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Linear Algebra: Rank(A) = Rank(transpose of A)

  • 0:01 - 0:06
    Há alguns vídeos, eu afirmei que
    o posto de uma matriz A
  • 0:06 - 0:08
    é igual ao posto da sua transposta.
  • 0:08 - 0:10
    E usei um argumento meio
    impreciso.
  • 0:10 - 0:12
    Foi no final do vídeo, e eu
    estava cansado.
  • 0:12 - 0:14
    Foi na verdade no fim do dia.
  • 0:14 - 0:17
    E eu pensei que valeria a pena
    passar isso a limpo,
  • 0:17 - 0:19
    Pois é um resultado importante.
  • 0:19 - 0:23
    Nos ajudará a entender um pouco
    melhor tudo que aprendemos.
  • 0:23 - 0:25
    Então, vamos entender -
  • 0:25 - 0:27
    vou começar com o posto da
    transposta de A.
  • 0:30 - 0:37
    O posto da transposta de A é dimensão
    do espaço
  • 0:37 - 0:40
    das colunas da transposta de A.
  • 0:40 - 0:43
    Essa é a definição de posto.
  • 0:43 - 0:47
    A dimensão do espaço das colunas
    da transposta de A é
  • 0:47 - 0:54
    o número de vetores da base para o
    espaço das colunas
  • 0:54 - 0:55
    da transposta de A.
  • 0:55 - 0:56
    Isso é sua dimensão.
  • 0:56 - 1:00
    Para qualquer subespaço, você calcula
    quantos vetores da base você precisa
  • 1:00 - 1:02
    naquele subespaço, você os conta,
  • 1:02 - 1:03
    e essa é a dimensão.
  • 1:03 - 1:07
    Então, é o número de vetores da base
    para o espaço coluna
  • 1:07 - 1:10
    da transposta de A, que é, claro,
    a mesma coisa.
  • 1:10 - 1:13
    Isso que vimos várias vezes é o
    mesmo que
  • 1:13 - 1:14
    o espaço linha de A.
  • 1:17 - 1:18
    Certo?
  • 1:18 - 1:22
    As colunas da transposta de A
    são as linhas de A.
  • 1:22 - 1:24
    Porque você trocou as linhas
    pelas colunas.
  • 1:24 - 1:28
    Agora, como podemos obter o número
    de vetores da base que precisamos
  • 1:28 - 1:31
    para o espaço coluna da transposta de A,
    ou o espaço linha de A?
  • 1:32 - 1:36
    Vamos ver o que nos diz o espaço
    coluna da transposta de A.
  • 1:36 - 1:40
    Então, isso é equivalente a, digamos -
    deixe-me desenhar A assim...
  • 1:43 - 1:44
    Essa é a matriz A.
  • 1:44 - 1:47
    Digamos que seja uma matriz m por n.
  • 1:47 - 1:49
    Deixe-me escrever isso como
    vetores linha.
  • 1:49 - 1:51
    Poderia escrevê-la como
    vetores coluna,
  • 1:51 - 1:53
    mas por hora vamos ficar com
    vetores linha.
  • 1:53 - 1:55
    Então temos a linha um.
  • 1:55 - 1:57
    A transposta de vetores coluna.
  • 1:57 - 2:06
    Essa é a linha um, e teremos a linha dois,
    e vamos até a linha m. Certo?
  • 2:06 - 2:07
    É uma matriz m por n.
  • 2:07 - 2:12
    E cada um desses vetores são membros
    do rn, porque eles terão n elementos,
  • 2:12 - 2:13
    pois temos n colunas.
  • 2:14 - 2:16
    É assim que será a matriz A.
  • 2:16 - 2:17
    A será assim.
  • 2:17 - 2:21
    E então para transposta de A, todas
    essas linhas
  • 2:21 - 2:22
    se transformarão em colunas.
  • 2:22 - 2:30
    A transposta de A será assim:
    r1, r2, até rm.
  • 2:31 - 2:34
    E essa será, claro, uma matriz n por m.
  • 2:34 - 2:35
    Você troca estes.
  • 2:35 - 2:39
    Então todas essas linhas serão colunas.
  • 2:39 - 2:40
    Certo?
  • 2:40 - 2:42
    E, obviamente, o espaço coluna -
    talvez não seja tão óbvio -
  • 2:42 - 2:56
    o espaço coluna da transposta de A é igual
    ao espaço vetorial de r1, r2, até rm.
  • 2:56 - 2:57
    Certo?
  • 2:57 - 2:58
    É igual ao espaço vetorial disto.
