se parecerá com algo assim.
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Você terá algumas linhas pivô, algumas
linhas com elementos pivô.
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Digamos que essa é uma delas.
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Esta terá zeros até o final.
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Esta terá zeros.
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Seu elemento pivô tem que ser o único
não nulo na coluna.
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E todo o resto à esquerda dele
deve ser zero.
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Digamos que essa não seja.
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Há alguns valores diferentes de zero.
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Esses são zero.
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Temos uma outro elemento pivô aqui.
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Todo o resto é zero.
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Digamos que todo o resto não são
elementos pivô.
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Você chega aqui e tem um certo
número de linhas pivô,
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ou um certo número de elementos
pivô, certo?
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E você chegou lá realizando operações
lineares
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de linha nesses caras.
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Então aquelas operações lineares- sabe,
faço três vezes a linha dois,
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e a somo à linha um, e essa será
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minha nova linha dois.
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Você vai fazendo isso até
obter essas coisas aqui.
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Então, elas são combinações
lineares
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desses caras aqui.
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Outra maneira de fazer isso, é reverter
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essas operações.
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Eu poderia começar com esses aqui.
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E poderia facilmente realizar as operações
de linha reversa.
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Qualquer operação linear pode ter
sua reversa efetuada.
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Vimos isso muitas vezes.
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Você pode realizar operações de linha
aqui para obter esse outro aqui.
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Uma outra maneira de ver, é que esses
vetores aqui, esses vetores linha
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aqui, abrangem todos estes-- ou todos
estes
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vetores linha podem ser representados
como combinação linear
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de suas linhas pivô aqui.
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Obviamente, as linhas não pivô
serão zeros.
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E esses são inúteis.
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Mas suas linhas pivô, se fizer combinações
lineares delas, você pode
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claramente fazer a forma escalonada
reversa e recuperar sua matriz.
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Portanto, tudo isso aqui pode ser
representado como combinação
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linear deles.
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E todas esses elementos pivôs são por
definição - bom, quase que por
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definição - elas são linearmente
independentes, certo?
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Porque eu tenho um aqui.
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E em nenhum outro lugar tem um.
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Então esse aqui não pode ser representado
como uma
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combinação linear de algum outro.
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Então por que estou fazendo todo
esse exercício?
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Bom, começamos dizendo que queríamos
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uma base para o espaço linha.
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Queremos um conjunto mínimo de vetores
linearmente independentes
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que contém tudo o que esses
aqui contém.
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Bem, se posso representar esses vetores
como
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combinações lineares desses vetores
linha na forma escalonada reduzida
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- ou essas linhas pivô na forma escalonada
reduzida- e todos
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esses vetores forem linearmente
independentes, então eles são
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uma base real.
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Então essas linhas pivô aqui, essa
é uma delas, essa é uma segunda,
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essa é a terceira, talvez sejam
somente essas três.
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Este é um exemplo em particular.
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Essa deve ser uma base apropriada
para o espaço linha.
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Então deixe-me escrever isso.
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As linhas pivô na forma escalonada
reduzida de A são uma
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base para o espaço linha de A.
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E o espaço linha de A é o mesmo que
o espaço coluna da transposta de A.
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O espaço linha de A é o mesmo que
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o espaço coluna da transposta.
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Vimos isso várias vezes.
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Agora, se quisermos saber a dimensão
do espaço coluna, temos que
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contar quantas linhas pivô temos.
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Apenas conte as linhas pivô.
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Então a dimensão do espaço linha,
que é a mesma do espaço coluna
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da transposta de A, será o número de
linhas pivô da forma escalonada
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reduzida por linha.
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Ou melhor ainda, o número de
elementos pivô
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pois cada elemento pivô
tem uma linha pivô.
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Então podemos escrever que o posto da
transposta de A é igual ao número de
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elementos pivô de A em sua forma
escalonada reduzida por linha.
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Certo?
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Pois cada elemento pivô corresponde
a uma linha pivô.
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Aquelas linhas pivô são uma base adequada
para todo o espaço linha, porque cada
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linha pode ser escrita com uma
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combinação linear desses vetores.
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E como todos estes podem ser, tudo que
eles podem representar
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estes podem representar também.
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Justo.
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Agora, o que é o posto de A?
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Este é o posto da transposta de A com
o qual
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estamos lidando até agora.
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O posto de A é igual à dimensão
do espaço coluna de A.
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Ou podemos dizer que é o número de vetores
na base para o espaço coluna de A.
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Então se pegarmos a mesma matriz A
que usamos acima,
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e escrevê-la como um monte de
vetores coluna: c1, c2 até cn.
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Temos n colunas aqui.
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O espaço coluna é essencialmente
o subespaço gerado por esses
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caracteres aqui, certo?
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Gerado por cada um desses vetores coluna.
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Então o espaço coluna de A é igual
a c1, c2, até cn.
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Essa a definição disso.
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Mas queremos saber o número de
vetores da base.
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E como vimos antes - fizemos isso
várias vezes - os vetores
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da base apropriados poderiam ser...
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Se você colocar isto na forma
escalonada reduzida, e tiver
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alguns elementos pivô e suas
correspondentes colunas pivô,
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então, alguns elementos pivô e suas
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colunas correspondentes assim.
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Talvez seja assim, e talvez este
não seja um,
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e então esse é.
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Então você tem um certo número de
colunas pivô.
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Deixe-me usar outra cor aqui.
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Quando você põe A na forma escalonada
reduzida, aprendemos
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que os vetores base, ou as colunas base
que formam
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uma base para o espaço coluna,
são as colunas que
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correspondem às colunas
pivô.
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Então, a primeira coluna aqui é uma
coluna pivô, este cara
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poderia ser um vetor base.
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A segunda coluna, então este
pode ser um vetor pivô.
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Ou talvez o quarto aqui, este cara poderia
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ser um vetor pivô.
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Em geral, você diz: ei, se quiser contar
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o número de vetores base-- você nem
precisamos saber
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quais são para saber o posto.
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Precisamos saber só quantos eles são.
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Você diz, bem, para cada pivô coluna
aqui, temos
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um vetor base ali.
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Podemos então apenas contar o
número de colunas pivô.
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Mas o número de colunas pivô é
equivalente
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ao número de elementos pivô que temos.
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Pois cada elemento pivô tem sua
própria coluna.
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Então poderíamos dizer que o posto
de A é igual ao número
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de elementos pivô na forma escalonada
reduzida de A.
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E como você pode ver claramente,
essa coisa que deduzimos é
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exatamente equivalente ao posto
da transposta de A--
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a dimensão do espaço coluna
-
da transposta de A.
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Ou a dimensão do espaço linha de A.
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Então agora podemos escrever
nossa conclusão.
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O posto de A é, definitivamente a mesma
coisa que o posto da transposta de A.
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[legendado por: Laércio Junior]
[revisado por: José Irigon ]