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Histórias Vergonhosas do Armário 2

  • 0:00 - 0:03
    Parte de mim queria gravar este vídeo de
    dentro de um armário,
  • 0:03 - 0:04
    para que pudesse ser
    "Histórias vergonhosas do armário,
  • 0:05 - 0:06
    de um armário!"
  • 0:06 - 0:07
    Mas aí pensei que daria muito trabalho
  • 0:07 - 0:10
    e eu provavelmente iria ficar com câimbra,
    e também claustrofóbico.
  • 0:10 - 0:12
    Então, apenas aprecie minha intenção.
  • 0:12 - 0:13
    Eu fiz um vídeo aonde eu falo sobre
  • 0:13 - 0:16
    como foi crescer como um jovem gay enrustido
  • 0:16 - 0:19
    e todos os momentos vergonhosos que vieram
    junto à isso,
  • 0:20 - 0:22
    e muitos de vocês nos comentários estavam tipo,
    "Mais!!"
  • 0:22 - 0:23
    Então, eu mergulhei em meu cérebro,
  • 0:23 - 0:27
    encontrei algumas memórias amaldiçoadas,
    as quais eu reprimi,
  • 0:27 - 0:30
    e estou aqui para compartilhá-las com vocês.
  • 0:30 - 0:34
    (música tranquila)
  • 0:34 - 0:35
    "Hipnose."
  • 0:35 - 0:37
    Okay, então, eu tinha uns treze anos
    e eu tinha um amigo-
  • 0:37 - 0:39
    Um amigo! Lembra-se de como era isso?
    (risada)
  • 0:40 - 0:42
    Iremos chamá-lo de Dwayne, ou, se eu
    estivesse no Norte,
  • 0:42 - 0:43
    ele seria, (sotaque Nortenho) Dwayne.
  • 0:43 - 0:46
    Ele era uma dessas crianças que sempre
    me enchia o saco
  • 0:46 - 0:47
    para ir passar o dia em sua casa
    e dormir lá,
  • 0:48 - 0:49
    e eu sempre pensava em alguma
    desculpa, tipo,
  • 0:50 - 0:52
    "Minha égua está grávida."
    (risada)
  • 0:52 - 0:53
    Eventualmente, ele me convenceu, e eu fiquei tipo,
  • 0:53 - 0:56
    "Certo, Dwayne, irei passar o dia na sua casa.
  • 0:56 - 0:57
    Qual o pior que poderia acontecer?"
  • 0:57 - 0:59
    Últimas palavras famosas.
    (risada)
  • 0:59 - 1:02
    Então, depois de um dia na escola,
    eu colei na casa-
  • 1:02 - 1:04
    Colei? Isso é uma palavra?
  • 1:04 - 1:05
    Eu fui até a casa do Dawyne,
  • 1:05 - 1:07
    e foi então que as coisas começaram
    a ficar estranhas.
  • 1:07 - 1:12
    Ele me contou que ele encontrou, na internet,
    uma forma eficaz para hipnotizar pessoas.
  • 1:13 - 1:13
    É.
  • 1:13 - 1:14
    Vamos absorver isso.
  • 1:14 - 1:17
    Isso foi uma das primeiras coisas que ele me disse
    quando eu cheguei em sua casa.
  • 1:17 - 1:19
    Não tipo, "Você quer uma torrada?"
  • 1:23 - 1:27
    Eu sou o tipo de pessoa que se você me falasse
    que escreveu "Ingênuo" no teto, eu olharia pra cima.
  • 1:27 - 1:31
    Então, (risada) naquela idade, é claro que
    eu acreditei nele, com toda a certeza.
  • 1:31 - 1:32
    Porém, antes de começarmos, ele olhou
    para me mim e disse,
  • 1:32 - 1:35
    "Quando eu estiver hipnotizado, você poderá
    me mandar fazer qualquer coisa.