  • 2:58 - 3:01
    Ou, você poderia, de forma equivalente,
    dizer que é o
  • 3:01 - 3:02
    espaço vetorial das linhas.
  • 3:02 - 3:04
    Por isso que se chama espaço linha.
  • 3:04 - 3:12
    Isto é igual ao espaço vetorial
    das linhas de A.
  • 3:13 - 3:14
    As duas coisas são equivalentes.
  • 3:14 - 3:16
    Agora, esses são espaços vetoriais.
  • 3:16 - 3:19
    Significa que há algum subespaço,
    que é a combinação linear
  • 3:19 - 3:21
    destas colunas ou todas
    as combinações lineares
  • 3:21 - 3:22
    destas linhas.
  • 3:22 - 3:26
    Se quisermos a base disso, queremos
    achar um conjunto mínimo
  • 3:26 - 3:29
    de vetores linearmente independentes
    que poderíamos usar para
  • 3:29 - 3:31
    construir qualquer dessas colunas.
  • 3:31 - 3:34
    Ou que pudéssemos usar para construir
    qualquer dessas linhas.
  • 3:35 - 3:37
    Agora, o que acontece quando nós colocamos
    A na forma
  • 3:37 - 3:40
    escalonada reduzida por linha?
  • 3:40 - 3:46
    Fazemos várias operações de
    linha para colocá-la
  • 3:46 - 3:49
    na forma escalonada reduzida por linha.
  • 3:49 - 3:49
    Certo?
  • 3:49 - 3:52
    Faça várias operações de linha e no
    final terá algo
  • 3:52 - 3:53
    parecido com isso.
  • 3:53 - 3:57
    Você terá a forma escalonada
    reduzida de A.
  • 3:57 - 3:59
    A forma escalonada reduzida
    por linhas de A
  • 3:59 - 4:01
    se parecerá com algo assim.
  • 4:01 - 4:05
    Você terá algumas linhas pivô, algumas
    linhas com elementos pivô.
  • 4:06 - 4:08
    Digamos que essa é uma delas.
  • 4:09 - 4:11
    Esta terá zeros até o final.
  • 4:11 - 4:13
    Esta terá zeros.
  • 4:13 - 4:16
    Seu elemento pivô tem que ser o único
    não nulo na coluna.
  • 4:16 - 4:18
    E todo o resto à esquerda dele
    deve ser zero.
  • 4:18 - 4:20
    Digamos que essa não seja.
  • 4:20 - 4:21
    Há alguns valores diferentes de zero.
  • 4:21 - 4:23
    Esses são zero.
  • 4:23 - 4:24
    Temos uma outro elemento pivô aqui.
  • 4:24 - 4:25
    Todo o resto é zero.
  • 4:25 - 4:29
    Digamos que todo o resto não são
    elementos pivô.
  • 4:29 - 4:33
    Você chega aqui e tem um certo
    número de linhas pivô,
  • 4:33 - 4:35
    ou um certo número de elementos
    pivô, certo?
  • 4:35 - 4:38
    E você chegou lá realizando operações
    lineares
  • 4:38 - 4:39
    de linha nesses caras.
  • 4:39 - 4:42
    Então aquelas operações lineares- sabe,
    faço três vezes a linha dois,
  • 4:42 - 4:45
    e a somo à linha um, e essa será
  • 4:45 - 4:46
    minha nova linha dois.
  • 4:46 - 4:48
    Você vai fazendo isso até
    obter essas coisas aqui.
  • 4:48 - 4:50
    Então, elas são combinações
    lineares
  • 4:50 - 4:51
    desses caras aqui.
  • 4:51 - 4:53
    Outra maneira de fazer isso, é reverter
  • 4:53 - 4:54
    essas operações.
  • 4:54 - 4:56
    Eu poderia começar com esses aqui.
  • 4:56 - 5:00
    E poderia facilmente realizar as operações
    de linha reversa.
  • 5:00 - 5:02
    Qualquer operação linear pode ter
    sua reversa efetuada.
  • 5:02 - 5:04
    Vimos isso muitas vezes.
  • 5:04 - 5:11
    Você pode realizar operações de linha
    aqui para obter esse outro aqui.
  • 5:11 - 5:15
    Uma outra maneira de ver, é que esses
    vetores aqui, esses vetores linha
  • 5:15 - 5:20
    aqui, abrangem todos estes-- ou todos
    estes
  • 5:20 - 5:23
    vetores linha podem ser representados
    como combinação linear
  • 5:23 - 5:24
    de suas linhas pivô aqui.
