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A regra de Markovnikov e Carbocátions

  • 0:01 - 0:03
    No último vídeo, vimos um mecanismo
  • 0:03 - 0:07
    onde se nós reagissemos brometo de hidrogênio
    e este alceno aqui,
  • 0:07 - 0:08
    Eles basicamente se adicionavam.
  • 0:08 - 0:17
    Nós adicionamos esse haleto à
    e este alceno
  • 0:17 - 0:21
    e obtivemos um alcano,
    2-bromo-pentano.
  • 0:22 - 0:26
    Mas nós fizemos isso arbitrariamente,
  • 0:26 - 0:28
    eu não expliquei porque nós fizemos
    daquele jeito.
  • 0:28 - 0:29
    Nós dissemos, olha
  • 0:29 - 0:31
    este hidrogênio var ficar parcialmente
    positivo
  • 0:31 - 0:32
    porque o bromo é muito eletronegativo.
  • 0:32 - 0:34
    Sendo parcialmente positivo,talves
    ele seja atraído
  • 0:34 - 0:38
    e colida com um destes carbonos
  • 0:38 - 0:40
    e roube um elétron.
  • 0:40 - 0:42
    Decidimos artibrariamente no último video
    que ele
  • 0:42 - 0:44
    roubaria o elétron desse cara aqui.
  • 0:44 - 0:46
    Mas você também poderia
    imaginar uma situação
  • 0:46 - 0:49
    onde ele pegaria um elétron desse cara
    aqui.
  • 0:49 - 0:51
    Vamos desenhar o mecanismo para essa
    situação.
  • 0:51 - 0:56
    e pensar sobre qual reação é mais
    provável de acontecer.
  • 0:56 - 0:57
    Então, o que acontece?
  • 0:57 - 1:00
    Mais uma vez, este camarada-
  • 1:00 - 1:03
    deixe-me desenhar seus elétrons de
    valência, isto é bromo,
  • 1:03 - 1:08
    um, dois, três, quatro, cinco,seis, sete
    elétrons de valênicia.
  • 1:08 - 1:10
    Você tem o hidrogênio.
  • 1:10 - 1:12
    Vou fazer da mesma cor.
  • 1:12 - 1:16
    O elétron do hidrogênio está aqui.
  • 1:16 - 1:18
    Isto é parcialmente positivo
  • 1:18 - 1:19
    e isto é parcialmente negativo.
  • 1:19 - 1:24
    O hidrogênio pode querer pegar um destes
    elétrons
  • 1:24 - 1:28
    Vamos começar deste carbono aqui.
  • 1:28 - 1:33
    Então ele tem este elétron aqui,
  • 1:33 - 1:36
    e o elétron do outro lado da ligação vai
    para o hidrogênio
  • 1:36 - 1:39
    quando o hidrogênio se aproxima, ou
    talvez quando é atraído.
  • 1:39 - 1:42
    E quando o ele vai para o hidrogênio,
    o hidrogênio deixa ir o elétron
  • 1:42 - 1:46
    que o bromo queria deste o começo
    por causa de sua alta eletronegatidade
  • 1:46 - 1:51
    Aquele elétron, então, vai para o bromo.
  • 1:51 - 1:53
    Então depois disso, o que nós temos?
  • 1:53 - 1:56
    Qual será o próximo passo da nossa reação?
  • 1:56 - 1:59
    Isto será fundalmente diferente desta
    molécula à direita
  • 2:00 - 2:01
    Então, o que acontece agora?
  • 2:01 - 2:08
    Nós temos um carbono ligado a dois
    hidrogênios e tambem
  • 2:08 - 2:13
    ao outro carbono por uma ligação simples,
    o qual por sua vez
  • 2:13 - 2:16
    está ligado ao hidrogênio original nesse
    ponto aqui.
  • 2:16 - 2:18
    Deixe me escrever meu hidrogênio um pouco
    -na verdade, deixe me
  • 2:18 - 2:19
    escrever isso tudo de uma forma mais
    clara.
