Dentro da mente de um ex-radical "jihadista" | Manwar Ali | TEDxExeter
-
0:10 - 0:14Hoje estou aqui diante de vocês
como um homem que vive plenamente -
0:14 - 0:15no aqui e agora.
-
0:17 - 0:18Mas, por muito tempo,
-
0:18 - 0:19eu vivi pela morte.
-
0:21 - 0:23Eu era um jovem que acreditava
-
0:23 - 0:27que "jihad" deve ser entendida
na língua da força e violência. -
0:30 - 0:33Eu tentei consertar erros
através do poder e agressão. -
0:37 - 0:42Eu tinha preocupações profundas
com o sofrimento alheio -
0:42 - 0:46e um forte desejo de ajudar
e trazer alívio a eles. -
0:49 - 0:52Eu achava que a jihad violenta era nobre,
-
0:52 - 0:55cavalheiresca, e a melhor
maneira de ajudar. -
0:57 - 0:59Num tempo em que tantos de nosso povo,
-
0:59 - 1:01especialmente pessoas jovens,
-
1:01 - 1:03estão em risco de radicalização
-
1:03 - 1:05por grupos como al-Qaeda,
-
1:05 - 1:07Estado Islâmico e outros,
-
1:08 - 1:09quando esses grupos dizem
-
1:09 - 1:14que sua horrível brutalidade
e violência são verdadeiras jihad, -
1:14 - 1:18eu quero dizer que sua ideia
de jihad está errada, -
1:18 - 1:20completamente errada,
-
1:20 - 1:21com era a minha, então.
-
1:23 - 1:25Jihad significa almejar o máximo de si.
-
1:26 - 1:29Isso inclui esforço e espiritualidade,
-
1:29 - 1:32autopurificação e devoção.
-
1:34 - 1:37Isso se refere a transformação positiva,
-
1:37 - 1:41através do aprendizado,
sabedoria e recordação de Deus. -
1:41 - 1:44A palavra jihad engloba
todos esses significados. -
1:47 - 1:51Jihad pode, eventualmente,
tomar a forma de luta, -
1:51 - 1:53mas somente às vezes,
-
1:53 - 1:55sob condições rigorosas,
-
1:56 - 1:58com regras e limites.
-
2:00 - 2:02No islã, o benefício de um ato
-
2:02 - 2:06deve superar o dano
ou dificuldade que ele implica. -
2:07 - 2:09Mais importante,
-
2:09 - 2:13os versos no Alcorão que estão
conectados a jihad ou luta -
2:13 - 2:19não cancelam os versos
que falam sobre perdão, -
2:19 - 2:22benevolência ou paciência.
-
2:25 - 2:30Mas agora eu acredito que não
há circunstâncias na Terra -
2:30 - 2:32em que a jihad violenta é admissível,
-
2:32 - 2:35pois levará a maior dano.
-
2:37 - 2:40Mas agora a ideia de jihad
foi desvirtuada. -
2:40 - 2:43Ela foi pervertida
para significar luta violenta -
2:43 - 2:46onde quer que muçulmanos
estejam passando por dificuldades, -
2:46 - 2:48e transformada em terrorismo
-
2:48 - 2:51por islamitas fascistas como al-Qaeda,
-
2:51 - 2:53Estado Islâmico e outros.
-
2:54 - 2:56Mas eu vim a entender
-
2:56 - 3:00que a verdadeira jihad
significa almejar ao máximo -
3:00 - 3:03fortalecer e viver
aquelas qualidades que Deus ama: -
3:04 - 3:06honestidade, confiabilidade,
-
3:06 - 3:09compaixão, benevolência,
-
3:09 - 3:11lealdade, respeito,
-
3:11 - 3:12veracidade,
-
3:12 - 3:15valores humanos que tantos
de nós possuímos. -
3:18 - 3:20Eu nasci em Bangladesh,
-
3:20 - 3:21mas cresci na Inglaterra,
-
3:22 - 3:24e fui à escola aqui.
