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Uma forma mais inteligente e mais precisa de pensar na saúde pública

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    Primeiro, umas apresentações.
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    A minha mãe, Jennie,
    tirou esta fotografia.
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    Este é o meu pai, Frank, aqui no meio.
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    E à esquerda dele, as minhas irmãs:
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    Mary Catherine, Judith Ann,
    Theresa Marie.
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    John Patrick está sentado ao colo dele,
    e Kevin Michael está à sua direita.
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    E com o blusão azul claro
  • 0:26 - 0:29
    está Susan Diane: eu.
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    Gostei muito de crescer
    numa grande família.
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    Uma das minhas coisas preferidas
    era escolher nomes.
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    Na altura em que apareceu
    a criança número sete,
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    já tínhamos falta de nomes próprios.
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    Houve uma longa deliberação
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    antes de acertarmos finalmente
    em Jennifer Bridget.
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    Todos os pais aqui presentes
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    conhecem a alegria e o entusiasmo
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    de escolher o nome para um bebé.
  • 1:01 - 1:03
    Eu estava entusiasmada e desejosa
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    de ajudar a minha mãe nesse momento
    cerimonial especial.
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    Mas nem em toda a parte acontece o mesmo.
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    Viajei muito e vi muita coisa.
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    Mas fiquei muito admirada ao saber
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    que, numa área da Etiópia,
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    os pais demoram a escolher os nomes
    dos seus bebés
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    durante um mês ou mais.
  • 1:26 - 1:28
    Porquê essa demora?
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    Porque não tirar partido
    desta altura cerimonial especial?
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    Eles demoram porque têm medo.
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    Têm medo que o bebé morra.
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    E essa perda será um pouco mais suportável
    se o bebé não tiver nome.
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    Um rosto sem nome pode ajudá-los
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    a sentirem-se um pouco menos ligados.
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    Portanto, numa parte do mundo, nós vivemos
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    uma época de alegria, de entusiasmo,
    sonhando com o futuro daquela criança,
  • 2:01 - 2:03
    enquanto que, noutro mundo,
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    os pais estão cheios de medo,
  • 2:06 - 2:10
    sem se atreverem a sonhar
    com o futuro do seu filho
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    para além de umas preciosas semanas.
  • 2:13 - 2:14
    Como é que isto é possível?
  • 2:15 - 2:21
    Como é possível que morram
    2,6 milhões de bebés
  • 2:21 - 2:22
    em todo o mundo
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    antes de atingirem um mês de idade?
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    São 2,6 milhões.
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    É a população de Vancouver.
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    O mais chocante é:
  • 2:35 - 2:36
    Porquê?
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    Na maior parte dos casos,
    nem sequer sabemos.
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    Recordo que, recentemente,
    vi um gráfico, atualizado.
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    Esse gráfico tinha o título:
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    "Causas da morte de crianças
    com menos de 5 anos, a nível mundial".
  • 2:52 - 2:56
    Naquele gráfico havia uma grande fatia,
    cerca de 40%,
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    que tinha a inscrição "neonatal".
  • 3:00 - 3:03
    Ora bem, "neonatal"
    não é uma causa de morte.
  • 3:03 - 3:06
    Neonatal é apenas um adjetivo,
  • 3:06 - 3:11
    um adjetivo que significa que a criança
    tem menos de um mês de idade.
  • 3:12 - 3:16
    Para mim, "neonatal" significava:
    "Não fazemos ideia".
  • 3:17 - 3:19
    Eu sou cientista. Sou médica.
  • 3:19 - 3:21
    Quero remediar as coisas.
  • 3:22 - 3:25
    Mas não podemos remediar
    o que não podemos definir.
  • 3:26 - 3:31
    Por isso, o primeiro passo
    para permitir os sonhos desses pais
  • 3:31 - 3:33
    é responder a esta pergunta:
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    "Porque é que os bebés morrem?"
  • 3:36 - 3:40
    Hoje, quero falar duma nova abordagem.
  • 3:40 - 3:42
    Penso que esta abordagem
  • 3:42 - 3:47
    nos ajudará a saber não só
    porque é que os bebés morrem,
  • 3:47 - 3:51
    como também está a começar
    a transformar totalmente
  • 3:51 - 3:53
    toda a área da saúde mundial.
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    Chama-se "Saúde Pública de Precisão".
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    Para mim, a medicina de precisão
    tem uma origem muito especial.
  • 4:05 - 4:08
    Especializei-me em oncologia,
    ou seja, médica do cancro.
  • 4:08 - 4:12
    Escolhi esta área porque queria
    ajudar as pessoas a sentirem-se melhor.
  • 4:12 - 4:16
    Mas demasiadas vezes, os meus tratamentos
    faziam-nas sentirem-se pior.
