Como eu uso o Minecraft para ajudar crianças com autismo
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0:01 - 0:03Chamo-me Stuart Duncan,
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0:03 - 0:07mas sou mais conhecido «online»
como AutismFather. -
0:08 - 0:10Aquele sou eu na Internet.
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0:10 - 0:12Eu sei, a parecença é fantástica.
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0:12 - 0:13(Risos)
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0:13 - 0:16Mas hoje vou falar
um pouco sobre o Minecraft. -
0:16 - 0:18Aquela é a minha personagem Minecraft.
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0:18 - 0:20Se não conhecem o jogo muito bem,
não se preocupem. -
0:20 - 0:24É apenas o meio que usei na altura
para preencher uma necessidade -
0:25 - 0:28O assunto sobre o qual quero falar,
aplica-se a quase qualquer situação. -
0:28 - 0:31Há cerca de quatro anos,
eu criei um servidor Minecraft -
0:32 - 0:34para crianças com autismo
e para as suas famílias, -
0:34 - 0:36e chamei-lhe Autcraft.
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0:36 - 0:39Desde então, aparecemos
nas notícias por todo o mundo, -
0:39 - 0:41na televisão, na rádio e em revistas.
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0:41 - 0:45O Buzzfeed chamou-nos:
«um dos melhores lugares na Internet». -
0:45 - 0:49Também somos o tema da investigação
dum estudo premiado chamado -
0:49 - 0:53«Apropriação do Minecraft como tecnologia
de apoio para jovens com autismo». -
0:53 - 0:54É um nome comprido.
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0:55 - 0:56Mas penso que percebem a ideia.
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0:57 - 0:59Então queria falar um pouco
sobre esse estudo -
0:59 - 1:01e do que se trata,
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1:01 - 1:03mas primeiro tenho de vos dar
algum enquadramento -
1:03 - 1:05sobre o que levou à criação do servidor.
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1:05 - 1:08Em 2013, toda a gente jogava Minecraft,
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1:08 - 1:11tanto crianças como adultos,
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1:11 - 1:13com ou sem autismo, claro.
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1:13 - 1:15Mas o Minecraft estava em voga.
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1:15 - 1:18Mas vi pais nas redes sociais
a perguntarem a outros pais -
1:18 - 1:20se os seus filhos autistas
podiam jogar juntos. -
1:20 - 1:23E a razão era que, quando jogavam
em servidores públicos, -
1:23 - 1:26estavam sempre a apanhar
com «bullies» e «trolls». -
1:26 - 1:29Quem tem autismo, por vezes
comporta-se de modo um pouco diferente -
1:29 - 1:31e às vezes muito diferente.
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1:31 - 1:34E todos sabemos que um pouco de
diferença é tudo o que é preciso -
1:34 - 1:36para um «bully» fazer de nós
o seu próximo alvo. -
1:36 - 1:39Então, aquelas pessoas horríveis «online»
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1:39 - 1:42destruíam tudo o que eles tentavam fazer,
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1:42 - 1:43roubavam-lhes as coisas deles,
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1:43 - 1:45e matavam-nos vezes sem conta,
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1:45 - 1:47fazendo com que não
desse para jogar mais. -
1:47 - 1:50Mas a pior parte,
a parte que magoava mais, -
1:50 - 1:53era o que os «bullies»
diziam àqueles miúdos. -
1:53 - 1:55Chamavam-lhes «rejeitados»
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1:55 - 1:56e «defeituosos»
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1:57 - 1:58e «retardados».
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1:58 - 2:02E diziam a estes miúdos,
alguns com apenas 6 anos, -
2:02 - 2:03que a sociedade não os queria,
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2:03 - 2:06e que os pais não queriam
uma criança danificada, -
2:06 - 2:08e que, por isso, deviam suicidar-se.
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2:09 - 2:11É claro que estes miúdos
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2:11 - 2:13saíam do jogo revoltados e magoados.