  • 1:35 - 1:39
    Tipo, você poderia me fazer beijar-te, que é
    extremamente nojento, mas,
  • 1:39 - 1:41
    eu faria isso, pois eu estaria hipnotizado,
  • 1:41 - 1:42
    e eu não me lembrarei de nada."
  • 1:42 - 1:43
    Okay.
  • 1:43 - 1:47
    Então, sendo a pessoas completamente sem noção
    e ingênua, que eu era,
  • 1:47 - 1:49
    eu não percebi que ele estava testando a sorte
  • 1:49 - 1:50
    na esperança de um beijinho.
  • 1:51 - 1:54
    E esse era seu jeito estranho de passar pela barreira gay.
  • 1:54 - 1:55
    Eu fiquei tipo, "É, isso é justo.
  • 1:55 - 1:57
    Eu vou poder te mandar fazer qualquer coisa.
  • 1:57 - 1:58
    Pois isso é completamente verdadeiro."
  • 1:58 - 2:01
    Então, chegamos na parte da hipnose,
    a qual foi muito estranha.
  • 2:01 - 2:04
    Não sei se ele inventou aquilo ou se realmente
    encontrou algo estranho na internet.
  • 2:04 - 2:07
    Creio que apenas começou com nós
    encarando um ao outro por uns cinco minutos,
  • 2:07 - 2:08
    que foi meio vergonhoso.
  • 2:08 - 2:11
    E aí foi tipo, "Imagine que você
    está na beira do mar.
  • 2:11 - 2:14
    Imagine que você seja um castelo de areia.
  • 2:14 - 2:17
    Imagine que você seja uma areia."
  • 2:17 - 2:20
    Então, o Dwayne, ótimo ator, na verdade,
    começou a ficar vesgo tipo,
  • 2:21 - 2:23
    "Ah, Phil, creio que esteja funcionando."
  • 2:23 - 2:27
    E depois de mais alguns castelos de areias ele
    ficou parado no meio de seu quarto com os olhos fechados
  • 2:27 - 2:30
    fingindo estar hipnotizado tipo,
    (barulho de grilo)
  • 2:30 - 2:31
    E provavelmente pensando em sua cabeça,
  • 2:31 - 2:33
    "Essa é a hora. Irei receber meu beijo."
  • 2:34 - 2:36
    E eu disse, "Seja uma ovelha."
  • 2:37 - 2:39
    É, (risada)
  • 2:39 - 2:42
    Eu disse, "Fique de quatro, e finja ser
    uma ovelha."
  • 2:42 - 2:44
    E, palmas à ele, ele estava muito engajado nisso,
  • 2:44 - 2:48
    ele estava andando de quatro pelo seu quarto e
    balindo para o céu por uns cinco minutos.
  • 2:48 - 2:51
    Provavelmente estava pensando, "Não era
    pra isso acontecer."
  • 2:51 - 2:53
    Então é, não creio que ele estava esperando por isso,
  • 2:53 - 2:57
    com o jogo de hipnose, e eu não fiquei mais na casa dele.
  • 2:57 - 2:58
    Me pergunto se ele ainda pensa sobre isso.
  • 2:58 - 2:59
    Talvez ele assistirá esse vídeo.
  • 2:59 - 3:00
    Oi, Dwayne!
  • 3:00 - 3:04
    Sinto que isso foi mais um momento vergonhoso
    para ele do que para mim, (risada)
  • 3:04 - 3:05
    Talvez ele quem deveria estar fazendo esse vídeo.
  • 3:05 - 3:06
    "Cara do Trem."
  • 3:06 - 3:08
    Então, isso aconteceu no começo
    dos meus dias no YouTube,
  • 3:08 - 3:12
    quando eu estava em um trem para casa de Manchester
    indo para York, voltando para a faculdade.
  • 3:12 - 3:17
    E no final da jornada, só estava eu e um cara
    alternativo fofo dentro do vagão.
  • 3:17 - 3:19
    Iremos chamá-lo de Blane.
