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Como a publicidade baseada no género afeta negativamente um negócio

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    Como muitas pessoas no mundo inteiro,
  • 0:04 - 0:06
    este verão, as minhas amigas e eu
    andávamos obcecadas
  • 0:06 - 0:09
    com a Taça Mundial Feminina
    realizada em França.
  • 0:09 - 0:12
    Aqui estamos, assistindo
    a essas atletas incríveis,
  • 0:12 - 0:15
    os golos eram fantásticos,
    os jogos eram limpos e cativantes.
  • 0:15 - 0:18
    Ao mesmo tempo, fora do campo,
  • 0:18 - 0:20
    as mulheres falavam de igualdade salarial
  • 0:20 - 0:24
    e, no caso de alguns países,
    qualquer pagamento pelo seu desporto.
  • 0:24 - 0:27
    Como estávamos bastante obcecadas,
    queríamos ver os jogos ao vivo,
  • 0:27 - 0:31
    e decidimos que um dos canais
    de língua espanhola nos EUA
  • 0:31 - 0:33
    era o melhor local para começar.
  • 0:33 - 0:36
    Não foram precisos
    muitos jogos do torneio
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    para uma amiga minha me dizer:
  • 0:38 - 0:41
    "Porque é que sinto
    que tudo o que estou a ver
  • 0:41 - 0:45
    "é publicidade a maquilhagem,
    a produtos de limpeza e a dietas?"
  • 0:45 - 0:47
    Isso pareceu-me um pouco óbvio,
  • 0:47 - 0:49
    não sei se estávamos sensíveis a isso
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    ou foi o facto de estarmos a ver
    com homens e rapazes que conhecíamos,
  • 0:52 - 0:55
    mas pareceu-me que era óbvio
  • 0:55 - 0:57
    que tinham escolhido as mulheres
    como público-alvo.
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    Para ser honesta, não há nada
    de errado com isso.
  • 1:01 - 1:04
    Alguém observou o torneio e disse:
  • 1:04 - 1:08
    "Provavelmente, isto é visto
    maioritariamente por mulheres,
  • 1:08 - 1:11
    "e essas mulheres são hispânicas
    porque estão a ver em espanhol,
  • 1:11 - 1:12
    "é um conteúdo para mulheres.
  • 1:12 - 1:15
    "Portanto, é um ótimo sítio
    para colocar toda esta publicidade
  • 1:15 - 1:18
    "que é dirigida ao público feminino,
    em vez de outras coisas."
  • 1:18 - 1:20
    Se eu pensar nisto enquanto publicitária,
  • 1:20 - 1:23
    sei perfeitamente que não devia
    chatear-me com isso,
  • 1:23 - 1:26
    porque é isto o que os publicitários
    estão encarregados de fazer.
  • 1:26 - 1:30
    Os publicitários constroem marcas
    com um orçamento muito limitado,
  • 1:30 - 1:32
    portanto há um certo incentivo
  • 1:32 - 1:34
    para categorizar pessoas em grupos
  • 1:34 - 1:36
    para atingirem o alvo mais depressa.
  • 1:36 - 1:39
    Se pensarmos nisto, é como um atalho.
  • 1:39 - 1:43
    Eles usam o género como um atalho
    para atingir o seu consumidor-alvo.
  • 1:43 - 1:47
    A questão é que, por mais lógico
    que esse argumento pareça,
  • 1:47 - 1:50
    o género como atalho
    não é assim tão bom.
  • 1:51 - 1:54
    Hoje em dia, continuar a usar
    cegamente o género
  • 1:54 - 1:56
    para atividades de "marketing",
  • 1:56 - 1:58
    é simplesmente uma má estratégia.
  • 1:58 - 2:02
    Nem estou a falar da reação
    aos estereótipos na publicidade,
  • 2:02 - 2:05
    que é algo muito real
    e que precisa de ser resolvido.
  • 2:05 - 2:08
    Estou a falar de uma má estratégia
    porque não aproveita o potencial
  • 2:08 - 2:10
    das marcas e dos produtos.