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2:13 - 2:17Partiam os teclados,
odiavam-se a si mesmos, -
2:17 - 2:20e os pais sentiam-se impotentes
para poderem ajudá-los. -
2:20 - 2:22Por isso, decidi que
tinha de tentar ajudar. -
2:22 - 2:24Eu tenho autismo,
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2:24 - 2:26o meu filho mais velho tem autismo,
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2:26 - 2:29tanto os meus filhos como eu
adoramos o Minecraft, -
2:29 - 2:31por isso, tinha de fazer alguma coisa.
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2:31 - 2:35Então, arranjei um servidor do Minecraft,
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2:35 - 2:38e passei algum tempo a construir
uma aldeia grande com estradas -
2:38 - 2:40e com um grande sinal de boas vindas
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2:40 - 2:42e uma cabana no topo de uma montanha,
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2:42 - 2:44para ser convidativo.
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2:44 - 2:45A ideia era simples.
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2:45 - 2:46Eu tinha uma «lista branca»
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2:46 - 2:49e só entrava quem eu aprovasse.
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2:49 - 2:51Assim, eu podia monitorizar
o servidor ao máximo, -
2:51 - 2:53para garantir que nada corria mal.
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2:53 - 2:55O objetivo era manter as crianças seguras
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2:55 - 2:57para poderem jogar.
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2:57 - 2:59Quando terminei
entrei no Facebook -
2:59 - 3:02e publiquei uma mensagem simples
apenas na minha lista de amigos. -
3:02 - 3:04Só queria ver se havia
algum interesse nisto -
3:04 - 3:06e se podia realmente ajudar.
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3:06 - 3:09Acontece que eu subestimei
o quanto aquilo era necessário -
3:09 - 3:13porque, num prazo de 48 horas,
recebi 750 «emails». -
3:13 - 3:16Não tenho assim tantos amigos
no Facebook. -
3:16 - 3:17(Risos)
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3:17 - 3:21Em 8 dias, tive de mudar para
um servidor maior 8 vezes, -
3:21 - 3:24desde o pacote de iniciante
para o mais caro que tinham, -
3:24 - 3:26e agora, quase quatro anos mais tarde,
-
3:26 - 3:29tenho 8000 nomes de todo o mundo
na «lista branca». -
3:29 - 3:31Mas não estou aqui
hoje para falar convosco -
3:31 - 3:34só porque dei a estas crianças
um lugar seguro para jogarem. -
3:34 - 3:36É por causa do que acontecia
quando eles jogavam. -
3:36 - 3:38Comecei a falar com pais
que me diziam -
3:38 - 3:41que os filhos estavam a aprender
a ler e a escrever, no servidor. -
3:41 - 3:43Primeiro, soletravam
as palavras pelo som, -
3:43 - 3:45mas como faziam parte
de uma comunidade, -
3:45 - 3:48viam outras pessoas a soletrar
as palavras corretamente -
3:48 - 3:49e começaram a fazê-lo também.
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3:50 - 3:52Pais cujos filhos
não comunicavam verbalmente -
3:52 - 3:53e que começaram a falar.
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3:53 - 3:57Só queriam falar do Minecraft,
mas estavam a falar. -
3:57 - 3:58(Risos)
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3:58 - 4:01Alguns fizeram amigos na escola
pela primeira vez. -
4:01 - 4:03Alguns começaram a partilhar
e a dar coisas a outras pessoas. -
4:03 - 4:05Foi fantástico.
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4:05 - 4:07E todos os pais me disseram
que era por causa do Autcraft, -
4:08 - 4:09por causa do que eu estava a fazer.
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4:09 - 4:11Mas porquê?
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4:11 - 4:14Como é que tudo isto surgiu
de um simples servidor de jogo? -
4:14 - 4:17Bem, isto remonta ao estudo
de investigação de que falei. -
4:17 - 4:20A autora fala sobre
algumas das normas que utilizei -
4:20 - 4:21quando criei o servidor,
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4:21 - 4:25normas que eu penso que incentivaram
as pessoas a dar o seu melhor, espero. -
4:26 - 4:27Por exemplo, a comunicação.