  • 2:21 - 2:26
    Então você tem o carbono ligado
    a um hidrogênio e outro hidrogênio,
  • 2:26 - 2:29
    e ele tem uma ligação simples
    com esse carbono aqui o qual
  • 2:29 - 2:32
    está ligado a um hidrogênio e então
    o restante da cadeia.
  • 2:33 - 2:36
    Vou desenhar o restande da cadeia aqui.
  • 2:37 - 2:39
    E agora, esse elétron foi para o
    hidrogênio.
  • 2:39 - 2:42
    O outro elétron continua com este carbono
  • 2:42 - 2:46
    então agora este carbono está ligado
    àquele hidrogênio alí.
  • 2:46 - 2:49
    Este elétron em azul agora está com o
    hidrogênio
  • 2:49 - 2:50
    Deixe me desenhar.
  • 2:50 - 2:57
    Então o elétron azul que estava aqui
    foi para o hidrogênio em laranja.
  • 2:57 - 3:00
    Vou desenha-lo de forma
    um pouco mais organizada.
  • 3:00 - 3:03
    Ele foi para este hidrogênio aqui.
  • 3:03 - 3:07
    E então o hidrogênio perdeu seu elétron
    para o bromo.
  • 3:07 - 3:12
    Então o bromo tinha originalmente sete
    elétrons de valência:
  • 3:12 - 3:16
    um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete.
  • 3:16 - 3:19
    E então ele pegou um eletron
    extra do hidrogênio,
  • 3:19 - 3:22
    Assim, agora ele tem um carga negativa.
  • 3:22 - 3:25
    Ele é um íon negativo:
    Brometo.
  • 3:25 - 3:27
    É o ânion brometo.
  • 3:27 - 3:31
    E deste que este cara tinha quatro
    elétrons
  • 3:31 - 3:33
    e perdeu um para o hidrogênio
  • 3:33 - 3:36
    agora ele tem uma carga positiva.
  • 3:36 - 3:40
    Ele é um carbocátion.
  • 3:40 - 3:43
    Então note a diferença.
  • 3:43 - 3:45
    Antes, este cara perdeu um elétron,
  • 3:45 - 3:48
    e o hidrogênio se ligou a este carbono.
  • 3:48 - 3:49
    Aqui, este cara pedeu o elétron
  • 3:49 - 3:51
    e o hidrogênio se ligou ao outro carbono.
  • 3:51 - 3:54
    Daí você pode imaginar que o que aconteceu
    aqui
  • 3:54 - 3:56
    é semelhante ao que aconteceu no primeiro vídeo.
  • 3:56 - 3:59
    Mas agora acontece com este carbono aqui.
  • 3:59 - 4:00
    Este carbono é positivo.
  • 4:00 - 4:04
    O íon brometo é obviamente negativo,
  • 4:04 - 4:07
    então talvez ele quer doar
    seu elétron para esse carbono.
  • 4:07 - 4:14
    Assim este elétron vai para o carbocátion
    e uma ligação é formada.
  • 4:14 - 4:16
    Este verde vai para o carbocátion
  • 4:16 - 4:19
    e este roxo permanece com o bromo.
  • 4:19 - 4:20
    E eles irão se ligar.
  • 4:20 - 4:21
    Eles irão emparelhar.
  • 4:22 - 4:23
    Então o que restou?
  • 4:23 - 4:24
    Nós temos um carbono.
  • 4:24 - 4:26
    Nós temos nossos hidrogênios .
  • 4:27 - 4:29
    Nós temos este carbono, aquele hidrogênio,
  • 4:29 - 4:36
    o restante da cadeia: CH2, CH3.
  • 4:36 - 4:38
    E nós temos este hidrogênio aqui
  • 4:38 - 4:40
    que está ligado ao carbono
  • 4:40 - 4:41
    Esse foi nosso primeiro passo.