  • 2:10 - 2:14
    Como o género é uma coisa muito simples
    de encontrar no mercado,
  • 2:14 - 2:16
    de servir de alvo e sobre a qual falar,
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    distrai-nos das coisas divertidas
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    que podiam impulsionar
    o crescimento das marcas
  • 2:20 - 2:21
    e, ao mesmo tempo,
  • 2:21 - 2:24
    continua a criar
    uma separação entre os géneros
  • 2:24 - 2:26
    e a perpetuar os estereótipos.
  • 2:26 - 2:29
    Portanto, ao mesmo tempo,
    esta atividade é má para o negócio
  • 2:29 - 2:32
    e má para a sociedade,
    é um desastre a dobrar.
  • 2:32 - 2:35
    E o género é uma daquelas coisas,
    tal como outros factores demográficos,
  • 2:35 - 2:38
    que têm sido, historicamente,
    bons atalhos publicitários.
  • 2:38 - 2:40
    Contudo, a certa altura,
  • 2:40 - 2:42
    esquecemo-nos que estávamos
    a tratar de necessidades
  • 2:42 - 2:46
    em torno da cozinha, da limpeza,
    dos cuidados pessoais,
  • 2:46 - 2:47
    da condução e do desporto
  • 2:47 - 2:49
    e apenas tornámos tudo
    numa caixa e dissemos:
  • 2:49 - 2:51
    "Os homens e as mulheres são diferentes".
  • 2:51 - 2:54
    Habituámo-nos a isso
    e nunca mais o questionámos.
  • 2:54 - 2:55
    Para mim é fascinante,
  • 2:55 - 2:58
    e com "fascinante" quero dizer
    um bocadinho louco,
  • 2:58 - 3:01
    que continuemos a falar disto
    como um segmento
  • 3:01 - 3:04
    quando é provavelmente
    um preconceito do passado.
  • 3:04 - 3:06
    Na verdade, não cheguei
    a esta conclusão facilmente.
  • 3:06 - 3:10
    Temos dados suficientes para sugerir
    que o género não é o melhor sítio
  • 3:10 - 3:14
    para começar a conceber
    e a publicitar as marcas.
  • 3:14 - 3:16
    Eu iria ainda mais longe:
  • 3:16 - 3:20
    a menos que trabalhem numa categoria
    muito específica a um género,
  • 3:20 - 3:22
    qualquer outra coisa
  • 3:22 - 3:24
    em que estejam a pensar
    sobre o vosso consumidor
  • 3:24 - 3:27
    será mais útil do que o género.
  • 3:28 - 3:31
    Não tencionámos chegar
    especificamente a esta conclusão.
  • 3:31 - 3:32
    Encontrámo-la.
  • 3:32 - 3:35
    Como consultores, a nossa função
    é acompanhar os clientes,
  • 3:35 - 3:36
    perceber o seu negócio
  • 3:36 - 3:40
    e tentar ajudá-los a encontrar espaços
    onde as suas marcas possam crescer.
  • 3:40 - 3:44
    Acreditamos que, se quisermos encontrar
    um crescimento disruptivo no mercado,
  • 3:44 - 3:46
    temos de ir ao encontro do consumidor
  • 3:46 - 3:48
    e ter uma visão muito agnóstica
    do consumidor.
  • 3:48 - 3:51
    Temos de olhar para ele
    a partir do zero,
  • 3:51 - 3:55
    distanciar-nos de preconceitos e segmentos
    que julgávamos importantes,
  • 3:55 - 3:58
    apenas olhar
    e ver onde está o crescimento.
  • 3:58 - 4:01
    Criámos um algoritmo
    precisamente para isso.
  • 4:01 - 4:03
    Imaginem que temos uma pessoa
  • 4:03 - 4:06
    e sabemos que essa pessoa
    vai fazer uma escolha
  • 4:06 - 4:08
    relativamente a um produto ou serviço.
  • 4:08 - 4:11
    Sobre essa pessoa,
    podemos saber o género, claro,
  • 4:11 - 4:14
    outros factores, como onde vive,
    o seu salário, outras coisas.
  • 4:14 - 4:17
    Sabemos o contexto em que
    essa pessoa vai tomar uma decisão,
  • 4:17 - 4:19
    onde está, com quem está,
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    a energia, tudo isso,
  • 4:21 - 4:23
    e podemos ainda acrescentar outras coisas.
