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Aceitar o tremor

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    Quando eu andava na Escola de Arte
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    comecei a sentir um tremor na mão.
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    Esta era a linha mais reta
    que eu conseguia desenhar.
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    Em retrospetiva,
    servia para algumas coisas,
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    como misturar uma lata de tinta
    ou agitar uma Polaroid
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    mas, naquela altura, foi uma condenação.
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    Era a destruição do meu sonho
    de vir a ser um artista.
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    Na verdade, o tremor surgiu
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    a partir duma busca persistente
    do pontilhismo,
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    ao fim de anos a fazer pequenos pontinhos.
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    Com o tempo, estes pontinhos
    passaram de perfeitamente redondos
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    a uma coisa parecida com girinos,
    por causa do tremor.
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    Para compensar,
    eu segurava a caneta com mais força,
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    isso ainda piorava mais o tremor
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    e eu apertava ainda mais a caneta.
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    Isso tornou-se num ciclo vicioso
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    que acabou por causar tantas dores
    e problemas de articulação
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    que eu já não conseguia segurar nada.
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    Depois de passar a vida toda
    a querer fazer arte,
  • 0:51 - 0:55
    saí da Escola de Arte e depois
    deixei a arte completamente.
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    Mas, ao fim de uns anos,
    já não podia ficar longe da arte
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    e decidi ir a um neurologista
    por causa do tremor.
  • 1:01 - 1:03
    Descobri que tinha
    danos nervosos permanentes.
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    Ele mal olhou para
    a minha linha torta e disse:
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    "Porque é que não aceita o tremor?"
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    Foi o que eu fiz.
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    Fui para casa, peguei num lápis
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    e deixei a minha mão tremer e tremer.
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    Fazia estes rabiscos todos.
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    Apesar de não ser o tipo de arte
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    que me apaixonava, soube-me bem.
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    Mais importante, ao aceitar o tremor,
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    percebi que ainda podia fazer arte.
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    Só tinha de arranjar
    uma abordagem diferente
  • 1:28 - 1:30
    para fazer a arte que queria.
  • 1:30 - 1:33
    Ainda hoje aprecio
    a fragmentação do pontilhismo,
  • 1:33 - 1:35
    ver aqueles pontinhos a juntarem-se
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    para formar um todo unificado.
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    Comecei a experimentar outras formas
    de fragmentar imagens
  • 1:40 - 1:41
    em que o tremor não afetasse o trabalho,
  • 1:41 - 1:45
    como mergulhar os pés em tinta
    e caminhar por cima duma tela,
  • 1:46 - 1:50
    ou, numa estrutura 3D de 60 cm x 3 m,
  • 1:50 - 1:54
    criar uma imagem 2D
    queimando-a com um maçarico.
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    Descobri que, se trabalhasse
    numa escala maior, com materiais maiores,
  • 1:59 - 2:01
    a minha mão não doía.
  • 2:01 - 2:05
    Depois de ter partido
    duma única abordagem à arte,
  • 2:05 - 2:07
    acabei por chegar à criatividade
  • 2:07 - 2:10
    que mudou completamente
    os meus horizontes artísticos.
  • 2:10 - 2:13
    Foi a primeira vez
    que me deparei com esta ideia
  • 2:13 - 2:17
    de que aceitar uma limitação
    podia levar à criatividade.
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    Naquela altura,
    eu estava a terminar a escola
  • 2:20 - 2:22
    e estava entusiasmado por ter um trabalho
  • 2:22 - 2:24
    e poder comprar novos materiais de arte.
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    Tinha um conjunto horrível de utensílios
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    e sentia que podia fazer muito mais
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    com os materiais que eu achava
    que um artista devia ter.
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    Nem sequer tinha uma tesoura vulgar.
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    Estava a usar uma tesoura de podar
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    até que roubei uma
    no escritório onde trabalhava.