  • 3:19 - 3:21
    Tudo que eu me lembro é que ele tinha um
    piercing no lábio
  • 3:21 - 3:24
    e ele estava sentado em um daqueles assentos
    para quatro pessoas,
  • 3:24 - 3:25
    e eu estava uns quatro assentos atrás dele,
  • 3:25 - 3:29
    provavelmente jogando 'Doodle Jump'
    em meu celular.
  • 3:29 - 3:31
    Quem se lembra de 'Doodle Jump'?
    Tempos mais simples, cara.
  • 3:31 - 3:33
    Enfim, estávamos à uma hora de distância de York
  • 3:33 - 3:36
    e, do nada, ele olhou por cima de sua mesa e disse,
  • 3:36 - 3:38
    "Ei, esse trem é muito demorado, não?"
  • 3:43 - 3:45
    Então, o Phil introvertido ficou tipo,
    "Com quem ele está falando?"
  • 3:45 - 3:48
    olhando por trás de mim na esperança de ser
    outra pessoa mas não, era eu.
  • 3:48 - 3:51
    Então, trocamos algumas palavras e,
    por algum motivo,
  • 3:51 - 3:54
    meu cérebro e minha língua estavam se comunicando
    pela primeira vez,
  • 3:54 - 3:56
    então eu estava sendo bem engraçado e charmoso,
  • 3:56 - 3:58
    quando normalmente eu apenas sou um careta.
  • 3:58 - 4:02
    Então eu talvez tenha o dado a falsa impressão
    de que eu era mais legal do que eu sou.
  • 4:02 - 4:04
    Ele me perguntou se eu gostaria de me sentar com ele,
    e tomar uma cerveja.
  • 4:04 - 4:07
    Uma posição bem complicada de me colocar, imagina
    se eu apenas dissesse "Não."
  • 4:07 - 4:11
    Enfim, meu eu corajoso aceitou, sentei-me com ele, tomei uma cerveja no trem, e nós na verdade nos demos bem.
  • 4:11 - 4:14
    Eu estava agindo de boas, mas na minha cabeça eu estava,
  • 4:14 - 4:15
    "Essa não, eu instantaneamente te amo."
  • 4:15 - 4:19
    Eu não fazia ideia se ele gostava de garotos além do fato
    dele ter me convidado para beber,
  • 4:19 - 4:22
    que também é algo bem hétero de se fazer,
    vamos ser honestos.
  • 4:22 - 4:26
    Então eu tentei fazer algumas
    perguntas Sherloquianas tipo,
  • 4:26 - 4:30
    "Ah, quem é essa na foto do seu celular?
    É sua namorada?"
  • 4:30 - 4:32
    E ele ficaria tipo, "Não.
    Apenas uma amiga."
  • 4:32 - 4:34
    Dê-me algo, Blane!
  • 4:34 - 4:37
    Eu acabei não descobrindo, pois você
    não pergunta na cara sobre a sexualidade de alguém,
  • 4:37 - 4:40
    então pensei em apenas fazer mais uma
    pergunta Sherloquiana e deixar pra lá.
  • 4:40 - 4:45
    Tivemos uma agradável e ambígua viagem de trem e aí,
    durante a conversa, eu descobri que ele morava
  • 4:45 - 4:48
    cinco portas depois da minha casa na faculdade.
  • 4:48 - 4:52
    Que tipo de mundo de fanfiction eu havia entrado?
  • 4:52 - 4:54
    Como isso estava indo tão bem?
  • 4:54 - 5:00
    Aí, ainda mais insano, ele sugeriu que dividíssemos
    um táxi para ir à faculdade.
  • 5:00 - 5:04
    Aliás, ele poderia ser um assassino,
    mas eu pensei que o motorista do táxi iria me proteger.
  • 5:04 - 5:07
    Enfim, sentamos juntos no táxi,
    conversando mais um pouco.
  • 5:07 - 5:09
    Obviamente eu ainda estava assim na minha cabeça,
  • 5:09 - 5:11
    "Eu te amo. Irei passar o resto da minha vida com você."