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    Ainda me lembro de raparigas
    que chegavam à minha clinica
  • 4:23 - 4:24
    levadas pelas mães
  • 4:25 - 4:30
    — raparigas adultas que as mães tinham
    que ajudar a entrar na sala de exames.
  • 4:31 - 4:32
    Estavam muito fracas
  • 4:32 - 4:35
    por causa do tratamento
    que eu lhes tinha prescrevido.
  • 4:35 - 4:39
    Mas, na altura, naquela primeira linha
    da guerra contra o cancro,
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    tínhamos poucas ferramentas.
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    As ferramentas que tínhamos
    não diferenciavam
  • 4:46 - 4:49
    entre as células cancerosas
    que queríamos aniquilar
  • 4:50 - 4:53
    e as células saudáveis
    que queríamos preservar.
  • 4:55 - 4:58
    Por isso, os efeitos colaterais
    que todos vocês bem conhecem
  • 4:58 - 5:01
    — perda de cabelo, enjoos,
  • 5:01 - 5:05
    supressão do sistema imunitário,
    com a constante ameaça de infeções —
  • 5:05 - 5:08
    eram sempre uma ameaça.
  • 5:09 - 5:12
    Depois, mudei para a área
    da biotecnologia.
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    Comecei a trabalhar numa nova abordagem
    para doentes com cancro da mama
  • 5:16 - 5:21
    que podia fazer melhor trabalho
    em distinguir as células saudáveis
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    das células doentes, ou seja, cancerosas.
  • 5:25 - 5:27
    É uma droga chamada Herceptin.
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    A Herceptin permitiu-nos
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    visar com precisão
    o cancro da mama HER2-positivo,
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    na época, a forma mais temível
    do cancro da mama.
  • 5:40 - 5:44
    Essa precisão permitia-nos
    aniquilar as células cancerosas,
  • 5:45 - 5:49
    enquanto poupava as células normais
    e tratava-as de forma mais suave.
  • 5:50 - 5:52
    Uma inovação fantástica.
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    Parecia um milagre,
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    de tal modo que hoje
  • 5:58 - 6:01
    estamos a aproveitar
    todas essas ferramentas
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    — megadados, acompanhamento do consumidor,
    sequenciação genética e outras coisas —
  • 6:07 - 6:10
    para lidar com uma ampla
    variedade de doenças.
  • 6:11 - 6:16
    Isso permite-nos dar às pessoas certas
  • 6:16 - 6:20
    os remédios certos na altura certa.
  • 6:21 - 6:25
    A medicina de precisão
    revolucionou a terapia do cancro.
  • 6:26 - 6:27
    Tudo mudou.
  • 6:28 - 6:31
    E eu quero que tudo volte a mudar.
  • 6:32 - 6:35
    Por isso, pergunto a mim mesma:
  • 6:35 - 6:37
    Porque é que havemos de limitar
  • 6:37 - 6:41
    esta forma mais inteligente, mais precisa
    e melhor de lutar contra as doenças
  • 6:41 - 6:43
    ao mundo rico?
  • 6:44 - 6:46
    Não me interpretem mal
  • 6:46 - 6:49
    — não estou a dizer que levemos
    medicamentos caros, como o Herceptin
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    para o mundo em desenvolvimento,
  • 6:51 - 6:54
    embora eu gostasse de fazer isso.
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    Estou a falar de usar
    esta prática de medicina de precisão
  • 6:58 - 7:00
    orientada para indivíduos,
  • 7:00 - 7:05
    para resolver problemas de saúde
    das populações.
  • 7:06 - 7:10
    Ora bem, sei que devem estar a pensar:
  • 7:10 - 7:14
    "Ela é maluca. Não se pode fazer isso.
    É ambicioso demais".
  • 7:15 - 7:17
    Mas a verdade é esta:
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    já estamos a fazer isso,
    embora de forma limitada,
  • 7:21 - 7:24
    e já está a começar
    a fazer uma grande diferença.
  • 7:25 - 7:26
    Então, o que aconteceu?
  • 7:27 - 7:30
    Eu disse-vos que me especializei
    como médica oncológica.
  • 7:30 - 7:34
    Mas, tal como muitos médicos
    formados em São Francisco nos anos 80,
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    também me especializei
    como médica da SIDA.
  • 7:37 - 7:39
    Foi uma época terrível.
  • 7:40 - 7:42
    A SIDA era uma sentença de morte.
  • 7:42 - 7:45
    Todos os meus doentes morreram.
  • 7:45 - 7:47
    Agora as coisas estão melhores,
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    mas o VIH/SIDA mantém-se
    um problema terrível, a nível mundial.