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4:27 - 4:29Pode ser difícil para crianças
com autismo. -
4:29 - 4:32Pode ser difícil para adultos
com autismo. -
4:32 - 4:34Mas eu acho que não devemos
castigar as crianças, -
4:34 - 4:36devemos conversar com elas.
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4:36 - 4:38Nove em cada 10 vezes,
quando se portam mal no servidor -
4:39 - 4:41é porque alguma coisa aconteceu nesse dia
na escola ou em casa. -
4:41 - 4:43Talvez tenha morrido o gato...
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4:43 - 4:46Às vezes, há falhas de comunicação
entre duas crianças. -
4:46 - 4:48Uma delas não diz o que está
prestes a fazer. -
4:48 - 4:50E por isso oferecemo-nos para ajudar.
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4:50 - 4:52Dizemos sempre às crianças
que não estamos zangados, -
4:52 - 4:55e que não estão em sarilhos,
só queremos ajudar. -
4:55 - 4:57E isso demonstra não só
que nos importamos, -
4:57 - 4:58mas que os respeitamos o suficiente
-
4:58 - 5:00para ouvir o ponto de vista deles.
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5:00 - 5:02Com respeito chegamos longe.
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5:02 - 5:04Além disso, mostra-lhes
que têm tudo o que precisam -
5:04 - 5:07para resolver estes problemas
sozinhos no futuro -
5:07 - 5:10e talvez até evitá-los, porque,
pronto, comunicação. -
5:12 - 5:14Na maioria dos servidores,
os jogos funcionam assim: -
5:14 - 5:17as crianças são recompensadas,
os jogadores são recompensados, -
5:17 - 5:19pelo seu desempenho
numa competição, certo? -
5:20 - 5:22Quanto melhor te sais,
melhor recompensa recebes. -
5:22 - 5:23Isso pode ser automático;
-
5:23 - 5:25o servidor é que faz tudo,
o código está lá. -
5:25 - 5:27No AutoCraft não fazemos isso.
-
5:27 - 5:29Temos coisas como
o «Jogador da Semana» -
5:29 - 5:31e o ASF, ou seja,
«Apanhado a ser Fantástico». -
5:31 - 5:33(Risos)
-
5:33 - 5:35Recompensamos os jogadores
com classificações nos servidores, -
5:35 - 5:37baseadas em qualidades que exibam,
-
5:37 - 5:41como o a classificação "Amigo"
para quem é simpático com os outros, -
5:41 - 5:43e "Ajudante Júnior"
para quem ajuda os outros. -
5:44 - 5:46Temos "Ajudante Sénior" para os adultos.
-
5:47 - 5:50Mas são classificações óbvias, certo?
-
5:50 - 5:53As pessoas sabem o que esperar
e como ganhar estes prémios -
5:53 - 5:54por causa do nome.
-
5:54 - 5:57Assim que alguém entra no servidor,
-
5:57 - 6:00sabe que vai ser recompensado
por ser quem é -
6:00 - 6:02e não pelo que pode fazer.
-
6:02 - 6:04O nosso maior prémio,
a «Espada do AutismFather», -
6:04 - 6:07que tem o meu nome porque sou o criador,
-
6:07 - 6:10é uma espada muito poderosa
que só conseguimos obter no jogo, -
6:10 - 6:14se mostrarmos que pomos
a comunidade acima de nós próprios -
6:14 - 6:17e que a compaixão e bondade
estão no centro de quem somos. -
6:17 - 6:19Já atribuímos algumas espadas, por acaso.
-
6:19 - 6:22Pensei que, já que estamos
a supervisionar o servidor, -
6:22 - 6:23para que nada mau aconteça
-
6:23 - 6:26também devíamos estar atentos
às coisas boas e dar recompensas. -
6:27 - 6:29Estamos sempre a mostrar
aos jogadores -
6:29 - 6:31que todos são iguais, até eu.
