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O dilema do desperdício de comida | Daniel Tay | TEDxNTU

  • 0:12 - 0:16
    Em 2017, gastei apenas US$ 8
    em comida no ano inteiro.
  • 0:16 - 0:19
    Fiz isso para provar uma coisa:
  • 0:19 - 0:21
    desperdiçamos tanta comida
  • 0:21 - 0:24
    que seria totalmente possível,
    para qualquer pessoa normal,
  • 0:24 - 0:28
    comer de graça e viver do desperdício.
  • 0:29 - 0:31
    Desperdício de comida
    é um assunto complexo.
  • 0:31 - 0:33
    Ele envolve muitas partes.
  • 0:33 - 0:37
    Quando alguém me diz que tem a solução
    para o desperdício de comida,
  • 0:37 - 0:40
    eu digo: "Coloquem sua solução de lado.
  • 0:40 - 0:43
    Primeiro procure entender
    inteiramente o problema".
  • 0:44 - 0:46
    Porque, se você não entende o problema,
  • 0:46 - 0:50
    como vai achar uma solução
    que seja tanto durável quanto impactante?"
  • 0:51 - 0:53
    Então, vamos falar sobre o problema.
  • 0:55 - 1:00
    Em Singapura, 90% da nossa comida
    é cultivada em fazendas no estrangeiro.
  • 1:00 - 1:03
    É importada por Singapura,
    distribuída por atacadistas
  • 1:03 - 1:06
    vendida por varejistas,
    e comprada por consumidores.
  • 1:06 - 1:09
    E em cada estágio
    dessa cadeia de fornecimento,
  • 1:09 - 1:12
    toneladas de alimento
    perfeitamente comestível são jogadas fora.
  • 1:12 - 1:18
    Como país, desperdiçamos
    809 mil toneladas em 2017.
  • 1:18 - 1:22
    Isso é o equivalente ao dobro do peso
    de todas as pessoas em Singapura.
  • 1:24 - 1:26
    Quando pensamos
    em desperdício de comida,
  • 1:26 - 1:29
    pensamos em alimento fedorento e estragado
  • 1:29 - 1:30
    do tipo que vemos nas lixeiras
  • 1:30 - 1:33
    ou do tipo que fede
    em nossos caminhões de lixo.
  • 1:33 - 1:34
    O que não vemos
  • 1:34 - 1:39
    são as toneladas de alimento
    perfeitamente comestível jogadas fora
  • 1:39 - 1:41
    porque são do tamanho errado
  • 1:41 - 1:43
    da forma errada, da cor errada
  • 1:43 - 1:45
    ou não correspondem
    a outros padrões superficiais
  • 1:45 - 1:48
    definidos por supermercados e varejistas.
  • 1:49 - 1:53
    Vamos olhar para esse problema
    pela perspectiva de um varejista.
  • 1:53 - 1:56
    Imagine que você tenha um supermercado.
  • 1:56 - 2:00
    O aluguel é caro em Singapura,
    e você tem espaço de prateleiras limitado.
  • 2:01 - 2:05
    Para cada tipo de vegetal que você vende,
    você tem duas prateleiras.
  • 2:05 - 2:09
    Em uma prateleira, você coloca
    os de aparência mais bonita;
  • 2:09 - 2:11
    na outra, os de aparência mais feia.
  • 2:12 - 2:14
    Os perfeitos são fáceis de vender;
  • 2:14 - 2:16
    os feios, nem tanto.
  • 2:18 - 2:20
    Tendo em mente que você comprou
  • 2:20 - 2:23
    tanto os bonitos quanto os feios
  • 2:23 - 2:25
    do seu fornecedor pelo mesmo preço,
  • 2:25 - 2:27
    você sabe que seu consumidor
  • 2:27 - 2:29
    não vai comprar os feios de você
  • 2:29 - 2:31
    pelo mesmo preço que os bonitos.
  • 2:32 - 2:34
    Então você precisa
    vendê-los com um desconto.
  • 2:34 - 2:39
    Tendo em mente que, como comerciante,
    seu objetivo é lucrar o quanto possível
  • 2:39 - 2:41
    faz sentido, comercialmente,
  • 2:41 - 2:44
    ter uma prateleira com vegetais bonitos
  • 2:44 - 2:46
    que você pode vender
    com maior margem de lucro
  • 2:46 - 2:49
    e outra prateleira com vegetais feios
  • 2:49 - 2:51
    que você precisa vender
    com menor margem de lucro?