  • 4:41 - 4:45
    E agora o bromo está ligado a este carbono
    aqui.
  • 4:45 - 4:50
    O bromo se ligou aquele carbono alí.
  • 4:50 - 4:51
    Nós terminamos!
  • 4:51 - 4:55
    Este é outro possível mecanismo para a
    reação.
  • 4:55 - 4:59
    Neste aqui nós obtivemos 2-bromopentano,
    certo?
  • 4:59 - 5:01
    Porque este é o carbono dois.
  • 5:01 - 5:03
    Aqui nós temos 1-bromo-pentano,
  • 5:03 - 5:04
    Um, dois, três, quatro, cinco.
  • 5:04 - 5:06
    Continuamos com cinco carbonos.
  • 5:06 - 5:08
    A diferença é o bromo ligado ao carbono
    um aqui,
  • 5:08 - 5:10
    e ao carbono dois aqui.
  • 5:10 - 5:11
    Agora vamos pensar,

  • 5:11 - 5:15
    estes dois mecanismos parecem ser
    aceitáveis.
  • 5:16 - 5:19
    Mas se você fizesse isso
    experimentalmente,
  • 5:19 - 5:22
    você veria que é isto aqui que realmente
    acontece.
  • 5:22 - 5:27
    Eu nuncar fiz este experimento,
    então eu não sei as quantidades.
  • 5:27 - 5:31
    Mas você veria que este é o produto
    predominante.
  • 5:31 - 5:35
    Existe mais desse aqui, não aquele alí.
  • 5:35 - 5:39
    Mas porquê? Se aparentementeos dois
    parecem possíveis.
  • 5:39 - 5:43
    Por que isto aqui é mais provável de
    acontecer que aquele alí?
  • 5:43 - 5:58
    Isso tudo vem de uma coisa chamada regra
    de Markovnikov.
  • 5:58 - 6:00
    E você pode pensar sobre isso de formas
    diferentes.
  • 6:00 - 6:03
    Quando Markovnikov observou o que acontecia,
    essa regra funcionou.
  • 6:03 - 6:05
    Embora ele não soubesse 100% o porquê.
  • 6:05 - 6:08
    Mas vamos pensar porque ela funcionou.
  • 6:08 - 6:11
    Existem duas maneiras de pensar sobre a
    regra de Markovnikov.
  • 6:11 - 6:12
    Você pode pensar dela como,
  • 6:12 - 6:15
    É mais provável que uma coisa que já tem
    muitos hidrogênios
  • 6:15 - 6:16
    tenha ainda mais hidrogênios,
  • 6:16 - 6:18
    É isso que acontece aqui.
  • 6:18 - 6:20
    Este carbono tinha mais hidrogênios que
    o outro à direita.
  • 6:20 - 6:23
    Este carbono à direita tinha um
    hidrogênio,
  • 6:23 - 6:26
    mas ele tinha um grupo alquil ligado a ele.
  • 6:26 - 6:29
    E o que tinha mais hidrogênios ficou
    com o hidrogênio.
  • 6:29 - 6:31
    O que tinha muitos grupos,
  • 6:31 - 6:34
    este camarada aqui tinha mais grupos,
    certo?
  • 6:34 - 6:35
    Ele tinha um grupo aqui.
  • 6:35 - 6:39
    Este carbono que não tinha nenhum grupo,
    ficou com o bromo.
  • 6:39 - 6:41
    Então quem tem mais hidrogênios termina
    com mais hidrogênios.
  • 6:41 - 6:45
    Quem tem mais grupos termina com mais
    grupos.
  • 6:45 - 6:48
    Então você continua na direção que você já
    estava indo.
  • 6:48 - 6:51
    Mas isso continua sendo só uma regra,
    por que ela faz sentido?
  • 6:51 - 6:55
    Tudo faz começa a fazer sentido
    quando você pensa
  • 6:55 - 7:00
    que tivemos um carbocátion nos
    dois mecanismos, ok?