  • 4:23 - 4:24
    Saber as suas atitudes,
  • 4:24 - 4:28
    o que sente para com a categoria,
    os seus comportamentos.
  • 4:28 - 4:32
    Se imaginarmos esta espécie de bolha
    de dados sobre uma pessoa
  • 4:32 - 4:34
    — vou simplificar a ciência,
  • 4:34 - 4:38
    mas, basicamente, criámos um algoritmo
    para torneios estatísticos.
  • 4:39 - 4:42
    Um torneio estatístico
    é como se perguntássemos à bolha de dados,
  • 4:43 - 4:47
    "A partir de tudo o que sabemos
    sobre consumidores neste momento,
  • 4:47 - 4:50
    "qual é a informação mais útil
    que eu posso ter
  • 4:50 - 4:53
    "para ficar a conhecer melhor
    as necessidades dos consumidores?"
  • 4:53 - 4:55
    Este torneio vai ter
    vencedores e perdedores.
  • 4:55 - 4:57
    Os vencedores são as variáveis,
  • 4:57 - 5:00
    as dimensões que permitem
    saber mais sobre o consumidor,
  • 5:00 - 5:02
    que, conhecendo-as,
    sabemos do que ele precisa.
  • 5:02 - 5:05
    As variáveis perdedoras
    simplesmente não são muito úteis,
  • 5:05 - 5:08
    e isto é importante porque,
    num mundo de recursos limitados,
  • 5:08 - 5:12
    não queremos gastá-los em pessoas
    que tenham as mesmas necessidades.
  • 5:12 - 5:14
    Porquê tratá-las de forma diferente?
  • 5:14 - 5:17
    Sei que, neste momento,
    não estão a morrer de curiosidade,
  • 5:17 - 5:19
    porque já vos revelei o resultado,
  • 5:19 - 5:21
    mas o que descobrimos com o tempo,
  • 5:21 - 5:25
    foi que, depois de 200 projectos
    no mundo inteiro — em 20 países ou mais —
  • 5:25 - 5:29
    basicamente, realizámos
    cerca de cem mil torneios,
  • 5:29 - 5:34
    e, não surpreendentemente, o género
    raramente foi o factor mais preditivo
  • 5:34 - 5:37
    para perceber as necessidades
    do consumidor.
  • 5:37 - 5:39
    Em cem mil torneios,
  • 5:39 - 5:42
    o género apenas foi a variável vencedora
  • 5:42 - 5:44
    em cerca de 5%.
  • 5:44 - 5:46
    A propósito, isto verifica-se
    a nível mundial.
  • 5:46 - 5:49
    Fizemo-lo onde os papéis
    tradicionais de género
  • 5:49 - 5:51
    são mais pronunciados,
  • 5:51 - 5:53
    e as conclusões foram as mesmas.
  • 5:53 - 5:56
    O género era um pouco
    mais importante do que 5%,
  • 5:56 - 5:57
    mas não significativo.
  • 5:57 - 5:59
    Vamos pensar um pouco nisso.
  • 6:00 - 6:02
    Seja como for que olhemos
    para um consumidor,
  • 6:02 - 6:06
    é provável que qualquer outra coisa
    seja mais importante que o género.
  • 6:06 - 6:10
    Deve haver nele algo muito importante
    que é preciso conhecer
  • 6:10 - 6:13
    se não nos distrairmos
    por nos focarmos só no género.
  • 6:13 - 6:16
    É por isso que digo
    que não aproveitamos o potencial.
  • 6:16 - 6:19
    O género é fácil. É fácil
    fazer publicidade baseada no género,
  • 6:19 - 6:23
    é fácil atingir pessoas "online"
    e na televisão com base no género.
  • 6:24 - 6:27
    Mas no final, não é daí que virá
    o crescimento que queremos.
  • 6:27 - 6:31
    Para uma empresa de comida,
    por exemplo, é muito mais interessante
  • 6:31 - 6:35
    saber onde as pessoas comem,
    com quem comem,
  • 6:35 - 6:37
    se são nutricionalmente conscientes.
  • 6:37 - 6:41
    Todas essas coisas são significativamente
    mais eficazes e mais úteis
  • 6:41 - 6:43
    do que saber se alguém é homem ou mulher.