-
6:31 - 6:34Mas não podemos tratar todos
igualmente para tal. -
6:34 - 6:36Alguns dos jogadores zangam-se
muito facilmente. -
6:36 - 6:39Alguns deles têm outras dificuldades
para além do autismo, -
6:39 - 6:42como Perturbação Obsessiva-Compulsiva
ou Síndrome de Tourette. -
6:42 - 6:45Eu tenho jeito para me lembrar
de todos os jogadores. -
6:46 - 6:48Lembro-me do seu primeiro dia,
das conversas que tivemos, -
6:48 - 6:51das coisas que falámos,
das coisas que construíram. -
6:51 - 6:53Quando vêm ter comigo
com um problema, -
6:53 - 6:55eu lido com a situação
de maneira diferente -
6:55 - 6:56do que com outro jogador,
-
6:56 - 6:58baseado no que sei sobre eles.
-
6:58 - 7:01Para os outros administradores
e ajudantes, registamos tudo -
7:01 - 7:04para que, quer seja bom ou mau
ou uma conversa preocupante, -
7:04 - 7:06está ali, para todos
terem conhecimento. -
7:07 - 7:09Vou dar-vos um exemplo de um jogador
-
7:09 - 7:11que esteve connosco durante pouco tempo.
-
7:11 - 7:14A dada altura começou a colocar
imensos travessões no «chat», -
7:14 - 7:17como uma longa linha de travessões
que atravessavam o ecrã. -
7:17 - 7:19Depois, ele fazia tudo outra vez.
-
7:19 - 7:22Os outros jogadores pediram-lhe
para parar e ele dizia «OK». -
7:22 - 7:24Mas depois voltava a fazê-lo.
-
7:24 - 7:26Isso começou a frustrar
outros jogadores. -
7:26 - 7:28Pediram para o tirar do «chat»
ou para o castigar, -
7:28 - 7:29por não respeitar as normas
-
7:29 - 7:31mas eu sabia que havia ali
qualquer coisa, -
7:31 - 7:34Assim, falei com a tia dele,
que é o contacto que tenho dele. -
7:34 - 7:36Ela explicou que ele estava
cego de um olho -
7:37 - 7:38e que estava a perder a visão no outro.
-
7:38 - 7:41O que ele estava a fazer
era dividir o «chat» -
7:41 - 7:42em blocos de texto mais fáceis de ver,
-
7:43 - 7:44o que é bastante inteligente.
-
7:44 - 7:47Nessa mesma noite falei
com um amigo que escreve código -
7:47 - 7:49e criámos um novo «plug-in»
para o servidor -
7:49 - 7:52que faz com que qualquer jogador
no servidor, -
7:52 - 7:53incluindo ele, claro,
-
7:53 - 7:56possa introduzir um comando
e separar cada linha -
7:56 - 7:58com travessões.
-
7:58 - 8:01Também podem fazer
asteriscos ou linhas brancas -
8:01 - 8:03ou o que quiserem —
o que resultar melhor para eles. -
8:03 - 8:07Até fomos mais longe
e destacámos o nome do jogador, -
8:07 - 8:09para ser mais fácil ver
se alguém nos mencionou. -
8:09 - 8:12Este é só um exemplo
de como fazer um pouco mais, -
8:12 - 8:14uma pequena modificação,
-
8:14 - 8:16ajuda toda a gente a estar
em pé de igualdade, -
8:16 - 8:20apesar de termos feito um pouco mais
por aquele jogador em questão. -
8:20 - 8:22O importante é não ter medo.
-
8:22 - 8:25As crianças no meu servidor não têm medo.
-
8:25 - 8:27Estão livres para serem elas próprias,
-
8:27 - 8:32e é porque nós as apoiamos e encorajamos
e comemoramos uns com os outros. -
8:32 - 8:34Todos sabemos como é
sentirmo-nos como intrusos -
8:34 - 8:36e ser odiados só porque existimos.
-
8:36 - 8:39Mas quando estamos juntos
no servidor, já não temos medo. -
8:40 - 8:42Nos primeiros dois anos do servidor,
-
8:42 - 8:46falei com em média com duas crianças
por semana que pensavam em suicídio. -
8:47 - 8:49Mas falavam comigo
porque era a única pessoa -
8:49 - 8:50que os fazia sentir seguros.
