Capital Humano e Convergência Condicional
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0:00 - 0:04♪[Música]♪
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0:08 - 0:13Capital Humano e Convergência Condicional
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0:14 - 0:15- [Alex] Nos últimos vídeos,
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0:15 - 0:19mostramos como a acumulação de capital
pode gerar crescimento em curto prazo -
0:19 - 0:21mas ao longo prazo,
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0:21 - 0:22sempre chegamos a
uma estabilidade -
0:22 - 0:27onde todos os investimentos são usados
para compensar a depreciação. -
0:27 - 0:29E onde fica o capital humano? --
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0:29 - 0:31aqui representado pela força de
trabalho "L", -
0:31 - 0:33pela nível educacional, "E".
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0:34 - 0:38Bem, não há dúvidas que maiores
graus educacionais se correlacionam -
0:38 - 0:41com maiores graus de produção
econômica. -
0:41 - 0:43Mas assim como o capital físico,
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0:43 - 0:47o capital humano está sujeito
a diminuir o retorno. -
0:47 - 0:50Os EUA têm uma força de
trabalho bem educada, -
0:50 - 0:53e isso é bom,
mas é impossível para um país -
0:53 - 0:56investir muito em educação.
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0:56 - 0:59Isso ajuda uma economia a
ter alguns pós-doutores -- -
0:59 - 1:00pelo menos assim eu espero --
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1:01 - 1:03mas quanto crescimento extra
teríamos -
1:03 - 1:06se exigíssemos que todos
tivessem um diploma de PhD? -
1:06 - 1:08Provavelmente não muito.
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1:09 - 1:11É um bom investimento ensinar
a ler e escrever -
1:11 - 1:13e um pouco de matemática,
-
1:13 - 1:15mas, valeria a pena pagar
para todos -
1:15 - 1:18entender sobre
Teoria Geral de Relatividade? -
1:18 - 1:20Eu não acho.
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1:20 - 1:24Então a educação está sujeita a
diminuir os retornos. -
1:24 - 1:26E o que dizer sobre
a depreciação? -
1:26 - 1:30Sim. Infelizmente, capital humano --
isso se desgasta também. -
1:30 - 1:34Pense sobre todo o
capital humano do mundo. -
1:34 - 1:36Aonde isto estará daqui
cem anos? -
1:36 - 1:39Infelizmente eu sei.
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1:39 - 1:41Primeiro, vamos nos aposentar e
depois disso -
1:41 - 1:44é só depreciação, depreciação
e depreciação. -
1:45 - 1:49Além disso, demanda muito investimento
nas escolas e universidades -
1:49 - 1:53e tempo e esforço
para construir o capital humano. -
1:53 - 1:56Até certo ponto, precisaremos
de todo aquele investimento -
1:56 - 2:00só para manter a população
tão educada como ela é agora. -
2:00 - 2:03Então a acumulação de capital,
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2:03 - 2:06sendo capital físico ou
capital humano, -
2:06 - 2:08só pode nos levar mais longe.
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2:10 - 2:13Agora, vamos a uma importante
previsão do Modelo de Solow. -
2:13 - 2:18Países pobres deveriam crescer mais rápido
do que os mais ricos. -
2:18 - 2:20Agora, essa é uma previsão ousada.
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2:20 - 2:22Se isto fosse absoluto,
então todos os países pobres -- -
2:22 - 2:25estariam alcançando
os países ricos. -
2:25 - 2:27E todos os países
se aproximariam -
2:27 - 2:29a níveis semelhantes
em uma economia equilibrada -- -
2:29 - 2:31talvez com diferenças
-
2:31 - 2:33devido a desigualdades
nos índices de poupança. -
2:34 - 2:38Agora, com vimos antes,
existem milagres econômicos. -
2:38 - 2:40Alguns países como
a China e a Coreia -- -
2:40 - 2:42estão claramente crescendo.
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2:42 - 2:45Mas também há crescimentos
desastrosos. -
2:45 - 2:48Países como Nigeria e
Argentina, -
2:48 - 2:50que estão retrocedendo
cada vez mais, -
2:50 - 2:52ou pelo menos, não estão
crescendo. -
2:52 - 2:54Na verdade, genericamente,
-
2:54 - 2:56após centenas de anos,
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2:56 - 2:59o que temos visto não é
convergência, -
2:59 - 3:01mas divergência --
grande parte das vezes. -
3:03 - 3:05Mas vamos voltar e lembrar
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3:05 - 3:08que os fatores de produção
no Modelo de Solow -- -
3:08 - 3:11são só uma peça do
quebra-cabeça. -
3:11 - 3:14Quando se explica prosperidade,
-
3:14 - 3:18também lembramos a importância
das instituições, -
3:18 - 3:20as instituições que criam os
incentivos -
3:20 - 3:23para acumular e usar os fatores
de produção -
3:23 - 3:26de uma maneira
socialmente benéfica. -
3:28 - 3:30Dois países com instituições
realmente diferentes -- -
3:30 - 3:33não vão convergir.
