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Real-Time Polymerase Chain Reaction (PCR)

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    (Portuguese/Português translation by Ana Julia Perrotti-Garcia, FFLCH USP SP, Freelance Translator & Interpreter)
    Este programa mostra como um ácido nucleico específico pode ser detectado e quantificado
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    numa amostra clínical, utilizando PCR.
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    Isto é feito pela detecção do acúmulo de produtos amplificados por PCR
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    conforme são gerados na reação.
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    E, assim, o processo é chamado "PCR em tempo-real" (RT-PCR).
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    Para entender como os produtos amplificados por PCR, também chamados amplicons, são detectados em tempo real,
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    primeiro, vamos analisar os eventos que ocorrem durante o ciclo normal da PCR.
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    Lembre-se que o primeiro passo de cada ciclo de PCR consiste em elevar a temperatura da reação e
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    derreter o DNA de dupla-fita.
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    Em seguida, quando a temperatura é reduzida, os primers específicos se ligam
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    às sequências de cada extremidade do DNA alvo.
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    O DNA intermediário pode então ser sintetizado por reação da polimerase em sentidos opostos.
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    Como resultado, são produzidas duas cópias com dupla-fita do DNA alvo,
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    onde inicialmente havia apenas uma.
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    Se tiver dúvidas sobre este processo básico, pode ser uma boa ideia
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    rever o programa básico sobre PCR.
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    Para detectar a geração de novos amplicons em tempo real, a reação de PCR requer
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    algo mais: uma sonda de DNA de cadeia simples, desenvolvida para hibridizar-se
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    com a parte da sequência de DNA sintetizada entre os dois primers.
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    No entanto, ao contrário dos primers, esta sonda é especialmente mais definida.
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    Um dos seus nucleotídeos é marcado com uma molécula fluorescente e um outro nucleótido é marcado
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    com uma molécula quencher fluorescente.
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    O quencher absorve rapidamente qualquer energia luminosa emitida pela molécula fluorescente,
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    desde que esteja bem próxima.
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    Agora, vamos ver o que acontece quando este ingrediente adicional está presente
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    durante um ciclo de PCR.
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    Outros primers ligam-se às cadeias separadas de DNA.
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    A sonda também encontra seus locais complementares entre elas.
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    A enzima que sintetiza DNA novo nas extremidades dos primers também têm uma segunda atividade:
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    uma atividade exonuclear.
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    Assim, quando encontra uma dupla fita de DNA, ela desmonta a fita
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    que está em seu caminho, e substitui todos os nucleotídeos.
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    Quando a polimerase passa pela sonda, percebe que o nucleotídeo contendo
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    o marcador fluorescente e com quencher estão separados um do outro.
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    Na ausência de um quencher próximo, a molécula fluorescente pode emitir luz detectável
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    quando estimulada.
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    Cada vez que um amplicon é produzido, um marcador fluorescente é libertado de um quencher próximo
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    .
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    Portanto, assim como o número de amplicons duplica em cada ciclo de PCR,
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    a quantidade de energia fluorescente emitida também duplica.
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    Esta geração de luz pode ser monitorada durante a reação de PCR
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    por um termociclador equipado com fluorímetro.
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    Então, se iniciamos com uma amostra clínica que tenha apenas uma cópia do DNA alvo,
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    podem ser necessários mais de 40 ciclos antes dos amplicons serem detectados por um fluorímetro
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    em um termociclador especializado.
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    Mas, se a amostra original continha 32 vezes mais cópias do DNA alvo,
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    Seriam necessários 5 ciclos de PCR a menos para ocorrer a detecção fluorimétrica.
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    E se houver mais 1.024 sequências de DNA alvo na amostra original,
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    então a fluorescência seria detectada 10 ciclos antes.
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    Assim, a quantidade de DNA específico na amostra clínica é determinada referindo-se
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    ao ciclo de PCR em que a quantidade de fluorescência ultrapassa o limite de detecção.
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    RT-PCR é mais frequentemente usada para quantificar a carga viral no sangue de pacientes
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    com HIV, hepatite B e outros vírus.
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    Mas o HIV é um RNA vírus, que não tem DNA, e seu RNA é de cadeia simples.
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    Então, como este método funciona?
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    A resposta é que o RNA de um RNA vírus pode ser quantificado depois de ter sido copiado
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    e convertido em DNA de dupla fita.
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    Esta animação mostra como isso é feito. Em primeiro lugar, o RNA viral é liberado
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    do vírion.
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    Então, uma cadeia de DNA complementar é sintetizada a partir do RNA viral purificado
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    utilizando transcriptase reversa, assim como faz na replicação natural.
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    Em alguns protocolos, uma enzima RNAse especializada é adicionada para clivar o RNA
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    permitir que seja degradado.
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    Com ou sem essa parte do processo, o passo seguinte ocorre quando uma DNA polimerase
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    e um primer geram uma fita de DNA complementar, como na PCR.
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    No final desta reação, uma fita simples de RNA viral foi convertida em um DNA de dupla fita
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    que possui a mesma sequência de bases nucleotídicas.
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    A PCR qualitativa pode prosseguir tal como descrito anteriormente.
Title:
Real-Time Polymerase Chain Reaction (PCR)
Description:

This short animation introduces the real-time polymerase chain reaction (PCR) procedure. Captions are available in English. This resource was developed by Yaw Adu-Sarkodie of the Kwame Nkrumah University of Science and Technology and Cary Engleberg of the University of Michigan. It is part of a larger learning module about laboratory methods for clinical microbiology. The full learning module, editable animation, and video transcript are available at http://open.umich.edu/education/med/oernetwork/med/microbiology/clinical-microbio-lab/2009). Copyright 2009-2010, Kwame Nkrumah University of Science and Technology and Cary Engleberg. This is licensed under a Creative Commons Attribution Noncommercial 3.0 License http://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/.

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Video Language:
English
Duration:
06:45

Portuguese, Brazilian subtitles

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