-
3:24 - 3:27Meu pai era um acadêmico,
-
3:27 - 3:29e estávamos no Reino Unido
por causa de seu trabalho. -
3:30 - 3:35Em 1971 estávamos em Bangladesh,
quando tudo mudou. -
3:36 - 3:40A Guerra da Independência
nos impactou terrivelmente, -
3:40 - 3:41jogando família contra família,
-
3:41 - 3:43vizinho contra vizinho,
-
3:43 - 3:46e com 12 anos eu vivenciei a guerra,
-
3:46 - 3:48a pobreza na minha família,
-
3:49 - 3:52a morte de 22 de meus familiares
de maneiras horríveis, -
3:53 - 3:56assim como o assassinato
do meu irmão mais velho. -
3:59 - 4:01Eu testemunhei matança,
-
4:03 - 4:06animais comendo cadáveres nas ruas,
-
4:06 - 4:07fome ao redor de mim,
-
4:07 - 4:11violência gratuita, horrível
e sem sentido. -
4:14 - 4:16Eu era um jovem,
-
4:16 - 4:19adolescente, fascinado por ideias.
-
4:19 - 4:21Eu queria aprender,
-
4:21 - 4:23mas não pude ir à escola por quatro anos.
-
4:25 - 4:26Após a Guerra da Independência,
-
4:26 - 4:29meu pai foi colocado numa prisão
por dois anos e meio, -
4:30 - 4:32e eu o visitava toda semana na prisão,
-
4:33 - 4:35e me educava sozinho, em casa.
-
4:36 - 4:38Meu pai foi solto em 1973
-
4:39 - 4:42e fugiu para a Inglaterra como refugiado,
-
4:42 - 4:43e logo nós o seguimos.
-
4:45 - 4:46Eu tinha 17 anos.
-
4:46 - 4:49Então essas experiências me deram
-
4:49 - 4:52uma aguda consciência
das atrocidades e injustiças do mundo. -
4:54 - 4:56E eu tinha um forte desejo,
-
4:56 - 4:58um desejo muito intenso e profundo,
-
4:58 - 5:01de consertar erros
e ajudar as vítimas da opressão. -
5:02 - 5:05Enquanto estudava
na faculdade no Reino Unido, -
5:05 - 5:10conheci pessoas que me mostraram
como eu podia canalizar este desejo -
5:10 - 5:12e ajudar através da minha religião.
-
5:13 - 5:15E eu fui radicalizado,
-
5:15 - 5:18o suficiente para considerar
a violência como correta, -
5:19 - 5:22até mesmo uma virtude,
sob certas circunstâncias. -
5:24 - 5:27Então eu me envolvi
na jihad no Afeganistão. -
5:27 - 5:32Eu queria proteger a população muçulmana
afegã do exército soviético. -
5:33 - 5:35E eu pensei que aquilo era jihad:
-
5:35 - 5:37meu dever sagrado,
-
5:37 - 5:38que seria recompensado por Deus.
-
5:44 - 5:46Eu me tornei um pregador.
-
5:48 - 5:53Eu era um dos pioneiros
da jihad violenta no Reino Unido. -
5:53 - 5:56Eu recrutei, angariei fundos, treinei.
-
5:57 - 6:00Eu confundi a verdadeira jihad
-
6:00 - 6:04com esta perversão apresentada
pelos islamitas fascistas, -
6:05 - 6:09essas pessoas que usam a ideia da jihad
-
6:09 - 6:12para justificar sua ânsia de poder,
autoridade e controle na Terra, -
6:13 - 6:18uma perversão perpetuada hoje
por grupos islâmicos fascistas -
6:18 - 6:21como al-Qaeda, Estado Islâmico e outros.
-
6:22 - 6:24Por um período de cerca de 15 anos,
-
6:24 - 6:28lutei por curtos períodos de tempo
-
6:28 - 6:29em Kashmir e Burma,
-
6:29 - 6:31além do Afeganistão.
-
6:31 - 6:34Nossa meta era remover os invasores,
-
6:35 - 6:38trazer alívio às vítimas oprimidas
-
6:39 - 6:42e, claro, estabelecer um Estado islâmico,
-
6:42 - 6:44um califado para o domínio de Deus.
-
6:45 - 6:46E eu fiz isso abertamente,
-
6:47 - 6:49não quebrei nenhuma lei.
-
6:50 - 6:53Eu era orgulhoso e agradecido
por ser britânico, -
6:53 - 6:54eu ainda sou.
-
6:54 - 6:58E eu não tinha nenhuma hostilidade
contra este meu país, -
6:59 - 7:02nem inimizade pelos cidadãos
não muçulmanos, -
7:02 - 7:04e ainda não tenho.