  • 2:53 - 2:55
    Não, não faz sentido.
  • 2:55 - 2:59
    O que faz sentido é ter duas prateleiras
    com vegetais bonitos
  • 2:59 - 3:01
    que você pode vender
    com maior margem de lucro.
  • 3:01 - 3:04
    E quanto aos feios,
    você apenas os joga fora
  • 3:04 - 3:07
    e coloca o custo desse desperdício
    naqueles que você vende.
  • 3:10 - 3:11
    Agora, você deve estar pensando
  • 3:12 - 3:15
    que isso tem a ver apenas
    com o comportamento do consumidor.
  • 3:15 - 3:17
    Você só precisa educar os consumidores
  • 3:17 - 3:19
    para que eles saibam que os vegetais feios
  • 3:19 - 3:21
    são tão nutritivos quanto os bonitos.
  • 3:23 - 3:25
    Mas há um problema nisso.
  • 3:25 - 3:28
    Você já deu uma olhada
    nas propagandas dos supermercados?
  • 3:28 - 3:30
    Você vê alimentos feios lá?
  • 3:31 - 3:32
    Não.
  • 3:33 - 3:38
    O problema é que nossos consumidores
    já são "educados" pelos supermercados
  • 3:38 - 3:41
    a esperar apenas os alimentos
    mais frescos e mais bonitos
  • 3:41 - 3:43
    quando vão ao supermercado.
  • 3:43 - 3:44
    Por quê?
  • 3:45 - 3:47
    Porque quando os consumidores
    vêm ao seu supermercado
  • 3:47 - 3:50
    esperando apenas os alimentos
    mais frescos e perfeitos,
  • 3:50 - 3:54
    você pode vender isso para eles
    com maior margem de lucro.
  • 3:54 - 3:57
    Esta é a primeira causa
    de desperdício de comida em Singapura:
  • 3:57 - 3:59
    padrões cosméticos
    julgados por consumidores,
  • 3:59 - 4:02
    mas "ensinados" por varejistas
    e supermercados,
  • 4:02 - 4:05
    para que possam vender mais
    e lucrar o máximo possível.
  • 4:06 - 4:08
    Vamos para a segunda causa
    de desperdício de comida.
  • 4:09 - 4:12
    Deem uma olhada na foto à esquerda.
  • 4:12 - 4:14
    São batatas pequenas.
  • 4:14 - 4:17
    Você pode ver pela comparação
    com o tamanho da mão.
  • 4:17 - 4:19
    Você acreditaria em mim,
  • 4:19 - 4:24
    se eu dissesse que essas batatas
    eram batatas grandes?
  • 4:25 - 4:27
    Se essas batatas fossem vendidas
    num supermercado,
  • 4:27 - 4:29
    elas seriam classificadas
    como batatas "grandes".
  • 4:29 - 4:32
    Mas por serem muito pequenas
  • 4:32 - 4:34
    para serem vendidas como batatas grandes,
  • 4:34 - 4:36
    elas foram jogadas fora.
  • 4:36 - 4:38
    E à direita, você vê batatas doces
  • 4:38 - 4:41
    que são muito grandes
    para serem vendidas no supermercado.
  • 4:42 - 4:47
    Tamanhos à parte, também há vegetais
    de formatos engraçados e estranhos.
  • 4:47 - 4:49
    Aqui temos um rabanete e um pimentão
  • 4:49 - 4:52
    e eu certamente os compraria,
    porque é compre um leve outro de graça.
  • 4:52 - 4:54
    (Risos)
  • 4:54 - 4:58
    Qual o problema com vegetais estranhos,
    muito grandes ou muito pequenos?
  • 4:58 - 5:02
    De novo, imagine que você está
    num supermercado,
  • 5:02 - 5:04
    você tem caixas de vegetais
  • 5:04 - 5:07
    e, digamos, em cada caixa,
    cabem talvez 50 vegetais.