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    Saí da escola, arranjei um emprego,
    recebi o pagamento,
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    dirigi-me a uma loja de arte
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    e comprei materiais que nem um louco.
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    Depois, ao chegar a casa, sentei-me
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    e empenhei-me em tentar criar uma coisa
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    completamente diferente.
  • 2:54 - 2:58
    Mas estive sentado durante horas,
    e não me ocorreu nada.
  • 2:59 - 3:02
    A mesma coisa no dia seguinte, e no outro,
  • 3:02 - 3:04
    rapidamente a deslizar
    para uma crise criativa.
  • 3:05 - 3:09
    Estive num lugar obscuro
    durante muito tempo, incapaz de criar.
  • 3:10 - 3:12
    Não fazia sentido nenhum
    porque, finalmente, eu era capaz
  • 3:12 - 3:16
    de sustentar a minha arte e,
    apesar disso, estava criativamente vazio.
  • 3:16 - 3:19
    Mas, ao procurar nessa escuridão,
  • 3:19 - 3:22
    percebi que, de facto, estava paralisado
    por todas as escolhas
  • 3:22 - 3:24
    que nunca antes tinha tido.
  • 3:25 - 3:27
    Foi quando eu voltei a pensar
    nas minhas mãos trémulas.
  • 3:29 - 3:31
    Aceitar o tremor.
  • 3:31 - 3:33
    Percebi que, se quisesse
    recuperar a criatividade,
  • 3:33 - 3:38
    teria de parar de tentar
    pensar tanto em ser original
  • 3:38 - 3:39
    e recuar.
  • 3:40 - 3:42
    Perguntei a mim mesmo
    se podia tornar-me mais criativo
  • 3:42 - 3:44
    ao procurar limitações.
  • 3:45 - 3:48
    E se pudesse criar apenas
    com um dólar de materiais?
  • 3:50 - 3:53
    Nessa altura, passava
    muitas das minhas noites...
  • 3:53 - 3:56
    — acho que ainda passo
    muitas noites no Starbucks.
  • 3:56 - 3:59
    Sei que podemos pedir
    um copo extra, se quisermos,
  • 3:59 - 4:01
    portanto pedi 50.
  • 4:01 - 4:03
    Surpreendentemente, trouxeram-mos logo.
  • 4:03 - 4:05
    Com uns lápis que já tinha
  • 4:05 - 4:07
    fiz um projeto por apenas 80 cêntimos.
  • 4:08 - 4:11
    Para mim foi um momento de clarificação
  • 4:11 - 4:14
    de que primeiro temos de ser limitados
  • 4:14 - 4:16
    a fim de nos tornarmos ilimitados.
  • 4:16 - 4:19
    Apliquei à minha tela esta abordagem
    de pensar normalmente
  • 4:19 - 4:21
    e perguntei-me se,
    em vez de pintar numa tela,
  • 4:21 - 4:23
    poderia pintar no meu peito?
  • 4:23 - 4:24
    (Risos)
  • 4:24 - 4:27
    Assim, pintei 30 imagens,
    uma camada de cada vez,
  • 4:27 - 4:28
    por cima umas das outras.
  • 4:28 - 4:31
    Cada imagem representava
    uma influência na minha vida.
  • 4:32 - 4:35
    Ou então se, em vez
    de pintar com um pincel,
  • 4:35 - 4:37
    pudesse pintar com golpes de caraté?
  • 4:37 - 4:38
    (Risos)
  • 4:38 - 4:41
    Mergulhava as mãos em tinta
    e atacava a tela.
  • 4:41 - 4:43
    Atingia-a com tanta força
    que me feri no dedo mindinho
  • 4:43 - 4:46
    que ficou imobilizado
    durante umas semanas.
  • 4:47 - 4:48
    (Risos)
  • 4:48 - 4:49
    (Aplausos)
  • 4:49 - 4:54
    Ou se, em vez de depender de mim,
  • 4:54 - 4:56
    dependesse de outras pessoas
  • 4:56 - 4:58
    para criar o conteúdo para a arte?
