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Como tornar a procura por emprego menos dolorosa

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    Procurar emprego na internet
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    é uma das piores experiências
    digitais da atualidade.
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    Procurar empregos pessoalmente
    também não é nada bom.
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    [A Maneira Como Trabalhamos]
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    A forma atual de contratação
    apresenta complicações.
  • 0:14 - 0:16
    É uma experiência terrível pras pessoas.
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    Cerca de 75% das pessoas
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    que se candidataram a vagas
    de diversas formas no último ano
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    disseram que nunca receberam um retorno.
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    A perspectiva da empresa também não é boa:
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    46% das pessoas são demitidas
    ou largam o emprego
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    logo no primeiro ano.
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    Difícil de entender.
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    Também é ruim pra economia.
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    Pela primeira vez na história,
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    temos mais vagas de emprego
    do que pessoas desempregadas,
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    e pra mim é um alerta
    de que temos um problema.
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    Creio que no cerne disso tudo
    esteja um pedaço de papel:
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    o currículo.
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    O currículo certamente tem partes úteis:
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    experiências prévias,
    habilidades computacionais,
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    seus idiomas;
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    mas lhe falta aquilo
    que a pessoa tem o potencial de fazer
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    e que talvez não tenha tido
    oportunidade de fazer antes.
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    Com uma economia que muda tão rapidamente,
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    e com empregos na internet
    exigindo habilidades que ninguém possui,
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    se só analisarmos o que a pessoa já fez,
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    não conseguiremos pessoas
    para os empregos do futuro.
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    É aí que acho que a tecnologia
    pode ser bastante útil.
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    Você provavelmente notou que
    os algoritmos melhoraram bastante
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    em combinar pessoas com coisas.
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    Mas e se pudéssemos usar
    essa mesma tecnologia
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    para nos ajudar a encontrar empregos
    com os quais combinamos?
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    Sei o que você está pensando.
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    Algoritmos escolhendo seu próximo
    emprego parece assustador,
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    mas há uma coisa que se mostrou
    muito boa em prever
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    o sucesso futuro de alguém num emprego:
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    os chamados testes
    de múltiplas inteligências.
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    Testes de múltiplas inteligências
    não são algo novo,
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    mas eram muito caros,
    exigiam um PhD na sua frente
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    e que você respondesse perguntas
    e escrevesse relatórios.
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    Esses testes são uma forma
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    de entender as características
    inerentes de uma pessoa,
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    tais como memória, atenção...
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    E se pudéssemos pegar esses testes,
    torná-los replicáveis e acessíveis
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    e fornecer dados aos empregadores
    sobre quais são as características
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    de alguém que possa ser
    um bom candidato a determinada função?
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    Parece algo muito abstrato.
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    Vamos jogar um dos jogos.
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    Você vai ver um círculo luminoso,
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    e você tem que bater palma
    quando o círculo ficar vermelho
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    e não fazer nada quando ficar verde.
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    [Preparado?]
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    [Comece!]
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    [Círculo verde]
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    [Círculo verde]
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    [Círculo vermelho]
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    [Círculo verde]
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    [Círculo vermelho]
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    Talvez você seja o tipo de pessoa
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    que bate palma um milissegundo
    após o vermelho aparecer.
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    Talvez você seja o tipo de pessoa
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    que leva um pouco mais de tempo
    pra ter 100% de certeza.
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    Ou talvez você bata palma no verde
    mesmo que não deva.
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    O legal aqui é que
    esse não é um teste-padrão,
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    em que algumas pessoas
    são tidas como aptas e outras não.
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    Na verdade, ele mostra as afinidades
    entre as suas características
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    e o emprego que seria ideal pra você.
  • 2:44 - 2:48
    Descobrimos que, se você bate palma
    no vermelho e nunca no verde,
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    você é ótimo em atenção e em contenção.
  • 2:51 - 2:55
    Pessoas nesse quadrante tendem a ser
    ótimos alunos, ótimos em testes,
  • 2:55 - 2:57
    em gerenciamento de projetos
    ou em contabilidade.
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    Se você bate palma imediatamente
    no vermelho e às vezes no verde,
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    isso pode significar que você
    é mais impulsivo e criativo,
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    e descobrimos que vendedores de alto
    desempenho normalmente são assim.
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    Usamos isso em contratações
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    aplicando exercícios neurocientíficos
    como esse a pessoas de alto desempenho.
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    Depois desenvolvemos um algoritmo
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    que entende o que torna únicas
    essas pessoas de alto desempenho.
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    Então, quando as pessoas
    se candidatam à vaga,
  • 3:20 - 3:24
    podemos selecionar
    os melhores para a função.
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    Talvez você pense que há riscos nisso.
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    O mundo do trabalho de hoje
    não é tão diversificado
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    e, se criarmos algoritmos com base
    em pessoas de alto desempenho,
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    como garantimos que não estejamos
    perpetuando as práticas já existentes?
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    Por exemplo, se criássemos um algoritmo
    baseado em executivos de alto desempenho
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    e usássemos o S&P 500
    como padrão de treinamento,
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    acabaríamos descobrindo
  • 3:45 - 3:49
    que tendemos a contratar um homem branco
    chamado John antes de qualquer mulher.
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    É esse tipo de pessoa que ocupa
    esses cargos atualmente.
  • 3:51 - 3:55
    Mas a tecnologia nos apresenta
    uma oportunidade muito interessante.
  • 3:55 - 3:59
    Podemos criar algoritmos mais equitativos
    e mais justos que os seres humanos.
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    Cada algoritmo que colocamos em uso
  • 4:02 - 4:06
    foi testado para garantir que nenhum
    gênero ou raça seja favorecido.
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    Quando algum grupo
    está sendo superfavorecido,
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    podemos alterar o algoritmo
    até que isso não ocorra mais.
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    Quando focamos
    as características inerentes
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    que podem tornar alguém
    ideal para um emprego,
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    transcendemos o racismo,
    o classismo, o sexismo, a idade...
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    até mesmo a formação escolar.
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    Nossa melhor tecnologia e algoritmos
    não devem ser usados
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    só pra nos ajudar a achar nossa próxima
    maratona de filmes ou música favorita.
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    Imagine se pudéssemos aproveitar
    o poder da tecnologia
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    para descobrirmos que tipo
    de emprego devíamos ter
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    com base em quem somos no íntimo.
Title:
Como tornar a procura por emprego menos dolorosa
Speaker:
Priyanka Jain
Description:

Procurar emprego costumava iniciar com você enviando seu currículo a milhares de lugares, sem nunca receber um retorno de nenhuma empresa. Mas cada vez mais empresas têm usado métodos tecnologicamente avançados para seleção de candidatos. Se a inteligência artificial é o futuro das contratações, o que isso significa pra nós? A tecnologista Priyanka Jain analisa esse novo cenário de contratações.

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English
Team:
closed TED
Project:
TED Series
Duration:
04:49

Portuguese, Brazilian subtitles

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