  • 5:08 - 5:11
    Quando temos vegetais
    muito grandes ou muito pequenos,
  • 5:11 - 5:13
    muito longos ou muito curtos
    ou com formatos estranhos
  • 5:13 - 5:15
    o empacotamento será ineficiente.
  • 5:15 - 5:19
    E quando o empacotamento é ineficiente,
    você perde dinheiro.
  • 5:20 - 5:25
    Então o que se faz é definir
    certos padrões de empacotamento
  • 5:25 - 5:27
    para vegetais:
  • 5:27 - 5:31
    os vegetais devem seguir um certo padrão
    de tamanho e de formato.
  • 5:31 - 5:34
    E você passa essa instrução
    para seu fornecedor.
  • 5:35 - 5:39
    Deixe-me compartilhar com vocês como
    um supermercado em Singapura faz isso.
  • 5:39 - 5:42
    O fornecedor traz um palete
    de vegetais para o supermercado.
  • 5:42 - 5:45
    Cada um tem aproximadamente 50 caixas
  • 5:45 - 5:48
    e cada caixa tem
    aproximadamente 50 vegetais.
  • 5:48 - 5:49
    Quando isso chega no supermercado
  • 5:49 - 5:53
    o representante vem e confere uma amostra.
  • 5:53 - 5:55
    Ele pega aleatoriamente uma dessas caixas
  • 5:55 - 5:56
    e abre.
  • 5:56 - 6:00
    Se os vegetais não forem compatíveis
    com os padrões de empacotamento
  • 6:00 - 6:02
    eles rejeitam o palete inteiro.
  • 6:03 - 6:05
    Coloquem-se no lugar dos atacadistas.
  • 6:05 - 6:09
    Seu grande cliente rejeitou o palete.
  • 6:09 - 6:10
    O que você fará?
  • 6:11 - 6:15
    Você poderia achar outro cliente,
    mas isso custaria tempo.
  • 6:15 - 6:17
    E nos negócios, tempo é dinheiro.
  • 6:17 - 6:20
    Você recebe vegetais todos os dias,
  • 6:20 - 6:23
    você não tem tempo a perder
    procurando outro cliente.
  • 6:25 - 6:29
    Pesa os prós e os contras e nota
    que é mais econômico, para seu negócio,
  • 6:29 - 6:31
    largar o palete inteiro
  • 6:32 - 6:34
    do que procurar outros clientes.
  • 6:34 - 6:36
    Essa é a segunda causa
    de desperdício de comida:
  • 6:36 - 6:39
    padrões superficiais de empacotamento
  • 6:39 - 6:42
    que não têm a ver
    com o valor nutritivo dos alimentos,
  • 6:42 - 6:45
    e sim com tornar
    os negócios mais eficientes
  • 6:45 - 6:49
    para você vender mais,
    mais rápido e com maior lucro.
  • 6:50 - 6:52
    Vamos para a terceira causa
    de desperdício,
  • 6:52 - 6:54
    no topo da cadeia de suprimentos,
  • 6:54 - 6:57
    entre as fazendas e os importadores.
  • 6:57 - 6:58
    A fazenda diz ao importador:
  • 6:58 - 7:01
    se você quiser comprar meus vegetais
  • 7:01 - 7:04
    terá que ficar com tudo que produzo.
  • 7:05 - 7:07
    O importador aceita isso.
  • 7:07 - 7:08
    Agora você é o fazendeiro
  • 7:08 - 7:11
    e sabe que a natureza não é perfeita;
  • 7:11 - 7:13
    a natureza é imprevisível.
  • 7:13 - 7:15
    Às vezes há padrões de tempo esquisitos
  • 7:15 - 7:17
    piorados pela mudança climática.
  • 7:17 - 7:20
    Às vezes, insetos consumirão sua safra.
  • 7:21 - 7:23
    Você tem cotas para cumprir,
  • 7:23 - 7:25
    cotas definidas pelo importador.
  • 7:26 - 7:30
    Como você garante,
    mesmo quando há perda de safra,
  • 7:30 - 7:32
    que ainda cumprirá essas cotas?
  • 7:33 - 7:36
    Simples, você planta mais do que precisa.
  • 7:36 - 7:38
    Mas quando o tempo está perfeito,
  • 7:38 - 7:40
    quando nenhum inseto come sua safra
  • 7:40 - 7:42
    o que acontece?