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3:33 - 3:37Mas se focarmos em países
com instituições semelhantes, -
3:37 - 3:39então o Modelo de Solow prevê
-
3:39 - 3:43que os países pobres
deveriam crescer mais depressa -
3:43 - 3:45e todos os países com
instituições semelhantes -- -
3:45 - 3:49deveriam convergir para níveis
semelhantes de produção. -
3:49 - 3:52Chamamos isto de
"convergência condicional." -
3:52 - 3:56Condicional às instituições
e sendo similares em outros fatores, -
3:56 - 3:58esperamos que países pobres
cresçam rápido. -
3:58 - 4:00Isso é verdade?
-
4:00 - 4:04Vamos analisar os 20 membros
fundadores da OCDE, -
4:04 - 4:07basicamente, as economias
ocidentais desenvolvidas. -
4:07 - 4:10Parece razoável falar que eles
tem instituições parecidas, -
4:10 - 4:12então, conforme Solow,
-
4:12 - 4:15eles deveriam ter níveis de
equilíbrio estacionários semelhantes. -
4:15 - 4:18Aqui vamos traçar o crescimento
desses países -
4:18 - 4:21cerca de 40 anos sob o eixo vertical,
-
4:21 - 4:25e ler o PIB per capita em 1960
-
4:25 - 4:27no eixo horizontal.
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4:27 - 4:29Lembre-se, o modelo de Solow prevê
-
4:29 - 4:33que os países que eram pobres
em 1960 -- -
4:33 - 4:36deveriam crescer mais depressa
nos próximos 40 anos, -
4:36 - 4:40do que os países já ricos em 1960.
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4:40 - 4:42E é exatamente isso o que se vê.
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4:42 - 4:45Os países que eram relativamente pobres
em 1960 -- -
4:45 - 4:48cresceram mais rápido
do que os países -
4:48 - 4:51que eram relativamente ricos
em 1960. -
4:51 - 4:54Então, dentre os países com
instituições parecidas, -
4:54 - 4:58existe convergência --
convergência condicional. -
4:59 - 5:03O super simples Modelo de Solow,
contudo, faz outra previsão: -
5:03 - 5:06crescimento zero em nível estacionário.
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5:06 - 5:09Mas é claramente o que não se vê.
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5:09 - 5:11O crescimento para os países avançados,
-
5:11 - 5:13foi mais lento do que
aos mais pobres, -
5:13 - 5:15mas não é zero.
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5:15 - 5:18Os EUA --
têm crescido consistentemente -
5:18 - 5:21por 200 anos,
e ainda estamos crescendo. -
5:21 - 5:23Isso não soa como crescimento
zero em absoluto. -
5:24 - 5:28É útil, entretanto, repensar
dois tipos de crescimento -
5:28 - 5:29falado antes:
-
5:29 - 5:30ao alcance;
-
5:30 - 5:33e crescimento máximo.
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5:33 - 5:34Quando se está ao alcance,
-
5:34 - 5:37quando você é pobre relativamente
ao equilíbrio estacionário, -
5:37 - 5:39é quando o Modelo de Solow prevê
-
5:39 - 5:43que você cresce rapidamente
como a acumulação de capital. -
5:43 - 5:47Mas, quando você diminui, você se
aproxima do nível estacionário. -
5:48 - 5:51Contudo, para os países mais ricos
do mundo -- -
5:51 - 5:52aqueles que estão no topo --
-
5:52 - 5:55esse modelo de acumulação de
capital, -
5:55 - 5:59ele falha em explicar como manter
o crescimento, -
5:59 - 6:01embora em um ritmo mais lento.
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6:02 - 6:05Então, como explicamos o
crescimento no topo? -
6:05 - 6:10Bem, não vamos esquecer sobre nossas
últimas variáveis: ideias. -
6:10 - 6:12Ideias serão o foco do nosso próximo
vídeo, -
6:12 - 6:15e veremos como novas ideias
-
6:15 - 6:18podem nos manter crescendo na vanguarda.
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6:19 - 6:21- [Narrador] Se quiser se testar,
-
6:21 - 6:23clique em "Questões Práticas".