  • 5:24 - 5:29
    Obviamente, as linhas não pivô
    serão zeros.
  • 5:29 - 5:31
    E esses são inúteis.
  • 5:31 - 5:34
    Mas suas linhas pivô, se fizer combinações
    lineares delas, você pode
  • 5:34 - 5:39
    claramente fazer a forma escalonada
    reversa e recuperar sua matriz.
  • 5:39 - 5:42
    Portanto, tudo isso aqui pode ser
    representado como combinação
  • 5:42 - 5:43
    linear deles.
  • 5:43 - 5:47
    E todas esses elementos pivôs são por
    definição - bom, quase que por
  • 5:47 - 5:50
    definição - elas são linearmente
    independentes, certo?
  • 5:50 - 5:51
    Porque eu tenho um aqui.
  • 5:51 - 5:53
    E em nenhum outro lugar tem um.
  • 5:53 - 5:56
    Então esse aqui não pode ser representado
    como uma
  • 5:56 - 5:58
    combinação linear de algum outro.
  • 5:58 - 6:00
    Então por que estou fazendo todo
    esse exercício?
  • 6:00 - 6:02
    Bom, começamos dizendo que queríamos
  • 6:02 - 6:05
    uma base para o espaço linha.
  • 6:05 - 6:10
    Queremos um conjunto mínimo de vetores
    linearmente independentes
  • 6:10 - 6:13
    que contém tudo o que esses
    aqui contém.
  • 6:13 - 6:15
    Bem, se posso representar esses vetores
    como
  • 6:15 - 6:18
    combinações lineares desses vetores
    linha na forma escalonada reduzida
  • 6:18 - 6:23
    - ou essas linhas pivô na forma escalonada
    reduzida- e todos
  • 6:23 - 6:26
    esses vetores forem linearmente
    independentes, então eles são
  • 6:26 - 6:27
    uma base real.
  • 6:28 - 6:32
    Então essas linhas pivô aqui, essa
    é uma delas, essa é uma segunda,
  • 6:32 - 6:35
    essa é a terceira, talvez sejam
    somente essas três.
  • 6:35 - 6:36
    Este é um exemplo em particular.
  • 6:36 - 6:39
    Essa deve ser uma base apropriada
    para o espaço linha.
  • 6:39 - 6:41
    Então deixe-me escrever isso.
  • 6:41 - 6:57
    As linhas pivô na forma escalonada
    reduzida de A são uma
  • 6:57 - 7:03
    base para o espaço linha de A.
  • 7:03 - 7:08
    E o espaço linha de A é o mesmo que
    o espaço coluna da transposta de A.
  • 7:08 - 7:10
    O espaço linha de A é o mesmo que
  • 7:10 - 7:11
    o espaço coluna da transposta.
  • 7:11 - 7:13
    Vimos isso várias vezes.
  • 7:13 - 7:17
    Agora, se quisermos saber a dimensão
    do espaço coluna, temos que
  • 7:17 - 7:21
    contar quantas linhas pivô temos.
  • 7:21 - 7:23
    Apenas conte as linhas pivô.
  • 7:23 - 7:26
    Então a dimensão do espaço linha,
    que é a mesma do espaço coluna
  • 7:26 - 7:31
    da transposta de A, será o número de
    linhas pivô da forma escalonada
  • 7:31 - 7:32
    reduzida por linha.
  • 7:32 - 7:35
    Ou melhor ainda, o número de
    elementos pivô
  • 7:35 - 7:37
    pois cada elemento pivô
    tem uma linha pivô.
  • 7:37 - 7:47
    Então podemos escrever que o posto da
    transposta de A é igual ao número de
  • 7:47 - 7:57
    elementos pivô de A em sua forma
    escalonada reduzida por linha.
  • 7:57 - 7:57
    Certo?
  • 7:57 - 8:00
    Pois cada elemento pivô corresponde
    a uma linha pivô.
  • 8:00 - 8:04
    Aquelas linhas pivô são uma base adequada
    para todo o espaço linha, porque cada
  • 8:04 - 8:06
    linha pode ser escrita com uma
  • 8:06 - 8:08
    combinação linear desses vetores.
  • 8:08 - 8:11
    E como todos estes podem ser, tudo que
    eles podem representar
  • 8:11 - 8:13
    estes podem representar também.
  • 8:13 - 8:14
    Justo.
  • 8:14 - 8:16
    Agora, o que é o posto de A?
  • 8:16 - 8:18
    Este é o posto da transposta de A com
    o qual
  • 8:18 - 8:20
    estamos lidando até agora.
