Como defender a Terra dos asteroides | Phil Plait | TEDxBoulder
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0:08 - 0:12Vou falar de uma coisa
bastante importante. -
0:14 - 0:16Vamos começar aqui.
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0:17 - 0:19Há 65 milhões de anos,
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0:20 - 0:23os dinossauros passaram um mau bocado.
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0:23 - 0:25(Risos)
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0:26 - 0:29Um pedaço de rocha
com uns 10 km de diâmetro -
0:29 - 0:33a uma velocidade 50 vezes superior
à velocidade de uma bala, -
0:33 - 0:35despenhou-se na Terra.
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0:35 - 0:37Libertou de repente toda a sua energia
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0:37 - 0:40e houve uma explosão tremenda.
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0:41 - 0:43Se considerássemos todas
as armas nucleares fabricadas -
0:43 - 0:45durante a Guerra Fria,
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0:45 - 0:47as juntássemos todas
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0:47 - 0:49e as fizéssemos detonar
todas ao mesmo tempo, -
0:49 - 0:52isso corresponderia
a um milionésimo da energia -
0:52 - 0:54libertada naquele momento.
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0:54 - 0:58Para os dinossauros foi um dia muito mau.
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0:59 - 1:01Uma rocha com 10 km de tamanho
é uma coisa enorme. -
1:02 - 1:03Vivemos todos aqui em Boulder.
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1:03 - 1:06Se olharem pela janela
podem ver o Long's Peak, -
1:06 - 1:07provavelmente conhecem-no bem.
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1:07 - 1:10Agarrem em Long's Peak
e coloquem-no no espaço. -
1:10 - 1:13Agarrem no monte Meeker
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1:13 - 1:15e coloquem-no no espaço também,
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1:15 - 1:18e também no monte Evereste
e no monte Godwin-Austen -
1:19 - 1:20e nos picos Indian.
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1:20 - 1:22Já devem estar a apanhar a ideia
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1:22 - 1:24do tamanho da rocha
de que estamos a falar. -
1:24 - 1:26Sabemos que era deste tamanho
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1:26 - 1:28por causa do impacto
que teve e da cratera que deixou. -
1:28 - 1:32Caiu no local conhecido hoje
por Iucatão, no Golfo do México. -
1:32 - 1:35Podem ver aqui,
esta é a Península do Iucatão. -
1:35 - 1:37Devem reconhecer Cozumel,
ali ao largo da costa leste. -
1:37 - 1:40Este é o tamanho da cratera que deixou.
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1:41 - 1:43Estão a ver?
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1:43 - 1:44Era enorme.
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1:44 - 1:47Vou dar uma ideia do tamanho.
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1:47 - 1:49A escala aqui é de 80 km no topo,
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1:49 - 1:51uns 100 km na base.
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1:51 - 1:54Esta cratera tem uns 300 km de diâmetro,
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1:54 - 1:56uma enorme cratera que escavou
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1:56 - 2:00grande quantidade de terra
que se espalhou por todo o globo -
2:00 - 2:02e provocou incêndios por todo o planeta,
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2:02 - 2:05dispersou poeira suficiente
para tapar a luz do Sol. -
2:05 - 2:08Eliminou 75%
de todas as espécies da Terra. -
2:09 - 2:12Nem todos os asteroides são tão grandes.
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2:12 - 2:14Alguns deles são mais pequenos.
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2:14 - 2:19Este é um que caiu nos EUA
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2:19 - 2:21em outubro de 1992.
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2:21 - 2:23Caiu numa sexta-feira à noite.
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2:23 - 2:25Qual a importância disso?
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2:25 - 2:26Porque, nessa altura,
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2:26 - 2:28as câmaras de vídeo
estavam a começar a ser vulgares. -
2:28 - 2:30As pessoas andavam com elas,
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2:30 - 2:32os pais levavam-nas
para os jogos de futebol dos filhos, -
2:32 - 2:34para filmar os miúdos a jogar futebol.
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2:34 - 2:36Como isto ocorreu numa sexta-feira,
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2:36 - 2:38puderam fazer estas cenas ótimas
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2:38 - 2:40desta coisa a partir-se quando caiu
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2:40 - 2:43na Virgínia Ocidental, em Maryland,
na Pensilvânia e em Nova Jersey, -
2:43 - 2:46até fazer isto a um carro, em Nova Iorque.