  • 7:53 - 7:58
    Em todo mundo, há cerca de 17 milhões
    de mulheres que vivem com o VIH.
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    Sabemos que, quando estas mulheres
    ficam grávidas,
  • 8:02 - 8:05
    podem transferir o vírus ao bebé.
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    Também sabemos que,
    na ausência de tratamento,
  • 8:09 - 8:13
    metade dessas crianças não sobreviverão
    mais do que dois anos.
  • 8:13 - 8:19
    Mas sabemos que o tratamento
    antiretroviral quase pode garantir
  • 8:19 - 8:22
    que elas não transmitirão
    o vírus ao bebé.
  • 8:22 - 8:24
    Então, o que é que é preciso fazer?
  • 8:24 - 8:28
    Uma abordagem uniforme,
    um pouco como a quimioterapia,
  • 8:28 - 8:32
    significaria testar e tratar
    todas as mulheres grávidas do mundo.
  • 8:32 - 8:34
    Isso resolveria o problema.
  • 8:34 - 8:36
    Mas acontece que não é praticável.
  • 8:37 - 8:43
    Por isso, definimos quais as áreas
    em que as taxas de VIH são mais altas.
  • 8:43 - 8:48
    Sabemos que, em certos países
    na África subsaariana,
  • 8:48 - 8:52
    em que essas taxas são mais altas,
    podemos testar e tratar mulheres grávidas.
  • 8:53 - 8:56
    Esta abordagem de precisão
    num problema de saúde pública
  • 8:56 - 8:58
    eliminou quase metade
  • 8:58 - 9:01
    da transmissão de VIH de mãe para filho,
  • 9:01 - 9:03
    nos últimos cinco anos.
  • 9:04 - 9:07
    (Aplausos)
  • 9:09 - 9:11
    A despistagem de mulheres grávidas
  • 9:11 - 9:14
    em certas áreas
    no mundo em desenvolvimento
  • 9:14 - 9:17
    é um exemplo poderoso
  • 9:17 - 9:23
    de como a saúde pública de precisão
    pode mudar as coisas em grande escala.
  • 9:24 - 9:26
    Então...
  • 9:26 - 9:28
    Como é que fazemos isso?
  • 9:28 - 9:30
    Podemos fazer isso porque sabemos.
  • 9:30 - 9:32
    Sabemos quem escolher,
  • 9:32 - 9:34
    o que é que devemos escolher,
  • 9:34 - 9:37
    onde devemos escolher e como escolher.
  • 9:37 - 9:41
    Para mim, estes são os elementos
    importantes da saúde pública de precisão:
  • 9:42 - 9:44
    quem, o quê, onde e como.
  • 9:46 - 9:50
    Mas voltemos
    aos 2,6 milhões de bebés
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    que morrem antes de um mês de idade.
  • 9:52 - 9:54
    O problema é este: não sabemos.
  • 9:55 - 9:57
    Pode parecer incrível,
  • 9:57 - 10:02
    mas a forma como se identificam
    as causas da mortalidade infantil
  • 10:02 - 10:05
    nestes países, com uma taxa
    de mortalidade infantil mais alta,
  • 10:05 - 10:07
    é uma conversa com as mães.
  • 10:08 - 10:10
    Um profissional da saúde
    pergunta a uma mãe
  • 10:10 - 10:12
    que acaba de perder o seu bebé:
  • 10:13 - 10:16
    "O bebé vomitava?
    Tinha febre?"
  • 10:16 - 10:18
    Essa conversa pode ocorrer
  • 10:18 - 10:22
    até três meses depois de o bebé morrer.
  • 10:23 - 10:26
    Ora bem, ponham-se no lugar dessa mãe.
  • 10:27 - 10:31
    É uma conversa penosa,
    de partir o coração.
  • 10:32 - 10:35
    Pior ainda — não ajuda muito,
  • 10:36 - 10:39
    porque mesmo que saibamos
    que o bebé tinha febre ou vómitos,
  • 10:39 - 10:41
    não sabemos porquê.
  • 10:41 - 10:45
    Portanto, na ausência
    desse conhecimento,
  • 10:45 - 10:48
    não podemos evitar que aquela mãe,
    aquela família,
  • 10:48 - 10:50
    ou outras famílias daquela comunidade
  • 10:50 - 10:52
    sofram a mesma tragédia.
  • 10:53 - 10:57
    Mas e se usássemos uma abordagem
    de saúde pública de precisão?
  • 10:57 - 10:59
    Digamos, por exemplo,
  • 10:59 - 11:01
    que descobríamos,
    em certas áreas de África,
  • 11:01 - 11:05
    que os bebés morrem
    por causa duma infeção bacteriana,
  • 11:05 - 11:08
    transmitida da mãe para o bebé,
  • 11:08 - 11:11
    conhecida por estreptococo do Grupo B.