-
7:07 - 7:09Durante uma batalha no Afeganistão,
-
7:09 - 7:12alguns homens britânicos e eu
formamos um laço especial -
7:13 - 7:16com um garoto afegão de 15 anos,
-
7:16 - 7:17Abdullah,
-
7:18 - 7:20um garoto inocente, terno e amável
-
7:20 - 7:22que estava sempre ávido por agradar.
-
7:24 - 7:25Ele era pobre,
-
7:26 - 7:29e garotos como ele faziam
tarefas humildes no campo. -
7:30 - 7:31Ele parecia feliz o suficiente,
-
7:31 - 7:35mas eu não podia deixar de pensar:
"Os pais dele devem ter muita saudade, -
7:37 - 7:40e devem ter sonhado
um futuro melhor para ele". -
7:43 - 7:45Uma vítima da circunstância
pego numa guerra, -
7:45 - 7:48cruelmente empurrada sobre ele
-
7:48 - 7:50pelas cruéis circunstâncias da época.
-
7:54 - 7:58Um dia peguei uma munição de morteiro
não explodida em uma trincheira, -
7:59 - 8:03e a depositei em um laboratório
provisório numa cabana de barro, -
8:04 - 8:07e saí para uma batalha curta, sem sentido,
-
8:07 - 8:09sempre sem sentido,
-
8:10 - 8:13e voltei algumas horas mais tarde
para descobrir que ele estava morto. -
8:14 - 8:17Ele tentou recuperar
os explosivos daquela munição. -
8:17 - 8:20Ela explodiu, e ele morreu
uma morte violenta, -
8:21 - 8:25explodido em pedaços pelo mesmo objeto
que se provou inofensivo para mim. -
8:26 - 8:28Então eu comecei a questionar:
-
8:30 - 8:33como a morte dele serviu
a algum propósito? -
8:35 - 8:37Por que ele morreu e eu vivi?
-
8:39 - 8:40Eu continuei,
-
8:40 - 8:42lutei em Kashmir,
-
8:42 - 8:45eu também recrutei para as Filipinas,
-
8:45 - 8:46Bósnia e Chechênia,
-
8:48 - 8:49e as questões cresceram.
-
8:51 - 8:53Mais tarde em Burma,
-
8:53 - 8:55encontrei combatentes de Rohingya
-
8:55 - 8:57que mal eram adolescentes,
-
8:57 - 8:59nascidos e criados na selva,
-
8:59 - 9:01carregando metralhadoras e lança-granadas.
-
9:05 - 9:10Eu conheci 2 garotos de 13 anos
com maneiras brandas e vozes gentis. -
9:12 - 9:15Olhando para mim, me imploraram
para levá-los à Inglaterra. -
9:22 - 9:24Eles só queriam ir à escola,
-
9:25 - 9:26esse era o sonho deles.
-
9:29 - 9:32Minha família, meus filhos da mesma idade,
-
9:32 - 9:34estavam em casa no Reino Unido,
-
9:35 - 9:38indo à escola, vivendo uma vida segura.
-
9:39 - 9:41E não pude deixar de pensar
o quanto aqueles meninos -
9:41 - 9:44devem ter conversado entre si
-
9:44 - 9:46sobre os sonhos deles para a vida.
-
9:48 - 9:50Vítimas das circunstâncias,
-
9:51 - 9:53esses dois jovens garotos,
-
9:53 - 9:56dormindo no chão duro,
olhando para as estrelas, -
9:56 - 9:59cinicamente explorados por seus líderes
-
9:59 - 10:02para suas luxúrias pessoais,
por glória e poder. -
10:03 - 10:05Logo testemunhei meninos como aqueles
-
10:05 - 10:08matando uns aos outros
em conflitos entre grupos rivais. -
10:10 - 10:13E era o mesmo em qualquer lugar.
-
10:14 - 10:17Afeganistão, Kashmir, Burma,
-
10:17 - 10:18Filipinas, Chechênia:
-
10:19 - 10:24mesquinhos senhores de guerra fazendo
os jovens e vulneráveis se matarem -
10:24 - 10:25em nome da jihad.
-
10:27 - 10:29Muçulmanos contra muçulmanos.