  • 6:43 - 6:45
    Tudo isso é importante, claro,
  • 6:45 - 6:48
    porque se estamos a pôr em acção
    um orçamento limitado,
  • 6:48 - 6:51
    é preferível criar soluções
    para ocasiões diferentes
  • 6:51 - 6:54
    do que tentar atingir mulheres
    em vez de rapazes.
  • 6:55 - 6:57
    Outro exemplo
    são as bebidas alcoólicas.
  • 6:57 - 7:01
    Com efeito, 35% a 40%
    do consumo de bebidas alcoólicas
  • 7:01 - 7:03
    no mundo, é feito por mulheres,
  • 7:03 - 7:05
    mas, claro,
    "as mulheres não bebem cerveja".
  • 7:05 - 7:08
    São essas as coisas que costumamos ouvir.
  • 7:09 - 7:13
    No geral, quando homens e mulheres
    estão no mesmo local,
  • 7:13 - 7:16
    as necessidades emocionais e funcionais
    que têm nesse momento
  • 7:16 - 7:17
    são muito semelhantes.
  • 7:17 - 7:19
    Há apenas uma excepção, devo dizer,
  • 7:19 - 7:21
    existem excepções,
  • 7:21 - 7:24
    em que, se houver um homem e uma mulher
    num encontro romântico,
  • 7:24 - 7:27
    o homem tenta impressionar a mulher
  • 7:27 - 7:29
    e a mulher tenta criar
    uma ligação com o homem.
  • 7:29 - 7:31
    Portanto, vai haver alguma tensão,
  • 7:31 - 7:32
    mas é importante saber isto.
  • 7:32 - 7:34
    Vai levar alguns encontros.
  • 7:34 - 7:37
    Instituições financeiras:
    é algo onde ouvimos falar muito
  • 7:37 - 7:39
    sobre as diferenças
    entre homens e mulheres.
  • 7:39 - 7:42
    Mas falar de homens e mulheres
    como sendo diferentes
  • 7:42 - 7:44
    distrai-nos daquilo que está por detrás.
  • 7:44 - 7:47
    Simplificámos tudo, dizendo:
    "as mulheres não gostam de investir",
  • 7:48 - 7:49
    "as mulheres odeiam gerir dinheiro",
  • 7:49 - 7:52
    "os homens são agressivos
    e gostam de correr riscos",
  • 7:52 - 7:54
    mas, no final, não se trata
    de homens e mulheres.
  • 7:54 - 7:56
    É uma narrativa diferente.
  • 7:56 - 7:59
    Trata-se de haver pessoas
    que têm entusiasmo, energia,
  • 7:59 - 8:01
    e conhecimentos para gerir
    as suas finanças
  • 8:02 - 8:03
    e haver pessoas que não têm.
  • 8:03 - 8:05
    Se alterarmos a perspectiva
  • 8:05 - 8:08
    de homens e mulheres
    para aquilo que está por detrás,
  • 8:08 - 8:11
    provavelmente deixamos de ser
    condescendentes para com as mulheres
  • 8:11 - 8:13
    e começamos a apelar a alguns homens
  • 8:13 - 8:16
    que são mais reticentes
    no que toca a gerir as suas finanças.
  • 8:16 - 8:17
    Dou-vos mais um exemplo.
  • 8:17 - 8:20
    Voltando ao início, às mulheres
    que praticavam desporto,
  • 8:20 - 8:24
    uma das coisas fascinantes
    que descobrimos em países diferentes,
  • 8:24 - 8:26
    relativamente à roupa de desporto,
  • 8:26 - 8:29
    é que, se uma pessoa for competitiva
  • 8:29 - 8:31
    e estiver no momento da acção,
  • 8:31 - 8:33
    as necessidades não diferem
    entre homens e mulheres.
  • 8:33 - 8:35
    Um atleta é um atleta.
  • 8:35 - 8:39
    Não interessa se é homem ou mulher,
    se é jovem ou idoso, é um atleta,
  • 8:39 - 8:42
    e no momento de acção,
    e de competitividade extrema,
  • 8:42 - 8:44
    precisa que o equipamento funcione.
  • 8:44 - 8:47
    Estas jogadoras de futebol
    têm muito em comum com os seus colegas.