  • 5:11 - 5:14
    Mesmo assim, nem cheguei perto de descobrir.
  • 5:14 - 5:18
    Mas aí nós chegamos na nossa rua e, surpresa,
    antes de sairmos do táxi ele disse,
  • 5:18 - 5:21
    "Ei, então, posso ter seu número?"
  • 5:21 - 5:22
    Quê? Você- Eu-
  • 5:22 - 5:26
    Ele realmente disse isso ou eu sonhei com
    alguma fantasia universitária, mas não,
  • 5:26 - 5:27
    ele pediu meu número.
  • 5:27 - 5:28
    Estava acontecendo!
  • 5:28 - 5:32
    Caras héteros trocam números depois de uma viagem
    de táxi com um estranho?
  • 5:32 - 5:33
    Eu não sei. Talvez.
  • 5:33 - 5:34
    Talvez eles queiram um novo amigo.
  • 5:34 - 5:39
    Então, eu fui para casa e fiz, provavelmente,
    uma das coisas mais corajosas de todas.
  • 5:40 - 5:41
    É.
  • 5:41 - 5:43
    Então, eu esperei algumas horas e
    aí o enviei uma mensagem tipo,
  • 5:43 - 5:45
    "Ei, prazer em te conhecer, desculpa se
    eu tive a ideia errada,
  • 5:45 - 5:48
    mas você pediu meu número de uma forma
    "Ei, vamos ser amigos."
  • 5:48 - 5:50
    ou de uma forma, "Quer sair para um café?"
  • 5:50 - 5:55
    Que foi a minha forma mais sútil de dizer,
    "Você quis ser gay comigo?"
  • 5:55 - 5:57
    Enfim, adivinhe, ele não me respondeu.
  • 5:57 - 5:59
    O que me fez querer arrancar meu próprio rosto.
  • 5:59 - 6:02
    Vinte e quatro horas depois e ainda não havia
    nenhuma resposta,
  • 6:02 - 6:05
    nessa altura eu só queria mudar meu nome e
    me mudar para a Suécia.
  • 6:05 - 6:08
    Mas aí, quando eu estava pensando sobre meu
    passaporte Sueco.
  • 6:08 - 6:10
    Eu preciso de um passaporte Sueco?
  • 6:10 - 6:11
    Talvez. Obrigado, Brexit.
  • 6:11 - 6:14
    Enfim, meu celular começou a apitar.
  • 6:14 - 6:17
    Foi muito estressante abrir aquela mensagem,
    e ele apenas disse,
  • 6:17 - 6:21
    "Ah, cara, desculpa, estou lisonjeado mas eu sou hétero,
    só pensei que poderíamos sair alguma hora."
  • 6:21 - 6:24
    Quero dizer, que bom grado dele em responder
    minha mensagem sedutora.
  • 6:24 - 6:26
    (risada)
  • 6:26 - 6:27
    Então, isso foi legal o suficiente.
  • 6:27 - 6:28
    Enfim, nós meio que viramos amigos depois disso,
  • 6:28 - 6:31
    e ele foi à minha festa de Halloween da faculdade
  • 6:31 - 6:34
    e beijou passionalmente minha colega de casa.
  • 6:34 - 6:35
    Na minha frente.
  • 6:35 - 6:36
    Pela noite inteira.
  • 6:36 - 6:38
    Então, isso foi ótimo. Para ela.
  • 6:38 - 6:40
    "Mensageiro Misterioso."
  • 6:40 - 6:41
    Esse foi um pouco estranho.
  • 6:41 - 6:43
    Quero dizer, não que a da hipnose tenha sido
    completamente normal,
  • 6:43 - 6:45
    mas esse havia sido estranho de uma
    forma diferente.
  • 6:45 - 6:47
    Então, lá pro final da faculdade, quando
    eu estava no terceiro ano,
  • 6:47 - 6:51
    alguém me adicionou, creio que havia sido no
    Facebook ou MSN, não me lembro.