  • 7:00 - 7:02
    Falamos sobre isso no último vídeo.
  • 7:02 - 7:06
    Carbocátion.
  • 7:06 - 7:08
    Temos um carbocátion alí.
  • 7:08 - 7:11
    Isto é o carbono esquerdo sendo um
    carbocátion.
  • 7:11 - 7:13
    Isto é o carbono direito sendo um
    carbocátion.
  • 7:14 - 7:17
    E a regra de Markonikov é totalmente
    baseada em qual
  • 7:17 - 7:23
    carbocátion é mais estável, qual tem
    menor nível de energia.
  • 7:23 - 7:27
    Acabou que o carbocátion que está ligado
  • 7:27 - 7:36
    a moléculas ou átomos mais ricos em
    elétrons é mais estável.
  • 7:36 - 7:37
    Você pode pensar assim,
  • 7:37 - 7:41
    isto é positivo mas tem mais carbonos em
    redor
  • 7:41 - 7:43
    com os quais ele pode compartilhar alguns
    elétrons
  • 7:43 - 7:47
    A nuvem eletrônica vai ajuda-lo a ser um pouco
    mais estável.
  • 7:47 - 7:49
    Este aqui está ligado a um único carbono,
  • 7:49 - 7:50
    não compartilha muito.
  • 7:50 - 7:52
    Esse está ligado a dois.
  • 7:52 - 7:58
    Então, em geral, um carbono ligado a um
    único outro carbono
  • 7:58 - 8:01
    é chamado carbono primário.
  • 8:01 - 8:02
    E se é um carbocátion,
  • 8:02 - 8:05
    isto é um carbocátion primário aqui.
  • 8:05 - 8:07
    Este aqui está ligado a dois carbonos,
  • 8:07 - 8:09
    então ele é chamado carbono secundário e
  • 8:09 - 8:12
    desde que ele é um carbocátion, ele é um
    carbocátion secundário,
  • 8:12 - 8:16
    então este aqui é secundário.
  • 8:16 - 8:19
    Assim um carbono secundário é mais estável
    que o primário.
  • 8:19 - 8:20
    Na verdade o terciário,
  • 8:20 - 8:23
    se você tivessos outro grupo carbono aqui
  • 8:23 - 8:25
    ou outra coisa que tivesse muitos elétrons.
  • 8:25 - 8:27
    Isto seria ainda mais estável.
  • 8:27 - 8:30
    Assim, ligado a três coisas, mais estável
    que a duas coisas,
  • 8:30 - 8:33
    e quando eu digo duas coisas são duas coisas
    diferentes de hidrogênio,
  • 8:33 - 8:35
    e então, mais estável que uma.
  • 8:35 - 8:38
    A regra de Markonikov deriva do fato que
  • 8:38 - 8:42
    este carbocátion é mais estável que aquele
    outro alí.
  • 8:42 - 8:44
    Isso poque é secundário versus primário.
  • 8:44 - 8:46
    Porque ele é secundário,
  • 8:46 - 8:49
    ele pode pegar elétrons "emprestado" com
    alguns de seu amigos.
  • 8:49 - 8:51
    Ele tem mais vizinhos para pegar elétrons
    "emprestados"que este aqui.
  • 8:51 - 8:54
    Desde que isso é mais estável, é mais
    provável de acontecer.
  • 8:54 - 8:57
    Este é o intermediário mais provável
    de existir.
  • 8:58 - 9:01
    Esse outro é menos provável de existir.
  • 9:01 - 9:04
    E está é a razão pela qual você tem mais
    chance de obter
  • 9:04 - 9:08
    2-bromo-pentano do que 1-bromo-pentano.
  • 9:08 - 9:08
    Legendado por Daniela Dering.
Title:
A regra de Markovnikov e Carbocátions
Description:

A regra de Markovnikov e carbocátions. Descobrindo qual reação de adição é mais provável.

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Video Language:
English
Duration:
09:09

Portuguese, Brazilian subtitles

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