  • 4:59 - 5:01
    Durante seis dias,
    vivi diante duma "webcam".
  • 5:01 - 5:04
    Dormi no chão e comi comida "takeaway".
  • 5:04 - 5:06
    Pedi às pessoas para me ligarem
    e partilharem a sua história
  • 5:06 - 5:09
    sobre um momento
    de mudança radical na sua vida.
  • 5:09 - 5:11
    As histórias delas deram início à arte,
  • 5:11 - 5:13
    enquanto eu as escrevia na tela giratória.
  • 5:14 - 5:17
    (Aplausos)
  • 5:19 - 5:23
    Ou, se em vez de fazer arte
    para exposição,
  • 5:23 - 5:26
    tivesse de a destruir?
  • 5:26 - 5:28
    Este pareceu-me o limite supremo,
  • 5:28 - 5:30
    ser um artista sem arte.
  • 5:30 - 5:33
    Esta ideia da destruição
    tornou-se num projeto de um ano,
  • 5:33 - 5:35
    a que chamei de Goodbye Art,
  • 5:35 - 5:38
    em que cada obra de arte tinha que
    ser destruída depois da sua criação.
  • 5:39 - 5:42
    No início do Goodbye Art,
    concentrei-me na destruição forçada,
  • 5:42 - 5:44
    como nesta imagem de Jimi Hendrix,
  • 5:44 - 5:46
    feita com mais de 7000 fósforos.
  • 5:46 - 5:47
    (Risos)
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    Depois passei para a criação de uma arte
    que se destruía naturalmente.
  • 5:51 - 5:53
    Procurei materiais perecíveis,
  • 5:53 - 5:56
    como comida mastigada,
  • 5:56 - 5:59
    (Risos)
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    desenhar a giz nos passeios
  • 6:03 - 6:05
    e até vinho congelado.
  • 6:07 - 6:09
    A última repetição de destruição
  • 6:09 - 6:13
    foi tentar produzir uma coisa
    que nem sequer existisse.
  • 6:13 - 6:17
    Assim dispus velas numa mesa,
    acendi-as e depois apaguei-as.
  • 6:17 - 6:20
    Repeti o processo várias vezes
    com o mesmo conjunto de velas,
  • 6:20 - 6:23
    juntando depois os vídeos
    numa imagem maior.
  • 6:24 - 6:27
    Portanto a imagem final
    nunca foi visível como um todo.
  • 6:28 - 6:31
    Foi destruída antes sequer
    de ter existido.
  • 6:33 - 6:35
    Ao longo desta série do Goodbye Art,
  • 6:35 - 6:38
    criei 23 peças diferentes
  • 6:38 - 6:40
    sem ter nada para expor fisicamente.
  • 6:41 - 6:44
    O que eu pensei ser o supremo limite
  • 6:44 - 6:46
    acabou por se tornar na libertação suprema
  • 6:46 - 6:49
    quando, de cada vez que eu criava,
  • 6:49 - 6:51
    a destruição me levava sempre
    para um lugar neutro
  • 6:51 - 6:55
    onde me sentia revigorado e pronto
    para avançar para o projeto seguinte.
  • 6:55 - 6:57
    Não aconteceu de um dia para o outro.
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    Por vezes, os meus projetos
    não saíram do papel
  • 6:59 - 7:02
    ou, pior, depois de passar
    muito tempo em volta deles,
  • 7:02 - 7:04
    a imagem final era uma desgraça.
  • 7:04 - 7:07
    Mas, depois de comprometido
    com o processo,
  • 7:07 - 7:09
    eu continuava e daí surgiu
    uma coisa surpreendente.
  • 7:09 - 7:12
    Sempre que destruía um projeto,
  • 7:12 - 7:15
    ia aprendendo a desprender-me,
  • 7:15 - 7:20
    a desprender-me dos resultados,
    das falhas e das imperfeições.