-
10:31 - 10:35Não protegendo ninguém contra
invasores ou ocupantes, -
10:35 - 10:37nem trazendo alívio aos oprimidos.
-
10:39 - 10:41Crianças sendo usadas,
-
10:41 - 10:42cinicamente exploradas.
-
10:42 - 10:44Pessoas morrendo em conflitos
-
10:44 - 10:47que eu estava apoiando em nome da jihad.
-
10:50 - 10:52E ainda continua hoje.
-
10:57 - 11:01Percebendo que a jihad violenta
-
11:01 - 11:05na qual me engajei no exterior
-
11:07 - 11:09era tão diferente,
-
11:10 - 11:15tal o abismo entre o que eu experimentei
-
11:15 - 11:17e o que eu achava ser um dever sagrado,
-
11:18 - 11:21que tive que refletir sobre minhas
atividades aqui no Reino Unido. -
11:23 - 11:25Eu tive que reconsiderar minha pregação,
-
11:25 - 11:28arrecadação de fundos,
recrutamento, treinamento, -
11:28 - 11:31porém mais importante, a radicalização,
-
11:32 - 11:34mandando jovens para lutar e morrer
-
11:34 - 11:35como eu estava fazendo,
-
11:35 - 11:37tudo completamente errado.
-
11:41 - 11:44Então eu me envolvi na jihad violenta
no meio dos anos 80, -
11:45 - 11:47começando com o Afeganistão.
-
11:47 - 11:51E, quando terminei, já era o ano de 2000.
-
11:51 - 11:53Eu estava totalmente imerso nisso.
-
11:53 - 11:55Ao meu redor, as pessoas
apoiavam, aplaudiam, -
11:56 - 11:58até celebravam o que estávamos
fazendo em seus nomes. -
12:00 - 12:02Mas, quando entendi que devia sair,
-
12:02 - 12:05completamente desiludido, no ano 2000,
-
12:05 - 12:0615 anos haviam se passado.
-
12:09 - 12:11Então o que estava errado?
-
12:13 - 12:16Nós estávamos tão ocupados
falando sobre virtude, -
12:17 - 12:20e estávamos cegos por uma causa.
-
12:24 - 12:29Não nos demos uma chance
de desenvolver um caráter virtuoso. -
12:30 - 12:34Dissemos a nós mesmos
que estávamos lutando pelos oprimidos, -
12:34 - 12:36mas estas eram guerras
impossíveis de ganhar. -
12:38 - 12:41Nós nos tornamos nos instrumentos
através dos quais mais mortes ocorriam, -
12:41 - 12:45cúmplices em causar mais miséria
-
12:45 - 12:48para o benefício egoísta de poucos cruéis.
-
12:49 - 12:51Então, com o tempo, um tempo bem longo,
-
12:53 - 12:54eu abri meus olhos.
-
12:56 - 12:58Eu comecei a ousar
-
13:00 - 13:01encarar a realidade,
-
13:01 - 13:02pensar,
-
13:04 - 13:06enfrentar as questões difíceis.
-
13:06 - 13:08Entrei em contato com minha alma.
-
13:19 - 13:20O que eu aprendi?
-
13:21 - 13:26Que pessoas que se engajam
na jihad violenta, -
13:27 - 13:30que pessoas atraídas
por esse tipo de extremismo, -
13:31 - 13:33não são tão diferentes de todas as outras.
-
13:34 - 13:37Mas acredito que tais pessoas podem mudar.
-
13:39 - 13:41Elas podem recobrar
seus corações e restaurá-los, -
13:41 - 13:45enchendo-os com valores
humanos que curam. -
13:49 - 13:51Quando ignoramos as realidades,
-
13:51 - 13:57descobrimos que aceitamos
o que nos é dito sem reflexão crítica, -
14:00 - 14:04e ignoramos os presentes e vantagens
que muitos apreciariam, -
14:04 - 14:06mesmo que por um único
momento, em suas vidas. -
14:11 - 14:13Eu me engajei em ações
que achei que fossem corretas, -
14:16 - 14:20mas agora comecei a questionar
como eu sabia o que sabia. -
14:22 - 14:26Falei interminavelmente a outros
para aceitar a verdade, -
14:26 - 14:29mas falhei em dar o devido lugar à dúvida.