  • 7:42 - 7:44
    Você terá o que chamamos
    de "colheita abundante".
  • 7:44 - 7:47
    E não só sua fazenda terá
    aquela colheita abundante,
  • 7:47 - 7:51
    todas as fazendas ao redor também
    terão aquela colheita abundante.
  • 7:51 - 7:53
    Haverá um excedente no mercado.
  • 7:53 - 7:55
    Quando a oferta ultrapassa a demanda,
  • 7:55 - 7:57
    os preços caem.
  • 7:58 - 8:01
    Quando o importador chega
    para comprar seus vegetais,
  • 8:01 - 8:04
    você não ganhará muito dinheiro por eles,
  • 8:04 - 8:06
    pois os preços estão baixos.
  • 8:06 - 8:08
    Você pode até perder dinheiro.
  • 8:08 - 8:10
    Agora você é o importador.
  • 8:10 - 8:14
    A importação de vegetais para Singapura
    incorre em custos fixos:
  • 8:14 - 8:18
    transporte, empacotamento, impostos.
  • 8:18 - 8:21
    Para lucrar com seu negócio,
    você precisa vender por certo preço.
  • 8:21 - 8:23
    Mas quando há um excedente,
  • 8:23 - 8:24
    os preços ficam baixos.
  • 8:24 - 8:27
    A cada remessa de vegetais
    que você põe no mercado,
  • 8:27 - 8:28
    que você vende no mercado
  • 8:28 - 8:30
    os preços caem mais.
  • 8:31 - 8:34
    E você pode acabar perdendo dinheiro.
  • 8:34 - 8:35
    O que você faz?
  • 8:36 - 8:38
    Em um negócio, você quer perder
    menos dinheiro possível.
  • 8:38 - 8:40
    A melhor maneira de fazer isso,
  • 8:40 - 8:42
    na perspectiva dos negócios,
  • 8:42 - 8:44
    é não colocar os vegetais no mercado,
  • 8:44 - 8:46
    é jogar tudo fora.
  • 8:46 - 8:47
    É um excedente,
  • 8:47 - 8:49
    você recebe remessas todos os dias.
  • 8:50 - 8:51
    Você mantém os preços altos
  • 8:51 - 8:54
    ao jogar os alimentos fora
    em vez de vendê-los.
  • 8:56 - 8:57
    A terceira causa de desperdício:
  • 8:58 - 8:59
    disparidade de oferta e demanda
  • 9:00 - 9:03
    que resulta em fornecedores de alimentos,
    como fazendas e importadores
  • 9:03 - 9:06
    jogando alimentos fora
    em vez de vendê-los.
  • 9:07 - 9:10
    Isso mantém os preços altos
    e você perde menos dinheiro possível.
  • 9:10 - 9:11
    Recapitulando.
  • 9:11 - 9:15
    A primeira causa do desperdício de comida
    são padrões cosméticos dos clientes.
  • 9:16 - 9:20
    A segunda são padrões de empacotamento
    definidos pelos varejistas.
  • 9:20 - 9:23
    E a terceira é a disparidade
    entre oferta e demanda
  • 9:23 - 9:24
    nas fazendas e nos importadores.
  • 9:24 - 9:29
    Se vocês notarem, há um fio oculto
    que conduz todas as três causas.
  • 9:29 - 9:31
    O fio oculto é este:
  • 9:31 - 9:34
    os negócios existem para fazer
    o máximo dinheiro possível.
  • 9:35 - 9:40
    Agora que sabemos o que realmente causa
    o desperdício de comida em Singapura,
  • 9:40 - 9:42
    podemos começar a procurar
    soluções possíveis.
  • 9:43 - 9:47
    Primeiro, precisamos mudar
    a maneira de pensar sobre comida.
  • 9:48 - 9:51
    Ao mudarmos a maneira
    de medir o valor da comida,
  • 9:51 - 9:53
    mudamos a maneira de pensar nela.
  • 9:55 - 9:59
    Conversei com algumas pessoas
    sobre o desperdício em Singapura,
  • 9:59 - 10:04
    e descobrimos que cerca de 60%
    dos alimentos que jogamos fora
  • 10:04 - 10:06
    podem ser recuperados e ingeridos.