  • 8:47 - 8:49
    Fora do campo, não nos interessa.
  • 8:49 - 8:52
    Fora do campo, podem interessar-se
    por moda, por outras coisas,
  • 8:52 - 8:55
    mas em campo, as necessidades não diferem.
  • 8:55 - 8:58
    Estes são apenas alguns exemplos
    de categorias em que descobrimos
  • 8:58 - 9:01
    que o género
    não era o melhor factor a utilizar.
  • 9:01 - 9:04
    Na verdade, a situação é que,
  • 9:04 - 9:06
    neste momento,
    nem é uma questão feminista,
  • 9:06 - 9:08
    apenas nos habituámos a isto.
  • 9:08 - 9:09
    Habituámo-nos a usar o género,
  • 9:09 - 9:12
    e é importante começar a procurar
  • 9:12 - 9:15
    formas de medir outras coisas
    sobre os consumidores
  • 9:15 - 9:17
    para não termos de voltar ao género.
  • 9:17 - 9:18
    Não sou ingénua,
  • 9:18 - 9:20
    sei que vai continuar
    a haver uma inclinação
  • 9:20 - 9:22
    e uma facilidade em usar o género,
  • 9:22 - 9:24
    mas, pelo menos, isto inicia a discussão.
  • 9:24 - 9:26
    No vosso negócio, têm de questionar
  • 9:26 - 9:29
    se será essa a melhor lente
    para levar ao crescimento.
  • 9:29 - 9:33
    Se forem como eu,
    uma pessoa de negócios,
  • 9:33 - 9:37
    que estou constantemente
    preocupada com o meu papel
  • 9:37 - 9:40
    nas discussões sociais em geral,
  • 9:40 - 9:43
    se prestarem atenção ao vosso negócio
    e ouvirem coisas como:
  • 9:43 - 9:45
    "O meu público-alvo é mulheres,
    o meu é homens,
  • 9:45 - 9:48
    "isto é para raparigas, para rapazes",
  • 9:48 - 9:50
    quando é uma conversa sobre género,
  • 9:50 - 9:51
    a não ser que trabalhem
  • 9:51 - 9:55
    numa categoria de produto
    muito específica a um género,
  • 9:55 - 9:57
    vejam isso como um aviso.
  • 9:57 - 10:00
    Porque, se continuam
    a ter estas conversas,
  • 10:00 - 10:02
    continuam a perpetuar
    estereótipos de pessoas,
  • 10:02 - 10:05
    e a fazer com que pensemos
    que homens e mulheres são diferentes.
  • 10:05 - 10:08
    Mas como estamos a gerir um negócio,
  • 10:08 - 10:09
    e queremos que ele cresça,
  • 10:09 - 10:12
    pelo menos desafiem o vosso instinto
    para usar o género,
  • 10:12 - 10:15
    já que as estatísticas dizem
    que não é a melhor variável a utilizar
  • 10:15 - 10:17
    para publicitar
    o vosso produto ou serviço.
  • 10:17 - 10:20
    O crescimento não é nada fácil.
  • 10:20 - 10:22
    O que vos leva a pensar
    que o crescimento vai resultar
  • 10:22 - 10:25
    se entrar no mercado com uma lente
    tão antiquada como o género?
  • 10:25 - 10:28
    Vamos deixar de fazer o que é fácil,
    e fazer o que é certo.
  • 10:28 - 10:32
    Nesta altura, não é só
    pelo vosso negócio, é pela sociedade.
  • 10:32 - 10:33
    Obrigada.
  • 10:33 - 10:36
    (Aplausos)
Title:
Como a publicidade baseada no género afeta negativamente um negócio
Speaker:
Gaby Barrios
Description:

As empresas escolhem, frequentemente, o seu público-alvo baseando-se no género, mas este tipo de publicidade não só perpetua estereótipos antiquados, como também é uma má estratégia de negócio, de acordo com Gaby Barrios, perita em "marketing". Nesta palestra clara e útil, ela explica como a publicidade baseada no género não leva ao crescimento de negócio que se poderia esperar, e mostra como as empresas podem encontrar melhores alternativas para atingir os consumidores e expandir as suas marcas.

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English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
10:49

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