  • 11:11 - 11:17
    Sem tratamento, a mãe
    tem uma hipótese sete vezes maior
  • 11:17 - 11:19
    de que o seu bebé morra.
  • 11:20 - 11:24
    Depois de identificado o problema,
    podemos evitar essa morte
  • 11:24 - 11:28
    graças a uma coisa tão barata
    e segura como a penicilina.
  • 11:30 - 11:33
    Podemos fazer isso, porque sabemos.
  • 11:33 - 11:35
    A ideia é esta:
  • 11:35 - 11:38
    Depois de sabermos, podemos
    definir as intervenções corretas
  • 11:38 - 11:42
    na população certa,
    nos locais certos,
  • 11:42 - 11:43
    para salvar vidas.
  • 11:45 - 11:49
    Com esta abordagem
    e com essas intervenções
  • 11:49 - 11:51
    e outras como elas,
  • 11:51 - 11:53
    não tenho a menor dúvida
  • 11:53 - 11:55
    de que uma abordagem
    de saúde pública de precisão
  • 11:55 - 11:59
    pode ajudar o mundo
    a atingir o nosso objetivo em 15 anos.
  • 11:59 - 12:04
    Isso traduzir-se-á em salvar
    um milhão de vidas de bebés
  • 12:04 - 12:06
    todos os anos.
  • 12:06 - 12:11
    Um milhão de bebés, por ano.
  • 12:12 - 12:14
    Porque é que havemos de parar por aqui?
  • 12:14 - 12:17
    Imaginem o que seria possível
  • 12:17 - 12:21
    com uma abordagem muito mais poderosa
    à saúde pública.
  • 12:21 - 12:25
    Porque não atacar a desnutrição
    de modo mais eficaz?
  • 12:26 - 12:30
    Porque não evitar nas mulheres
    o cancro do colo do útero?
  • 12:31 - 12:34
    Porque não erradicar a malária?
  • 12:34 - 12:35
    (Aplausos)
  • 12:35 - 12:37
    Bem podem aplaudir!
  • 12:37 - 12:40
    (Aplausos)
  • 12:40 - 12:43
    Eu vivo em dois mundos diferentes,
  • 12:43 - 12:46
    um mundo povoado por cientistas,
  • 12:47 - 12:51
    e outro mundo povoado
    por profissionais de saúde pública.
  • 12:51 - 12:54
    A promessa da saúde pública de precisão
  • 12:54 - 12:56
    é juntar estes dois mundos.
  • 12:57 - 13:01
    Mas, como sabem, vivemos todos
    em dois mundos:
  • 13:01 - 13:05
    o mundo rico e o mundo pobre.
  • 13:06 - 13:10
    Aquilo que mais me entusiasma
    na saúde pública de precisão
  • 13:10 - 13:13
    é lançar uma ponte
    entre estes dois mundos.
  • 13:13 - 13:16
    Todos os dias, no mundo rico,
  • 13:16 - 13:19
    aparecem novos talentos
    e ferramentas incríveis
  • 13:19 - 13:21
    — tudo à nossa disposição —
  • 13:21 - 13:24
    para visar doenças com precisão
  • 13:24 - 13:28
    de formas que nunca imaginei
    fossem possíveis.
  • 13:28 - 13:33
    Claro que podemos usar
    estes talentos e ferramentas
  • 13:33 - 13:36
    para impedir a morte de bebés
    no mundo pobre.
  • 13:37 - 13:39
    Se o fizermos,
  • 13:39 - 13:43
    todos os pais sentirão confiança
  • 13:43 - 13:48
    em dar nome aos seus filhos
    logo que eles nascem,
  • 13:49 - 13:54
    atrevendo-se a sonhar que a vida
    dessas crianças poderá durar décadas,
  • 13:55 - 13:56
    em vez de dias.
  • 13:56 - 13:58
    Obrigada.
  • 13:58 - 14:01
    (Aplausos)
Title:
Uma forma mais inteligente e mais precisa de pensar na saúde pública
Speaker:
Sue Desmond-Hellmann
Description:

Sue Desmond-Hellmann usa a saúde pública de precisão — uma abordagem que incorpora megadados, acompanhamento dos consumidores, sequenciação de genes e outras ferramentas inovadoras — para resolver os problemas médicos mais difíceis do mundo. Já ajudou a reduzir a transmissão do VIH das mães para os bebés em quase metade, na África subsaariana, e agora está a ser usada para estudar as taxas alarmantes da mortalidade infantil em todo o mundo. O objetivo é salvar vidas, proporcionando as intervenções corretas às populações certas no tempo certo.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
14:18

Portuguese subtitles

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