  • 6:51 - 6:56
    Mas era uma conta vazia, só havia um nome tipo,
    'Cara de York 27', ou algo assim.
  • 6:56 - 7:00
    Aí eu recebi uma mensagem que apenas dizia,
    "Ei, estava me perguntando se você gosta de meninos."
  • 7:00 - 7:02
    Eu estava um pouco confuso, pois, primeiramente,
    eu não sabia como eles haviam me adicionado,
  • 7:02 - 7:06
    e, segundamente, ele poderia ser outra pessoa,
    ou um bot, ou um bot de outra pessoa.
  • 7:06 - 7:08
    Então eu estava estranhando isso,
    mas eu também estava entediado,
  • 7:08 - 7:13
    então nós conversamos por meia hora até que ele
    revelou que estudava na mesma faculdade que eu.
  • 7:13 - 7:14
    Alarme gay apitando!
  • 7:14 - 7:15
    Qual é o som do alarme gay?
  • 7:15 - 7:16
    Talvez o tema de 'Buffy'.
  • 7:16 - 7:19
    Eu juro que qualquer pessoa que assistia 'Buffy'
    era pelo menos 1% gay.
  • 7:19 - 7:21
    Ele estudava na mesma faculdade que eu!
    Bom, em suas palavras.
  • 7:21 - 7:24
    Ele poderia ser qualquer pessoa,
    ele poderia ser um esquisito de noventa e sete anos
  • 7:24 - 7:26
    falando de uma base lunar.
  • 7:26 - 7:28
    Mas, mesmo assim, me deixou interessado.
  • 7:28 - 7:32
    Ele disse, "Eu não quero me encontrar com você,
    apenas quero conversar por aqui."
  • 7:32 - 7:36
    Eu estava confuso, por que esse aleatório
    havia me adicionado dizendo que não iria remover seu rosto-
  • 7:36 - 7:38
    Remover seu rosto?
    (risada)
  • 7:38 - 7:39
    Não queria revelar seu rosto!
  • 7:39 - 7:40
    Eles só queriam conversar por lá.
  • 7:40 - 7:42
    Aliás, ele parecia legal pelas mensagens,
  • 7:42 - 7:45
    mas também estava me deixando com um sentimento
    paranóico quando eu estava andando pelo campus,
  • 7:45 - 7:49
    tipo, e se ele estivesse me encarando comer,
    de forma desajeitado, um rolinho de salsicha
  • 7:49 - 7:50
    às nove da manhã em uma aula?
  • 7:50 - 7:52
    Isso não é sexy para ninguém.
  • 7:52 - 7:54
    Ou talvez para alguém,
    quero dizer, todos gostam de alguma coisa.
  • 7:54 - 7:57
    Então eu pensei, "Quer saber? Não vou mais conversar
    com essa pessoa. Irei bloqueá-lo."
  • 7:57 - 8:02
    Mas aí, eu tive a incrível ideia Sherloquiana
    de pesquisar seu e-mail.
  • 8:02 - 8:05
    Não sei porquê não havia pensado nisso antes,
    mas eu pensei naquele momento.
  • 8:05 - 8:06
    Então, (risada)
  • 8:06 - 8:08
    Eu o coloquei no google para ver o quê eu
    conseguiria encontrar.
  • 8:08 - 8:09
    Como uma outra pessoa.
  • 8:09 - 8:14
    Ele deve ter sido bem bobinho, pois aquele e-mail
    dava em outra página, não sei o quê,
  • 8:14 - 8:18
    que ele tinha na internet, e havia uma foto dele e eu
    estava chocado!
  • 8:18 - 8:19
    Eu o conhecia!
  • 8:19 - 8:21
    Eu sabia quem era!
  • 8:21 - 8:24
    Eu me sentei ao lado desse cara em algumas aulas.
  • 8:24 - 8:29
    Eu nunca falei com ele, mas eu o reconhecia,
    e creio que eu possa ter dito um olá amigável na manhã.
