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Sarah Sze: How We See the World | ART21 "Exclusive"

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    [Sarah Sze: Como Vemos o Mundo]
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    Estou muito interessada
    neste movimento pendular.
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    Este desejo
    de poder sentir, tocar
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    e cheirar os materiais.
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    Depois, na outra ponta do pêndulo,
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    está a realidade
    que nos distancia dos materiais,
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    pois passamos muito tempo com imagens.
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    Esse tempo com as imagens,
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    creio ser muito diferente
    de qualquer outro tempo com imagens
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    que conheci na minha vida.
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    Creio que está a mudar radicalmente
    a cada geração.
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    Não conhecemos a autoria de uma imagem
    quando chega até nós.
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    Podemos manipulá-la
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    e enviá-la.
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    É uma espécie
    de imagem fragmentada.
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    Aprendemos a ler imagens
    muito rapidamente.
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    Assim, as imagens que estão
    numa exposição numa galeria
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    relacionam-se com imagens
    que nos fazem sentir
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    que estamos
    em qualquer local e a qualquer altura.
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    As imagens de uma paisagem
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    levam-nos para
    um tempo e espaço vastos.
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    Muda o nosso sentido de tempo...
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    ao observá-las.
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    Para mim, esta sala
    relaciona-se com a intersecção
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    entre pintura e escultura.
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    Queria dividir tudo
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    o que identificasse o meu trabalho
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    e que as as pessoas vissem os fragmentos
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    das pinturas e imagens a unir-se...
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    a filtrar-se...
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    e a desfazer-se.
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    Ao entrar,
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    vemos as coisas como buracos.
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    Todas as extremidades do trabalho
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    alinham-se em ângulos diferentes.
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    É possível a sala
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    quase a unir-se
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    em termos deste tipo
    de estruturas flutuantes.
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    Temos esta experiência
    no tempo e espaço
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    de não sabermos
    quando começa um trabalho...
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    ou quando ele acaba.
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    É como vemos o mundo.
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    Não o vemos
    em cima de caixas brancas.
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    Como falamos apenas
    do luxo do material
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    e não do material
    a representar algo?
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    Como se comporta a pintura no espaço?
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    Qual é a sensação?
    Como seca?
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    Como adere?
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    Ao vermos papel amontoado,
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    questionamos o que aconteceu à imagem.
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    É um lugar onde creio
    que a materialidade da escultura
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    e a imagem, na verdade,
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    se encontram.
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    Esse tipo de comportamento...
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    esse tipo de tactilidade...
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    o volume do seu valor,
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    creio que, na verdade, surge.
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    Temos tantas ilusões,
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    mas não temos o toque,
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    o paladar, o olfato.
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    Não temos essa intimidade com as imagens.
Title:
Sarah Sze: How We See the World | ART21 "Exclusive"
Description:

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"Extended Play" series
Duration:
03:35

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