-
6:23 - 6:24Ou, se você está pronto para
seguir, -
6:24 - 6:26pode clicar
"Ir para o próximo vídeo." -
6:29 - 6:32Você pode também visitar o
site MRUniversity.com -
6:32 - 6:35para ver toda nossa biblioteca de
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6:35 - 6:38♪ [música] ♪
- Title:
- Capital Humano e Convergência Condicional
- Description:
-
ESTA SEMANA: Mergulhe em outra entrada de nosso modelo simples de Solow - capital humano.
PRÓXIMA SEMANA: O poder das ideias quando se trata de impulsionar o crescimento econômico.
Em nosso vídeo macroeconômico anterior, dissemos que o acúmulo de capital físico fornece apenas um impulso temporário para o crescimento econômico. Ele se aplica ao capital humano?
Para responder a isso, considere o seguinte: o que acontece com todos os recém-formados, no final?
Por um tempo, eles são membros produtivos da economia. Então, a idade cobra seu preço, a aposentadoria chega e, eventualmente, a velha força de trabalho é substituída por uma nova infusão de pessoas. Mas então, o ciclo é reiniciado. Você obtém uma nova força de trabalho, todos são produtivos por um tempo, e então eles também se aposentam.
Será que isso não soa um alarme?
Deveria, porque isso é semelhante à depreciação enfrentada pelo capital físico.
Da mesma forma, há retornos decrescentes para a educação? Provavelmente não valeria a pena para todos ter um PhD, ou para todos dominarem as grandes teorias de Einstein.
Isso significa que a lógica dos rendimentos decrescentes e a ideia de um estado estacionário também se aplicam ao capital humano.
Portanto, agora podemos revisar nossa declaração anterior.
Agora podemos dizer que a acumulação de qualquer tipo de capital, apenas fornece um impulso temporário no crescimento econômico. Isso ocorre porque todos os tipos de ferrugem. Então, de uma forma ou de outra, chegaremos a um ponto em que novos investimentos só podem compensar a depreciação.
É o estado estacionário, tudo de novo.
No entanto, como é a jornada para o estado estacionário?
O modelo de Solow prevê que os países pobres devem eventualmente alcançar os países ricos, especialmente porque eles estão crescendo a partir de uma base inferior. E, dada sua rápida acumulação de capital, as nações mais pobres também deveriam crescer mais rápido do que seus vizinhos mais desenvolvidos.
E, eventualmente, todos os países devem atingir estados estáveis semelhantes.
Em outras palavras, veríamos trilhas de crescimento que eventualmente convergiriam.
Então, por que nem sempre é esse o caso? Por que, em alguns casos, estamos vendo “Divergência, grande momento”, conforme ressaltado pelo economista Lant Pritchett?
A resposta a essas perguntas está nas instituições de diferentes países e nos incentivos que elas criam.
Supondo que um determinado conjunto de países tenha instituições semelhantes, é aí que vemos a convergência prevista pelo modelo de Solow. Vemos que os países mais pobres crescem mais rápido do que os mais ricos. E, condicionado à existência de instituições semelhantes, eventualmente, mesmo os países mais pobres alcançarão um estado estável de produção semelhante ao das nações mais desenvolvidas. Chamamos esse fenômeno de convergência condicional.Você pode pensar nisso como um jogo nacional de catch-up, com catch-up só acontecendo se as instituições não diferirem.
O que acontece, porém, uma vez que todo esse catching up esteja feito?
Não vamos esquecer que ainda há outra variável no modelo de Solow. Esta é a variável A: ideias - o assunto do nosso próximo vídeo.
Lá, mostraremos como as ideias podem manter um país avançando na vanguarda do crescimento.
- Video Language:
- English
- Team:
- Marginal Revolution University
- Project:
- Macro
- Duration:
- 06:42
Juliana Ponesi edited Portuguese, Brazilian subtitles for Human Capital & Conditional Convergence | ||
Juliana Ponesi edited Portuguese, Brazilian subtitles for Human Capital & Conditional Convergence | ||
Ricardo Grynkraut Hajczylewicz edited Portuguese, Brazilian subtitles for Human Capital & Conditional Convergence | ||
Ricardo Grynkraut Hajczylewicz edited Portuguese, Brazilian subtitles for Human Capital & Conditional Convergence | ||
Ricardo Grynkraut Hajczylewicz edited Portuguese, Brazilian subtitles for Human Capital & Conditional Convergence | ||
Ricardo Grynkraut Hajczylewicz edited Portuguese, Brazilian subtitles for Human Capital & Conditional Convergence | ||
Ricardo Grynkraut Hajczylewicz edited Portuguese, Brazilian subtitles for Human Capital & Conditional Convergence | ||
Ricardo Grynkraut Hajczylewicz edited Portuguese, Brazilian subtitles for Human Capital & Conditional Convergence |