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2:46 - 2:47(Risos)
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2:48 - 2:51Isto não é uma cratera
com 300 km de diâmetro -
2:51 - 2:54mas vemos a rocha que está ali mesmo,
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2:54 - 2:56com o tamanho duma bola de futebol
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2:56 - 2:58que atingiu o carro
e provocou aqueles estragos. -
2:58 - 3:00Esta coisa seria provavelmente
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3:00 - 3:02do tamanho de um autocarro
quando caiu. -
3:02 - 3:04Partiu-se sob a pressão atmosférica,
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3:04 - 3:06desintegrou-se e os pedaços
caíram separados -
3:06 - 3:08e provocaram alguns estragos.
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3:08 - 3:12Não gostaríamos que caíssem
em cima dum pé ou na cabeça, -
3:12 - 3:14porque nos fariam uma coisa destas.
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3:14 - 3:15Seria muito mau.
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3:15 - 3:18Mas não eliminariam toda a vida na Terra,
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3:18 - 3:19portanto, tudo bem.
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3:19 - 3:22Mas acontece que não
é preciso um tamanho de 10 km -
3:22 - 3:24para causar muitos estragos.
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3:24 - 3:26Há um ponto médio
entre uma pequena rocha -
3:26 - 3:28e uma rocha gigantesca.
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3:28 - 3:31Na verdade, se já estiveram
perto de Winslow, no Arizona, -
3:31 - 3:33há lá uma cratera no deserto
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3:33 - 3:37que é icónica, que se chama
Cratera do Meteoro. -
3:37 - 3:40Para vos dar uma ideia do tamanho,
tem cerca de 1,5 km de diâmetro. -
3:41 - 3:43Se olharem para o topo
é um parque de estacionamento -
3:44 - 3:46e aqueles ali
são autocarros de passageiros. -
3:46 - 3:50Portanto, tem cerca de 1,5 km
de diâmetro e 180 m de profundidade. -
3:50 - 3:52O objeto que provocou isto
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3:52 - 3:55teria uns 30 a 50 m de diâmetro,
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3:55 - 3:58portanto, mais ou menos
o tamanho deste auditório. -
3:59 - 4:02Caiu a uma velocidade tremenda,
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4:02 - 4:04despenhou-se no solo, explodiu
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4:04 - 4:08com uma energia de uma bomba nuclear
de 20 megatoneladas, -
4:08 - 4:09uma bomba muito potente.
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4:09 - 4:11Isto aconteceu há 50 000 anos,
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4:11 - 4:14por isso deve ter eliminado
uns quantos búfalos ou antílopes -
4:14 - 4:17ou qualquer coisa que houvesse no deserto,
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4:17 - 4:20mas, provavelmente, não terá causado
uma devastação global. -
4:21 - 4:22Acontece que estas coisas
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4:22 - 4:26não precisam de chegar ao solo
para fazer imensos estragos. -
4:26 - 4:30Em 1908, na Sibéria,
perto da região Tunguska -
4:30 - 4:33— quem for fã de Dan Aykroyd
e viu os Caça-Fantasmas, -
4:33 - 4:36quando ele fala
da maior fenda transversal, -
4:36 - 4:39desde a explosão na Sibéria, em 1909,
em que ele se engana na data, -
4:39 - 4:41mas tudo bem, foi em 1908,
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4:41 - 4:43Tudo bem, posso viver com isso.
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4:44 - 4:45(Risos)
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4:46 - 4:49Nessa altura, entrou outra rocha
na atmosfera da Terra -
4:49 - 4:51e esta explodiu acima do solo,
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4:51 - 4:53vários quilómetros acima
da superfície da Terra. -
4:53 - 4:58O calor da explosão
incendiou a floresta por baixo -
4:58 - 5:01e, depois, a onda de choque
deitou abaixo as árvores -
5:01 - 5:04numa extensão de centenas
de quilómetros quadrados. -
5:04 - 5:06Provocou imensos estragos.
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5:06 - 5:08Era uma rocha que, provavelmente,
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5:09 - 5:11só tinha o tamanho deste auditório
em que nos encontramos. -
5:11 - 5:14O meteoro do Arizona era de metal
e o metal é muito mais duro, -
5:15 - 5:16por isso chegou ao solo.