-
14:32 - 14:37Essa convicção de que pessoas podem mudar
está enraizada em minha experiência, -
14:37 - 14:38minha própria jornada.
-
14:39 - 14:42Através de ampla leitura, reflexão,
-
14:43 - 14:45contemplação, autoconhecimento,
-
14:45 - 14:52percebi que o mundo islâmico
de nós e eles é falso e injusto. -
14:56 - 14:59Considerando as incertezas
em tudo que tínhamos afirmado -
15:00 - 15:02sobre as verdades invioláveis,
-
15:02 - 15:03verdades incontestáveis,
-
15:06 - 15:09desenvolvi um entendimento mais flexível.
-
15:15 - 15:20Eu percebi que, em um mundo cheio
de variações e contradições, -
15:21 - 15:22pregadores tolos,
-
15:22 - 15:25somente pregadores tolos,
como eu costumava ser, -
15:25 - 15:30não veem paradoxos nos mitos e ficções
que eles usam para declarar autenticidade. -
15:32 - 15:37Então eu entendi a importância vital
do autoconhecimento, -
15:37 - 15:38da consciência política
-
15:39 - 15:44e a necessidade de um profundo
e amplo entendimento -
15:44 - 15:46de nossos compromissos e ações,
-
15:46 - 15:47como eles afetam os outros.
-
15:49 - 15:51Então meu pedido a todos hoje,
-
15:51 - 15:55especialmente aqueles que sinceramente
acreditam em jihadismo islâmico: -
15:57 - 16:00recusem a autoridade dogmática;
-
16:01 - 16:05abandonem a raiva, o ódio e a violência;
-
16:06 - 16:08aprendam a consertar erros
-
16:08 - 16:13sem ao menos tentar justificar
um comportamento cruel, injusto e fútil. -
16:16 - 16:19Em vez disso, criem algumas
coisas lindas e úteis -
16:19 - 16:20que sobrevivem a nós.
-
16:24 - 16:27Abordem o mundo, a vida, com amor.
-
16:29 - 16:31Aprendam a desenvolver
ou cultivar seus corações -
16:31 - 16:35para ver bondade, beleza e verdade
nos outros e no mundo. -
16:36 - 16:38Dessa forma importamos
mais para nós mesmos, -
16:40 - 16:43para os outros, para nossas comunidades
-
16:43 - 16:45e para Deus.
-
16:46 - 16:48Esta é a jihad,
-
16:48 - 16:49minha verdadeira jihad.
-
16:50 - 16:51Obrigado.
-
16:51 - 16:54(Aplausos)
- Title:
- Dentro da mente de um ex-radical "jihadista" | Manwar Ali | TEDxExeter
- Description:
-
"Por um longo tempo, eu vivi pela morte", diz Manwar Ali, um ex-radical "jihadista" que participou em campanhas violentas e armadas no Oriente Médio e Ásia nos anos 80. Em sua palestra inspiradora, ele reflete sobre sua experiência com radicalização e faz um poderoso e direto apelo a qualquer um que seja atraído por grupos islamitas que declaram que a violência e a brutalidade são nobres e virtuosas: abandone a raiva e o ódio, ele diz, e, em vez disso, cultive seu coração para ver bondade, beleza e verdade nos outros.
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 17:04
Custodio Marcelino approved Portuguese, Brazilian subtitles for Reclaiming Jihad | Manwar Ali | TEDxExeter | ||
Custodio Marcelino edited Portuguese, Brazilian subtitles for Reclaiming Jihad | Manwar Ali | TEDxExeter | ||
Custodio Marcelino edited Portuguese, Brazilian subtitles for Reclaiming Jihad | Manwar Ali | TEDxExeter | ||
Claudia Sander accepted Portuguese, Brazilian subtitles for Reclaiming Jihad | Manwar Ali | TEDxExeter | ||
Claudia Sander edited Portuguese, Brazilian subtitles for Reclaiming Jihad | Manwar Ali | TEDxExeter | ||
Claudia Sander edited Portuguese, Brazilian subtitles for Reclaiming Jihad | Manwar Ali | TEDxExeter | ||
Claudia Sander edited Portuguese, Brazilian subtitles for Reclaiming Jihad | Manwar Ali | TEDxExeter | ||
Claudia Sander edited Portuguese, Brazilian subtitles for Reclaiming Jihad | Manwar Ali | TEDxExeter |