  • 8:20 - 8:32
    O posto de A é igual à dimensão
    do espaço coluna de A.
  • 8:33 - 8:44
    Ou podemos dizer que é o número de vetores
    na base para o espaço coluna de A.
  • 8:44 - 8:51
    Então se pegarmos a mesma matriz A
    que usamos acima,
  • 8:51 - 8:58
    e escrevê-la como um monte de
    vetores coluna: c1, c2 até cn.
  • 8:58 - 9:00
    Temos n colunas aqui.
  • 9:00 - 9:04
    O espaço coluna é essencialmente
    o subespaço gerado por esses
  • 9:04 - 9:05
    caracteres aqui, certo?
  • 9:05 - 9:07
    Gerado por cada um desses vetores coluna.
  • 9:07 - 9:16
    Então o espaço coluna de A é igual
    a c1, c2, até cn.
  • 9:16 - 9:17
    Essa a definição disso.
  • 9:17 - 9:19
    Mas queremos saber o número de
    vetores da base.
  • 9:19 - 9:23
    E como vimos antes - fizemos isso
    várias vezes - os vetores
  • 9:23 - 9:25
    da base apropriados poderiam ser...
  • 9:25 - 9:29
    Se você colocar isto na forma
    escalonada reduzida, e tiver
  • 9:29 - 9:33
    alguns elementos pivô e suas
    correspondentes colunas pivô,
  • 9:33 - 9:36
    então, alguns elementos pivô e suas
  • 9:36 - 9:37
    colunas correspondentes assim.
  • 9:37 - 9:42
    Talvez seja assim, e talvez este
    não seja um,
  • 9:42 - 9:43
    e então esse é.
  • 9:43 - 9:45
    Então você tem um certo número de
    colunas pivô.
  • 9:47 - 9:49
    Deixe-me usar outra cor aqui.
  • 9:49 - 9:53
    Quando você põe A na forma escalonada
    reduzida, aprendemos
  • 9:53 - 9:57
    que os vetores base, ou as colunas base
    que formam
  • 9:57 - 9:59
    uma base para o espaço coluna,
    são as colunas que
  • 9:59 - 10:02
    correspondem às colunas
    pivô.
  • 10:02 - 10:05
    Então, a primeira coluna aqui é uma
    coluna pivô, este cara
  • 10:05 - 10:06
    poderia ser um vetor base.
  • 10:06 - 10:08
    A segunda coluna, então este
    pode ser um vetor pivô.
  • 10:08 - 10:11
    Ou talvez o quarto aqui, este cara poderia
  • 10:11 - 10:12
    ser um vetor pivô.
  • 10:12 - 10:14
    Em geral, você diz: ei, se quiser contar
  • 10:14 - 10:17
    o número de vetores base-- você nem
    precisamos saber
  • 10:17 - 10:18
    quais são para saber o posto.
  • 10:18 - 10:20
    Precisamos saber só quantos eles são.
  • 10:20 - 10:23
    Você diz, bem, para cada pivô coluna
    aqui, temos
  • 10:23 - 10:25
    um vetor base ali.
  • 10:25 - 10:27
    Podemos então apenas contar o
    número de colunas pivô.
  • 10:27 - 10:29
    Mas o número de colunas pivô é
    equivalente
  • 10:29 - 10:31
    ao número de elementos pivô que temos.
  • 10:31 - 10:33
    Pois cada elemento pivô tem sua
    própria coluna.
  • 10:33 - 10:42
    Então poderíamos dizer que o posto
    de A é igual ao número
  • 10:42 - 10:50
    de elementos pivô na forma escalonada
    reduzida de A.
  • 10:50 - 10:53
    E como você pode ver claramente,
    essa coisa que deduzimos é
  • 10:53 - 10:56
    exatamente equivalente ao posto
    da transposta de A--
  • 10:56 - 10:59
    a dimensão do espaço coluna
  • 10:59 - 11:00
    da transposta de A.
  • 11:00 - 11:02
    Ou a dimensão do espaço linha de A.
  • 11:02 - 11:04
    Então agora podemos escrever
    nossa conclusão.
  • 11:04 - 11:12
    O posto de A é, definitivamente a mesma
    coisa que o posto da transposta de A.
  • 11:12 - 11:14
    [legendado por: Laércio Junior]
    [revisado por: José Irigon ]
Title:
Linear Algebra: Rank(A) = Rank(transpose of A)
Description:

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Video Language:
English
Team:
Khan Academy
Duration:
11:14

Portuguese, Brazilian subtitles

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