  • 8:29 - 8:32
    Aliás, fiquei meio aliviado de ter a certeza que ele
    não estava mentindo.
  • 8:32 - 8:33
    Ah é, vamos chamá-lo de Bane.
  • 8:33 - 8:37
    Então eu havia contado para algumas pessoas
    na faculdade então creio que ele sabia que
  • 8:37 - 8:40
    eu era um gay na minha, então talvez
    eu poderia ser alguém legal de se conhecer.
  • 8:40 - 8:43
    Eu pensei em quebrar o gelo e o mandei uma mensagem
    no seu Facebook verdadeiro e fiquei,
  • 8:43 - 8:48
    "Ei, eu procurei pelo seu e-mail então
    eu sei quem você é, só te avisando."
  • 8:48 - 8:50
    Apenas para ver o quê ele diria.
  • 8:50 - 8:52
    E aí ele surtou, eu me senti péssimo, pois ele disse,
  • 8:52 - 8:57
    "Eu não sou gay, por favor não conte à ninguém,
    estava apenas brincando, era uma piada, sinto muito."
  • 8:57 - 9:01
    Certo, se acalme, eu só te avisei,
    e talvez, mude seu e-mail,
  • 9:01 - 9:05
    caso queira praticar mais atividades gays misteriosas online.
  • 9:05 - 9:08
    Então, aí, ele me bloqueou.
  • 9:08 - 9:09
    Sério? Vamos lá, cara!
  • 9:09 - 9:15
    E, pelo resto do ano, ele se sentou no polo completamente
    oposto ao meu, nas salas de aulas, para que nós não
    fizéssemos contato visual.
  • 9:15 - 9:19
    E eu me senti mal, pois ele provavelmente estava
    lidando com alguma coisa e não estava pronto
    para se assumir ou algo assim.
  • 9:19 - 9:22
    Então eu o apenas deixei pra lá e nunca mencionei isso
    à ninguém.
  • 9:22 - 9:27
    Estranho, pois foi uma pena também,
    pois eu estava afim de talvez flertar um pouquinho.
  • 9:27 - 9:29
    Agora, coincidência estranha, está
    pronto pra isso?
  • 9:29 - 9:36
    Eu o encontrei alguns anos depois, em Londres,
    e ele estava morando na mesma rua que eu.
  • 9:36 - 9:39
    Então, na hora que eu o vi, eu fiquei tipo,
    "Alerta vermelho, ele me seguiu até Londres e
  • 9:39 - 9:41
    se mudou à casa ao lado e ele têm me filmado pela parede."
  • 9:41 - 9:45
    Mas aí eu vi que ele estava de mãos dadas
    com seu namorado e era apenas uma coincidência
  • 9:45 - 9:47
    que ele estava morando no mesmo lugar.
  • 9:47 - 9:50
    Então ele obviamente conseguiu superar
    qualquer que havia sido seus problemas.
  • 9:50 - 9:51
    Bom pra ele!
  • 9:51 - 9:52
    Então, creio que isso seja vergonha o suficente
    por hoje.
  • 9:52 - 9:54
    Se você gostou disso, por favor, dê-me
    uma joinha.
  • 9:54 - 9:58
    Coloquei meu último vídeo do gênero por aqui,
    se quiser mais algumas histórias.
  • 9:58 - 10:02
    Aliás, certifique-se de deixar um comentário com
    suas histórias, já que elas são sempre interessantes de ler.
  • 10:02 - 10:05
    Por favor, inscreva-se, ative meu sino,
    faça toda as outras coisas,
  • 10:05 - 10:07
    e eu irei vê-los muito em breve.
  • 10:07 - 10:08
    Adeus!
Title:
Histórias Vergonhosas do Armário 2
Description:

Eu lhe conto mais algumas histórias de quando eu era um adolescente ainda no armário envolvendo hipnose, um paquera no trem e um mensageiro misterioso!

Parte 1:https://youtu.be/uolarmjNNCk
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Video Language:
English
Duration:
10:09

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