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5:16 - 5:18O de Tunguska, provavelmente,
era de rocha -
5:18 - 5:21que é muito mais quebradiça,
por isso, explodiu no ar. -
5:21 - 5:26Seja como for, são explosões
tremendas, de 20 megatoneladas. -
5:26 - 5:28Quando estas coisas explodem,
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5:28 - 5:31não chegam a provocar danos
ecológicos globais. -
5:31 - 5:34Não vão fazer nada parecido
com o que matou os dinossauros. -
5:34 - 5:36Não são suficientemente grandes.
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5:36 - 5:39Mas causam danos económicos globais
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5:39 - 5:41porque não precisam de bater no solo
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5:41 - 5:43para fazer este tipo de estragos.
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5:43 - 5:45Não têm de fazer uma devastação global.
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5:45 - 5:49Se uma destas coisas atingisse
um local causaria grande pânico. -
5:49 - 5:52Mas se caísse numa cidade,
numa cidade importante -
5:52 - 5:54— não que haja cidades
mais importante que outras, -
5:54 - 5:56mas dependemos
mais de umas que de outras, -
5:56 - 5:58em termos de economia global —
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5:58 - 6:02isso podia provocar muitos prejuízos
a toda a civilização. -
6:04 - 6:06Agora que já estão a morrer de medo...
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6:06 - 6:07(Risos)
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6:07 - 6:09o que é que podemos fazer?
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6:09 - 6:11Isto é uma ameaça potencial.
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6:11 - 6:14Quero fazer notar que não tivemos
mais nenhum impacto gigantesco -
6:15 - 6:17como o dos dinossauros,
há 65 milhões de anos. -
6:17 - 6:18São muito raros.
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6:18 - 6:21Os mais pequenos acontecem mais vezes
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6:21 - 6:23mas, provavelmente,
na ordem de um milénio, -
6:23 - 6:26de alguns séculos
ou mesmo de milhares de anos. -
6:26 - 6:29Mesmo assim, é uma coisa
que temos de considerar. -
6:29 - 6:30O que é que podemos fazer?
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6:30 - 6:32A primeira coisa a fazer é encontrá-los.
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6:32 - 6:36Esta é uma foto de um asteroide
que passou por nós em 2009. -
6:36 - 6:38Está aqui mesmo.
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6:38 - 6:41Isto devia ser uma animação,
mas tudo bem. -
6:42 - 6:44Podem ver que está muito esbatido.
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6:44 - 6:46Não sei se conseguem ver lá atrás.
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6:46 - 6:48Aqui são só estrelas.
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6:48 - 6:51Esta é uma rocha
com cerca de 30 m de diâmetro, -
6:51 - 6:53mais ou menos do tamanho
do que explodiu em Tunguska -
6:53 - 6:56e do que caiu no Arizona
há 50 000 anos. -
6:56 - 6:57São coisas muito esbatidas.
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6:57 - 6:59São difíceis de ver,
e o céu é muito grande. -
6:59 - 7:01Primeiro, temos de detetar estas coisas.
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7:01 - 7:04Felizmente, andamos à procura delas.
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7:04 - 7:06A NASA dedicou dinheiro a isso.
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7:06 - 7:07A National Science Foundation
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7:07 - 7:10e outros países estão
muito interessados nisto. -
7:10 - 7:12Estamos a construir telescópios
que procuram esta ameaça. -
7:12 - 7:15É um primeiro grande passo,
mas qual é o segundo passo? -
7:15 - 7:18O segundo passo é que, se virmos um
na nossa direção, temos de o deter. -
7:18 - 7:20O que é que fazemos?
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7:20 - 7:22Talvez já tenham ouvido falar
do asteroide Apophis. -
7:22 - 7:24Se ainda não ouviram, vão ouvir.