  • 7:21 - 7:24
    Em troca, descobri um modo de criar arte
  • 7:24 - 7:27
    que é perpétuo, sem estar
    sujeito aos resultados.
  • 7:27 - 7:30
    Encontrei-me num estado
    de criação constante,
  • 7:30 - 7:32
    pensando apenas no que viria a seguir
  • 7:32 - 7:35
    e tendo mais ideias do que nunca.
  • 7:35 - 7:38
    Quando penso nos meus três anos
    afastado da arte,
  • 7:38 - 7:41
    longe do meu sonho,
    não passando das propostas,
  • 7:41 - 7:44
    em vez de tentar encontrar outro caminho
    para continuar esse sonho,
  • 7:45 - 7:47
    apenas abandonei, desisti.
  • 7:48 - 7:51
    E se eu não aceitasse o tremor?
  • 7:51 - 7:53
    Porque, para mim, aceitar o tremor
  • 7:53 - 7:55
    não se tratou só da arte
    e da capacidade artística.
  • 7:55 - 7:59
    Acabou por ser sobre a vida,
    ter capacidade para a vida.
  • 8:00 - 8:03
    Em última análise,
    a maior parte do que fazemos
  • 8:03 - 8:07
    acontece aqui, com um pensamento normal,
    com recursos limitados.
  • 8:08 - 8:12
    Aprender a ser criativo dentro
    dos limites das nossas limitações
  • 8:12 - 8:16
    é a melhor esperança que temos
    para nos transformarmos
  • 8:16 - 8:18
    e, todos juntos,
    transformarmos o nosso mundo.
  • 8:20 - 8:24
    Olhar para as limitações
    como uma fonte de criatividade
  • 8:24 - 8:26
    mudou a minha vida.
  • 8:27 - 8:29
    Hoje, quando me deparo com um obstáculo
  • 8:29 - 8:31
    ou estou com dificuldades em criar,
  • 8:31 - 8:33
    por vezes ainda me debato,
  • 8:33 - 8:35
    mas continuo a persistir no processo
  • 8:35 - 8:39
    e tento lembrar-me das possibilidades,
  • 8:39 - 8:42
    como usar centenas de minhocas vivas
    para fazer uma imagem,
  • 8:43 - 8:47
    usar um alfinete para tatuar uma banana
  • 8:48 - 8:52
    ou pintar um desenho
    com gordura de hambúrguer.
  • 8:52 - 8:54
    (RIsos)
  • 8:55 - 8:58
    Um dos meus mais recentes esforços
  • 8:58 - 9:00
    é tentar traduzir
    os hábitos de criatividade
  • 9:00 - 9:03
    que aprendi numa coisa
    que os outros possam reproduzir.
  • 9:04 - 9:07
    As limitações podem ser
    os lugares mais improváveis
  • 9:07 - 9:09
    para aproveitar a criatividade,
  • 9:09 - 9:15
    mas talvez sejam uma das melhores formas
    de sairmos do impasse,
  • 9:15 - 9:18
    de repensarmos categorias
    e desafiarmos normas estabelecidas.
  • 9:19 - 9:22
    Em vez de dizermos uns aos outros
    para aproveitar o dia,
  • 9:22 - 9:26
    talvez nos possamos lembrar todos os dias
  • 9:26 - 9:29
    de aproveitarmos a limitação.
  • 9:29 - 9:30
    Obrigado.
  • 9:30 - 9:33
    (Aplausos)
Title:
Aceitar o tremor
Speaker:
Phil Hansen
Description:

Na Escola de Arte, Phil Hansen contraiu um tremor descontrolado na mão que o impediu de criar os desenhos pontilhistas de que tanto gostava. Hansen ficou devastado, à deriva, sem objetivos. Até que um neurologista lhe fez uma simples sugestão: que aceitasse essa limitação... e que a ultrapassasse.

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English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
10:01
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