Olafur Eliasson: Become Your Own Navigator | Art21 "Extended Play"

Episode #265: Working with elements such as light, color, and reflection, artist Olafur Eliasson invites viewers to project their own subjective context onto the reading of his artwork. Eliasson attributes this approach to his childhood experiences traveling through the Icelandic landscape and his discovery of Light and Space movement artists like James Turrell and Robert Irwin during art school. For Eliasson, both experiences encouraged him to think about the relationship between space and movement—the agency of the viewer and the responsibility of the artist.

On site for an exhibition at Tanya Bonakdar Gallery in New York, Eliasson describes how his installation, "The listening dimension (orbit 1, orbit 2, and orbit 3)" (2017), appears to hover in space, addressing a notion of perceived elitism in art. Viewers are able to look behind each installation to see the mechanics of how this optical illusion is created. "The abstraction allows for you to find out for yourself, and I find that very generous and also very trust-generating," says Eliasson.

Back at work in his Berlin studio, Eliasson explains that he doesn't consider his own experiences central to his artwork. Through colorful installations such as "Your rainbow panorama" (2006–2011) at ARoS Aarhus Kunstmuseum and "Reality projector" (2018) at Marciano Art Foundation, the artist instead encourages the public to move through space, become enveloped in light and color, and experience their own emotional journey. "Everybody has a relationship with natural phenomena," declares Eliasson. "You don't have to be a professional to have an opinion about a rainbow. I've been quite busy in my artworks saying 'well it's not about me growing up in nature, it's really about you and what you can make of it.'"

Olafur Eliasson was born in Copenhagen, Denmark, in 1967. Moving seamlessly from his early photographs to sculpture, immersive environments, large-scale public interventions, and architectural projects, Eliasson uses simple natural elements—light, color, water, and movement—to alter viewers’ sensory perceptions. Predicated on the idea that "art does not end where the real world begins," Eliasson’s work lives in the active exchange between his creations and the viewers.

Learn more about the artist at:
https://art21.org/artist/olafur-eliasson/

CREDITS | Producer: Ian Forster, Rafael Salazar, and Ava Wiland. Interview: Nick Ravich and Ava Wiland. Editor: Morgan Riles. Camera: Christoph Lerch, Rafael Salazar, and Marc Levy. Sound: Rasmus Damsgaard. Colorist: Jonah Greenstein. Artwork Courtesy: Olafur Eliasson, Tanya Bonakdar Gallery, and James Turrell. Archival Footage Courtesy: Studio Olafur Eliasson. Music: Adi Goldstein.

Artworks:
"Colour experiment no. 78" (2015)
"The Domadalur daylight series (north)" (2006)
"The green river series" (1998)
"The landscape series" (1997)
"The listening dimension (orbit 1, orbit 2, and orbit 3)" (2017)
"Rainbow bridge" (2017)
"Reality projector" (2018)
"Space resonates regardless of our presence (Monday–Wednesday)" (2017)
"Sphere" (2003)
"Your rainbow panorama" (2006–2011)

"Extended Play" is supported, in part, by public funds from the New York City Department of Cultural Affairs in partnership with the City Council; the Art21 Contemporary Council; and by individual contributors.

#OlafurEliasson #Art21 #Art21ExtendedPlay

[Olafur Eliasson: Torne-se seu
próprio Navegador]

Às vezes, arte é a capacidade
de verbalizar, em seu nome,

um sentimento que pode te carregar.

Pode ser algo traumático,

ou uma memória positiva.

Todos veem algo diferente porque a obra de
arte hospeda

qualquer que seja a questão que
você leve à obra de arte.

Eu reconheço que nem sempre é o caso.

Algumas pessoas sentem que o mundo da
arte é elitista

e não é muito bom para se escutar,

e esse é também um argumento válido.

A grande força não é só arte, mas cultura

é esta habilidade de ser inclusiva

e essencialmente refletir a carência
emocional das pessoas.

Eu não pretendia isso, mas é um
show bastante circular.

O título do show é
"A dimensão da escuta."

São realidades construídas,

jogando com a ideia de ilusão de ótica.

Se você está incerto,

você é sempre bem vindo a olhar para trás.

A abstração permite que você
descubra a si mesmo.

Eu acho muito generoso

e também verdadeiro construtor de
confiança.

[pássaros chilreando]

Quando na escola de artes,

descobri o chamado
movimento da luz e espaço.

fora da Califórnia

["Segundo Encontro" (1989), James Turrell]

Foi James Turrell e Robert Irwin--

introdutores dos
experimentos espaciais

que estavam focados em
rever o papel do espectador

ou da pessoa engajada em arte.

[Estúdio Olafur Eliasson,
Berlim, Alemanha]

Para mim isso tem a ver com confiança--

que me foi dada a oportunidade de
realmente ter alguma responsabilidade.

Alguém te dizendo, "Eu confio em você,"

"Você pode olhar isso
e fazer algo com ele",

"e fazer alguma coisa que
faça sentido para você",

Isso é uma das coisas
incríveis sobre arte.

--Está na hora,

--e então é a luz, certo?

--Você sabe, doze meses.

--E então tem isso...

Meu pai era um pintor.

Ele viajaria para as montanhas
e eu iria junto.

Enquanto ele estava fazendo arte
eu poderia subir e andar ao redor,

e criar pequenos açudes nos rios.

Isso me deu uma relação relativamente
relaxada, mas também tangível com

o tipo de ambiente que a
paisagem islandesa oferecia.

O cenário islandês
sem árvores,

sem carros, sem vacas.

Então é como se
parecesse com a lua.

Você quer saber,

"Eu estou olhando para um espaço que é
1 hora, 1 dia ou 1 semana de distância?"

Uma vez que você anda, percebe,
"aquela pedra não está tão longe."

Isso te encoraja a se tornar
seu próprio navegador.

Se você for ativo,
Isso mudará.

Se você for passivo,
ficará fora de alcance.

Todos temos uma relação
com fenômenos naturais.

Você não precisa ser um profissional
para ter uma opinião sobre um arco-iris.

Eu tenho estado ocupado
com minhas obras,

dizendo,"Bem, não é sobre mim
crescendo na natureza."

"É realmente sobre você
e o que você pode fazer disso. "

É ótimo estar em uma situação
onde você sente isso, num nível profundo,

os arredores refletindo sua
necessidade emocional,

Porque então você diz,
"Eu sou necessário."