-
8:50 - 8:54Eles sentiam que eu era a única pessoa
no mundo com quem podiam falar. -
8:54 - 8:55Por isso a minha mensagem é:
-
8:55 - 8:58quer tenham uma instituição de caridade
ou outra organização, -
8:58 - 9:00ou sejam professores ou terapeutas
-
9:00 - 9:03ou sejam um pai que está
a fazer o melhor que pode, -
9:03 - 9:04ou sejam autistas, como eu sou,
-
9:04 - 9:06independentemente de quem sejam,
-
9:06 - 9:10têm de ajudar estas crianças
a perderem estes medos -
9:10 - 9:11antes de tudo,
-
9:11 - 9:14porque qualquer outra coisa
vai parecer forçada -
9:14 - 9:16a não ser que eles não tenham medo.
-
9:16 - 9:18É por isto que o reforço positivo
ajuda sempre mais -
9:18 - 9:20do que qualquer tipo de castigo.
-
9:20 - 9:22Eles querem aprender
quando se sentem seguros e felizes. -
9:23 - 9:25Acontece naturalmente,
eles nem tentam aprender. -
9:25 - 9:28Estas são palavras dos miúdos no servidor
para descrever o servidor. -
9:28 - 9:31A única coisa que eu espero
que levem daqui hoje, -
9:31 - 9:34é que independentemente do que outra
pessoa esteja a passar neste momento, -
9:34 - 9:38se ela estiver a ser vítima de «bullying»
na escola ou em casa, -
9:38 - 9:41se estiverem a questionar a sua
sexualidade ou até género, -
9:41 - 9:43o que acontece frequentemente
na comunidade autista, -
9:43 - 9:46se ela estiver a sentir-se sozinha
ou até a pensar em suicídio, -
9:46 - 9:50vocês têm de viver a vossa vida
-
9:50 - 9:53de modo que essa pessoa sinta
que pode ir ter convosco e desabafar. -
9:53 - 9:57Eles têm de se sentir perfeitamente
seguros para falarem convosco sobre isso. -
9:57 - 9:59Se querem ver um grupo
de miúdos autistas, -
9:59 - 10:02— crianças que a sociedade pensa
erradamente que são antissociais -
10:02 - 10:04e sem empatia —
-
10:04 - 10:07se querem vê-los a juntarem-se
e a construírem uma comunidade -
10:07 - 10:10mais solidária, mais amiga
e mais generosa do que já viram, -
10:10 - 10:12o género de lugar sobre o qual se escreve
-
10:12 - 10:15como sendo um dos melhores
lugares na Internet, -
10:15 - 10:16eles vão fazer isso.
-
10:16 - 10:17Eu já vi isso.
-
10:17 - 10:19Estou lá todos os dias.
-
10:19 - 10:23Mas eles têm obstáculos enormes
que vão ter de superar para o fazerem, -
10:23 - 10:25e ajudaria imenso ter ali alguém
-
10:25 - 10:29que possa ajudar a mostrar-lhes que
a única coisa de que devem ter medo -
10:29 - 10:30é duvidar de si próprios.
-
10:31 - 10:34Por isso estou a pedir-vos para por favor
serem essa pessoa para eles, -
10:34 - 10:35porque para eles,
-
10:36 - 10:38para aquelas crianças,
-
10:38 - 10:39isso é tudo.
-
10:40 - 10:41Muito obrigado.
-
10:41 - 10:43(Aplausos)
- Title:
- Como eu uso o Minecraft para ajudar crianças com autismo
- Speaker:
- Stuart Duncan
- Description:
-
A Internet pode ser um sítio feio, mas no servidor do Minecraft de Stuart Duncan, AutCraft, não encontramos «bullies» nem «trolls». Criado para crianças com autismo e para as suas famílias, o AutCraft desenvolveu um ambiente «online» seguro para a diversão e auto-expressão de crianças que se comportam de maneira diferente dos seus pares (e que podem ser excluídas noutros lugares).
Saibam mais sobre um dos melhores lugares na Internet nesta palestra emocionante. - Video Language:
- English
- Team:
closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 10:56
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