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Continuamos passando tempo com esta
maravilhosa mãe orangotango e seu bebê
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nesta fenomenal floresta tropical
da ilha de Sumatra.
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O bebê está com seis meses,
uma pequena fêmea.
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E este aqui é seu filhote macho de 8 anos.
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Eles procriam apenas uma vez
a cada 7 ou 8 anos essas criaturas,
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então é fácil perceber que,
havendo um decréscimo na população,
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fica muito difícil fazer essa população
crescer novamente, eles procriam devagar.
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[sons de insetos e aves ao fundo]
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E a mãe, como uma grande imensa Buda,
sentada, observando.
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[sons de insetos e aves ao fundo]
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E sempre perto o bastante deste pequenino
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um prazer imenso poder observar.
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A personificação arquetípica da fofura.
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[sons de insetos e aves ao fundo]
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Para cima e para baixo vai ele,
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apenas tão longe quanto ele consegue
e apenas tão longe quanto a mãe permite.
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É impossível, para mim, separar-me deles,
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mas também, não há razão para isso
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já que foi exatamente para isso
que viemos a Sumatra.
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[sons de insetos e aves ao fundo]
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[som do corpo de um orangotango
batendo contra um tronco]
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Há tantos nuances comportamentais
expressos aqui, que exigem atenção.
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Todos com a função de facilitar o
crescimento contínuo do pequenino
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e a sustentabilidade da espécie.
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[sons de insetos e aves ao fundo]
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[farfalhar de folhas ao fundo]
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O adolescente se junta
sempre que permitido, por um curto período
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mas percebo, pelo seu comportamento geral,
que já toma as características de adulto,
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a disposição solitária.
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E então caem no chão da floresta
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e experiencio uma cena
que me deixa sem palavras.
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Um sorriso como nenhum outro jamais vi.