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7:24 - 7:27Se ouviram falar
do apocalipse maia de 2012, -
7:27 - 7:29vão ouvir falar de Apophis,
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7:29 - 7:32porque aparece em todas as redes
do fim do mundo. -
7:32 - 7:33(Risos)
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7:34 - 7:37O Apophis é um asteroide
que foi descoberto em 2004. -
7:37 - 7:39Tem uns 250 m de diâmetro,
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7:39 - 7:41portanto, é bastante grande,
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7:41 - 7:43maior do que um estádio de futebol
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7:43 - 7:46e vai passar pela Terra
em abril de 2029. -
7:46 - 7:48Vai passar tão perto de nós
-
7:48 - 7:52que deve passar por baixo
dos nossos satélites meteorológicos. -
7:52 - 7:54A gravidade da Terra
vai distorcer a órbita dele -
7:54 - 7:56de tal modo que,
-
7:56 - 7:59se ele passar por esta parte do espaço,
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7:59 - 8:01esta região em forma de rim,
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8:01 - 8:03chamada fenda de ressonância gravitacional
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8:03 - 8:05a gravidade da Terra
deformá-la-á o suficiente -
8:05 - 8:07para que, sete anos depois,
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8:07 - 8:09a 13 de abril, que é sexta-feira
— faço notar — -
8:09 - 8:11no ano de 2036
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8:11 - 8:14— é impossível planear
este tipo de coisas — -
8:14 - 8:16o Apophis vai atingir-nos.
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8:16 - 8:18E tem 250 m de diâmetro,
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8:18 - 8:20por isso, fará estragos incríveis.
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8:20 - 8:22Felizmente, a probabilidade
-
8:22 - 8:24de ele passar por aquela
fenda de ressonância -
8:24 - 8:27e de nos atingir na próxima volta
é de uma num milhão, -
8:27 - 8:28uma probabilidade ínfima,
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8:28 - 8:31por isso, não vou deixar de dormir
com essa preocupação. -
8:31 - 8:33Penso que o Apophis não é um problema.
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8:33 - 8:35Na verdade, o Apophis
é uma bênção disfarçada, -
8:36 - 8:38porque nos acordou
para os perigos destas coisas. -
8:38 - 8:40Este foi descoberto há poucos anos
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8:40 - 8:42e podia atingir-nos dentro de alguns anos.
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8:42 - 8:46Não atingirá, mas dá-nos a hipótese
de estudar este tipo de asteroides. -
8:46 - 8:48Não percebíamos bem estas
fendas de ressonância -
8:48 - 8:50e agora já percebemos.
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8:50 - 8:52Acontece que isso é muito importante,
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8:52 - 8:54porque como detemos
um asteroide como este? -
8:54 - 8:55Pergunto-vos:
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8:55 - 8:58o que acontece se estiverem
no meio da estrada -
8:58 - 8:59e aparecer um carro?
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8:59 - 9:01O que é que fazem?
Fazem isto, não é? -
9:01 - 9:03Desviam-se. O carro passa por vocês.
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9:03 - 9:05Mas não podemos desviar
a Terra, não é fácil. -
9:05 - 9:07Mas podemos desviar um pequeno asteroide.
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9:07 - 9:09Acontece que já o fizemos.
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9:09 - 9:12No ano 2005, a NASA lançou uma sonda,
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9:12 - 9:14chamada Deep Impact,
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9:14 - 9:17que lançou um fragmento de si mesma
contra o núcleo de um cometa. -
9:17 - 9:20Os cometas são parecidos
com os asteroides. -
9:20 - 9:22O objetivo não era desviá-lo
do seu percurso. -
9:22 - 9:24O objetivo era fazer uma cratera
para escavar o material -
9:24 - 9:27e ver o que é que estava por baixo
da superfície do cometa, -
9:27 - 9:29e aprendemos bastante com isso.
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9:29 - 9:31Desviámos um pouco o cometa,
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9:31 - 9:33não muito, mas o objetivo não era esse.
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9:33 - 9:35Mas pensem nisto:
-
9:35 - 9:37Esta coisa está a orbitar o Sol
-
9:37 - 9:40a 20 km por segundo,
a 30 km por segundo. -
9:40 - 9:42Lançamos uma sonda espacial
e atingimo-lo. -
9:42 - 9:45Imaginem como deve ser difícil
mas conseguimos. -
9:45 - 9:47Ou seja, podemos fazê-lo de novo.
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9:47 - 9:49Se virmos que um asteroide
se está a aproximar de nós -
9:49 - 9:51e vem na nossa direção,
-
9:51 - 9:53temos dois anos antes de isso acontecer.
-
9:53 - 9:54Bum! atingimo-lo.
-
9:54 - 9:57Podem pensar — se veem filmes —
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9:57 - 10:00podem pensar porque é
que não usamos uma arma nuclear. -
10:00 - 10:03Podíamos tentar isso,
mas o problema é a sincronização. -
10:03 - 10:05Se lançarmos uma arma nuclear contra ele,
-
10:05 - 10:07temos de a fazer explodir
com milissegundos de tolerância, -
10:08 - 10:09senão não acertamos.