  • 10:07 - 10:10
    Mas não fazemos isso,
    jogamos fora a maior parte.
  • 10:11 - 10:13
    Ao mesmo tempo,
    um em cada dez singapuranos
  • 10:13 - 10:16
    não tem condições de comprar
    alimentos suficientemente nutritivos.
  • 10:17 - 10:19
    Por que ninguém faz algo sobre isso?
  • 10:20 - 10:22
    Então criamos a SG Food Rescue.
  • 10:23 - 10:25
    Toda semana, vamos
    a atacadistas e importadores.
  • 10:26 - 10:28
    Pedimos que não joguem a comida fora,
  • 10:28 - 10:29
    e em vez disso a deem para nós.
  • 10:30 - 10:31
    O que fazemos com ela?
  • 10:31 - 10:35
    Compartilhamos com nossa comunidade
    de voluntários, nossos resgatadores,
  • 10:35 - 10:39
    mas 90% vai para sopas dos pobres
    e organizações de caridade
  • 10:39 - 10:40
    que alimentam os necessitados.
  • 10:42 - 10:44
    Começamos em fevereiro de 2018
  • 10:44 - 10:48
    e agora, após 6 meses, já resgatamos
    cerca de 50 toneladas de alimentos.
  • 10:48 - 10:51
    (Aplausos)
  • 10:54 - 10:55
    Obrigado.
  • 10:55 - 11:00
    Isso equivale a mais de 150 mil refeições.
  • 11:01 - 11:05
    Mas mesmo assim, isso é apenas
    um pingo de água no oceano.
  • 11:05 - 11:09
    Representa apenas 0,01%
    de todos os alimentos em Singapura
  • 11:09 - 11:11
    que podem ser salvos e comidos.
  • 11:13 - 11:17
    Não tenho uma solução única
    para o problema do desperdício,
  • 11:17 - 11:19
    mas entendo a causa real.
  • 11:20 - 11:21
    A causa real disso
  • 11:21 - 11:24
    é que não vemos a comida
    como um direito humano básico,
  • 11:24 - 11:27
    mas como uma maneira
    de fazer mais dinheiro possível.
  • 11:27 - 11:29
    E é a única razão
  • 11:29 - 11:32
    pela qual preferimos jogar fora
    toneladas de alimentos todo dia
  • 11:33 - 11:36
    em vez de dar às pessoas
    que mais precisam.
  • 11:38 - 11:41
    Acredito que ao mudarmos
    a maneira de ver os alimentos,
  • 11:41 - 11:43
    podemos fazer algo a respeito disso.
  • 11:45 - 11:48
    Podemos trabalhar juntos
    para acabar com a fome,
  • 11:48 - 11:51
    eliminar a insegurança alimentar
  • 11:51 - 11:55
    e reduzir a escala colossal do desperdício
    de alimentos em Singapura.
  • 11:56 - 11:59
    Porque o desperdício de alimentos
    é um problema de todos,
  • 12:00 - 12:04
    portanto, cada um de nós
    tem que ser parte da solução.
  • 12:05 - 12:06
    Obrigado.
  • 12:06 - 12:07
    (Aplausos)
Title:
O dilema do desperdício de comida | Daniel Tay | TEDxNTU
Description:

O desperdício de comida é um problema global. Em 2017, Singapura descartou 810 mil toneladas de comida. Perfeitamente comestíveis, mas com tamanhos e formatos anormais, os alimentos são frequentemente jogados fora por fornecedores com o objetivo de evitar a inconveniência do empacotamento ineficiente e da rejeição do consumidor. Esses recursos alimentares podem ser coletados, reciclados e redistribuídos entre os necessitados, resolvendo dois problemas com uma ação.

O mergulhador de lixo singapurano Daniel Tay foi destaque pelo The Straits Times, Channel News Asia e por mais. Ele iniciou a SG Food Rescue com a cofundadora Judee Tan, liderando um movimento para combater o desperdício de comida em Singapura. A organização conduz missões de resgate de alimentos em que fornecedores de frutas e verduras são abordados e chamados para entregarem os produtos que não seriam vendidos. A SG Food Rescue então distribui os produtos para os necessitados.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
12:12

Portuguese, Brazilian subtitles

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