-
10:09 - 10:11E há muitos outros problemas.
-
10:11 - 10:12É muito difícil.
-
10:12 - 10:14Mas atingi-lo apenas? É fácil.
-
10:14 - 10:16Penso que até a NASA consegue
já provaram que podem. -
10:16 - 10:17(Risos)
-
10:17 - 10:20O problema é o que acontece
quando atingirmos esse asteroide. -
10:20 - 10:22Mudamos-lhe a órbita, medimos essa órbita
-
10:22 - 10:25e descobrimos que o empurrámos
para uma fenda de ressonância -
10:25 - 10:28e ele vai atingir-nos daí a três anos.
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10:28 - 10:30Na minha opinião, tudo bem.
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10:30 - 10:33Não nos vai atingir
dentro de seis meses? Ótimo. -
10:33 - 10:36Temos três anos para fazer
qualquer outra coisa. -
10:36 - 10:37Podemos atingi-lo de novo.
-
10:37 - 10:38É um bocado desajeitado.
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10:38 - 10:41Podemos empurrá-lo para uma terceira
fenda de ressonância... -
10:41 - 10:42Mas não faremos isso.
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10:43 - 10:45Esta é a parte que adoro.
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10:46 - 10:47(Risos)
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10:47 - 10:50Depois do grande murro, "pum!"
-
10:50 - 10:52em que vamos atingir esta coisa na cara,
-
10:52 - 10:55calçamos as luvas de veludo.
-
10:56 - 10:57(Risos)
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10:57 - 11:00Há um grupo de cientistas,
engenheiros e astronautas -
11:00 - 11:02que se intitulam The B612 Foundation.
-
11:02 - 11:04Quem já leu "O Principezinho",
-
11:04 - 11:06percebem esta referência,
-
11:06 - 11:09ao principezinho que vivia
num asteroide, chamado B612. -
11:09 - 11:11São pessoas brilhantes,
homens e mulheres, -
11:11 - 11:13astronautas, engenheiros.
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11:13 - 11:16Rusty Schweickart, que foi
astronauta no Apollo 9, está lá. -
11:16 - 11:19O meu amigo Dan Durda,
que fez esta imagem, -
11:19 - 11:21trabalha aqui no Instituto
Southwest Research, em Boulder, -
11:21 - 11:23na Walnut Street.
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11:23 - 11:24Criou esta imagem para isto,
-
11:24 - 11:27e é atualmente um dos astrónomos
que trabalha com eles. -
11:27 - 11:29Se virmos um asteroide
que venha atingir a Terra -
11:29 - 11:31e tivermos tempo suficiente,
-
11:31 - 11:34podemos atingi-lo, desviá-lo
para uma órbita melhor. -
11:34 - 11:36Mas, depois, precisamos de lançar
-
11:36 - 11:38uma sonda que pese
uma ou duas toneladas. -
11:38 - 11:41Não tem de ser enorme
— uma ou duas toneladas — -
11:41 - 11:43e estacionamo-la perto do asteroide.
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11:43 - 11:46Não poisamos nele, porque estas coisas
oscilam de um lado para o outro. -
11:47 - 11:48É muito difícil poisar nelas.
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11:48 - 11:49Em vez disso, aproxima-se.
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11:49 - 11:51A gravidade do asteroide atrai a sonda
-
11:51 - 11:53e a sonda tem umas toneladas de massa.
-
11:53 - 11:55Tem um pouco de gravidade
-
11:55 - 11:58mas é o suficiente
para empurrar o asteroide. -
11:58 - 12:01Temos os foguetões preparados.
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12:01 - 12:03Aqui vê-se dificilmente,
mas vemos o rasto dos foguetões -
12:04 - 12:06que ficam ligados
pelas respetivas gravidades. -
12:06 - 12:09Se movimentarmos a sonda
muito lentamente, -
12:09 - 12:10muito suavemente,
-
12:10 - 12:15podemos facilmente desviá-lo
gentilmente para uma órbita segura. -
12:15 - 12:17Até podemos pô-lo a orbitar a Terra,
-
12:17 - 12:20onde podemos extrair-lhe minérios,
mas isso é outra história. -
12:20 - 12:21Não me meto nisso.
-
12:21 - 12:22(Risos)
-
12:22 - 12:24Mas ficaríamos ricos!
-
12:24 - 12:27(Risos)
-
12:29 - 12:31Pensem nisso, ok?
-
12:32 - 12:34Há rochas gigantescas a voar por aí
-
12:34 - 12:37e estão a atingir-nos
e a causar-nos danos -
12:37 - 12:38mas nós já sabemos como remediá-lo.
-
12:38 - 12:41Todas as peças já estão
no seu lugar para isso. -
12:41 - 12:44Temos astrónomos
com telescópios à procura deles. -
12:44 - 12:45Temos pessoas brilhantes,
-
12:46 - 12:48pessoas muito brilhantes,
preocupadas com isso -
12:48 - 12:50e a imaginar como resolver o problema.
-
12:50 - 12:52Temos a tecnologia para o fazer.
-
12:52 - 12:55Esta sonda não pode usar
foguetões químicos. -
12:55 - 12:57Os foguetões químicos
produzem demasiado impulso. -
12:57 - 12:59A sonda dispararia.
-
12:59 - 13:01Inventámos uma coisa
chamada propulsão a iões -
13:01 - 13:04que é um motor de propulsão
extremamente baixo. -
13:04 - 13:07Gera a força de uma folha de papel
na nossa mão, -
13:07 - 13:08incrivelmente leve.
-
13:08 - 13:11Mas pode funcionar durante meses e anos,
-
13:11 - 13:13fornecendo esse impulso muito leve.
-
13:13 - 13:16Se alguém aqui é fã
do original "Star Trek", -
13:16 - 13:17eles encontraram uma nave alienígena
-
13:17 - 13:20que tinha uma propulsão a iões
e Spock disse: -
13:20 - 13:21"São muito sofisticados, tecnicamente.
-
13:21 - 13:24"Estão cem anos à nossa frente".
-
13:24 - 13:26Pois, agora já temos propulsão a iões.
-
13:26 - 13:29Não temos o Enterprise,
mas já temos propulsão a iões. -
13:29 - 13:32(Aplausos)
-
13:32 - 13:34Spock.
-
13:34 - 13:36(Risos)
-
13:39 - 13:43É a diferença entre nós
e os dinossauros. -
13:43 - 13:45Isso aconteceu com eles,
-
13:45 - 13:48mas não tem de acontecer connosco.
-
13:48 - 13:50A diferença entre os dinossauros e nós
-
13:51 - 13:53é que temos um programa espacial
-
13:53 - 13:54e podemos votar,
-
13:54 - 13:57e assim, podemos mudar o nosso futuro.
-
13:57 - 13:58(Risos)
-
13:58 - 14:01Temos a capacidade
de mudar o nosso futuro. -
14:01 - 14:03Não precisamos que,
daqui a 65 milhões de anos -
14:03 - 14:06tenhamos os nossos ossos
a juntar pó num museu. -
14:06 - 14:08Muito obrigado.
-
14:08 - 14:11(Aplausos)
- Title:
- Como defender a Terra dos asteroides | Phil Plait | TEDxBoulder
- Description:
-
O que é que tem 10 km de diâmetro e pode acabar com a civilização num instante? Um asteroide — e há imensos no espaço- Com humor e ótimos visuais, Phil Plait fascina a audiência com todas as maneiras como os asteroides podem matar e o que temos de fazer para os evitar.
Esta palestra foi feita num evento TEDx usando o formato de palestras TED, mas organizado independentemente por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 14:13
Margarida Ferreira approved Portuguese subtitles for How to defend Earth from asteroids | Phil Plait | TEDxBoulder | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for How to defend Earth from asteroids | Phil Plait | TEDxBoulder | ||
Mafalda Ferreira accepted Portuguese subtitles for How to defend Earth from asteroids | Phil Plait | TEDxBoulder | ||
Mafalda Ferreira edited Portuguese subtitles for How to defend Earth from asteroids | Phil Plait | TEDxBoulder | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for How to defend Earth from asteroids | Phil Plait | TEDxBoulder | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for How to defend Earth from asteroids | Phil Plait | TEDxBoulder | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for How to defend Earth from asteroids | Phil Plait | TEDxBoulder | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for How to defend Earth from asteroids | Phil Plait | TEDxBoulder |